Eu te Amo do Amanhecer ao Anoitecer

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⁠Alguns chamam de Sexta-feira Santa.
Eu chamo de dia de renascer.
Depois de tanta escuridão,
me debati, me refiz, me alinhei.
Hoje, rasgo o casulo com coragem.
A borboleta que sou começa a surgir.
E mesmo que voe só no meu jardim,
sei que será o voo mais lindo da minha vida."
— Diane Leite

Inserida por dianeleite

⁠Carta de Cura (não enviada) – Para quem me feriu e eu ainda estendi a mão
Autoria: Diane Leite

Eu esperava de tudo, menos de você.

Justo você, que dividiu mesa, risadas, confidências.
Justo você, que conheceu minhas dores e ainda assim decidiu cutucá-las por trás.
Eu não precisava saber o que você falou — eu senti.

Mas mesmo ferida, eu não me curvei.
Eu me levantei.
E escolhi te lembrar, com educação e firmeza, de tudo o que já fiz por você.
Sem cobrar.
Só para que você mesma enxergasse que o que você está tentando destruir foi parte do que eu te dei com amor.

Eu não sou melhor por isso.
Mas sou maior.
Maior que a mágoa, maior que o ego, maior que a vontade de revidar.

Você me ensinou, sem saber, a ser mais forte.
E eu te ensinei, sem querer, que luz não se abafa com sombra.

Inserida por dianeleite

⁠Daiane & Diane — a história de mim em mim

Durante muito tempo, eu fui Daiane.
Daiane com “i”, de intensidade.
Daiane, a que mordia o mundo antes que ele me engolisse.
A menina que aprendeu a se defender muito antes de aprender a se amar.

Eu tive que ser forte.
Tive que crescer rápido.
Tive que virar mulher quando ainda nem sabia ser menina.
Fui afiada, direta, racional.
Eu falava o que pensava — sem pensar no que o outro sentia.
Não porque eu era má.
Mas porque eu não sabia como cuidar sem me machucar.

Daiane era inteligente, sedutora, estrategista.
Ela sabia sair de qualquer lugar —
mas não sabia ficar em nenhum.
Ela conquistava tudo, menos o direito de descansar.
Ela era potência pura…
mas se sentia sozinha demais para ser verdade.

Até que um dia, em silêncio, ela começou a cansar.

E foi aí que, sem fazer alarde, nasceu Diane.
Diane com "e", de essência.
A mulher que brotou da menina ferida.
A que não precisou apagar a dor,
mas resolveu transformá-la.

Diane é quem eu sou agora.
Não perfeita. Não pronta.
Mas mais leve.
Mais doce.
Mais inteira.

Eu não deixei de ser Daiane.
Só deixei de lutar contra ela.
Hoje, eu abraço.
Hoje, eu acolho.
Hoje, eu escrevo.

Porque escrever me ensinou a sentir sem medo.
Me ensinou a dizer com beleza o que antes eu dizia com dureza.
Me deu a chance de amar sem implorar.
E de me amar sem armadura.

A menina virou palavra.
A mulher virou ponte.
Entre o que fui e o que escolho ser todos os dias.

Eu sou Daiane quando preciso lembrar de onde vim.
E sou Diane quando escolho para onde vou.
No fundo, continuo sendo uma só:
essa mistura de cicatriz com luz,
de silêncio com verbo,
de lágrima com poder.

E hoje, no dia do renascimento,
eu não celebro só o que nasce —
eu celebro o que, dentro de mim, deixou de fugir e escolheu permanecer.

Inserida por dianeleite


CARTA PARA A DIANE QUE EU FUI
por Diane Leite

Diane, eu sei que você está cansada.
Eu sei que sorri para não preocupar ninguém, que aceita convites por medo do silêncio, que escuta absurdos e finge que não sente.
Eu sei que você está em lugares que não fazem seu coração vibrar, rodeada de pessoas que não escutam suas entrelinhas, e que mesmo assim, você tenta.
Você tenta se adaptar, tenta caber, tenta ser menos, tenta não assustar ninguém com a sua intensidade linda.
Mas deixa eu te contar uma coisa que você ainda não sabe: você não nasceu para caber.

Você nasceu para ocupar.
Para ocupar o espaço com a sua verdade.
Para preencher o mundo com sua sensibilidade, sua entrega, sua força e suas palavras.

Você ainda vai entender que não está errada por não gostar da noite, por preferir silêncio à festa, por querer conversa profunda ao invés de euforia passageira.
Você ainda vai perceber que não precisa mais se anestesiar, nem com comida, nem com distrações, nem com relações vazias.
E quando essa ficha cair… vai doer.
Mas vai libertar.

Você vai descobrir que o vazio que sente não é falta de alguém — é falta de si mesma.
Vai entender que as roupas que usa não estão erradas, mas os cenários sim.
Vai perceber que o seu corpo gritava há tempos, mas você tapava os ouvidos por medo de escutar.
E tudo bem.
Você estava sobrevivendo.

Mas um dia, você vai parar.
Vai se olhar no espelho com 102kg de dor acumulada, com a alma cansada de tanto ser o que esperavam.
E vai escolher voltar.
Não para o mundo — para você.

Vai se trancar por meses, sem precisar dar explicação a ninguém.
Vai chorar, rir, escrever, sentir, silenciar.
Vai revirar gavetas antigas da alma e reencontrar sonhos que você mesma escondeu.
E então, minha querida…
Você vai renascer.

Vai aprender a dizer não.
Vai deixar de ser simpática para ser sincera.
Vai parar de se doar para jardins que nunca floresceram.
E finalmente, vai perceber:
a sua vida não precisa ser uma vitrine, ela precisa ser um lar.

Hoje, eu — a Diane que nasceu depois de você — escrevo com gratidão.
Porque foi sua coragem de continuar, mesmo sem saber para onde ir, que me trouxe até aqui.
Você tropeçou, se confundiu, se perdeu… mas nunca se apagou.
E agora, eu vivo por nós duas.
Com voz firme, coração calmo, e alma livre.

Obrigada por ter aguentado tanto.
Agora pode descansar.
Eu cuido daqui.

Com amor,
Diane — aquela que você sonhou ser, mas nunca imaginou que seria tão linda assim.

Inserida por dianeleite

⁠EU NÃO SOU UMA MULHER QUE SE EXPLICA.
EU SOU UMA MULHER QUE TRANSCENDE.
Autoria: Diane Leite

Me definir seria me reduzir.
Eu sou a soma das minhas dores que viraram portais.
Sou feita de cicatrizes abertas que aprenderam a respirar.
Não carrego rótulos — carrego histórias.
Sou o que restou depois que tudo desabou... e ainda assim floresceu.

Eu já fui o silêncio que gritava.
Já fui o amor que implorava atenção.
Já fui a mulher que se doava inteira e recebia metades.
Mas hoje...
Hoje, eu não aceito mais migalhas afetivas.
Nem afeto racionado, nem presença ensaiada.

Dinheiro, eu conquisto com o meu trabalho.
Independência, eu construí com esforço.
O que não negocio é a minha paz.
O que não aceito é ser pouco para alguém que não sabe ser inteiro.

Tenho alma de tempestade e olhar de quem já morreu por dentro e voltou.
Não me visto de luz para esconder sombra — eu sou luz porque encarei a minha escuridão.

Sinto o que muitos fogem de sentir.
Vejo o que muitos evitam enxergar.
Não sei amar pela metade, não sei viver pela metade.
Ou mergulho ou me retiro — mas nunca finjo profundidade.

Eu me entrego.
Mas só a quem sabe sustentar presença.
Sou feita para conexões reais, não para distrações momentâneas.
Amo como quem atravessa o outro com alma.
E exijo o mesmo — ou me vou em silêncio.

Carrego em mim todas as mulheres que já fui:
A menina que sonhava,
A jovem que buscava,
A mulher que amou demais e se perdeu um pouco de si,
A mãe que se doava,
E a mulher que agora escolhe.

Escolhe amar com consciência.
Escolhe trabalhar com propósito.
Escolhe estar no mundo para deixar um rastro de transformação.
Eu estudo porque quero servir.
Eu escrevo porque é minha forma de curar — a mim e ao mundo.

Quem me lê, talvez não entenda tudo.
Mas quem me sente, nunca mais esquece.

Eu sou o verbo encarnado da coragem.
A metáfora viva da reconstrução.
A mulher que virou caminho.

Inserida por dianeleite

⁠Há quem chame de vício.
Eu chamo de fuga.
Fuga de si, dos abismos internos que não tiveram coragem de atravessar.

Vícios não são só substâncias — são pactos silenciosos com a autossabotagem, com personagens frágeis que fingem força, com sombras que cresceram demais porque receberam atenção demais.

Eu sei o que é isso.
Eu já estive ali: no precipício da compulsão, no limite entre o alívio momentâneo e a destruição silenciosa.
Mas um dia — e esse dia sempre chega para quem decide — eu olhei no espelho e entendi: ninguém virá me salvar.
Ou eu me levanto, ou viro pó.

Troquei minha compulsão pela escrita.
Pelas palavras que curam, pelas ideias que constroem, pelo trabalho que transforma.
Troquei o vazio pelo propósito.

E entendi, com a brutalidade da vida vivida, que ninguém me deve nada.
Quem me ama, fica.
Quem escolhe partir, que vá em paz.
Eu não imploro, não suplico, não me diminuo.

Aprendi que o outro só pode me ferir uma vez.
Depois disso, se continuo sangrando, o punhal já é meu.

Quem se agarra ao passado arrasta correntes.
Quem se liberta, voa.

E eu escolhi voar.

Deixo as pessoas livres para serem quem quiserem ser — mesmo que isso signifique escolherem não ser comigo.
Porque o amor verdadeiro não suplica: oferece.
E se não for recebido, segue inteiro.

No fim, quem mais precisa do meu amor sou eu mesma.
E esse amor, hoje, é inegociável.
Não carrego mais monstros — só cicatrizes que me lembram do quanto fui forte.

A vida não é sobre vencer todos os medos, mas sobre não deixar que eles decidam quem você vai ser.

E eu decidi:
Vou ser farol.
Não âncora.

Ilumino.
Mas não prendo.

Diane Leite

Inserida por dianeleite

Me Encontrei em Mim

por Diane Leite

Diziam que aos quarenta tudo começaria.
Eu não entendia.
Hoje entendo.
Não é sobre idade.
É sobre inteireza.
Sobre finalmente voltar pra casa
e descobrir que essa casa sempre fui eu.

Eu nunca me senti tão nutrida.
Tão minha.
Tão inteira.

Não me faltam respostas.
Porque parei de perguntar ao mundo.
Agora, ouço meu coração.

Aprendi que só posso amar com o amor que já existe em mim.
E que esse amor não precisa ser aceito —
ele precisa ser vivido.

A beleza que ofereci foi minha.
A amizade que doei nasceu do melhor que eu tinha.
O que o outro fez com isso…
não importa.
Porque nada é sobre o outro.
Tudo é sobre o que nasce aqui — dentro.

Não me movo mais para ser reconhecida.
Me movo porque sou amor.
Porque escolho florescer.

Hoje, entendo que o mundo só pode me oferecer o que ele também cultiva.
E por isso, eu cuido de mim.
Eu me abraço.
Eu me nutro com a mesma ternura que um dia derramei sobre os outros.

E se um dia alguém merecer esse amor que me habita,
será um presente.
Mas não uma necessidade.

Eu me basto.
Eu me reconheço.
E eu me celebro.

Isso é o que significa estar viva.
Isso é o que significa ter chegado em mim.

Inserida por dianeleite

⁠Um amor visceral – porque só amei uma vez
por Diane Leite

Eu só amei uma vez.
Mas foi amor com todas as letras,
com todas as vidas,
com todos os silêncios e todos os gritos contidos no peito.

Não foi um amor comum.
Foi um amor que rasgou camadas,
que me tirou o chão — e me ensinou a voar mesmo assim.
Foi o amor que atravessou portais,
que ouviu os sussurros da alma antes mesmo que os corpos se tocassem.

Amei como quem reconhece.
Como quem encontra o lar no olhar do outro.
Como quem diz: “eu sei quem você é”,
mesmo que o mundo insista em desmentir.

Esse amor não pediu licença,
não bateu na porta:
ele arrombou os portões do meu destino.
Fez do meu ventre templo,
e do meu silêncio, altar.

Amei com o corpo, com o coração, com a mente…
mas, sobretudo, com a alma.
E talvez por isso, nunca mais tenha amado assim.
Porque quando você ama com a alma,
o resto do mundo fica pequeno demais.

Não amei por carência.
Amei por conexão.
Não amei pela presença.
Amei pela essência.
Não amei para ser amada.
Amei porque era inevitável.

E o que é visceral nunca se perde.
Ele vive além da matéria,
além do tempo,
além de qualquer ausência.

Porque quando o amor é verdadeiro,
ele não termina.
Ele se transforma em força.
Em propósito.
Em poesia que pulsa — para sempre — dentro de mim.

Inserida por dianeleite

⁠Desesperança
Destemperança
Desassossego
Desaconchego
Mas eu me sinto bem.
A falta do meu pai
A bolsa de Xangai
O grito no sussurro
Ler Dom Casmurro
Eu me sinto bem.
A força do vento
O peso do tempo
As águas de março
A sobra de espaço
Mas me sinto bem.
O Furacão Milton
A Morte do Ilton
A cólera da vida
A cicatriz e a ferida
Me sinto bem.
A falta de certeza
Os ritos de beleza
O triângulo da tristeza
O fim da natureza
Me sinto bem.
Apesar dos pesares
Da fúrias dos mares
Da queda dos pilares
Do incidente em Antares
Ainda me sinto bem.

Inserida por ricaardomf9

⁠Eu não via lado bom na vida, mas via o lado bom de estar do seu lado. Foi quando eu percebi, que estar do seu lado era o melhor lado da vida

Inserida por DanielDerick

"Eu não via o lado bom da vida, mas enxergava o que havia de melhor ao seu lado. Foi então que percebi: estar com você era o melhor lado da vida."

Inserida por DanielDerick

"Sempre ouvi que os olhos não mentem. E como eu tava gostando dela, resolvi procurar neles alguma verdade. Mas quando olhei, percebi que não era falta de cor, nem de brilho...era a ausência de algo mais fundo. Faltava aquele olhar que diz, mesmo em silêncio: "eu também quero"

Inserida por DanielDerick

Quando eu era criança, os adultos perguntavam: o que você quer ser quando crescer?.. Hoje não perguntam mais... Se perguntassem eu responderia:
"Quero ser criança".

Inserida por Ruptura

⁠Posso ser o que quer que eu seja, depende do que quer que eu seja.

Inserida por Ruptura

⁠É no silêncio que eu escuto a minha voz.

Inserida por Ruptura

⁠Tudo que eu acredito é o tudo que eu represento; quando não mais acreditar, não terei motivos para aqui estar.

Inserida por Ruptura

⁠Grandes histórias possuem inícios inesquecíveis,
mas eu nunca vou saber dizer como é o fim,
porque grandes histórias não possuem fim...!

Inserida por Ruptura

⁠Queria eu ser um dia tão perfeito filho a ponto de não ter falhas... Mas posso dizer que sou filho... Filho de alguém que tem tudo que um pai precisa ter... Não sou perfeito filho, mas tenho alicerce pra ser...

Inserida por Ruptura

⁠E quando eu não tiver mais nada para inventar, ainda assim terei inspiração para inventar do nada...

Inserida por Ruptura

⁠Quando, de repente, escrevo... De repente, eu me descrevo...

Inserida por Ruptura