Eu te Amo Brenda
Uma amizade é em tese um dom nato do ser humano. O dom de conquistar, de se doar, de se permitir.
Um segredo guardado a sete chaves, uma sintonia sem igual. Amigos muitos tem, muitos encontram. Mas amigo não é derivado de amizade. De certa forma a melhor derivação para essa palavra se da pela forma mais bela chamada irmão.
Irmão de alegria, de tristeza, de raiva, de compaixão.
Ser amigo é de todas as maneiras, uma das mais verdadeiras de se demonstrar amor.
É dar a mão e apoiar mesmo você está caindo aos pedaços. É reerguer o outro mesmo quando você precisa ser reerguido.
É se importar, mesmo que isso não importe. É de fato ser.
Mas todas as vezes que eu ameacei cair ela me segurou. Ela me segurou porque ela estava ali o tempo todo comigo.
Ela me entendia e sabia dos meus defeitos, mas ela preferia exaltar minhas qualidades sempre que falava de mim para os outros.
Não precisávamos de muito para nos entender. Riamos de qualquer coisa, de qualquer momento. Era algo espontâneo, tão natural quanto as palavras que saiam da nossa boca enquanto conversávamos.
Ela não parecia ser minha irmã. De maneira alguma. Eu era morena e ela loira, eu tinha uma personalidade e ela outra completamente diferente. Eu era café e ela leite. Mas a gente se misturava, e essa mistura dava tão certo.
Criamos laços que talvez irmãos não consigam construir. Não era amizade. Era companheirismo, parceria. Eram todos os adjetivos possíveis que se pode dar a um afeto.
Mas um dia ela ameaçou cair, e pela primeira vez eu percebi o quão importante eu também era para ela.
Eu poderia salva-la do abismo, mas eu preferi preveni-la dele.
Porque talvez amizade seja isso. Prevenção.
Prevenir que o caia, que o outro sofra, que o outro desmorone, que o outro se abata.
E se mesmo prevenindo não conseguir, é estar lá para aparar os danos. Os danos que a vida causa. Ser o curativo das feridas da vida, mesmo que ainda assim elas deixem marcas.
Tem alguns dias que me sinto morta por dentro, mas do que qualquer outra pessoa em estágio terminal.
Meus movimentos são contados ao bater do relógio na sala. Meu coração é impulsionado levemente a bater.
São esses dias que me mostram o quanto a vida é bela. Porque mesmo morta por dentro ainda consigo viver.
Em meias despedidas nós vemos tudo o que se foi vivido. Vemos e sentimos nossas risadas, vemos e sentimos nossas tristezas como uma dor intensa, enxergamos o futuro, aquele em que não existirá mais o "nós", aquele que não existirá mais as lágrimas de felicidade ou de tristeza, só existirá a distância e a saudade. Ao vermos alguém se distânciando é isso o que se passa em nossa mente, o peso que vem de tudo o que foi vivido e o fato de que cada um segue suas vidas.
Era você o tempo inteiro. No supermercado, na padaria, na multidão, nos meus sonhos! Era você a pessoa que eu procurava em todas as outras. Sempre foi você.
Quanta tolice nossa, não achas? Escrevemos como se fôssemos deixar tudo que há dentro de nós se esvair em palavras quando na verdade nem sabemos o que estamos sentindo de fato.
Queria aprender a dar mais importância pra mim e esquecer um pouco dos outros. A depender mais de mim e não dos outros. A distribuir sorrisos mais verdadeiros e não os que eu largo por aí. Alguém me ensina?
É que na verdade eu só preciso que você fique. Aqui, agora e pra sempre, mesmo que o pra sempre não exista.
QUANDO AS PESSOAS DEIXAREM DE LADO,O PRECONCEITO E A GANÂNCIA E PRATICAREM O RESPEITO E O AMOR AO PRÓXIMO,TALVEZ O MUNDO SEJA UM LUGAR MELHOR.
Lá estava eu… Sentada no chão da sala, encostada sobre a porta com o celular na mão. Olhava a caixa de entrada das mensagens de instante a instante, esperando qualquer notícia sua que fosse. Fiquei observando sua foto, aquela que você havia tirado com os amigos em um churrasco de despedida da turma do colégio. Fixei o olhar no seu sorriso, aquele sabe, aquele que eu mais gostava. Fiquei vidrada observando cada detalhe seu, quando a luz do visor do celular se apagou, e antes o que era sua foto agora era apenas uma tela preta e sem graça que mal me refletia. Meus pensamentos rapidamente se voltaram para você, comecei a imaginar onde você estava, se estava bem, se estava feliz, se estava se cuidando direitinho como eu sempre te orientava, pois naquele momento tudo que eu mais desejava era estar ao seu lado, fazendo tudo isso por você, para você. Mas quando me dei conta uma lágrima escorria pelo meu rosto, pois eu sabia que isso não era possível, uma tremenda dor tomou conta de mim, uma dor aguda e gélida. As lembranças vieram impetuosas como se fossem socos e tapas, me fazendo sentir uma enorme saudade de tudo, da nossa cumplicidade, do modo como as coisas eram tão únicas com você. E me lembrar aquilo tudo foi tão doloroso. Mas eu sabia que eu não tinha culpa, a culpa era da sua própria covardia, desse seu medo de ser decifrado, um estranho medo da felicidade. As lágrimas que antes eram de saudades se transformaram em um sentimento de raiva. Raiva pelas promessas quebradas, e juras de amor que eu só havia feito com você, e me fez me sentir insuficiente pra você, quando eu havia dado o meu melhor e como retribuição você pisou com toda força em meu bobo e frágil coração. Coração tolo que te amou com toda intensidade que alguém pode amar outra pessoa, mas eu decidi dar um basta em tanto sentimento por alguém como você, que fez descaso, como se eu fosse sua marionete. Olha como esse amor me transformou, oque antes eram planos pra nós dois, hoje são planos para te excluir de vez da minha vida, do meus pensamentos, apagar da minha memória esse teu sorriso, sua voz envolvente, tudo.. E dessa vez não irei me entregar novamente a você, já dei muito mais que segunda chance pra quem na verdade não merecia nem a primeira. Dessa vez minha decisão vai ser definitava, não aguento mais tanto sofrimento, vou juntar todos os pedaços do meu coração que ainda restaram com todo cuidado e seguirei em frente firme e forte, de cabeça erguida. Só não se esqueça que tudo que vem volta em dobro, toda a dor que eu senti você irá sentir em dobro, boa sorte garoto… te garanto que não será tão facil senti-lá.
Confesso: Doeu além das minhas expectativas. Doeu e me fez chegar ao fundo do poço, mas isso por um lado foi bom, só assim eu pude pegar impulso. E então eu finalmente me desprendi. Olhei aquelas fotos pela última vez como forma de despedida. Li aquelas velhas cartas que havia me enviado, memorizei pela última vez sua letra, seu costume de falar, o modo como me tratava… Senti sua fragrância e me deixei imaginar a temperatura e textura da sua pele, mas aquela foi a última vez que desejaria isso, iria torcer e se precisasse cruzaria os dedos pra nunca mais sentir aquele cheiro que só você possuía. Aquela ali era a despedida definitiva que faltava pra eu me desprender totalmente ao que ainda restava da nossa história. Havia decidido não só mudar o capítulo da história, na verdade decidi mudar o livro, arranquei as páginas mais interessantes dele, e o resto eu queimei. Queimei tudo de ruim que pudesse me fazer lembrar de você, as brigas, discussões, ciúmes, promessas quebradas… Tudo, já as páginas que decidi guardar coloquei em uma caixinha, aquela velha e conhecida caixinha, tem até nome: Saudade. Nela há tanta coisa, flash’s de uma viagem com a família; frases e citações de livros; meu brinquedo favorito; um chaveiro achado em uma das brincadeiras de caça ao tesouro; bilhetes antigos trocados na aula de português; refrões de músicas que marcaram épocas da minha vida; aqueles primeiros olhares de quando ainda se usava a palavra ‘paquera’… Muita coisa boba que pra mim tem valor, pois há um pedaço de mim ali em cada história, e eu não me permito perder mais partes de mim, já perdi tantos pedaços do meu coração. Mas essa caixinha não me impede mais de ser feliz, não me força mais a ficar olhando pro passado, por melhor que ele tivesse sido… E finalmente dessa vez a Saudade já não me amedronta. Ela agora é só mais uma boa companheira, me orienta e mostra o grande valor da vida, ensina a não ter medo de deixar coisas para trás, porque com certeza momentos melhores ainda virão. Pessoas só saem de nossas vidas com o intuito de melhores entrarem, e isso diz respeito também a momentos. Os ruins nos tornam mais fortes e experientes no que se diz respeito à vida, e os bons fazem valer a pena os ruins. Então fica combinado assim: Daqui em diante é um passo de cada vez, mas dessa vez na direção certa.
Rejeição não?
Pois é! Rejeição é uma palavra tão não bem-vinda que até nós a rejeitamos. Lembro da minha 4º série. Sabe aquela época em que seu corpo está sofrendo modificações? Sim, quando nós ficamos sem cintura, onde nada combina com você e tudo que sai da sua boca soa como a coisa mais mongol do mundo? Incrível! Nessa época,no qual estava sofrendo essa temida metamorfose, resolvi escrever uma enquete para o garoto mais bonito da sala. O Nome dele era Bruno. Mesmo um tanto esquisita, resolvi tomar coragem. Peguei um papel. No papel que media 5cm por 10cm escrevi a seguinte pergunta “ quer namorar comigo?”, e logo abaixo dois quadradinhos: SIM e NÃO . Hora do recreio, deixei meu lanche de lado e fiquei esperando ele ler e marcar. Ao marcar, ele usou o lápis com tanta força que chegou até a rasgar o papel. NÃO. Eis a rejeição. Tão nova e já passara por essa experiência. Cheguei em casa,contei para minha mãe e ouvi a seguinte resposta – Não liga não! O mundo da muitas voltas! . Não entendi muito bem, pois sobre o mundo só sabia da translação e rotação. Hoje , como tantas voltas descobri o que significava.
e até hoje quando perguntam a Luíza sobre sua filha ela responde: ela foi voar com suua amiga borboleta.
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