Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Me bateu uma saudade de um tempo distante onde minha felicidade se encontrava em reunir alguns amigos ao redor de uma fogueira, numa praia, um violão, qualquer canção do legião, o mar fazendo percussão, as estrelas na iluminação e uma boa dose de qualquer coisa boa para aquecer até raiar o sol no horizonte. Daí o sol nasce e nasce, a vida segue, a gente envelhece e aprende a crescer, mas, sempre suprimindo a saudade de um tempo distante que tínhamos; uma boa dose de qualquer coisa boa para nos aquecer.
A Lua brilhando no céu em uma noite limpa proporciona uma imagem que enche nossos olhos e desperta a imaginação. Infindáveis versos, poesias, músicas e declarações de amor já foram escritos inspirados no luar. Simplicidade que brilha…
A lua me fascina desde menina, me ensina a ser cheia sem transbordar a ser minguante sem acabar, a ser nova e se renovar.
Simplesmente tem o poder de me atrair, de me atormentar, de me fazer crer no impossível e de me deixar confusa e segura ao mesmo tempo.
Só a lua me entende! Ela acompanha as minhas fases. Sorri pra mim; somos confidentes!
A lua me encanta , me inspira, me emociona, me alegra, me hipnotiza, me cativa, me deixa deslumbrada, me seduz, me enfeitiça, me impressiona, me comove, me sensibiliza, me perturba, me inquieta e mais do que tudo, me fascina. Ta bom ou quer mais?
Eu sou uma grande fã da lua, guardo na minha memória todas as vezes que a vi linda, deslumbrante, sei todas as vezes que olhei para ela de um jeito diferente, especial , e nunca esquecerei o que senti nesses momentos. Sou apaixonada por essa lua, cheia de mistérios e boas energias.
Falando sério… dá pra não se perder?! Como não ser tocada por tamanha beleza? Eu me perco contemplando aquela maravilha que ilumina o céu e o mar. Não entendo como algumas pessoas simplesmente ignoram isso… Gente, acorda!!! há tanta coisa bonita por aí, a beleza está nas coisas mais simples, abram seus olhos e suas mentes e absorvam… viagem, se conectem… Garanto que vocês não têm nada a perder :)
Quanto mais belos somos, mais belas ficam as belezas da natureza!
E aí, vai olhar pra lua hoje?
O Destino
"O destino não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha. Não é algo para se esperar, é algo para se conquistar. A vida é feita de escolhas. Quando você dá um passo à frente, inevitavelmente alguma coisa fica para trás.Voltar atrás é melhor que perder-se no caminho. E nunca subestime a capacidade das ironias do destino."
Como pode uma chama estar acesa depois de tanto tempo? Pode! Como esquecer de alguém tão apaixonante, tão doce,tão lindo,tão raro! Me diz se é possível, como poderia?
Ah, as crianças !
Espécie de ancora entre a inocência e a maldade.
Espécie de gente inocente.
Uma espécie em extinção.
Minha pequenina se encaixe em meus braços com uma intensidade
Ardente e te faça sentir tamanho prazer com o calor sentido...
Venha me sentir... Com beijos vorazes apertos indecentes
E se permitir com um momento selvagem...
SONHO PERDIDO
Era uma noite como todas as outras, essas noites em que o desejo fala mais alto. E pra variar, meu desejo era dele, só dele.
As tentativas eram muitas, mas o desejo prevaleceu.
"Queria levá-la comigo", disse ele.
E minhas forças se dissiparam, queria vê-lo também.
E ele surge na minha porta com seu automóvel que mais parece raios de luz, e me ilumina.
Nos olhamos, e ele brilhou de uma maneira rara dentro de mim.
E me soltou na noite, me deixando conviver com as infinitas possibilidades. Mas o que eu quero está a um passo de mim, está a centímetros de minha boca, do meu corpo. E ele não entende!
A noite soa como despedida, no fundo sabemos que é justamente isso, uma despedida.
E a cada passo, cada ato, eu o observo detalhadamente. Ele retorna a mesa com o cheiro agradável, que, só ele faz o cigarro ter. E a insanidade se externa. Tento me recompor....
Estou faminto! diz ele
E isso chega em mim por inúmeras sinapses, choques elétricos envolvem meu corpo.
Nos vamos embora e ele estaciona para matar a fome. (Ah, não era eu o alimento)
Nos comemos, a nossa maneira, dentro das nossas possibilidades e impossibilidades.
E eu me despeço, não como das outras vezes, ratifico que é a nossa última vez.
E ele intervém com instrumentos envolventes. E numa tentativa insana ele tenta me perfumar com o seu perfume, não dessa vez. Não queria ter do que me lembrar, como nas noites anteriores.
Gotículas rolam. E eu sinceramente não entendo o motivo dessa tempestade interna querer se externa.
É a última vez!
Até que....
Adeus, Meu Precipício!
Me despeço com saudades de nossas quedas livres, de todos os risos que nos oferecemos um ao outro, das irritações. Me despeço com saudades da menina que eu era quando o menino que ele não mostrava ser, estava comigo.
Saudade é não ter e mesmo assim querer saber.
É ele!
(E a trilogia dos tons termina aqui.)
Dizem que há varias coisas ruins na vida. Uma das piores coisas deve ser aquele que vive sem uma história. Pois sem uma ela nunca saberemos de onde viemos e nem o que esperamos contar um dia. Nem todas as historias são um conto de fadas, nem tão pouco haverão seres mágicos ou de outro mundo para ajudar a achar as pistas no caminho, mas haverão pessoas, muitas vezes comuns, que em algum momento nos ajudam e fazem o caminho ser mais suportável. Uma historia verdadeira é contada apenas por aqueles que a vivem, pois ao contar a historia de outros, desconhecemos a verdadeira essência da pureza naquilo que podemos fazer por nós mesmos.
Em meados dos anos 50, em uma cidadezinha pequena, em algum lugar do Brasil, onde os detalhes não importam e as pequenas coisas prevalecem. Encontrava-se Antônio, mais um trabalhador árduo desde jovem, sempre trabalhou na roça, em condições humildes. Ele nunca se importou com as coisas de maior valor, assim como muitos que vem de cidade pequena. A família nunca se importou com ele. Não sabia ao certo o que significava família, nem de longe. E Judith, uma jovem da cidade, que assim como Antônio, trabalhava desde cedo. E que vivia por conta própria. Todos nós estamos cansados de ouvir essas histórias de nossos pais ou avós. De como antigamente trabalhavam desde pequenos e tinham que ter independência. Não era diferente com eles. E inevitavelmente, eles se conheceram. Antônio encontrou a parte que lhe faltava em Judith. E Judith encontrou a paz que lhe faltava em Antônio. Essas coisas de sempre. Vem à amizade, a paixão e o amor. Ambos não sabiam o que era ter alguém ao seu lado, não sabiam o que era ter alguém para contar, para conversar, para cuidar. E foi exatamente por isso que eles se deram tão bem. Trabalhavam cada vez mais, e também se apaixonavam cada vez mais. Antônio fazia questão de todos os dias, levar uma rosa que roubava de um dos vizinhos da região para ela. Era algo errado, pelos motivos certos. Em certo dia, ele comprou um radio, e eles passavam as noites ouvindo musicas do Elvis Presley, cantando e dançando. Judith nunca se importou que ele não soubesse dançar. E Antônio nunca se importou que ela não soubesse cantar. Mas eram as noites mais felizes e bonitas de ambos. Em uma dessas noites, Antônio havia esperado Judith, como fazia todos os dias, e lhe disse que tinha uma surpresa. Levou até um dos lagos da cidade, entregou a rosa do dia, mas com uma diferença, um bilhetinho pequeno, escrito com a sua letra, um garrancho, melhor dizendo. E nele estava escrito “Sei que não um cara charmoso, rico ou maravilhoso, mas deixa eu te mostrar que posso te fazer feliz? Eu não vou precisar de nada disso para isso. Foge comigo e vamos construir a nossa família? Deixa eu te cuidar? Se você quiser, se meu amor bastar.”. Judith, sem palavras, olha fixamente para frente, quando vê Antônio dizer — Aceita casar comigo? — Ela, quase que imediatamente, responde — Eu aceito. Algumas semanas depois, estavam os dois, juntando suas malas, e o pouco de dinheiro que tinham, e indo embora para a cidade grande. Eles mal sabiam por onde começar. Foram para a igreja, e mesmo que sem familiares, trataram de logo casar. Assim que o padre terminou a pequena cerimônia, ele chegou à parte “Judith, você aceita Antônio em casamento, prometendo amá-lo, respeitá-lo e ser fiel, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de sua vida, até que a morte os separe?”. — Eu aceito — Repetiu o processo com Antônio, terminando com ele respondendo — Eu aceito. E o padre terminou dizendo “Eu vos declaro, marido e mulher, pode beijar a noiva.”,. Antônio beija Judith intensamente, ela olha para ele e diz — Até que a morte nos separe Antônio. Eu te amo. E Antônio, sem pensar duas vezes, diz — Até que a morte nos separe Judith. Eu também te amo. Aos poucos, eles foram se acertando, passaram por grandes dificuldades, é verdade. Mas o amor forte e intenso que sentiam um pelo o outro, parecia superar qualquer barreira e dificuldade que fosse. Logo Antônio conseguiu um bom emprego, trabalhando em uma fábrica famosa de carros, e em pouco tempo, já estava comprando um terreno e construindo a casa que tanto sonhara ter com Judith. Assim que terminaram a construção da casa, venho o primeiro bebê. Eles nunca tinham ficado tão felizes. Ele cuidava melhor do que nunca de Judith e do bebê, comprava tudo que ela tivesse vontade, e se dedicava cada vez mais no trabalho. Com o nascimento e a alegria que o bebê trouxe, eles olharam para si mesmos, e descobriram, finalmente, o que era realmente uma família. Um encontrou no outro a resposta para o que ambos haviam buscado. Família era ter os seus sonhos, medos, desesperos e dificuldades compartilhados e, acima de tudo, ter um ao outro. Mesmo que tudo lhes faltassem, o importante eram eles se completarem. Dois anos depois, o segundo filho chegou. E dois anos mais tarde, o terceiro. Eles eram uma família humilde, porém de um caráter admirável. Criaram os filhos de uma forma justa e correta. Embora tivessem passado por coisas difíceis, os filhos cresciam felizes e sempre sorrindo, todos eles. Cada filho foi crescendo, se tornando homem ou mulher, e aos poucos, foram atrás de fazer o próprio futuro. Antônio e Judith haviam criados filhos maravilhosos e se orgulhavam todos os dias por isso. Eles também, de certa forma, criaram os netos que viriam a seguir. Porque muitos passavam mais tempo na casa dos avós do que em suas próprias casas. O que era natural, vendo que os dois tinham jeito para isso. Antônio sempre soube que Judith era o amor de sua vida e era algo encantador de se ver. Mas assim como o tempo passa, a velhice chega. E é claro, com ela vêm os problemas de saúde. Judith sentiu isso na pele. Vítima de um AVC, mais conhecido como derrame, que normalmente, deixa sequelas em quem as têm. E não foi diferente com Judith, que havia perdido os movimentos do braço direito e da perna direita. Ela, que sempre ousou de cuidar de sua casa sozinha, lavar as roupas, fazer comida, uma mulher incrivelmente independente. Agora, se via tendo que depender de outras pessoas para arrumar a casa, cozinhar e lavar roupa. Até para andar precisava de ajuda. Antônio sofreu junto com ela, cada dificuldade e problema que ela passava. Ele chorou junto, cada lágrima que ela derramava. Ele esteve com ela todo o tempo. Levando-a para a fisioterapia, todas as tardes, mesmo que estivesse cansado para muitas coisas, ele sempre estava disposto para ela no momento em que necessitasse. E aos poucos, ela foi melhorando, e quem pensa que ela desistiu de cuidar de seus afazeres? Pouco a pouco, ela foi voltando às rotinas de sua casa, da sua maneira, mas ela limpava, cozinhava e lavava. Usando apenas um dos braços e uma das pernas. Com alguma ajuda de vez em quando e para algumas coisas. Ela era um exemplo. Que mesmo depois de passar por tempos difíceis, ainda assim, lutava para não perder a capacidade de ser independente, para não se sentir inútil. E com certeza, isso ela não era, nunca foi. E assim foram nos últimos dez anos. Antônio levava Judith para a fisioterapia, para o médico ou simplesmente media sua pressão. Ele estava lá. Pronto para socorrer a qualquer momento. E nunca deixaram de estar juntos, nunca deixaram de se amar e se respeitar. Até que em um certo dia, ela foi hospitalizada, mais uma vez, com um segundo derrame. E o estado dela foi se tornando cada vez mais grave. Antônio tornou a levar uma rosa para Judith todos os dias em que passara no hospital, assim como fazia quando roubava uma rosa do vizinho, mas dessa vez, ele apenas fazia algo certo por motivos mais certos ainda. Aos poucos a situação de Judith foi piorando, e em uma das noites em que estava no hospital com Antônio, ela disse que não aguentava mais, mas tinha medo de deixar ele sozinho, porque ela sempre havia se preocupado mais com ele do que consigo mesma. Antônio disse para que não se preocupasse, mas sim, que se fosse chegado a hora dela, apenas vá em paz. Ele mesmo, não aguentava mais ver a esposa sofrer todos os dias. Ela olhou para ele, apesar do olhar enrugado e mais velho, ainda assim, o mesmo olhar apaixonado de quando se conheceram e disse — Eu te amo Antônio, sempre amei e sempre vou amar. — Ele segurou em suas mãos, beijou a sua testa e disse — Eu te amo Judith, sempre amei e sempre vou amar. Para todo o sempre. — Minutos depois ela sorriu, e adormeceu. No dia seguinte, chegava à notícia que Judith havia falecido. Junto venho o velório e o sepultamento. E enquanto Judith era enterrada, Antônio se aproximou do caixão e disse alto, acreditando que de alguma forma, ela o escutaria — Você foi a melhor companheira que eu poderia ter, durante mais de cinquenta anos. Você foi tudo para mim e sempre vai ser. Uma parte de mim está indo embora com você, a melhor parte. Nada do que eu tenha feito por ti, foi o bastante. Eu te amo, Judith. — Naquela mesma noite, Antônio estava em sua varanda, em meio a um céu estrelado. Ele se lembrou da frase do dia de seu casamento “Até que a morte nos separe.”. E ela havia separado. Pelo menos durante a vida, pelo menos por algum tempo. Mas a mesma morte que um dia os separou, seria quem um dia os faria se reencontrar. O amor momentâneo viverá por certo tempo, mas o amor verdadeiro viverá para sempre. Ele tinha certeza que ainda não era o fim. E quase sem pensar, olhou para o céu, com os olhos cheios de lágrimas, e disse — Até que a morte nos reencontre, meu amor.
É difícil sabe? Esbarrar com alguém para desabafar hoje em dia. E se você conseguir isso, será uma pessoa de sorte. Eu só preciso colocar para fora tudo que me atormenta por dentro. Você pode ser melhor que eu. Ou pior. Tanto faz. E penso isso, porque acho que ninguém é tão cheio de problemas como sou. Ninguém faz tanto drama como faço. Ninguém é tão… Complicado. Muitos vão ler, e poucos vão compreender. Alguns vão ignorar e outros nem chegarão ao final dessa carta. Seja lá quem você for, não me importa. A minha finalidade sempre vai ser a mesma: Encontrar alguém me entenda.
Vivamos uma vida normal;relaxe...voe... e,se nao puder voar, corra,mas se nao puder correr,simplesmente caminhe;o importante mesmo é nao esmorecer e continuar sempre na luta.
Levante de manhã com o pensamento em ser ou tornar-se-á uma pessoa melhor. Mas não melhor que outras e sim melhor que você mesmo.
Seja como uma árvore frondosa, forte e enraizada. Dê muitos frutos. E cuide para que tua sombra não impeça outros de crescerem ao teu redor.
"Árvores de raízes superficiais e que se abalam com uma simples brisa devem ser cortadas antes que um galho dela caia."
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