Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Quando menos se espera, ela vem e você não se livra dela tão cedo. É uma consequência de quem soube amar mas não soube ser amado. Solidão...
E você insistiu em amar
amar e não ser amado...
Não diga que não avisei,
falei, argumentei, gritei...
E você insistiu em se fazer de surdo
alto e bom som falou:
eu mudo, ah! eu mudo
eu mudo o mundo se preciso for
mas eu vou ter dela todo o amor.
Não mudou... nem ela, menos ainda o mundo
que se fez de surdo pro seu amor,
pro seu clamor.... e agora,
pra sua dor.
E não diga que eu avisei não
avisei....
ta aí a consequência de quem amou e não foi amado:
Solidão....pra todo lado.
Há uma força em mim
que voa livre sobre as árvores,
que ilumina a escuridão,
quando toca o coração.
Essa força chamada amor,
onde há frio traz calor
onde há medo traz conforto
e apaga toda dor.
Amor...
liberta todo prisioneiro,
acompanha o solitário,
na alegria e nas lágrimas
amor... o único e verdadeiro companheiro.
Sua vida... perdida.
Somente despedidas,
seus pés se negam encontrar uma saída.
Sua vida... desprotegida,
sempre becos sem saída.
Sua vida... de vida despida,
completamente invertida.
Sua vida destruída.
Como a morte,
uma vida de vida destituída.
Eis a sua sina: total falta de sorte.
Qual a receita pra encontrar felicidade?
Não há uma receita prontinha,
a sua felicidade não é igual a minha...
Talvez eu possa ajudar
sugerindo o que fazer para a encontrar,
explicando o que não fazer para não se decepcionar.
Se você quer todas as cores,
está fadado à escuridão.
Se você quer sim pra todas as coisas,
vai sofrer muito com cada não.
Se você não aceita que pode errar de quando em quando,
vai sofrer com seus fracassos - que muito serão...
Ficou claro o que é que eu faço? Ou não?
Uma porta de entrada... ou de saída.
Assim é a vida. Você escolhe. Tá de chegada? Ou já está de partida? Você tem certeza de tudo?
Já percebeu que seu coração bate cada vez mais fraco.... de tanto que bateu sua vida inteira. E você ainda fica de bobeira? Viva a vida a vida inteira.... se precisar se equilibrar, não vá desistir só porque alguém vai dizer que isso é trabalho circense... a vida é um circo, você está no picadeiro... ah! e pra conseguir viver, você precisa de dinheiro.
Então, seja você... sempre você... inteiro.... esteja em tudo por inteiro. Na porta (de saída), você não vai sofrer... já está acostumado a enfrentar qualquer coisa que acontecer.
Isso se chama viver!
O emocionar-se é uma condição humana.
O arrebatamento do olhar,
a força irresistível da admiração.
Não há vida sem emoção.
É imperativo emocionar-se,
admirar-se...
O homem eminentemente humano
olha e vê... contempla,
detém-se no objeto que lhe causou impacto
com ele estabelece um forte e profundo pacto.
E o objeto amado jamais será desrespeitado.
É condição mais que humana
emocionar-se
admirar-se,
respeitar e respeitar-se...
assim é o homem eminentemente humano,
ele sequer conhece a palavra engano.
É uma pena que você tenha feito isso comigo. Sei, sei... só se usa o 'isso' pra retomar algo já dito....
Afinal o que é esse 'isso' ao qual ela está escrevendo podem perguntar os que lerem este texto.... mas você não vai ter nenhuma dúvida do que é o 'isso' aí da primeira linha... você tem memória, eu sei... então você sabe o que significa aquele 'isso' aí...
Logo comigo... por que comigo? Não, você não precisava ter feito isso comigo... não comigo.
Uma sequência de atos, atitudes e mentiras...uma sequência desumana. E eu deixei tudo tão claro, tão límpido, nunca, nunca mesmo escondi nada do que eu era, do modo como pensava... do que eu queria.
Hoje o único arrependimento foi ter acreditado nas mentiras. Cara, isso me deixa sem chão. E sabe por quê? Porque tô duvidando de tudo o resto... até onde vai a verdade? onde começa a mentira?
Bem, o que quero dizer é que estou desestruturada... não quero não acreditar em nada, mas....
Outra coisa... que pena que você não aproveitou mais da minha companhia, mais de mim. A gente teria se divertido tanto nas festas juninas, nas festas do natal e de fim de ano. A gente teria se divertido tanto nas viagens... que pena.
Que pena que cada um aprendeu outras línguas sozinhos...
Que pena que cada um seguiu seu caminho.... sozinho.
Que pena....
Sinto muito por tudo o que não aconteceu.... mas, que droga, entendo - juro que eu não queria entender :) :(
Um gosto amargo
uma despedida
uma lágrima
estou de partida...
Agora sim,
mudo de ares
irei a outros bares...
navegarei por outros mares.
Até aqui viajamos juntos,
tiramos algumas pedras do caminho,
outras contornamos,
arrancamos os espinhos...
seguimos em linha reta,
subimos ladeiras,
quebramos barreiras...
um dia me vi esquecida num canto
o riso virou pranto.
E o riso virou pranto
um dia me vi esquecida num canto
quebramos barreiras...
subimos ladeiras,
seguimos em linha reta,
arrancamos os espinhos...
outras contornamos,
tiramos algumas pedras do caminho,
até aqui viajamos juntos.
Navegarei por outros mares...
irei a outros bares...
mudo de ares
agora sim.
Estou de partida...
uma lágrima
uma despedida
um gosto amargo
de fim.
Sempre uma carta na manga
pra entrar em cena..
é assim que ele encena
no palco da vida
encontra sempre uma saída
às vezes, não há nem despedida...
simplesmente se vai
como veio
tira a carta da manga
e manda pelo correio.
Mais uma decepção...
Não, não aprendo.
Continuo a confiar,
a acreditar,
a buscar,
e a esperar...
Um dia o vento trará,
eu sei que sim,
trará alguém igual a mim.
Confiança aos meus pés depositará.... essa é minha maior esperança...
ou minha esperança... é confiança nos pés de quem me guiará?
E ele se foi
assim como veio...
partiu...
partiu-me ao meio
uma parte ficou
a outra com ele levou
sem se importar
com o que deixou...
Partiu...
Tenho uma alma peregrina,
alma de menina...
qualquer vento suave
acorda-a e a anima.
Tenho uma alma rara,
alma estranha, excepcional...
nada a detém, nada a cansa,
nada a desanima.
Tenho uma alma que a ama a vida,
alma nômade, errante...
continua... sempre viva,
sempre em busca do próximo instante.
Cada palavra um novo sentido
o dito explícito
o dito implícito.
Cada palavra uma arma, uma armadilha...
um novo contexto,
um novo sentido, ensina a cartilha.
Ao sentido ontem dado
hoje um novo sentido é agregado.
Ao que ontem foi falado
no hoje tudo pode ser mudado,
e qualquer pré-sentido pode ser negado.
Cada palavra fluida, dinâmica, complexa,
ao contexto um novo sentido empresta.
Um pequeno 'equívoco' na expressão,
e o sentido muda de direção.
A vida...
uma travessia,
um espaço,
um tempo...
um dia, outro dia,
um momento.
A vida...
dúvida, incerteza,
confusão, desorientação,
total escuridão.
Uma grande proeza.
A vida...
contentamento,
vencer,
perder...
ou empatar.
O mínimo,
o máximo...
o não,
o sim.
O começo,
Xeque-mate!
O fim...
... e é Natal... mesmo sem vc aqui.
Há uma alegria... triste,
há uma paz... inventada,
há uma dor... mascarada,
desmascarada,
escancarada.
Feliz Natal, meu presente de natal!
Mais um amor se foi...
E você sente, uma vez mais, que
a vida segue por caminhos diferentes
por caminhos q você não sabe quais...
Mas continua seguindo... vc... a vida...
Por
caminhos iguais...
Por
caminhos desiguais...
Qual a diferença?
Que diferença faz?
São iguais? São diferentes? Por quê? Pra quem?
Pra quem vive sem ninguém?
Ou pra quem já tem alguém?
Iguais ou desiguais..... no fim
só o que realmente importa,
é que você mantenha sempre aberta a porta!
Ontem chorei mais uma vez...
Cansada de lutar,
parece que é sempre contra a maré.
Cansei de esperar,
parece que o tempo por sua própria conta
resolveu estacionar.
Cansada de pensar
e a nenhum lugar chegar.
Cansada de planejar,
e de plano em plano
ver tudo ir pelo cano...
Escaladas desorientadas
que não acabam mais...
quando parece que acabou...
não importa... brisa ou furacão,
lá vou eu de novo pro chão.
Cansada deste mundo imperfeito
nada feito... tudo a se completar.
Vou me mudar
um lugar sem céu e inferno quero encontrar.
Retrato de uma guerra...
Uma cidade sem ruas,
uma rua sem casas,
uma casa sem família,
uma família sem mãe,
uma mãe sem filhos,
sem filhos e sem mãe.
Um corpo caído,
moído... sofrido.
Um corpo sem braço,
um braço sem mão.
Falta de espaço,
falta de ar,
um tiro no coração.
Uma cidade,
uma rua,
um homem,
sem sol, sem lua...
apático...
sobreviveu porque foi prático.
Se o desepero é uma doença
estou tramendamente doente,
desde que me conheço por gente.
Caminho por caminhos íngremes,
todo dia é um grande esforço,
manhãs árduas, tardes sofridas
noites não dormidas...
Enlouqueço devagar..
ando por aí...
continuo a vagar...
E a vida
dia após dia
a me matar.
Um quebra-cabeças perfeito
assim é que seu tempo por aqui é feito...
cada dia uma peça encaixada...
acertada
ou
errada.
A quantidade já está determinada
nem uma a mais, nem uma a menos,
nem uma mais importante,
nenhuma vale menos.
Nas curvas da vida,
em dias e noites dividida,
a última peça vai (des)aparecer
na hora em que você colocar o pé na saída...
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