Eu sou tudo e nada
É uma sensação estranha.... Como se toda vez, eu me visse no mesmo lugar de sempre, no mesmo ponto de partida.
Recomeçar, às vezes cansa. Mas fazer o que? É preciso. É necessário.
O mais estranho ainda é perceber que eu só consigo vê inícios. Nada de meios ou finais. Não. Apenas inícios.
E se há um fim, esse não é o esperado. Algumas coisas que tento construir, depende unicamente de mim. Outras não.
Amo, sinto, digo... Mas as partidas são, sem dúvidas, uma etapa das nossas vidas que vamos passar. Perdemos amores, amigos, entes queridos, conhecidos de longa jornada... É normal, embora nunca nos acostumemos com isso.
As pessoas partem, sejam para a eternidade ou para traçar seu próprio caminho. Elas se vão. Mas é como se cada uma, ao partir, nos deixasse uma mochila. Isso mesmo. Uma mochila com lembranças boas e outras nem tanto e a cada saudade que tivemos dessa pessoa, nós iremos abrir essa mochila e se apegar às lembranças na tentativa de ver que nada foi em vão, que alguma coisa boa restou.
Não sei se estou pronto para todas as despedidas, mas desapego é necessário. Eu não posso “cortar as asas” de uma pessoa que quer voar. Por mais que eu ame eu não posso fazer isso.
Voe, e quando precisar voltar, estarei aqui, como todas as vezes. E se não voltar, estarei vivendo com as lembranças. Acredito que isso suprirá sua ausência.
Hoje me encontro ao lado dela, mas nem sempre foi assim...
O destino resolveu tirar de mim o que eu tinha de mais preciso, o que eu tinha de mais sagrado na minha vida. Minha amada Carolyne.
Uma bala perdida, não só interrompe a vida daquela que eu mais amava, mas também a minha vida, que se foi com o sangue que Caroline derramava enquanto agonizava no chão daquele bosque em meus braços tentando dizer suas últimas palavras.
Eu, desesperado, olho de um lado para outro e não vejo ninguém que possa salvá-la.
Aquele olhar penetrante que tinha, agora é transformado em um mais doloroso. Enquanto isso, a vida dela se esvazia em minhas mãos.
Dor, lágrimas, choros, agonia. Despedida...
- Eu sempre vou te amar meu querido! – Essas foram as palavras da minha amável Carolyne.
Não consigo pensar em nada. Apenas faço uma promessa: - Descansa em paz meu amor e me espera, pois no dia em que você abrir os olhos, eu estarei na sua frente e aí, estaremos juntos por toda vida.
Ouço aquele último suspiro. Não mais minha amada estava em meus braços, e sim, um corpo sem vida. Nesse instante eu abraço com todas as forças aquele corpo imóvel seguido de um forte urro que dou.
Urro de dor. Urro de desespero. Urro de uma incerteza...
Ela é sepultada num dia chuvoso. O céu chorava. Minhas lágrimas não eliminavam a dor que eu sentia naquele instante.
Seu corpo é colocado em um sepulcro de mármore cinzento e largo.
Todos saem do cemitério. Mas estão presentes comigo duas companhias que desde esse dia me acompanham – exceto nesse momento que estou agora - a dor e a solidão.
Balbuciei algumas palavras em meio às lágrimas, cujas lembranças não me deixam recordar quais foram. Em seguida, deixo um ramalhete de flores com os dizeres “Até a eternidade, meu amor” e saio.
Saio com a impressão de ter deixado alguma coisa pra trás. E deixei. Minha vida foi sepultada ali com minha amada.
Os dias passam e a dor que é pra passar com esse tempo, fica.
A vida continua. A vida não, o que restou dela. Não há nada mais a fazer, a não ser esperar o dia do meu encontro com ela. Sim. É essa esperança que não me deixa cometer alguma loucura.
Dias, meses, anos... Tudo passa. Menos a dor...
Envelheço. Meus passos largos já não são mais os mesmos. O dia se aproxima, eu sei.
Não quero ser enterrado no mesmo sepulcro que ela. Mandei fazer um pra mim em frente ao dela. É a minha promessa.
O dia enfim chegou. Alguns choram, mas eu estou feliz... Só me resta agora esperar em silêncio o tão grandioso dia.
Não sei o que posso dizer. As palavras somem. O dia chega. O dia da eternidade.
Eu e minha amada. Felizes para sempre.
Ela acorda mais linda que nunca e sou eu quem está aguardando à frente dela. Nossos olhos se cruzam e uma alma gêmea reconhece a outra.
Toda espera sofrida, valeu a pena...
Hoje me encontro ao lado dela, mas nem sempre foi assim...
Impossível? Não se você acreditar!
Hoje em dia é comum você vê ou conhecer pessoas, principalmente adolescentes, que se cortam. Daí eu me pergunto o porquê disso e muita das vezes parei pra pensar e procurar entender.
Uma das minhas linhas de pensamentos foi a de que esses adolescentes queriam ser importantes pra alguém e fazendo isso eles pensavam que conseguiam atrair de certa forma a atenção das pessoas para si.
Outra linha de pensamento foi a de que eles queriam “compensar” a dor de uma decepção, frustração, tristeza... Mas como? Provocando outra dor? Acredito que esse não é um meio viável.
Meu outro pensamento foi o de que esses adolescentes simplesmente queriam chocar as pessoas.
Mas independente disso, os cortes deixam marcas e o mais preocupante: essa maneira de lidar com os problemas pode se tornar um vício e um dia se esses adolescentes quiserem parar, não vão conseguir. Li uma frase certa vez que dizia o seguinte: "Vício é o que sempre estamos fazendo pela última vez". E é assim que acontece. “Não, só vou fazer isso essa vez.” Mas todos sabem que não é a ultima.
O que precisamos entender é que essas decepções, frustrações e tristezas vão permanecer na nossa vida (como na vida de todo ser humano) até o dia da nossa morte e nós devemos lidar com isso diariamente. Decepções vão existir, tristezas vão aparecer, frustrações vão surgir e não devemos nos entregar, mas sim “enfrentar de cara” por mais difícil que isso seja.
Como você quer que alguém te ame, se importe com você se nem ao menos você faz isso por si mesmo?
Hoje abri a janela do meu quarto e dei de cara com um cenário diferente.
Há tempos eu não fazia isso. Há tempos que não observava esse cenário, nossa... como mudou.
As árvores cresceram.
Algumas pessoas que, antes habitavam o terreno, não estão mais lá. Está tão diferente...
Às vezes é assim: ficamos trancados nesse quarto, nesse nosso mundinho, sofrendo com dores antigas, rindo com palavras bonitas, porém vazias, enquanto lá fora tudo se transforma.
O que não havia nasce, o que nasce cresce, o que cresce muda...
Hoje percebo que não foi só esse terreno que mudou. Eu também mudei junto com ele.
Talvez eu não possa afirmar que o verde do mato que cresceu de forma grandiosa, seja a mesma quantidade de esperança que há dentro de mim.
Talvez aquele lixo acumulado no canto do quintal, seja o mesmo lixo que eu acumulo dentro de mim: sentimentos e desejos que não me fazem nem nunca me fizeram bem.
Talvez aqueles galhos de árvores que cobrem o telhado da casa, sejam os mesmos galhos que eu uso para me esconder de tomar certas decisões que precisam ser tomadas e que, por algum motivo, eu ainda não tomei.
Talvez aquele montezinho de areia e rocha que eu avistava dessa janela e que agora não está mais lá, sejam as mesmas barreiras que eu venho destruindo aqui dentro de mim.
Talvez as pessoas que foram embora da casa, sejam as mesmas que eu deixei partir enquanto estava trancado nesse quarto.
Mas talvez essas novas pessoas que, hoje passam por esse quintal, sejam as mesmas que eu estou me permitindo conhecer.
E talvez um dia, elas também irão embora, assim como as outras.
Tudo mudou. Menos a janela.
Ah, essa continua igual. É claro que a poeira foi acrescentada à moldura dela, mas ainda sim, é ela.
Tudo muda. Tudo se transforma. Tudo passa. Querendo a gente ou não.
Mas algo permanece. Sim, a janela.
Aquela janela continua lá, no mesmo lugar, às vezes, esperando apenas ser aberta. A janela das lembranças.
Eu prefiro te amar sem me preocupar com o amanhã.
Eu prefiro te amar sem dizer que vai ser pra sempre, apenas vivendo o hoje.
Eu prefiro te amar como se você fosse a única garota desse mundo.
E na verdade você é. A minha garota.
Eu prefiro te amar sabendo que um dia vou ter que te perdoar por alguma coisa e que eu também vou te pedir perdão, afinal, somos imperfeitos.
Eu primeiro te amar como se o mundo fosse acabar hoje e prefiro fazer planos como se fôssemos viver eternamente.
Eu prefiro te amar com todos os meus defeitos.
Eu prefiro te amar como nunca amei ninguém.
É assim que eu prefiro te amar...
Eu prefiro te amar como se você fosse a mais bela canção que uma pessoa já compôs
E como o verso mais lindo que um poeta já escreveu.
Eu prefiro te amar como se não houvesse tristezas, decepções nem frustrações...
Eu prefiro não esperar o amanhã pra dizer que...
Eu prefiro te amar.
É claro que você não quer falar sobre isso. É o meu sossego que acaba toda vez que eu me lembro que você não se importa. É a minha alma que é levada a uma rua sem saída.
É meu coração que é dilacerado com o seu "não estou nem aí". Mas é claro que você não se importa. É apenas a minha alma...
Agora vejo que eu fui apenas mais um na sua coleção de "levantadores de ego".
Não se preocupe agora. Eu vou ficar bem. Eu sempre fico...
A única chance da felicidade que tive em minha vida eu joguei fora. Deixei partir aos prantos a mulher que mais amei. E hoje sofro por uma atitude egoísta que tive. As vezes tentamos jogar a culpa por não sermos felizes no destino, mas muitas vezes o destino nos abre várias portas e não entramos nelas, depois ficamos desolados falando que a vida é um círculo vicioso aonde a felicidade não existe e nós estamos numa busca em vão. Mano não deixe a felicidade escapar das suas mãos, uma vez eu fiz isso e até hoje me arrependo. Tentando uma solução para o meu problema, mas o meu problema não tem solução, pois eu errei no passado e quem erra no passado as vezes não tem chance de concertar no futuro.
Em Busca da felicidade
A única chance da felicidade que tive em minha vida eu joguei fora. Deixei partir aos prantos a mulher que mais amei. E hoje sofro por uma atitude egoísta que tive. As vezes tentamos jogar a culpa por não sermos felizes no destino, mas muitas vezes o destino nos abre várias portas e não entramos nelas, depois ficamos desolados falando que a vida é um círculo vicioso aonde a felicidade não existe e nós estamos numa busca em vão. Mano não deixe a felicidade escapar das suas mãos, uma vez eu fiz isso e até hoje me arrependo. Tentando uma solução para o meu problema, mas o meu problema não tem solução, pois eu errei no passado e quem erra no passado as vezes não tem chance de concertar no futuro.
Não tenho medo de quebrar a cara por fazer o que acho que é certo, tenho medo de não fazer o que eu acho certo e quebrar a cara.
Tô parecendo uma bipolar, no mesmo dia posso dizer que fico feliz e triste. Me falta algo que eu nem ao menos tenho.
Se o ódio que me consome neste momento fosse motivo de uma catástrofe eu seria responsável pelo filme "2012"
Coração de pedra? Eu chamo isso de inteligência rara! Ser inteligente suficiente para dar valor a si mesmo e não dar valor a pessoas que pouco se importam com você!
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