Eu sou tudo e nada

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Não sou cético, nem místico, nem cientificista ou cultuador da metafísica. Não ergo bandeira alguma. Nenhuma causa me apetece. Sou minha própria tribo.

Não sou de me esconder. O que tiver de ser dito, será dito.

Sou possessiva DESCULPA, te coloco em primeiro lugar DESCULPA, sinto sua falta DESCULPA, quero passar mais tempo com você DESCULPA, te encho o saco DESCULPA, fiz de tudo pra te ver DESCULPA, não entendo que você não gosta de sair DESCULPA, não entendo porque você prefere fazer outra coisa do que me ver
DESCULPA,
DESCULPA por te amar incondicionalmente,
DESCULPA por esperar o mesmo de você,

DESCULPA por querer que nossa amizade continue a mesma mesmo depois de ter ido embora,
DESCULPA por te querer ao meu lado!
DESCULPA por todas as vezes que te encho que sou chata, ou que não te entendo, é só SAUDADE, AMOR e SAUDADE!
Mas o mais importante me DESCULPA?
EU TE AMO!

Monólogo de uma Sombra

"Sou uma Sombra! Venho de outras eras,
Do cosmopolitismo das moneras...
Pólipo de recônditas reentrâncias,
Larva de caos telúrico, procedo
Da escuridão do cósmico segredo,
Da substância de todas as substâncias!

A simbiose das coisas me equilibra.
Em minha ignota mônada, ampla, vibra
A alma dos movimentos rotatórios...
E é de mim que decorrem, simultâneas,
A saúde das forças subterrâneas
E a morbidez dos seres ilusórios!

Pairando acima dos mundanos tetos,
Não conheço o acidente da Senectus
— Esta universitária sanguessuga
Que produz, sem dispêndio algum de vírus,
O amarelecimento do papirus
E a miséria anatômica da ruga!

Na existência social, possuo uma arma
— O metafisicismo de Abidarma —
E trago, sem bramânicas tesouras,
Como um dorso de azêmola passiva,
A solidariedade subjetiva
De todas as espécies sofredoras.

Como um pouco de saliva quotidiana
Mostro meu nojo à Natureza Humana.
A podridão me serve de Evangelho...
Amo o esterco, os resíduos ruins dos quiosques
E o animal inferior que urra nos bosques
É com certeza meu irmão mais velho!

Tal qual quem para o próprio túmulo olha,
Amarguradamente se me antolha,
À luz do americano plenilúnio,
Na alma crepuscular de minha raça
Como uma vocação para a Desgraça
E um tropismo ancestral para o Infortúnio.

Aí vem sujo, a coçar chagas plebéias,
Trazendo no deserto das idéias
O desespero endêmico do inferno,
Com a cara hirta, tatuada de fuligens
Esse mineiro doido das origens,
Que se chama o Filósofo Moderno!

Quis compreender, quebrando estéreis normas,
A vida fenomênica das Formas,
Que, iguais a fogos passageiros, luzem.
E apenas encontrou na idéia gasta,
O horror dessa mecânica nefasta,
A que todas as cousas se reduzem!

E hão de achá-lo, amanhã, bestas agrestes,
Sobre a esteira sarcófaga das pestes
A mostrar, já nos últimos momentos,
Como quem se submete a uma charqueada,
Ao clarão tropical da luz danada,
espólio dos seus dedos peçonhentos.

Tal a finalidade dos estames!
Mas ele viverá, rotos os liames
Dessa estranguladora lei que aperta
Todos os agregados perecíveis,
Nas eterizações indefiníveis
Da energia intra-atômica liberta!

Será calor, causa úbiqua de gozo,
Raio X, magnetismo misterioso,
Quimiotaxia, ondulação aérea,
Fonte de repulsões e de prazeres,
Sonoridade potencial dos seres,
Estrangulada dentro da matéria!

E o que ele foi: clavículas, abdômen,
O coração, a boca, em síntese, o Homem,
— Engrenagem de vísceras vulgares —
Os dedos carregados de peçonha,
Tudo coube na lógica medonha
Dos apodrecimentos musculares!

A desarrumação dos intestinos
Assombra! Vede-a! Os vermes assassinos
Dentro daquela massa que o húmus come,
Numa glutoneria hedionda, brincam,
Como as cadelas que as dentuças trincam
No espasmo fisiológico da fome.

É uma trágica festa emocionante!
A bacteriologia inventariante
Toma conta do corpo que apodrece...
E até os membros da família engulham,
Vendo as larvas malignas que se embrulham
No cadáver malsão, fazendo um s.

E foi então para isto que esse doudo
Estragou o vibrátil plasma todo,
À guisa de um faquir, pelos cenóbios?!...
Num suicídio graduado, consumir-se,
E após tantas vigílias, reduzir-se
À herança miserável de micróbios!

Estoutro agora é o sátiro peralta
Que o sensualismo sodomista exalta,
Nutrindo sua infâmia a leite e a trigo...
Como que, em suas células vilíssimas,
Há estratificações requintadíssimas
De uma animalidade sem castigo.

Brancas bacantes bêbedas o beijam.
Suas artérias hírcicas latejam,
Sentindo o odor das carnações abstêmias,
E à noite, vai gozar, ébrio de vício,
No sombrio bazar do meretrício,
O cuspo afrodisíaco das fêmeas.

No horror de sua anômala nevrose,
Toda a sensualidade da simbiose,
Uivando, à noite, em lúbricos arroubos,
Como no babilônico sansara,
Lembra a fome incoercível que escancara
A mucosa carnívora dos lobos.

Sôfrego, o monstro as vítimas aguarda.
Negra paixão congênita, bastarda,
Do seu zooplasma ofídico resulta...
E explode, igual à luz que o ar acomete,
Com a veemência mavórtica do ariete
E os arremessos de uma catapulta.

Mas muitas vezes, quando a noite avança,
Hirto, observa através a tênue trança
Dos filamentos fluídicos de um halo
A destra descarnada de um duende,
Que, tateando nas tênebras, se estende
Dentro da noite má, para agarrá-lo!

Cresce-lhe a intracefálica tortura,
E de su'alma na caverna escura,
Fazendo ultra-epilépticos esforços,
Acorda, com os candieiros apagados,
Numa coreografia de danados,
A família alarmada dos remorsos.

É o despertar de um povo subterrâneo!
É a fauna cavernícola do crânio
— Macbeths da patológica vigília,
Mostrando, em rembrandtescas telas várias,
As incestuosidades sanguinárias
Que ele tem praticado na família.

As alucinações tácteis pululam.
Sente que megatérios o estrangulam...
A asa negra das moscas o horroriza;
E autopsiando a amaríssirna existência
Encontra um cancro assíduo na consciência
E três manchas de sangue na camisa!

Míngua-se o combustível da lanterna
E a consciência do sátiro se inferna,
Reconhecendo, bêbedo de sono,
Na própria ânsia dionísica do gozo,
Essa necessidade de horroroso,
Que é talvez propriedade do carbono!

Ah! Dentro de toda a alma existe a prova
De que a dor como um dartro se renova,
Quando o prazer barbaramente a ataca...
Assim também, observa a ciência crua,
Dentro da elipse ignívoma da lua
A realidade de uma esfera opaca.

Somente a Arte, esculpindo a humana mágoa,
Abranda as rochas rígidas, torna água
Todo o fogo telúrico profundo
E reduz, sem que, entanto, a desintegre,
Á condição de uma planície alegre,
A aspereza orográfica do mundo!

Provo desta maneira ao mundo odiento
Pelas grandes razões do sentimento,
Sem os métodos da abstrusa ciência fria
E os trovões gritadores da dialética,
Que a mais alta expressão da dor estética
Consiste essencialmente na alegria.

Continua o martírio das criaturas:
— O homicídio nas vielas mais escuras,
— O ferido que a hostil gleba atra escarva,
— O último solilóquio dos suicidas —
E eu sinto a dor de todas essas vidas
Em minha vida anônima de larva!"

Disse isto a Sombra. E, ouvindo estes vocábulos,
Da luz da lua aos pálidos venábulos,
Na ânsia de um nervosíssimo entusiasmo,
julgava ouvir monótonas corujas,
Executando, entre caveiras sujas,
A orquestra arrepiadora do sarcasmo!

Era a elegia panteísta do Universo,
Na podridão do sangue humano imerso,
Prostituído talvez, em suas bases...
Era a canção da Natureza exausta,
Chorando e rindo na ironia infausta
Da incoerência infernal daquelas frases.

E o turbilhão de tais fonemas acres
Trovejando grandíloquos massacres,
Há-de ferir-me as auditivas portas,
Até que minha efêmera cabeça
Reverta à quietação da treva espessa
E à palidez das fotosferas mortas!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje… Amanhã, já me reinventei.

Sou dos que trocaria 1 milhão por doses sinceras de alegria..

Às vezes também sou imaturo. Não dá pra ser maduro o tempo todo, e isso é até bom. Quando as coisas amadurecem demais acabam apodrecendo.

Num momento estou feliz
No outro estou triste
Esqueço sempre que sou uma pessoa
Com erros e acertos
A pior parte e que eu
Tenho que errar para aprender.

Sou aquém dos padrões aceitaveis, me enquadram em formas que não existem. As normas são mornas e os valores me dão pavores. Vivo em desordem e regresso.

Sai do meu casulo, agora vou procurar um jardim bem florido, pois sou uma Borboleta e não trago comigo nenhuma lembrança da minha vida de largata.

Me sinto presa
Não vivo comigo
Sou outra pessoa
cadê meus amigos?
me sinto estranha
cadê minha luz?
não sei se fiquei no caminho
se me dei adeus
mais quero de volta
esse alguém que sou eu
com o corpo leve,solto a dançar
num passo certo
sem precisar parar
quero voar nessa dança
poder trazer esperança
ser outra vez a criança
poder me resgatar.

Espera

Sou fraco quando não vejo quem sou
E entrego os pontos antes de lutar
Mas sou forte quando vejo nos que amo
E que me amam
Que não deixam a batalha ser entregue
Se ainda tenho forças pra lutar

Sou fraco quando escondo a minha dor
E desisto, antes mesmo de tentar
Mas sou forte quando ergo a minha cruz
E sigo a luz
De mil olhares me dizendo com seu brilho
Estamos prontos pra ajudar

Quando o meu coração
Rendido a dor desacredita que pode lutar
Que o tempo da coragem
No passado se escondeu
E o fracasso agora é certo
E não há nada que se possa
Mais fazer

Vem outro coração
Olha em meus olhos,
Me convence que não é o fim
Se a vida fechou portas, outras novas vão se abrir
E até mesmo o soldado de coragem
Tem direito de ter medo
E de chorar

Chora meu coração
Quem foi que disse que chorar te tornará menor
A dor que agora choras cedo ou tarde florirá
Pois a dor é uma semente de alegria
Que não tardará brotar!

Confesso

Sou avessa a qualquer tipo de definição, monotonias não acontecem se tratando do meu humor. Não me esforço para agradar alguém. Vivo em constante confusão, hoje eu sei o que quero, já amanha não.
Sumo quando me dá vontade, vou para longe sem sair do lugar. Sou complexa em teorias e sentimentos. Gosto de extremos, ou tudo ou nada, sou sua amiga, ou sua inimiga. Não costumo manter duas versões dentro de mim. Sou uma Amanda a cada dia ou quem sabe uma cada hora. Não costumo buscar perfeição em ninguém, e tenho medo de que busquem isso em mim. Perfeita é a última coisa que eu sou. Falo demais, penso demais, amo demais, quero demais, enlouqueço demais.
Fujo do que me irrita, me arrependo do que eu não fiz. Luto pelo que eu quero se possível até o fim.
Não ligo para o que pensam. Faço planos de fuga, e gostaria de colocar todos que eu amo dentro de uma mochila, para sempre carregar comigo.
Sempre vou me importar com o que você talvez não se importe, mas sobre isso eu não ligo mesmo...

Sou meio estranha e já me conformei com isso. A gente não pode passar a vida brigando com a gente mesmo, senão fica aquela coisa de inimigo muito íntimo e isso é bem ruim. Eu sei que de vez em quando sou a minha pior inimiga (quem não é?), mas já entendi algumas coisas sobre mim, sei que preciso aceitar que o mundo é como é. Só que ainda vejo a vida com óculos de coração.

Amo e não sou amada,
Quero e não sou querida,
Mas de uma coisa tenho certeza...
Amo e não sou fingida.

Sou complicado, tenho meus jeitos, manias e costumes,
Sei o que quero e onde quero chegar, é questão de tempo e paciência.
Paciência, virtude esta que não sou privilegiado, mas não vacilo e não deixo errar.
De certa forma deixo os fatos acontecerem no seu devido tempo,
aprendi que tempo é questão de preferência, e acrescento mais,
Tempo é questão de preferência e vontade!!!
Do que adianta ter o tempo, dar a preferência, mas não ter a vontade???
Não apresso mais nada, aprendi também que tudo tem seu tempo, tudo tem seu preço,
e precipitar situações podem desagradar pessoas e deixar lembranças negativas,
além de se pagar um alto preço,
tudo bem que não me preocupo em agradar a todos, nem tenho esta intenção,
Infelizmente não conduzo minha vida da forma como gostaria, ainda...
mas isso também, é só uma questão de tempo......
A felicidade não é plena, apenas suficiente para ter um modesto sorriso no rosto,
boas lembranças de bons momentos,
Sou complicado, tenho meus jeitos, manias, costumes e pensamentos...

Sou ainda aquele menino que vive com um sorriso estampado no rosto,
sou aquele homem que agradece todo santo dia a Deus por todas as oportunidades,
sou ainda aquele menino passa o dia a sonhar com um futuro de vitorias,
sou aquele homem que no presente luta pois sabe que só assim atingira a vitoria,
sou aquele menino que não se contenta com pouco,
sou aquele homem que tem poucas coisas e o pouco que tem divide com quem estiver por perto,
sou aquele menino quer conquistar o mundo com suas ideias e não com seu rosto angelical,
sou aquele homem que le, pensa e escreve e que sempre que pode passa a sua ideia para alguem,
sou aquele menino que brinca com coisas serias,
sou aquele homem que se diz forte aos sentimentos e emoções mas no fundo se derrete por alguem,
sou aquele menino feliz e sem maldades que faz de todos seus amigos,
sou aquele homem que valoriza a cada amizade como ela deve ser valorizada,
sou aquele menino mimado pelos pais, que me querem sempre ao lado deles
sou aquele homem que valorizo meus pais como se fossem uma joia preciosa,
sou aquele menino que mesmo ao ser humilhado não perdeu a esperança de se tornar melhor,
sou aquele homem, que foi humilhado quando muleke, que teve fé em Deus e força de vontade de se tornar alguem melhor,
sou aquele menino que um dia sonhou em viajar por ai,
sou aquele homem que sai de casa com uma mochila nas costas uma bolsa em cada mão e sai por ai sem rumo,
sou aquele menino que tem medo de varias coisas e tem seu pai como um heroi,
mas sou aquele homem carajoso que da a cara a tapa, que quebra a cara, mas tem a dignidade de voltar de cabeça erguida e feliz em saber que um dia vai provar pro seu filho que um homem de verdade é um homem de coragem, de carater, de fé em Deus, de sinceridades e de bons ensinamentos, ou seja um heroi!

Sou feita de contradições. Não vim ao mundo com a pretensão de fazer sentido, mas com o desejo de fazer alguma diferença.

Minha vivência é curta diante dos sonhos que quero realizar. Sou livre, menina, mulher, sou de gêmeos, sou do ar, vivo na inconstância. Quando não mais consigo me expressar, escrevo para desabafar.

Sou mais do que os seus olhos podem ver.

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