Eu sou Praia eu sou Montanha
*Hans fazendo um desenho da filha* "Pai, eu não tenho olhos" "Com um sorriso desses, você não precisa de olhos."
Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva. Guardo as memórias que me trazem riso, as pessoas que tocaram minha alma e que, de alguma forma, me mudaram pra melhor. Guardo também a infância toda tingida de giz. Tinha jeito de arco-íris a minha.
Muitos me chamam de fraco,
de fútil e dizem que eu faço muito drama.
Só que na boa, o que eu passo sorrindo, fingindo estar bem, eles não aguentariam nem gritando.
Eu cansei de ser assim
Não posso mais levar
Se tudo é tão ruim
Por onde eu devo ir?
A vida vai seguir
Ninguém vai reparar
Aqui nesse lugar
Eu acho que acabou
Mas vou cantar
Pra não cair
Fingindo ser alguém
Que vive assim de bem
Eu não sei por onde foi
Só resta eu me entregar
Cansei de procurar
O pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
E a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
Manda essa cavalaria
Que hoje a fé
Me abandonou
Sabe, eu brigo com o espelho toda manhã. Eu mal consigo formular palavras a desconhecidos. Eu nem mesmo acredito na minha capacidade de marcar a vida de quem eu conheço. Meu complexo de inferioridade já me fez perder noites e noites de sono à procura de respostas para medos ridículos, muitas vezes inexistentes.
Hoje eu adoro falar. E falo demais, sobre todos os assuntos. Principalmente quando não devo, quando não querem. Só depois eu vou lembrar que devo ter falado besteira. Mas não ligo, não. Falo mesmo, me contradigo.
Amanhã... Amanhã sou tímida demais pra falar qualquer coisa. Não tenho assunto, sabe como é. Prefiro ficar quieta. Faz bem perceber que minha opinião não teria encaixado bem no momento. É, melhor ficar no meu canto.
Eu, diferente? Loucura da sua cabeça. Eu tô igualzinha, querido, só não tô a fim de falar.
Como posso chamá-la de amiga se o que eu sinto por você é bem mais q amizade? Como posso lhe pedir ajuda, se você é o problema? Como posso segurar sua mão se no menor contato com sua pele a minha gela de paixão?
Nada acontece por simples acaso,
acho que eu não te conheci só por conhecer,
como não gosto de você só por gostar,
mas sim por amar,
Tudo tem um objetivo, mesmo que isso não esteja bem claro,
o de te conhecer foi ser feliz,
o de te amar é te fazer feliz
você é muito importante pra mim.
Espantalho: - Eu não tenho um cérebro... só tenho palha.
Dorothy: -Como você pode falar se você não tem um cérebro?
Espantalho: -Eu não sei... Mas algumas pessoas sem cérebro falam de monte, não é?
Dorothy: -É, eu acho que você está certo.
Tenho duas certezas na vida... Que hoje eu sei exatamente onde quero chegar e que amanhã eu posso mudar de direção.
Eu queria dizer uma coisa rápida e bem importante. A maioria de vocês me conhecem porque me vêem na tv, ou aqui, ou ali, mas sabem o que é mais engraçado? Que aonde quer que eu vá, sinto vocês como parte da minha família, porque desde que me ensinaram a falar, vocês estavam aí, desde que me ensinavam a andar, aí estavam vocês. Quando eu tropecei nos obstáculos da vida e quando passei por momentos difíceis, vocês estiveram aí. E eu não posso fazer nada mais a não ser entregar minha vida inteira pra vocês, e dizer obrigada por existirem, porque sem vocês eu não estaria aqui.
Aflição
Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)
Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra.
Se eu vou me machucar mais do que aprender alguma lição, deixe que eu descubra no final. E, no final, se der tudo errado, quero ver quem vai voltar pra ficar do meu lado.
Sabe, hoje, por mais que eu tenha cansado de muita coisa, sentei pra escrever e pensei: do que eu vou falar?! Tenho dentro de mim tantas dúvidas, tantos temas, tantas explosões que nem eu sei por onde começar. Falar de amor não daria certo, meu coração anda tão longe, que já nem sei mais se ele volta um dia. Falar de amigos seria patético, pois cada um segue sua vida, se afastam, e eu descobri que é assim que funcionam as coisas. Falar de família é uma sensação estranha, porque por mais que eu ame e saiba que eles estão comigo ali, o tempo todo, não são a minha inspiração hoje. Eu poderia falar de saudade, de tempo, de pessoas alheias, generalizar tudo e todos e falar pronto, esse é meu assunto, ou, eu poderia fazer um super texto com palavras lindas e de auto-ajuda pra todo mundo elogiar e dizer, nossa, realmente, você se superou. Mas as pessoas sempre leem os textos e acham o máximo, se divertem ou choram e pensam que é assim que tem que ser, mas ninguém age. Cansei de fazer textos assim também. Na verdade, cansei de escrever qualquer tipo de texto, sobre qualquer tema, porque por mais que eu escreva rios de palavras, me expresse, vomite meus sentimentos nas linhas, e abra meu coração, as pessoas nunca vão saber realmente o que se passa dentro de mim, e quem eu sou realmente. E isso também já me cansou.
Lembra quando o Ronnie morreu e você disse que preferiria que fosse eu? Bom, adivinha uma coisa? Eu estou morto, muito morto pra você!
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