Eu sou Praia eu sou Montanha
Não me julgue pela capa, sou um livro rústico. No que se refere a caráter, minhas páginas têm conteúdo, é só prestar atenção no sentido de cada frase neste livro que é minha vida. Não tenho nada a esconder. As histórias são reais, vividas, choradas, mas sem arrependimentos. Se gostar do livro, leia; se não gostar, não abra, pois se você me julga pela capa, não perca seu tempo para ler. Acredito que eu não lhe julgaria pela capa.
Sou uma coleção de água, cálcio e outras e outras moléculas orgânicas que se chama Carl Sagan. Você é uma coleção de moléculas quase idênticas com rótulo coletivo diferente. Mas isso é tudo? Não existe ai nada além de moléculas? Há quem ache essa ideias um tanto depreciativa para dignidade humana. Quanto a mim, acho enaltecedor o fato de o univero permitir a evolução de máquinas moleculares tão intricadas e sutis como nós.
Não sei quem sou. E não saber quem sou me instiga e me faz querer desvendar todos os mistérios ocultos em mim.
Não sou louca nem santa é a sua maneira de me ver que define a sua opinião. Se você me olhar com amor serei santa e se me enxergar só com os meus defeitos serei louca.
Descobri que para me tornar cada dia mais humana, devo reconhecer que não sou perfeita, aceitar que cometo erros e ainda assim continuar me amando!
O que sou hoje não é o que fui ontem e, provavelmente, não é o que serei amanhã.
Estou em constante transformação e meus dias são de mudança, descoberta e renovação.
Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção da alma que nem chegou a falecer. – Levanta, ó dono das preguiças.
Sei que Deus mora em mim
Como sua melhor casa.
Sou sua paisagem,
Sua retorta alquímica
E para sua alegria
Seus dois olhos.
Mas esta letra é minha."
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(PRADO, Adélia. "Direitos Humanos" In Poesia Reunida, pg. 345 (Ed. Record - 2015)
Não sou poeta,
Mas ao teu lado posso me tornar.
Amo o teu beijo,
E o meu desejo é toda hora poder te abraçar.
Sou todo incoerências. Vivo desolado, abatido, parado de energia, e admiro a vida, entanto como nunca ninguém a admirou!
O grande professor indiano Nisargadatta Maharaj disse uma vez: “A sabedoria me diz que não sou nada. O amor me diz que sou tudo. Entre os dois, minha vida flui”. “Não sou nada” não significa que há uma árida terra de ninguém interior. Mas sim que, com estado desperto, estamos abertos para um espaço limpo, desimpedido, sem centro ou periferia — em nada separado.
Se somos nada, não há realmente nada para servir como barreira para nossa ilimitada expressão do amor. Sendo nada, assim, também somos, inevitavelmente, tudo. “Tudo” não significa auto-engrandecimento, mas um reconhecimento decisivo de interconexão; não somos separados.
Tanto o espaço limpo e aberto do “nada” quando a interdependência de “tudo” nos desperta para nossa verdadeira natureza. Essa é a verdade que tocamos quando meditamos, um sentido de unidade além do sofrimento. Está sempre presente; precisamos, meramente, ser capazes de acessá-lo.
Sou tranparente e intensa,
vivo por inteiro
e vivendo com emoção, cresci, aprendi, renasci...
As vezes emergindo quase sem ar...
Mas cada vez mais forte...
renascendo das cinzas mas enfrentando a Vida...
Sou diferente desde meus pés até meus pensamentos
não sou uniforme
sou único
tenho amizades únicas
tenho uma família única,
meus pensamentos que fazem a diferença,
sou diferente.
“Sou a única atriz.
É difícil para uma mulher
interpretar uma peça toda.
A peça é a minha vida,
meu ato solo”.
Sou meio que uma mistura de preto no branco, de ódio na doçura. Tentar me decifrar é o mesmo que tentar decifrar o vento.
