Eu sou Praia eu sou Montanha
Ler é olhar por cima do muro, é ver o que há por detrás das montanhas, é enxergar além do horizonte, é descobrir o que existe do outro lado do arco-íris.
MUNDOS DIFERENTES
Sina cruel botando a gente, em dois mundos diferentes
Um de primeira o outro emergente, são dois mundos diferentes
Seu mundo é lindo é excelente, com forte moeda corrente
E eu ralando mais que ventre de serpente ,nesse mundo de indigentes
Quando saio da obra, no fundo do buzão
Penso no seu retorno, esqueço essa humilhação
Ruas cheias de noia, garotos cheiram cola
No telefone é mais um que me cobra, o salário não sobra
Assim da pra surtar.
Mas você entrou na minha vida
Trouxe paz e me fez acreditar
Que um mundo melhor um dia
Nós dois juntos podemos criar
Lágrimas na sua partida, e a promessa de regressar
Deixou vazio e a saudade, mas nosso amor é de verdade
Só entendi a intensidade na hora de soltar mãos
Eu nessa estufa tão carente, nosso mundo anda tão quente
Dor de cotovelo e de dente, não tem remédio nem pro dente
Nossa saúde é deprimente, e o governo negligente
Mosquito ninja que dá dengue, nosso povo esta doente
E lá no bairro falta escola água e lotação
Rabiscam na gaiola “3,20 NÃO”
E eu penso em ir embora, mas logo baixo a bola
Quem mais sofre é que mais colabora com um mundo melhor
Aqui ou qualquer lugar
Você cumpriu com a promessa
De que um dia iria regressar
Esse mundo de tom cinza
Nosso céu de azul vamos pintar
Ninguém poderia um dia neste mundo imaginar
A diferença e ambiguidade, contraste e a dualidade
Você de Vênus eu de Marte mas dizem que sou de Plutão
E não precisa ser um mundo tão perfeito
Tendo nossa casinha e terra boa pra plantar
Já não podia ser tão perfeito
Ter sombra na varanda e uma cachoeira
Com água cristalina e nos seus olhos ter o mar
Que ainda não vi com os próprios olhos
Só sei que só você me entende,você sabe o que se sente
Separados por continentes ,só você na minha mente
Mais veloz que imediatamente ,vou regar essa semente
E estar contigo eternamente,e que o amor dure para sempre
E nem o tempo e espaço causa nossa separação
Não adianta o universo vim com a sua conspiração
Cabe a nós dois agora e a gente não demora
Eu tenho emprego bem melhor da hora
E até o fim do ano vai dar pra rebocar
Apesar da dura vida
Não render-se nem desanimar
Matar um leão por dia
Sempre em frente, sempre acreditar
Lá no alto da montanha, a resposta que eu fui buscar
Que toda essa dificuldade faz parte da felicidade
Foi na escalada da montanha que você estendeu a mão.
Hoje me sinto como se tivesse sido atropelada, meu corpo dói, tenho a sensação de estar sendo puxada para baixo, como se algo forçasse meus ombros em sentido contrário... Fico pensando qual seria a sensação de sentir-se acorrentado, como você me disse. Eu me sinto pesada, já você, espero que se sinta mais leve e livre das correntes... Só faz 3 dias, mas parece uma eternidade. Saudade passa, você escreveu... pode ser que na verdade a gente se acostume com ela... Montanha Russa que hoje está em queda livre
Olhar de menino, perdido no horizonte de um céu azul, pintado de nuances brancas, sob as montanhas que tanto lhe aquecem o coração,
Será isto que foi procurar lá em cima da alta montanha?
Reflexão? Meditação? Ou simplesmente olhar para o seu coração?
Não menina, nada disto! Só estou em meu habitat natural!
O ritual e cerimonial é um exercício da vontade, mas o verdadeiro sábio em seu mais elevado nível de conhecimento, usa apenas o verbo divino, consciente e bem proferido, que é capaz de mover uma montanha. Já quem pratica o ritual e cerimonial de forma inconsciente e desordenada, destrói a montanha.
Vem comigo vamos fazer
Desse mundo um lugar melhor
Quero poder ver o sol nascer
Por de trás da montanha.
Seguido pelo girassol dos seus olhos
Talvez você ache sufocante um insistente pedido de CUIDADO, mas se esquece o quanto um ALERTA é importante para o inofensivo roedor sob a relva, que não percebe um gavião à sua espreita sobre o pico de uma montanha.
A Definição do Meu Trabalho
Busco o canto das coisas quietas
perdidas no silêncio da memória.
E ali, construo um novo canto
o verde musgo das montanhas
onde sonhos redondos outra vez se multiplicam
e as flores sem dono tomam conta do espaço,
colonizando a beira dos caminhos
pontilhando tudo com mil cores.
Busco o azul das dimensões,
a liberdade do vôo
a maciez do algodão transformado
em nuvens quase transparentes
como transparente é sonho daqueles
que habitam meus castelos suspensos.
Busco o simples, o puro, a alegria do dia-a-dia.
Tento resgatar o tempo das pipas e balões,
quando era permitido ser livre e ser criança.
Tento resgatar a paisagem e o homem primitivo
Teimosamente encravados num canto qualquer da utopia,
e para eles invento um novo espaço
sem barreiras ou limite, onde tudo é possível,
até mesmo a magia.
A magia da cor e sobre tudo do AMOR.
Ela parece frágil, mas a fé que ela tem em Deus e na vida moverá as montanhas entre ela e os seus sonhos.
De qual lembrança?
De qual embrança vem este som,
que não consigo reconhecer?
Remete-me a algo,
outro tempo,
outro espaço.
Não sei qual,
não sei onde.
Sei que saiu do meu corpo,
habito outra dimensão.
Lá onde recolho saudades,
e planto gratidão.
Lá posso voar,
dançar como se chuva fosse.
E das lamurias sofridas que ouço,
Faço vento, para planar.
Sou pedra,
montanha,
encostas do mar.
Sou lua
Estrada,
E a força de um cantar
Aquele que ouço
Mas não consigo identificar.
Enide Santos 07/11/14
Pois é isso que preciso, de algo que tenha um inicio, um meio e um final....
Feliz e cheio de Euforia!
Evangelho (Mt 5,13-16): «Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará? Não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e pisado pelas pessoas. Vós sois a luz do mundo. Uma cidade construída sobre a montanha não fica escondida. Não se acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma caixa, mas sim no candelabro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus».
Aproveite essa fase,por favor,pois você nunca sabe quanto tempo esse amor vai durar.Mas saiba que ele se assemelha a uma radical montanha russa;tem altos e baixos,quedas livres,ansiedade,calor e desespero.E aquele frio na barriga intenso que você não sabe se é bom ou ruim,se é de medo ou de prazer.E por isso que todos tem medo de ir na montanha russa,porque assim como quando se está apaixonado,você não consegue controlar suas emoções quando está nela,e a todo tempo parece que você está caindo.
Para vencer as adversidades da vida é preciso atribuir a elas uma dada normalidade que as torne comuns. Desta forma, uma montanha se escala, um gigante se derruba. Para se passa em uma prova é preciso dá a ela a importância de algo que se faz todos os dias. Assim supera-se outras situações comuns e se chega a qualquer lugar.
Romance Sonâmbulo
(A Gloria Giner e a Fernando de los Rios)
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.
Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.
Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.
Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!
Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.
A vida segue, segue seu rumo, rumo reto, estreito e difícil.
Difícil dizer e aceitar, mas a vida é um jogo.
Jogo de cartas embaralhadas e de quem acertar mais vai errar menos.
A luta da conquista é árdua, aos que tem o óbvio na mão desdenha.
Tudo é válido no jogo, mas a penalidade pode ser dolorida e cara.
Pode valer o dinheiro, o ego, o respeito, a amizade e o coração.
Todos jogam, em todas as circunstâncias da vida, sem querer e sem saber... Talvez.
Há os ambiciosos, os trapaceiros, os espertos, os ratos, e os jogadores da vida.
Alguns jogam com o olhar, com o gesto, com o gosto, com a alma é com a gana.
Você nasceu e já entrou no octagon da vida, as ameaças virão, alguns para torcer e outros para lhe empurrar.
Se viver fosse fácil, eu não me preocuparia com o amanhã, embora tente esquecê-lo.
Mas é preciso, pontuar, suar, fazer por merecer para ganhar a confiança ou a moral.
A vida passa tão rápido que nem os ponteiros do relógio podem alcançar... Eles quebram e a vida passa, continua, e vai embora.
Se você demorar a conquistar algo, seja talvez porque deseja muito e está disposto a lutar.
O topo da montanha é desejado por todos, mas poucos sabem que o verdadeiro prazer está na escalada.
Nascido pra ser Mar
Queria mesmo
é que a vida
tivesse me endurecido!
Me transformado
em rocha de mar de vulcão.
Tão duro quanto lava efervescente
deitando montanha abaixo
abraçando tudo pelo caminho
e encontrando o mar:
Num duelo de esfriar-enrijecer.
Num feitiço de verter
tormenta em rocha-
fria e dura.
Queria mesmo é ter endurecido na vida,
e não,
ter descido montanha abaixo:
Sem controle
dominado,
amolecido,
vertido a tormenta.
Queria mesmo é ter endurecido
com a vida.
Mas, não dá!
Meu destino não é ser rocha-
nem ser tormenta-
é ser mar.
E quando lembro das montanhas... daquelas minhas preferidas, e me recordo das paredes altaneiras, vejo o céu que desponta por trás daqueles píncaros em riste... E lembrando daquele céu, lembro-me dos olhos da menina. Que por um instante fez meu coração parar, para depois sacudir-se de tal modo que o que sinto de verdade... Não sei ao certo explicar...
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