Eu sou Praia eu sou Montanha
Sob o sol de Ipanema, onde a brisa enlaça,
Uma garota de encanto, a praia a enfeitiçar.
Ela passa, grácil e rara como a maré,
Trazendo saudade, uma dança no ar a pairar.
Quando bate aquela saudade profunda,
Notas de nostalgia ecoam na onda.
Memórias dançam, entrelaçam o olhar,
Na melodia do passado, a vida a relembrar.
Calmô é a canção, sereno é o mar,
Sob o céu aberto, a alma quer flutuar.
Ritmo que embala, no compasso da maré,
Nossos corações dançam, se deixam envolver.
E só sei dançar com você, a melodia declara,
No palco da vida, nossa dança rara.
Compassos alinhados, corações a vibrar,
Juntos seguimos, no ritmo de amar e sonhar.
Garota de Ipanema, saudade a abraçar,
Entre danças e versos, a memória a ecoar.
Quando a música toca, nossa história se refaz,
Em cada acorde, um eterno compasso de paz.
Jogados à sorte do sol que procuram,
promovem jornadas de campo e de praia...
Arrancam nos carros, lá vão prá gandaia,
rumo ao desencontro daqueles que aturam.
Alugam-se quartos, parques de campismo,
ocupam-se as casas em tempo de férias...
jogados à sorte, são tantas as lérias
que fazem do povo um hino ao turismo.
Cozem-se mariscos, bebem-se cervejas,
jogados à sorte, durante a viagem...
Param no caminho, vão ver a barragem,
motivo de tantas e tantas invejas.
Nas festas d'aldeia voltam às raízes,
levam as crianças na palma da mão...
Vão ver os velhotes que ainda lá estão,
jogados à sorte e são mais felizes.
É bom sair ao final de semana,
pega a estrada,
ir a praia,
ver que a vida tem outros sentidos
outros sentimentos.
Sair,
esquecer,
viver,
seguir em frente,
viver é simplesmente viver.
PÔR DO SOL MÁGICO
O pôr do sol me põe em mim...
de novo... me (re)compõe...
a praia da Graciosa é meu lugar mágico...
onde me encontro “em estado de poesia”...
Despida de cansaço e angústia...
me visto de pôr do sol outra vez...
o pôr do sol me sintoniza e «entroniza»
o sagrado outra vez... ali me rendo
ao enredo do sol
em magia e estripulia...
Ali alinha o teu e o meu caminho...
pra onde tenha pôr do sol
é pra lá que vamos...
Vamos tecer e ser...
e esquecer o não
ter...Seremos...
AREIA DA PRAIA
(Edson Nelson Soares Botelho)
Areia da praia com seus mistérios e silêncio
Esconde tantas aflições e momentos felizes
Mistério do mar que a beija e se vai sem dizer adeus
Levando consigo todos os mistérios do amor
Mistério do vento que acaricia e quase enlouquece
Levando a verdade e deixando a saudade
Mistério do sol que aquece e no infinito desaparece
Dizendo que o amor só acontece uma vez
O amor não é de origem humana
Ele vem do Céu e quem ama primeiro
Espera ser correspondido com o passar do tempo
Todos participam da alegria e do sofrimento
Amar e ser amado não acontece com todos
A lei do amor impressa no coração foi criada por Deus
Por que, amor?
Caminhei por toda a praia,
Te vi em cada pedaço do caminho.
Por vezes, gritei teu nome em silêncio
Apenas dentro da minha mente.
É tão difícil aceitar
Que já não somos um casal...
Por mais que eu queira,
Não consigo seguir em frente
Sem olhar para trás.
Por que, amor?
Por quê?
Me entreguei por inteiro,
Fui além das minhas forças...
Eu me doei, amor,
Até me perder.
O cotidiano é insano,
Melancólico... mortal.
Cada lágrima que deixo cair
Me lembra, com ódio,
Daquele instante cruel.
Queria ter tido forças
Para me defender.
É tão humilhante...
Tão revoltante
Não ter reagido,
Não ter evitado...
É fácil pedir que eu esqueça
Mas impossível obedecer.
Ódio, lágrimas, tristeza...
É isso que tenho vivido.
Esquecer?
Talvez.
Mas impossível, ao menos por agora.
E sigo a caminhar...
Gritando teu nome
No silêncio do meu vazio.
Por quê, amor?
Por quê?
Se ao menos tua ausência doesse menos,
Se ao menos meu coração te esquecesse...
Mas sigo vivendo de lembranças,
Morrendo um pouco a cada passo.
E no som do mar,
Ainda escuto tua voz
Dizendo adeus
Sem nunca ter dito.
Resistência
Ouvi do meu pai que a minha avó benzia
e o meu avô dançava
o bambelô na praia, e batia palmas
com as mãos encovadas
ao coco improvisado,
ritmando as paixões
na alma da gente.
Ouvi do meu pai que o meu avô cantava
as noites de lua, e contava histórias
de alegrar a gente e as três Marias.
Meu avô contava:
a nossa África será sempre uma menina.
Meu pai dizia:
ô lapa de caboclo é esse Brasil, menino!
E coro entoava:
_ dançamos a dor
tecemos o encanto
de índios e negros
da nossa gente
Quando voltei para te encontrar
só encontrei a rosa que me deu
jogada na praia,sendo levada
pelas ondas do mar.
MORTE E MAR
A morte morre na praia,
a pérola morre no mar...
Enquanto a baleia nada,
sereia esconde o chorar.
Antonio Montes
PRAIA ILUMINADA
Fogos de artifício, o céu sorria
Sobre o mar da praia iluminada.
O vento no rosto da meninada
Anunciava um ano que se abria!
Ela, a sereia do mar, era só magia,
Pulando ondas d’águas quebrantadas!
Ele, pés descalços na areia molhada,
Era o príncipe da terra da alegria!
Eram os mais belos se abraçando...
Amados filhos lá se divertindo...
Formas puras no mundo brincando...
Não se esqueçam de mim, anjos lindos!
Por vós - as noites eu velei chorando,
Por vós - os dias eu vivi sorrindo!
Quero te amar sobre as ondas do mar
E a beira da praia fazer nossa morada
Como um lindo castelo
O qual abrigará até nossos netos
Que a paz da brisa seja sempre nossa amiga
E o amor desse família, se renovará a cada dia
Gosto de andar na praia.
Ouvir o barulho do mar.
Gosto de contar estrelas.
Fazer as escolhas certas.
Isso, sim, é Prosperar.
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