Eu sou o q sou Mesmo Caindo me Levanto Sempre
Tecendo a manhã
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
Os grandes erram sempre ao brincar com os seus inferiores. A brincadeira é um jogo, e um jogo pressupõe igualdade.
A violência faz-se passar sempre por uma contra-violência, quer dizer, por uma resposta à violência alheia.
O real não é nunca aquilo em que se poderia acreditar, mas é sempre aquilo em que deveríamos ter pensado.
O progresso roda constantemente sobre duas engrenagens. Faz andar uma coisa esmagando sempre alguém.
Palavras sobre a guerra, de pessoas que estiveram numa guerra, são sempre interessantes; palavras sobre a lua, de um poeta que nunca esteve na lua, têm toda a probabilidade de serem enfadonhas.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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