Eu sou o q sou Mesmo Caindo me Levanto Sempre

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SOU FRUTO QUE ANCESTRALIDADE ALIMENTOU!

Bebo na fonte dos que vieram antes.
E cada gole é história, é sangue, é luta.

Luiz Alberto, voz que atravessou paredes e leis, plantando sementes no chão do parlamento.
Luiza Bairros, que caminhou sobre pedras e flores, deixando pontes para quem viesse depois.
Makota Valdina, guardiã do sagrado, que ensinou que rezar também é resistir.
Lélia Gonzalez, afiada como lâmina, que cortou o silêncio imposto à nossa existência.
Abdias Nascimento, que fez da arte um quilombo e da palavra, um grito que não se cala.
Beatriz Nascimento, que nos mostrou que quilombo é mais que terra — é corpo, é memória que se move.
Jaime Sodré, que guardou saberes como quem protege um tesouro.
Rufino, que mantém aceso o canto dos que vieram de longe e nunca deixaram de chegar.

Eles e tantos outros são como raízes que rasgam a terra para encontrar água.
São como árvores que mesmo sob tempestade não se curvam.

Eu bebo desse legado.
E, ao beber, me fortaleço.
Ao beber, lembro:
resistir não é escolha, é necessidade.

A Justiça Racial não é um sonho que se guarda na gaveta.
É direito. É urgência. É agora.
É ferida aberta que precisa de cura,
mas também é cicatriz que nos lembra da nossa força.

Eu não me rendo.
Eu não me calo.
Eu não me dobro.

Enquanto houver tambor,
enquanto houver corpo negro em movimento,
enquanto houver criança negra que ousa sonhar,
enquanto houver mãe negra que ergue preces ao amanhecer,
enquanto houver quilombo que respira,
eu estarei aqui.

Com a cabeça erguida.
Com os pés fincados no chão.
Com a coragem herdada dos meus ancestrais.

Porque eu sou continuidade.
Sou memória que anda.
Sou chama que não se apaga.

E a resistência…
é a minha forma mais bonita de amar.

Sou a prole da escuridão, e o fardo de uma rebelião é a herança que carrego.

Se sou capaz de sonhar,
devo ter coragem de
enfrentar os pesadelos que, indubitavelmente farão parte deste processo.

Cada ferida que carrego é prova de que não fui derrotado. Pelo amor de Cristo, sou mais que vencedor, e nada pode mudar isso.

Não há glória em mim, mas no Senhor,
não há triunfo fora da Sua vontade.
Tudo o que sou é dádiva de Deus,
tudo o que faço é para a Sua honra.
Meu caminho é luz, meu destino é vitória,
porque Ele é fiel e nunca me abandona.

Sou surda, mas minha voz é visível em minhas mãos.

Já fui novo demais para entender, e hoje sou velho demais para me arrepender.

De tudo que sou, de tudo o que sinto, exala em mim o desejo de ser livre.

A resistência vive✊🏾


Igual Maria Doze Homens, sou destemida, não temida
Não sou capoeirista, mas me esquivo dos golpes da vida
Enfrento Doze problemas, mas também resolvo os Doze
Minha força é um golpe de martelo
Segurando uma foice


Desde quinze, dezesseis, dezessete, dezoito
Abolição de dezenove, e o reflexo no vinte
A dor da minha ancestralidade, nunca foi sequer pintada
Só mostram o sangue azul nas pinturas de Da Vinci


De séculos em séculos minha resistência vive
Meus ancestrais resistiram na luta do século XV
Quem lutou no XVI, também lutou no XVII
Continuou no XIX, pra alcançar o século XX


Desde quinze, dezesseis, dezessete, dezoito
Abolição de dezenove, e o reflexo no vinte
A dor da minha ancestralidade, nunca foi sequer pintada
Só mostram o sangue azul nas pinturas de Da Vinci


... Abolição no Dezenove
... E o reflexo no vinte...
... Mesmo sem as mãos de Da Vinci...
... A resistência vive...

"Sou quando digo, mas, quando dizes não, sou mais."

“Não sou o tabuleiro, sou apenas o jogador.”

Sou um pássaro trancafiado desde o nascimento; e vinte anos após, libertaram-me por cuidado de outrem. Eis que pergunto, com desespero e fervor: como pode um pássaro que só conheceu uma realidade, onde suas asas foram inutilizadas, voar para o além — sem ou com direção —, e sentir a serenidade do pôr do sol no sublime horizonte infinito?
Como poderia atravessar o mar, se nunca lhe deram a resistência necessária para deixar o chão?

Poema da Tarde


Sou pertinaz em falar das tardes.
Ora, o que há de mais ocioso? A noite?


Pobre noite... dama
que corre de mão em mão.


O efervescer ardente é denso
aos meus olhos molhados de suor.


E a tarde vai... voa como
meus funestos versos fracos.


Tarde! Pra quê serve a tarde?
Extenso descanso dos glutãos,
carrasca dos sertões...


Dona insana do meu labor.

Buscando minha essência no passado, a menina que fui precisar acordar a mulher que sou.

🥰 Não sou um poeta, mas já quero escrever um livro na tua boca.
Não sou um artista, mas já quero fazer uma obra de arte no teu corpo 🥰⁠

Vulcão da Alma

Sou o fogo que arde sem se ver,

A entrega que não conhece hesitar.

No meu peito, um vulcão a renascer,

Um amor que é mistério e me faz sonhar.



Sou a flor que desabrocha ao sol,

A pele que sente o vento passar.

Intensidade em cada olhar,

Um sonho que não para de voar.



No limite, onde tudo se revela,

Meu coração pulsa em compasso sem fim.

Paz que acalma, paixão que incendeia,

Um universo inteiro dentro de mim.



Romântica, inconsequente, a sonhar

A imaginação me leva além.

Se é extremo, é lá que vou amar

Pois, ao seu lado, sempre vou estar.

Sou um navegante
Minha vida é no mar
Solitário e errante
Meu destino é desbravar
Não tenho medo dos riscos,
Desafio todos e quaisquer perigos
Desejando o mundo conquistar.


Numa dessas viagens
A vida me pregou uma peça
Destacando-se naquela paisagem
Estava uma formosa donzela
E seu olhar o meu encontrou
Por um momento, meu coração pulsou
Mas infelizmente, estava apenas de passagem


Ainda que eu tivesse toda a riqueza
Do mundo, o louvor, a glória,
Ainda que juntasse títulos de nobreza
E tivesse um lugar reservado na História
Se me faltasse teu sorriso para me guiar
E sem a luz do teu lindo olhar,
Seria vã minha vitória.

Solilóquio
“Aceitar o tempo é conversar com o próprio destino.”


Sou lento, sou devagar,
se não me procuras, não vou te buscar.
Sou calmo, sou observador,
não tenho tanta pressa pro amor.


Assim, às vezes, chances deixo escapar...
isso não chega a te incomodar?


Aborrecido eu estaria
se me perdesse por simpatia,
pois curar o que isso causa
é dor que consome e arrasa.


E de onde vem tanto receio?
Das duras lições do meio,
das relações sem freio,
que deixaram em mim um velho anseio.


E quanto aos teus devaneios,
teus desejos, tua solidão?
Como disse o grande mestre:
“Basta a cada dia a sua agonia”,
então sei que esses momentos logo passarão.

Sou pedra bruta e busco o vento para erodir.
Com suavidade e paciência
Minhas arestas esculpir.
Para toda eternidade, assim
seus feitos em mim perpetuar.

Não sou nenhum oráculo, mas está na cara que isto não vai dar certo.