Eu sou o q sou Mesmo Caindo me Levanto Sempre
Feliz Ano Velho
Primeiro dia de 2020. Ano Novo. Vida Nova.
Levanto e vejo sobre a mesa da sala, contas de luz, água, boletos diversos. Acho que tenho boleto até do Boletta (casa de vitaminas próxima ao Mercado Municipal ). Me recordo que antigamente existia o carteiro, agora existe o conteiro. Ao preparar um café, deixo a xícara cair e ela se reparte no chão. Ao abaixar para recolher os cacos, minha coluna lembra que ela existe. Em cima da cômoda (que palavrinha mais antiga), remédios me consultam sobre os incômodos do mundo.
Saio para o quintal e vejo cocôs do cachorro que terei que recolher. Fica para mais tarde. Resolvo ir me espreguiçar na rua e um carro passa com o som na maior das alturas tocando aquela música de “sofrência sertaneja” ... (Por que será que o “amor sertanejo” nunca dá certo?)
Em cima da grama, dorme uma garrafa vazia de champagne. O réveillon deixou rastros. Jogue o lixo no lixo. Dou uma olhadinha no whatsapp. Dezenas de vídeos, carinhas, textos...desejando “Feliz Ano Novo”. Agradeço a todos em minha mente, mas sei que não vou ter tempo (talvez paciência) pra responder. Feliz Ano Novo pra todo mundo !!! Toca o celular. Um parente pergunta como foi a passagem de ano e nem bem respondo e ele deita a falar sobre a política atual e pergunta: o que acho? Eu ainda nem achei nada, até porque não estou procurando, e ele despeja os problemas financeiros, econômicos, sociais, psicológicos, morais, sexuais que todos nós brasileiros, segundo previsões astrológicas, meteorológicas e fisiológicas, teremos que enfrentar. Brasil, ame ou deixe-o. Desligo o celular, minha cabeça tá cheia e resolvo esvazia-la refletindo que o mais importante é o verdadeiro amor. “É o amor, que mexe com minha cabeça, me deixando assim”. Ah, essa música sertaneja e suas sofrências! O Ano Novo começou...
CONSELHOS DE MINHA MÃE
Quando o dia amanhece
Levanto cedo e agradeço
De joelhos ao Senhor
Oro aos céus em uma prece
De glorificar eu não esqueço
Foi o que sempre me ensinou
Minha mãe sempre pedia
Pra ser um homem de respeito
Ser honesto e trabalhar
Tudo pra nós ela fazia
Nos ensinava a ser direiro
Que a maior riqueza era estudar
O aprendizado ninguém tira de você
Ser bom e não ser ganancioso
Ter fé e ajudar a quem precisa
Era o que ela falava ao anoitecer
Antes da rede e do sono gostoso
Aconselhava com sua palavra bendita
Os conselhos foram importantes
Assim, formei minha família
E minhas filhas todas orientei
Mesmo que esteja muito distante
Quero lhe agradecer com honraria
O pai de família que me tornei
Assim, agradeço todos os dias
Os dons que recebi de Deus
Louvando glórias ao Senhor
Tudo que senhora fazia
Ensino aos filhos meus
Com as bênçãos do Salvador
Autor: José Gomes Paes
Em 25/09/2019
Poeta urucaraense
Membro da Abeppa - Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan Amazônicos.
Acadêmico Fundador da Alcama - Academia de Letras Culturas e Arte da
Amazônia.
Mais uma manhã em que me levanto,
Já não tenho mais o tempo que passou,
Ao passado já não posso voltar,
E o que está por vir,
Já não sei o que esperar.
Só me resta ao presente viver,
Guardar na memória,
Tudo aquilo que já não posso mais ser.
O tempo não explica para onde se leva a dor,
O coração não explica de onde vem o amor.
A saudade não entende que existem momentos que já não podem voltar,
A ansiedade não entende que pelo futuro não adianta se preocupar.
Ao meu ser ensino que paciência é preciso ter,
Pois o tempo não perdoa aqueles que não sabem viver.
Brayan.
Poema Fenomenológico
Acordo, levanto, me arrumo e saio para comprar pão.
No caminho...
Comprimento pessoas, afago o cachorro, contemplo as árvores floridas, ouço o cantar dos pássaros, brinco com as crianças, admiro a arquitetura dos prédios antigos, ouço músicas, vejo sorrisos, vejo apressados, atravesso a rua e chego às padaria...
Os pães acabaram
Acordo, levanto sem ânimo, olho para as coisas ao meu redor, nada tem cor ou brilho, nada mais me surpreende, ando pelas ruas, com destinos já traçados, sem ânimo, sigo até meu ponto final, entro em casa, busco meu banho quente e durmo, e o ciclo volta a se repetir...
Só quero o fim dessa merda toda.
Fechou os olhos... me lascou um beijo na boca..E me disse.. é por vc que levanto feliz todos os dias...
Levanto alegre,e com isso sinto que preciso compartilhar essa alegria,mas ai recusam sentir essa felicidade, e me vejo sozinha,o coração, aperta a falta de ar volta, as lágrimas quentes aquecem minhas bochechas, o peito aperta e de novo deixo a anciedade entrar em ação. De novo,
mais uma vez, só.
Indignação com astúcia inimiga
(Salmo 2 de Giovane Silva Santos)
1)
Levanto meu pensamentos aos céus.
Procuro explicação ao rebento de dor.
Como eu, existe um povo que geme e lamenta.
Os males se estendem aos campos da sociedade.
E todo ciclo se fadiga pelas aberrações.
2)
Procuro solução e vejo altas paredes.
Logo percebo que não consigo atravessar.
Como se o inimigo soubesse aonde posso alcançar.
Mas desde antiguidade ouço falar de um Deus.
Oh senhor onde se encontra que não nos vem resgatar.
3)
Existe um furor oculto que recai sobre a vaidade contemporânea.
Logo percebo que faço parte dessa inclinação.
Pois o deserto, a maré violenta se apossou de mim.
A angústia dilacera pela depressão.
Meu povo também vive uma perversa condição.
4)
Eu me recuso em dar crédito a satanás.
Bem sei eu que ele é ardiloso e trama contra o fraco.
Mas meu clamor é recheado de esperança no senhor.
Pois o arrepio do meu coração não suporta o inverno de problema.
Abraça senhor a causa do teu povo, este teu filho que chama por ti.
Pois somente no senhor para sanar do mundo o dilema.
Tenho coragem de admitir que por vezes sento e lamento e por várias e várias vezes, levanto e enfrento sem que ninguém perceba.
Vacilo -
Hoje que o corpo parece vacilar,
num acto de profunda contradição,
levanto os meus olhos para Deus,
para que jamais permita
que me penetre a solidão ...
A nossa arma é a oração!
É de Deus que nasce a cura
pois é da Fé que nasce a paz
que paira leve e docemente sobre
o coração ...
Oh Senhora da Saúde
venho falar dos meus medos
são teus os meus segredos
que partilho em confissão.
Pois não vejo o caminho
Nesta imensa escuridão.
Mãe do destino
dos pobres, sem nada,
estou cheio d'incertezas
que deixo em vosso altar
nestas velas acesas.
A minha versão da gente é a seguinte,
Antes do despertador tocar,
Levanto sorrateiro da cama, sem te acordar
Escolho o café especial, seu preferido
Daquele dia tão bonito,
Tarde de domingo
Ligo o rádio na estação romântica,
Sua mente vai despertando,
Ouvindo, sentindo se eufórica
Abrindo os olhos então me enxergando,
Abrindo a porta vou me aproximando,
Dando um sorriso digo Bom dia linda,
Toma aqui seu café,
Abaixo e beijo sua testa,
É nesta versão da história que você mora, Brenda `
Veio do mar um vento criança, doido para conhecer as coisas da terra! Cheio de traquinagem, levantou areias, balançou os coqueirais, fez mais leves as borboletas, brincou nas asas dos pássaros, e levantou a tua saia, trazendo-me um perfume de felicidade..
odai flores Poeta!
Odair Flores
25 de julho de 2018 às 18:56 ·
O cântico de Evoras, Lorenas, Enyas e de mil ciganas, como que fazem uma estrada de luz para que eu avance por caminhos de mistérios que meus sentidos revelam a cada olhar e os reconheça como velhos conhecidos! Cenários do passado que de maneira sutíl, mostram-se ao meu olhar entre precavido e curioso, de forma translúcida...
odair flores
...diva...gar
piu
não espero nada
só vivo
não me programo
só acordo
nem me levanto
só levito
nada espero não
programo o não
levanto e nem me sinto
o acordo nem existe
espero o vão em mim
vivo só
me deito
só espero
o sono
pro fundo...
Há dias que levanto pronto pra vencer o mundo, e no dia seguinte o mundo me vence sem o mínimo esforço.
Levanto os meus olhos
Para os montes
De onde me virá o socorro
O meu socorro vem do Senhor
Que fez os céus e a terra
O meu socorro vem do Senhor
Que abriu o mar, pra me salvar
Por um instante estou tão longe,
Que saio rompendo contraste,
Levanto lírico, imaginativo,
Eis o belíssimo cantábile,
Torno a deitar-me,
Com a sinfonia N°2 de Rachmaninoff,
Levanto os olhos para o alto e agradeço a Deus por ter passado por tantas dores que achava jamais superar.
Mais um dia comum na minha rotina de todos os sábados. Levanto-me, tomo um café sem leite e pouco açúcar e uma fruta leve. Hora de correr. Percorro o meu caminho diário fazendo voltas, correr é sempre bom. Vejo as lojas abrindo durante o meu percurso, ainda é bem cedo. Pessoas se aprontando para ir ao trabalho, sobreviver mais um dia cansativo em um local que quase sempre é desagradável em um fim de semana, as pessoas só queriam estar em suas casas, aproveitando a família.
Após algumas voltas já está na hora de retornar. Dessa vez volto caminhando, não há motivos para me apressar. Aprecio a rua e o cheiro de café quentinho no ar. Algo chama a minha atenção, logo à frente uma senhora com muitas sacolas na mão, ela parece não aguentar, corro em sua direção e ofereço-lhe ajuda:
- Oi, posso ajudar a senhora? - Ela me olha com um certo brilho no olhar, parece surpresa, acredito que neste mundo há poucos que queiram ajudar. Mas se estou aqui, vejo como minha obrigação tentar fazer do mundo um lugar um pouco mais gentil. Ela me responde olhando nos meus olhos:
- Vou aceitar sua ajuda, jovem rapaz. Minhas mãos já não aguentam mais…
Continuamos a caminhar e percebo a felicidade da senhora com um simples gesto. Penso que o mundo poderia ser mais gentil. E uma simples ação muda uma manhã… Ela me conta sorridente sobre o que estava a planejar:
- Comprei quiabo, verduras, carne… quero preparar um almoço para meus filhos que estão a chegar. Obrigado, meu rapaz. - Sorridente, respondo:
O almoço será bom, fico feliz por ajudar.
- Aqui, chegamos. - Ela pausa, olha-me novamente como se estivesse fotografando o meu rosto, e ao entregar-lhe novamente as suas sacolas, ela me diz:
- Que Deus te abençoe, meu jovem. - Sinto-me feliz, sinto-me realizado. E a sinceridade do agradecimento já torna o meu dia melhor.
- Amém, querida senhora. Tchau - Me despeço com um aperto de mão.
Retorno a minha caminhada, a casa já está próxima. Cheguei. Agora posso respirar e descansar.
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