Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira
Uma vela a manter a esperança
Outra a iluminar a beleza
Acendeu a terceira só por lembrar
De como pode ser efêmera toda a certeza!
No carinho dos detalhes,
revela-se o amor
E o dia só começa
quando sinto o aroma,
quando provo seu sabor.
Queremos abraçar o mundo
Alcançar as estrelas,
mas durante o percurso
encontramos desvios, obstáculos, bifurcações
Nada a indicar o caminho a ser seguido
Pior ainda: Falsas sinalizações!
Quantas vezes nos sentimos perdidos,
sozinhos, sem saber para aonde ir...
A dúvida invade e incomoda o coração.
E o que fazer?
Peça ajuda! Lembre-se: você nunca está sozinho!
Há um bem maior que sempre zela por você!
E como ouvir e entender o que Deus quer nos dizer?
Silencie, ore, reflita, caminhe e confie!!!
Ele lhe indicará o o que fazer, por onde ir
Ele estará a frente, é só seguir!
Ela vem, chega de mansinho, nem percebemos
E quando nos damos conta, já tomou de conta!
Ah, saudade...
Pode sim, me fazer companhia,
só não aperta tanto assim, meu pobre coração.
Então, é isto que acontece...
não estás, mas sinto-me plena de ti.
Preenches meus dias com saudades,
transbordo-me em sentimentos.
Não há vazios aqui.
Somente uma suave luz de sua presença...
Se todo este sentir é tão lindo, puro e terno
como ainda posso recusar-me a entregar-me por completo?
como sinto que estou a vagar através da penumbra?
E me presto ao imenso esforço de afogar tamanha delicadeza?
Num impeto de gritar, calo-me num segundo...
Quanto do teu ser
Quanto do meu querer
Enquanto ainda espero?
Quanto está por vir
Quanto por desistir
Quando então, é sincero?
Quanto do meu sentir
Quanto do teu prazer
Quanto de amor, êxtase, paixão?
Doce mistério...
Insinua, desperta,
mas não se revela.
Então não o diga!
Pois para o que não há nome,
vibra doce canção, ecoa-se pelo ar,
cala em nossos lábios que não se encontram,
brilha em nosso olhos que não se contemplam...
Encanta, esperança eterna de nossa imaginação!
Como posso, a isto negar?
Já não mais consigo.
Não me servem mais as máscaras,
nem disfarces,
não procuro mais atalhos, nem desvios...
Não fujo, não corro,
não lhe impeço, não lhe rogo
nem lhe afasto...
Vivo minha fugaz felicidade,
alheia a minha completa perdição...
Abraça-me e dance comigo,
envolve-me em teus braços,
envolve-me em teu ser...
Ao som de tão suave melodia,
segura-me e não me deixe partir!
Um oceano de desejos
É tua pele sobre a minha pele
Afogo-me em tuas carícias.
O encontro de dois seres
Unidos por um terno,
mas intenso momento.
De amor, de loucura
Luz de nossa sanidade
O enternecer de uma festa
sob a luz da lua, serenidade
E se tudo acabar assim...
Podereis então, reconhecer a fundo
O quanto de belo e triste
se ouve num mudo sussurro.
Laços de fita, ternura infinda
afagando lembranças e amores
guardando esperanças e sabores...
sempre sem fim, sem medo, sem mágoa
sempre um sim, um sim que se aguarda
por um laço de fita,
Ternura Infinda...
O eco das lembranças esmagava o silêncio e era enlouquecedor. Mas depois de um tempo, entendeu: a mesma força que tinha aquele desespero, era a mesma que não a deixava abalar; a mesma força com que sufocava o grito e suprimia a dor, era a mesma que a impulsionava para o Alto.
Oração para Aviadores
Santa Clara, clareai
Estes ares.
Dai-nos ventos regulares,
de feição.
Estes mares, estes ares
Clareai.
Santa Clara, dai-nos sol.
Se baixar a cerração,
Alumiai
Meus olhos na cerração.
Estes montes e horizontes
Clareai.
Santa Clara, no mau tempo
Sustentai
Nossas asas.
A salvo de árvores, casas,
E penedos, nossas asas
Governai.
Santa Clara, clareai.
Afastai
Todo risco.
Por amor de S. Francisco,
Vosso mestre, nosso pai,
Santa Clara, todo risco
Dissipai.
Simples mortal
Não tenho nada, que de meu, chame segura.
Essas riquezas? São terrenas não me valem.
E essas rimas? Talvez sim, mas são tão duras,
Que dores cruas, ao mesmo nada, equivalem.
O que me sobra talvez seja minha alvura,
E a esperança que talvez meus versos falem.
Bem mais que a boca que em silêncio te faz juras
Farei meus versos terem força e que se espalharem.
E se um dia eu merecer o teu amor
Pois sou tão jovem e a juventude é o meu mal
Por certo velha eu terei serenidade.
Os tempos jovens não serão mais os de dor,
Na minha vida não serei simples 'mortal'
Pois que enfim eu terei felicidade.
Decifrar o codificado nem sempre tem significado.
Às vezes a gente precisa entender o incompreensível, buscar o que não se encontra.
Saindo sem rumo nem direção na estrada da vida.
Mas têm coisas que só o tempo é quem pode dizer.
Ir, seguir, voar e às vezes só sobrevoar.
Mas quem disse que ia ser fácil ser o seu próprio motorista pra vida?
Se der, reencontro.
Se não der, saudades das lembranças do que nunca deu pra ser.
Pouco importa ter os pés seguros nas margens da vida quando se pode mergulhar profundamente na intimidade com Deus.
Melhor a curiosidade do tolo que a sabedoria do sábio.
Pois a sabedoria autossuficiente torna-se cinzas, mas a curiosidade é a chama eterna que move o conhecimento.
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