Eu Sinto poema
Oh! mãe africa, sinto-me vergonhoso por nascer num país onde és livre, enquanto não for funcionário do estado, logo que consegue uma vaga de emprego, procura-se saber qual é a sua filiação política, caso não pertença nenhum partido, será colocado num lugar onde caberá, por se só se unir uma filiação política para puder ter um cargo relevante, mas há um porém se se juntar a um partido que não está no poder corre o risco de ser excluído das oportunidade que merece como um cidadão.
Eu já sei o que penso. Não expresso porque sinto. Não sinto porque me ausento. Não me ausento porque a mim me pertenço. E nesse passo, o desperdício do tempo.
Tá, eu tenho amigos, mas não sinto como se tivesse. O que é isso? não se sentir realmente amado, não sentir que existem pessoas que se importam com você mesmo sabendo que existem. Por que eu sinto isso? Por que eu sou incapaz de fazer alguém se apaixonar por mim? Eu sou suficiente não sou? Eu sou auto-suficiente? Acho que minha insegurança é tão grande que não permito admitir que alguém me ama, o fato de ninguém nunca se apaixonar por mim é verdade, suficiente eu não sou e muito menos auto-suficiente e isso não é bom, mas o que eu posso fazer? Nada né, tenho que fingir tranquilidade e agir como isso não estivesse me matando a cada dia que passa. Não é como se eu tivesse depressão, eu só me sinto sozinha estando rodeada de pessoas.
Os dias passam rápido demais, sinto minha vida escorrendo pelos dedos, já não me lembro da última vez que sorrir, da última vez que meu coração acelerou, tenho vivido resquícios de sentimentos, isso não seria um problema se eu não conhecesse a fundo esses tais sentimentos, sentimentos esses que me mantinham vivo, dos quais eu não valorizei, acreditei que seria para sempre assim, mas então em um dia algo em mim se quebrou e como um vidro que se quebra assim fui eu, tentando juntar os cacos, remendando como posso, mas nunca é igual, é só uma lembrança do que um dia foi, do que um dia era e do que jamais será.
Quando me sinto confuso com alguma coisa, escrevo sobre ela até me tornar a pessoa que aparece no papel: uma pessoa que é confiável, intuitiva e clara.
Me sinto vinho; ao tomarem do meu melhor, embriago sorrisos sem peso, faço sonhar e depois evaporo, perdem-me, esquecem...
Meu coração acelera, falta o ar, a tristeza vem. O vazio que sinto é imensurável. Nada faz muito sentido, mas vai passar, eu sei, sempre passa.
No esplendor calorento de um dia luminoso na alma, sinto o desabrochar da alegria interna, acarretando os deslumbrantes pensamentos que pertencem a minha melhor versão, aquela versão, a que tanto anseio ser e viver!
Andam desmatando a floresta que carrego no peito. Sinto cada folha virar cinza. E eu não sei como deter. Então, me perdoem se por ventura eu desaparecer.
Por que nunca sinto uma gota de satisfação por aquilo que faço? Dá-me vergonha! Sinto-me criança! Sou incapaz de traçar e até isso que escrevo me embaraça. O que afinal você tem de errado? Inferno!
As vezes sinto dores que não sei identificar. É como se cimitarras cortassem-me de dentro pra fora. Parece-me que nessa hora, atinjo o ápice do sofrimento existencial! E então preciso me agarrar a todos os instintos primordiais de conservação para continuar sobrevivendo! Quem me matará será o tempo. Há de ser ele! Ninguém mais possuirá esse prazer!
Ultimamente ando tão melancólica, tão enraizada no meu caos. Sinto muito aos que puxei para esse abismo. E acrescento um aviso : Não dê mais um passo.
Quando penso entre suspiros, minha inveja é maior que meu ciúme; sinto inveja até do lençol que te cobre.
Sei que não estou sozinha, mas às vezes me sinto, a solidão me consome parece que estou em um labirinto.
Para quem me julga mal... Sim, eu sou normal... Sinto tristeza, sinto alegria, sinto sede, sinto fome... E não sou perfeita nem nunca serei... Assim como ninguém é, então, não julgue os outros, se julgue...
