Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu

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Não significa que vou acertar sempre.
Mas errar, é uma opção que eu não procuro vivenciar.

A Cura do Irremediável.”




Eu começo este texto, explicando porque “A Cura do Irremediável”.
Segundo a wikipedia,“Irremediável” é algo sem solução, sem remédio ou possibilidade de ser evitado ou reparado, de forma definitiva, ou fatal.
A Cura do Irremediável, porque soa como um paradoxo, “a cura daquilo que não podia ser curado”.
Em sentido filosófico e existencial, representa a busca humana por lidar com perdas, dores e situações que parecem definitivas.
Existem dores, pessoas, lugares e tempos que não voltam mais.
Com um tempo, se desfaz, e esfarela tudo no vento.
Há algumas perdas que não tem remédio.
Silêncios em excesso que não se desfazem em palavras…
Mas, no fundo da alma cansada, onde o impossível se deita totalmente cansado, nasce uma cura, a cura do Irremediável.
não é apagar o que já passou, é claro.
Mas é aprender a respirar na ausência, e no silêncio que estão te fazendo sentir.
A cura do Irremediável não é devolver o que se perdeu, é transformar a ferida em choro deixado para trás. E transformar esse choro em oração.
E assim, o Irremediável se cura.

Eu a amo, ela me faz bem, mas não posso, ela não pode ser minha. Me mata apenas amar ela a distância tão perto, ao mesmo tempo tão longe.

"Não foi orgulho. Foi proteção. Eu só aprendi a não implorar por presença."

Eu não sou Jesus Cristo, para ficar pagando pelos seus pecados.

“Pra quem achou que eu não passaria da tempestade… sinto muito pelo naufrágio de vocês.”

“Eu sou o caos que a calmaria implorou pra não encontrar.”

Eu quero que todo mundo tenha essa noção: Que qualquer lugar que eu esteja, eu vou tá dando o meu melhor... E o meu pior também!

Eu me sinto um pouco mal assim, quando algumas pessoas falam pra mim:


você é muita coisa pra essa pessoa!'
ai eu vejo que é verdade!

Tem que aprender a conviver com as pessoas.
Eu quando saio de casa, Eu faço a política da boa vizinhança... Simplesmente, não olho na cara. Não dou bom dia, não dou nada, eu passo direto! A pessoa que sabe conviver, ela não convive!

Cara, esse é o meu lema de vida:
"Tá precisando de ajuda? Faça como eu,se vira sozinho!"


Caraca, todo mundo é adulto.


Vai resolver teus b.o!

Eu sou um cacto, conheço-me bem, meus espinhos são meu adorno...

Se eu pudesse voltar para a noite, no dia em que te conheci.

Se eu pudesse voltar para a noite, na noite dos jogos.

Ah se eu pudesse retornar, para o que era.

Mas se retornado ao que era, não seremos diferentes que fomos.



Se eu pudesse mudar o dia em que te conheci.

Se eu pudesse mudar a noite dos nossos jogos.

Se eu pudesse alterar, o que aconteceu, talvez então, mudaria oque seriamos.

Mas não seriamos quem somos mais, talvez uma ilusão, criado de um mundo inexistente.

Seriamos e não seriamos, nós ao mesmo tempo.



No fim o passado não se altera, e o futuro inexiste.

Somos o que somos agora, no presente, e nada mais.

Somos nossos atos de agora, e nada mais.

Somos a intensidade do presente e nada mais.



E nada mais.

Mas se eu pudesse ser mais.

Se eu pudesse ter sido menos.



Talvez

Eu teria amado mais.

Eu teria negado menos.



Talvez

Teria na primeira conversa, me entregado mais.

Teria na primeira conversa, guardado sentimentos menos.



Um Talvez........

Talvez tivesse dado certo.

Talvez tivesse dado errado.

Impossível saber, pois ficou inerte, sem atos.





No Fim, A vida não é feita de Se ou de Talvezes

A vida é feita de decisões momentâneas, que regem o futuro incerto.



Talvez recomece, talvez seja realmente o fim. Cabe nossos atos decidir.

No fim, o passado foi, o presente se faz agora, e o futuro é deixado para seguir o fluxo.

Tal dádiva entregue ao homem, por Deus, feita para realizar o presente.

Nada mais é, nada mais será, se não feita por atos agora, se nada feito, o mundo se mantem inerte.

Quão chato é morrer, e perceber que o momento que deixamos escapar teria mudado tudo, e nada mais resta senão o silêncio do que poderia ter sido.⁠

"Com o fone no ouvido e a alma blindada, eu encaro qualquer segunda-feira."

"Enquanto o mundo grita, eu coloco meu fone e escuto o que realmente importa."

Não vá, eu preciso falar, me dá um instante, vem escutar.
Pense forte, respire fundo, volta ao meu peito, ao meu mundo.
Não vá, não me deixes assim — um coração naufragando em ti.
Pense bem, não parta sem razão; esquece a dor, vem ser meu chão.

Tudo que soube sobre mim, estava errado.
Eu não gosto de amarelo, gosto da cor dos teus olhos
Não gosto de pagode, gosto do som da sua voz
Tô longe de gostar de cabelo cacheados, gosto dos seus cabelos
Eu não gosto da individualidade, gosto do significado da palavra "nós"

👉🏼 O Eu Invisível: A Essência que Transcende Corpo e Pensamento

“Não somos nosso corpo, nem nossos pensamentos; somos a consciência que observa. Ela não se prende ao tempo, não se perde nas ilusões, não se abala com a forma. Eternamente livre, silenciosa e pura, ela revela quem realmente somos: essência infinita, conexão com o todo.”

Se o mundo respirar tão vivo quanto eu, tudo estará perfeito.
Não quero a dor nem a sombra que caia sobre o outro.
Mas se a tempestade apagar o melhor que existe nele, ergueremos — pedra por pedra até chegar a um novo horizonte feliz.

Comparsa


De guri eu fui cancheiro
Nas comparsa de esquila
Me juntando com os pila
Nas estância da fronteira

Era lindo a barulheira
Da maquina bordoneando
A indiada esquilando
E eu botandolhe fixa

Ovelha não relincha
Mas dispara igual bagual
E o agarrador, por vez se vê mal
Maniando nas pata o tento

E entrega pro talento
De Quem na mão se defende
O Souza, João clemente,
o Cleber o alemão


Eu guri varrendo o chão
Curando com óleo gracha
Algum talho que se acha
O pente por vez é cruel

Depois enrolava o vel
Largava pro amarrador
Que lançava pro socador
Que a estopa lhe cobrava

E o cozinheiro avisava
Tem churrasco na cozinha
Pão café, farinha
Pra reforço do peão

Depois seguia a função
Naquele mordaço de novembro
Cada detalhe eu lembro
Até o cheiro do galpão

Ja carneado um Capão
Que nas brasa esperava
O meio dia parava
Pra uma boia de repeito

Massa, feijão preto
Antes umas cuia de mate

E o locutor da cidade
Dando no rádio os recado
Um aviso do polvoado
Telefone não havia

E a turma se intertia
Depois a sesta pegava
E a comparsa descansava
Pra aquele resto de dia

Ao fim de mais uma lida
Vinha o banho no açude
Parece até meio rude
O ofício Pra quem nao conhece

Mas é quando o dia anoitece
Os catre já arrumado
Que o galpão fica animado
Uns verso bem declamado

Alguns floreio do gildo
Reconheço que sou grosso
Baile do Chico torto
Resposta do relho trançado

E ali naquele aleredo
Os catre todo ermanado
Se vivia o presente
Especulava o futuro
E lembrava o passado

O que seria da tosa
Com a tal modernidade
Pra quem viveu desse ofício
Apartado da cidade

Se bombeava tanta mudança
Pra quem pouco sabia
Que tinha só a tosquia
Como changa e ganha pão

Era a tal evolução
Que se vinha em desparada
A lã ja valia nada
Mal pagava a comparsa

Mas tudo um dia passa
Hoje em dia o esquiador
Só é lembrado nos versos
E na saudade do payador


Mas ainda no setembro
Me bate aquela agunia
Pra embarcar numa comparsa
E voltar naqueles dia


Rever os meus amigos
Galpao, o velho catre
Aquele assado nas brasa
E os parceiros do mate

Renato Jaguarão.