Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
Sem medo da polícia chegar, pra mim tá tudo bem
Nós não devemos nada a ninguém
Nem eu pra você e nem você pra mim
E a gente se gosta assim
Eles diz que são favela
Mas não pisa aqui
Sinceridade é igual bala
Eu tenho que cuspir
Enganar os outros é um esporte que eu não tenho praticado
Que até hoje eu ainda não aprendi a mentir
Não haverá glória em seu sacrifício! Eu vou apagar a mera lembrança de Esparta da história. Todo pedaço de pergaminho grego vai ser queimado. Qualquer historiador, escriba grego, terá os olhos arrancados e suas línguas cortadas de suas bocas. Quem proferir o nome de Esparta ou Leônidas vai ser punido com a morte. O mundo jamais saberá que você existiu!
Um relacionamento abusivo, foi tudo o que pôde me dar.
Te ofereci tudo o que eu tinha, inclusive o amor, sentimento que deixei de dar a mim para oferecer inteiro a você. Todo o respeito que eu merecia me presentar, fiz questão de embrulhar e deixar aos seus pés. E tudo o que me deu foram críticas, traições, traumas que nem mesmo meu novo amor conseguiu apagar.
Roubou de mim minha parte boa ainda quando eu era uma menina boba, que achava que para ter uma relacionamento, deveria pegar tudo o que havia de bom em mim e entregar a você...logo você, o homem que consumiria minha felicidade que já era tão pequena...
Nem mesmo consigo te odiar, porque hoje entendo que todas as expectativas que depositei em ti e não conseguiu sanar, foram criadas por mim. Eu o desenhei e acreditei que seu eu real era o que idealizei. Rá! Você jamais poderia ser aquele desenho. O homem que eu amava era alguém que nunca existiu. O homem que existia era uma casca de adulto, com uma mente infantilizada que insistia em me jogar para baixo.
Nada em mim era bom para você, nem meu cabelo, pois era desbotado, ou muito escuro, ou muito longo, que saco, estava curto demais! E o meu corpo? Ah, isso você sequer tentou fingir que gostava, afinal, que homem gostaria de um amontoado de ossos? Então eu deveria tomar os remédios que insistiu em me dar, sequer inqueri meu corpo se era capaz de aguentar. Derrubei os medicamentos garganta a dentro e sufoquei os sentimentos. Tudo o que importava era que você estivesse feliz. Meu corpo já era sobrecarregado de abusos passados, minha mente já era acostumada a sofrer sem parar. Por você e as misérias de atenção que me dava eu era capaz de aguentar...
Mas nada nunca era bom. De repente eu estava gorda demais, maquiada demais, ou desleixada demais. Até que um dia eu percebi...Foi como se uma névoa densa se dissipasse num instante. Eu decidi parar de me machucar. Eu percebi que a culpa nunca foi minha...Eu percebi que não era o problema. Era você. Um dia o observei e notei que você sequer era bonito, então por que insistia tanto que eu deveria ser?
Eu notei que seu corpo não era perfeito, embora para mim isso nunca havia sido um parâmetro. Notei coisas e mais coisas e decidi que estava na hora de parar de me machucar, de permitir que me machucasse. Então eu decidi me amar. E percebi que me amar consistia necessariamente em me libertar. Eu quebrei as correntes da minha mente, que você segurava. E hoje, bem longe de você, eu percebo que foi a melhor coisa que fiz.
Trair você era lhe matar um pouquinho dentro do meu coração. Eu tenho tanto medo de lhe perder de vez que eu ia tentando lhe perder aos pouquinhos.
SEPARADOS PELO SILÊNCIO...
Ela estava distante
E eu não quis incomodar
Viramos e dormimos sem um boa noite dar
No escuro do quarto, tentei me aproximar
E ela se esquivou sem deixar eu encostar
Não sabia como prosseguir e nem o que falar
Então apenas chorei baixinho para não lhe acordar
No dia seguinte eu percebi
A cama estava fria mesmo com ela ali
Apenas me levantei e sai
Seria injusto ficar aonde já não existia amor para mim.
Quando a mágoa em toda plenitude me atacar
E eu tentar dominá-la com o coração cheio de brandura,
Terei Paz.
Quando a ingratidão acercar-se de mim atiçando revolta
E eu parar um pouco, compreender e combatê-la com ternura,
Terei Paz.
Quando a inveja e o sofrimento baterem na janela da minha vida e eu não mais escutar,
Com certeza terei Paz.
Quando o orgulho e o egoísmo insistirem em me acompanhar e eu tiver escolhido o amor como companheiro,
Terei imensa Paz.
A doce Paz é uma estrada de renúncia e persistência,
dependendo unicamente do viajante a sua conquista
Então...
Quando serei um homem de paz?
Por certo...Quando eu me vencer.
Não quero que se machuque e talvez eu tenha um monstro aqui dentro.
Sua voz me acalma, mas toda essa ansiedade e insegurança me mata aos poucos.
Quero fazer verdade aquele futuro tão incerto.
Eu poderia olhar nos seus olhos, ainda hoje, mesmo tão exausta dessas nossas ausências, e revelar que pertenço tanto a você como me pertenço nas manhãs silenciosas de domingo.
No primeiro momento tu te foste,
eu me senti perdida
e errei ao te buscar.
No segundo fui gentil,
sabia que iria sofrer,
mas ouvi a porta bater
e senti que isso iria continuar.
No terceiro tanta coisa tinha sido feita,
que confesso, já não me importava tanto.
No quarto percebeste
que a tua chave já não funcionava.
O meu coração tinha desertado,
meu amor já não te pertencia,
tua presença já não trazia alegria.
As mentiras, sujeiras,
e a gigante falta de consideração,
traziam excessos demais.
Faltavam substâncias,
Já não te via como especial.
O amor também morre aos poucos,
quando em comum não se tem um ideal.
Onde quer que eu vá, ficam me dizendo para ser eu mesmo. Infelizmente, essas pessoas não percebem que hoje eu sou alguém tentando mudar o ontem, e que amanhã serei alguém tentando mudar o hoje, apenas para ter a chance de tentar ser alguém diferente.
Nos seus olhos, eu obtenho a calmaria que necessito para me manter. Não só o brilho do seu olhar, como também a pa que ele transmite. O som da sua risada, o tom da tua voz, o jeito que fala e canta, são pequenos detalhes que no entanto me fazem sentir o que poços são capazes de fazer.
Não precisa entrar em choque
Só tô vivendo o meu momento
Eu não preciso me matar
Eu já morri há muito tempo
