Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
Me deixa expressar a forma que eu interpreto o mundo, vejo somente o que me interessa, sou um ignorante de outras conversas, Deus me livre de cometer fofoca, quem o comete não limpa a própria alma. Sou fruto do acaso ou um plano ocasionado. Ser liberto ou aprisionado, depende do momento. Sou um pensamento vivendo entre textos, olhar atento ao sentimento. Castigo ou livramento? Razão ou emoção? O que move o batimento do fundo peito? Materno igual Deus, paterno igual Deus. Fraquejo entre os meus pra que eu seja sincero entre os meus. Cansei de ficar calado enquanto via tudo e fazia vista grossa. Sou um navegante cursando a rota, no mar, sem ver chão, apenas meu reflexo na água, o balanço do barco provocado pela tempestade muda o contexto da viagem.
Muitas vezes, já pensei em me matar, não é incentivo, eu só quis me retratar; quantos leriam isso pra depois vir me julgar? Deixa a alma falar, deixa o que faz sentido na vida antes que o corpo retorne ao mar, ao lar de flores que caem, olhares que traem. Sou eu ou meu pai? Disseram que viver era um sacrifício, que se morre a cada dia por ofício. Firmei meu pensamento no que realmente vale a pena, olhei a minha volta e vi gente com problemas, somos tão racionais ao ponto de sermos menos unidos do que formigas ou abelhas. Pobres somos, reis de tronos que depois ninguém se lembra. Me deixa reintegrar com fragmentos de verdades. São palavras que revelam um segredo. Miragens são solidificadas quando não assumimos porquê viemos. Mas como saberemos? Para que seremos? Por que lutaremos? Após a morte, continuaremos?
Meu receio é que a vida acabe em um piscar e eu acorde em outro lugar com saudades da beleza do mundo que eu cansei de esnobar.
Nunca me senti tão forte, eu só precisava de algo que me impulsionasse, foram momentos de reflexão que eu fiz valer antes que tudo se acabasse. Eu vejo tudo pelo brilho do olhar. A alma nunca mente, quando tenta no futuro colherá. Já tive coleira igual cachorro, hoje livre me movo. Sou o grito que ouço, quantos de nós se envolve com o que consome. Quantos de nós quer apenas o que console. Ninguém tá preocupado com seu sentimento, não adianta chorar, o mundo sempre foi cruel desse jeito. Somos seres insensíveis quando a dor do outro vemos. Cada um está preocupado apenas consigo mesmo.
Dizem que pra mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo, então eu mudo, pra que o mundo mude com o meu exemplo.
Quantos corações eu já feri com a minha verdade. Afastei todos de mim e vivi na solidão dessa cidade.
Dessa vez, era diferente, eu desconfiava, ele mudou de repente, as pistas entregavam. Ele pensava em lutar por sua honra, cansou de ser enganado nesse mundo que é uma zorra. Colocou em sua cabeça que não importava à consequência. Dizia que entregou seu coração, isso estava machucando até que ele tomasse a decisão.
Eram angústias, consequências de um erro. Me faço perguntas, por isso eu leio. Parece tudo muito estranho, como se fosse parte de um plano. Quanto mais os dias passam, sinto que minha hora está chegando.
Eu sou a mata, o rinoceronte, o pó tragado pela narina; sou a bactéria, o vírus, o anticorpo. Sou o gato da casa e o rato do bueiro - o isqueiro que acende o cigarro e a saliva que se mistura com o catarro. Sou a troca de olhares, o livro escolhido na prateleira. Sou a madeira que virou lenha incendiada. Sou a mistura de carbono com ferro que virou aço. Sou a inteligência que se deixou levar pelo desejo. Assinei um contrato há muito tempo, onde eu sabia tudo que aconteceria e que já está acontecendo. Conversei com uma voz que me pediu para continuar com o que estou fazendo.
Estou ouvindo Sócrates, atento a cada relampejo de luz. Se eu fosse Platão, também registraria os sinais.
Mais uma vez falei do jogo, representominha vida e a de outros; é por essas e outras que eu ouço. Rimei pra quebrar as correntes dentro do calabouço. Usei a inteligência pra resolver a questão, fiz música pelo progresso sem focar no cifrão; cuidei da minha alma, minha profissão valoriza meutempo de vida? Me guiei pela bússola igual ao comandante. Titanic, aviste o iceberg quando já estava perto de mim, reagi. Salvei quem podia, me redimi. Vou doar minha vida nessa missão suicida, cumpri minha sina.
Minha vida é perfeita, tudo que eu quero eu consigo, tenho muito amor, saúde, dinheiro… estou agradecido por tudo que estou vivendo. Deus me fez um ser humano perfeito.
Registro tudo que eu penso e faço o momento valer mais que objetos. Somos fragmentos de estrelas, abelhas que servem uma rainha, se eu fosse uma planta seria uma orquídea, a raça humana é parasita mesmo sendo a imagem de Deus. Blasfemei com meu questionamento, mas nada me impediu que eu buscasse as respostas por mim mesmo, talvez eu esteja errado, o mundo real seja o materializado, e não aja nada superior, a vida não faça sentido e a morte uma libertação da velhice.
Meu espírito questionador, dá sentido pra quem eu sou, nessa estrada temos tudo que necessitamos, mas a maioria das coisas nós deixamos passar, escrevo aquilo que minha alma manda, olhares são alavancas, saudades é tranca, o amor o sangue estanca antes de jorrar. Nessa jornada não há nada tão importante quanto o agora. Preciso de mais tempo, a areia escorre pelo vidro da ampulheta, vejo o futuro no presente como quem tira a venda. Se não sabe, aprenda. Olha como tudo nos orienta quando procuramos o sentido da nossa existência.
Já faz um tempo, amor, que eu vivo revirando as madrugadas, só questionando tudo ao meu redor, sem ninguém pra responder. Eu tento entender as origens dos sonhos, mas raia o dia, e o cansaço faz com que eu esqueça de tudo.
Enquanto o inimigo trama, vivo minha vida focando no agora antes que eu olhe pra trás e veja que o que construí foi apenas a inveja que causou a minha autodestruição.
Eu vi um senhor grisalho e milionário que daria tudo que tem pra ter a mocidade de seus funcionários.
Eu sou o osso que trinca da mão do pugilista. Para o detetive uma pista. Minha doutrina é alquimista. Vivo entro sorrisos e vistas, acasos e sinas, você pode até chamar de loucura esse desapego a vida dura. É porque eu fortifico a estrutura, reintegro o que nos funda, avalio o que circunda, conecto o que semeia, é tipo saber que o ouro vale menos que o mel de uma abelha. Seres viciados no prazer, mas se não fosse isso qual o incentivo para viver? Estou cansado dessa parafernália. Esgoto a céu aberto, torres de concreto que nos tornam objetos. Francamente, é tudo uma questão de plantar e regar a cemente, quebrar as correntes que nos prendem e reatar os laços que nos rendem. Na sociedade, o lema é cada um com os seus problemas, cá estou eu com meus dilemas. Pintando o céu cinzento com as cores de safira, olhares se cruzam na vida. Sonhos e suas expectativas. Vale o lema: “também morre quem atira”. Aceno a bandeira branca em missão de paz. E se não houver acordo, utilizo utilizo armas que provocam perfurações e cortes profundos. Lutar pela vida é saber como viver. Aprender com cada ato que nos faz entender. É assim que resolvemos: uma conversa entre eu e você nos fará entender. Não tem briga quando a humildade habita. Procuro em sílabas maneiras de curar feridas.
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