Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
O que eu seria?
Seria uma historia de amor?
Um conto que se é dito depois da primavera,
Ou seria a luz na escuridão de uma crise?
Mas, não uma crise qualquer
E sim uma memorável
Que o céu e o inferno se recusam a esquecer.
Algo que seres mortais jamais entenderiam,
Algo a ser passado mesmo depois de morrer.
Um mistério eterno,
Que nem os mais sábios conseguiriam compreender.
Seria uma entidade ?
Sim, tudo oque se pode imaginar,
Tudo oque se pode amar.
Com uma odisseia de cores em meus cabelos.
Indo de Roxo daltônico a vermelho amarelado.
Se estendendo até o pescoço
Hipnotizando.
Se eu faço magica?
De certo modo, sim.
Seria um sonho muito louco ?
Com certeza!
Com policias correndo atrás de mim,
Depois de entrar em uma igreja e matar todos os fies,
De se infiltrar em um navio pirata
E sermos foçados a limpar o convés,
De em um castelo antigo para matar um dragão
E tudo que encontro era tesouro de alguns anões.
Desde um sonho de atos “mundanos”,
Até de massacres em escolas que parecem românticos.
Tudo se possa imaginar.
De desejos de consumir almas
Que nenhuma alma humana conseguira pensar
Ou até mesmo, ter a ousadia de desejar
Algo mais que o limite que sua mente possa suportar.
No deserto do teu eu,
onde você nunca se atreveu chegar,
estão tuas melhores experiências
... já vividas.
Flávia Abib
...Eu E TU MINHA AMIGA...
Eu e tu
Tu e eu
Nas coloridas flores da amizade
Nos oceanos doces do olhar,
Olhares de se elogiar
Admirar e se apaixonar...
Eu e tu
Tu e eu
Assentados na restinga
Num recife em alto mar
Eu e tu minh'amiga
Vamos sempre nos amar.
Amar, na terra ou no mar.
Nadar, nas aguas frescas do sorriso mergulhar.
Navegar, em quentes papos congelantes
, sem abraços flagelantes
Nem passos de gigantes.
mas antes... lavar a mão
E os lábios com sabão.
Ah....
O pingar de muitas aguas
Furou a pedra mais dura.
E Meu coração, agora
Só Balbucia tua formosura.
Oh, esta mistura de remendos, juntas e fissura,
Corona sem cura
Oh, esta altura... que me leva em grandes profundidades!
O que és minha amiga
Que me lanças em diversas propriedades?
Sei que nada há entre nós
Por isso estamos aqui só nós
Eu e tu, lado a lado
A um passo de caminhar abraçados.
Sair.... Passear
Voar,
Ir... ver o luar
Se olhar sem conversar,
Ah, Conversar somente com o olhar.
Olhar sem se tocar
tocar uma melodia
E Sorrir todo dia.
Eu e tu minha amiga
SE PODESSE VOLTAR A VIVER.
Como meu pai, para viveres de novo tudo faria!
Uma experiência de vida ao teu lado pai, eu ganharia,
Um outro e novo amor dentro de mim nasceria
E quando o céu chorar meu calor de filho eu te daria.
Quando escapar da captura do irmão da noite
Desejar-te-ia em teu trabalho, um milhão de sorte,
Um doce café toda manhã te daria, pai eu confesso-te,
Um conselho na calada noite, sentado aqui imagino-te.
Se estivesses a respirar bem aqui nenhum medo eu teria,
E um abraço em cada dia ao teu lado não perderia,
Tudo é belo neste mundo, assim dirias.
Pai saudades aperta meu peito todos aos dias.
A busca pelo eu, aquele eu do fundo da alma que espera ansioso por ser descoberto, é a maior aventura da vida.
Entre os outros, nunca deixes de ser tu.
E por muito que eles sejam, orgulha-te de seres, apenas, o que fores capaz.
CERRADO E EU
Céu, vastidão e ventos, encanto dispersos
Pequizeiros, buritis, campinas verdejantes
Sertão de cascalhos, fontes borbulhantes
Lenhosos grossos, galhos tortos diversos
Fascínio e graça. Místicos antros imersos
Gramínea, ipês floridos, relvas rastejantes
Abundante é a fauna, cristais coruscantes
E vós, cerrado, que velais os meus versos
Cá estou tomado, e então te faço saber:
Saudade eu senti, e não posso esconder
O tal sofrer que na saudade é sem fim...
Cá estou, e suplico, ao extenso horizonte
As cachoeiras, o entardecer no desponte,
Que te conte: - sempre estiveste em mim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 de maio, 2021, 09’22” – Araguari, MG
Depois do evento da internet, não há mais gente humana: só pseudo-semideuses.
Duro vai ser quando acordarmos e descobrir que não somos inteiros, mas, apenas semi...
"Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço."
Essa frase está tão em moda nos dias de hoje, que tem causado muitas
carências de índole nos nossos dias.
É isso, acho que te amo
Pelo seu jeito de me olhar
Pelo jeito em como sorri ao meu lado
Pelo seu jeito lindo de ser.
Nos deixar embriagar pelo éter vivente,o etéreo Amor, e com isto entender o regatear da vida, a fecundação do ser.
Assim eu
Nada fui tão igual
Nada tive ovação
Nada foi excepcional
Nada encontrei em vão
Sempre fui usual
Sempre fui exceção
Sempre fui atual
Sempre fui exclusão
Um solitário nunca só
Um amante sem paixão
Um alegre de dar dó
Um genuíno de tradição
E neste novelo de nó
Aprendi a poetar grão a grão
Num poético efeito dominó
Assim eu, indizível emoção.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/05/2016, 03'35" - Cerrado goiano
O místico conversava com um daqueles homens imparciais.
"ele dizia ao místico, mestre andei por vales e cumes, montanhas, cidades, vilarejos, e nestas andanças fiz de mim inúmeras fotos, mas previlegiei apenas a mim e aos lugares" .
E, o solitário místico que ouvia e via tudo em Silêncio fúnebre disse, "em meio à todas estas fotografias, quem é você?" Chegastes a alguma conclusão ainda que remota, ou mera, suposição?".
E o homenzinho disse é verdade, quem sou mesmo?
E os dois sorriram...
Quero mergulhar nas tuas águas
de alma cristalina,
enfrentar até as correntezas
das tuas falhas,
fazer parte de verdade da tua vida,
com profundos sentimentos
sinceros, não banhados de mentiras,
sou falho, reconheço e nem sei se te mereço,
mas não há razão pra que eu desista.
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