Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
Essa ideia de um metrô por baixo da Avenida Anhanguera me faz sonhar com a Goiânia do futuro com os olhos voltados à sua vocação artística. Pois é, a nossa capital foi inaugurada em 5 de julho de 1942 sob a proteção de um Batismo Cultural.(Do livro de crônicas - Romanceiro de Goiânia).
Sessão terror
É difícil contar essa história e acreditar que ela será lida por várias pessoas… Alguns podem não acreditar, mas tudo o que será narrado não passa da mais pura verdade.Por volta dos meus nove anos de idade, morávamos somente eu, minha mãe e minha irmã, passávamos por um momento complicado da vida e uma das maiores diversões que tínhamos era a ida semanal ao parque de areia que existia perto de casa.O parque era já tão conhecido que minha mãe nos deixava com certa liberdade durante algumas horas, eu particularmente gostava de construir casas e fazer buracos onde escondia meus brinquedos. Muitos destes brinquedos ficavam perdidos para sempre na areia, não sem antes serem procurados por mim em vários espaços.Certo dia, enterrei um pé dos meus chinelos, preocupada com o que minha mãe acharia disso passei a procurar por todos os lados, sujando toda a minha mão e roupa de areia.Quando minha mãe me chamou para ir embora, minha ultima procura desesperada na areia me fez ver um pequeno buraco parecendo recentemente aberto. Sem medo nenhum comecei a desenterrar algo que parecia com meu chinelo.Quando finalmente consegui, descobri que não era o meu chinelo, era um pouco menor que meu pé e era vermelho, mas achei ele lindo e coloquei no meu pé. Como era exatamente o pé que faltava, calcei e fui para casa, torcendo para que minha mãe não percebesse a diferença.Chegando em casa coloquei rapidamente o chinelo embaixo da minha cama. Jantei, assisti tv como de costume e fui dormir, me esquecendo completamente do chinelo.Durante a noite eu acordei com muito frio e me virei na cama para achar mais cobertor, percebi que todo ele estava na ponta dos meus pés, como se tivessem sido puxados para lá. Ergui a cabeça para pegar de volta o cobertor quando senti que algo estava me observando… Olhei para a porta (de onde vinha uma pequena fresta de luz vinda do banheiro) e ví algo que até hoje me dá calafrios… Um pequeno menino escuro estava parado na porta e olhava para mim parado. Ele começou a andar na minha direção, eu não consegui me mover de tanto medo, ele chegou bem perto da minha cama e colocou o chinelo vermelho que eu havia encontrado no pé, aí eu percebi que ele estava com o meu chinelo perdido, que ele colocou no lugar do dele. Ele olhou para mim colocou o dedo na boca e disse: sssssssshhhhhhiiiiihhhhhhhhh…pedindo silêncio.Eu concordei com a cabeça e observei enquanto ele se dirigia para a porta novamente. Ele se virou para mim já quase saindo do meu quarto e disse:Esse é meu, nunca pegue o que não é seu.Eu concordei com a cabeça novamente. ele se virou e foi embora.Eu não consegui dormir nessa noite, quando acordei o meu chinelo estava no lugar, com os dois pares certos. Eu nunca vou conseguir me esquecer daquela noite, e até hoje eu sinto que alguém me observa enquanto estou dormindo, e eu nunca mais peguei o que não era meu, com medo de alguém vir buscar no meio da noite e não ser tão amigável quanto esse foi.
Amigos.... nunca essa palavra foi tão importante pra mim...amigos, onde encontro minha alma gêmea, onde meus reflexos se confundem com os deles, onde minhas vontade são compartilhadas , onde as experiências são únicas, onde eu olho pra eles, e é a mesma coisa de olhar para meus espelho...um espelho que antes não refletia, um espelho que antes refletia uma imagem sem expressão, uma imagem onde eu era simplesmente o que a sociedade via, e nunca como eu me via.....eu era apenas um conceito banal ....hj tenho a minha personalidade de volta..... pq não a minha vida de volta....
Amigos di verdade, onde nem as mais belas palavras e frases possam expressar o meu sentimento em relação a eles, amigos que eu amo, amor incondicional.....
Amigos pra toda a minha vida......
Cada dia em um pensamento é
um minuto a um momento.
Essa é a vida a uma infância, ou
apenas lembro como criança,
a dor que sentia em ter confiança
ao esperar uma nova esperança.:
Odeio o seu humor, essa forma de falar coisas bonitinhas com um pouco de ignorância, me pergunto quando comecei a amar tudo isso.
Recomeçar! Acho que essa é a palavra certa. Quando tudo estiver ruim, dando errado, é hora de recomeçar. Fazer diferente. Consertar. Talvez o maior erro das pessoas seja se omitir.
Saber esperar é uma virtude de Deus,
mais o apressado não tem essa virtude,
pois quer tudo no seu tempo.
Quem nunca sentiu-se ansioso na vida?
Às vezes essa ansiedade parece uma
aliada, mas às vezes ela chega sem
avisar, invade sua vida sem pedir licença.
A poesia é um risco para o papel em branco, mas é o que move essa inquietude humana de se expressar.
O acerto é a soma dos erros superados, quem não erra, não aprende, nem acerta. Essa é a lógica da vida. No entanto, a cautela é aliada do caminhar, para não estagnar nas curvas do caminho irregular.
Não sou hipócrita, nem egoísta ou cruel por não querer viver contigo a tua ideia de felicidade. Essa felicidade nasceu dos conflitos e se alimenta das aparências. Ela não me oferece exemplo moral, nem me convence que possa ser um abrigo forte para o amor.
Essa guerra silenciosa que você enfrenta, a batalha solitária que ninguém vê, é uma luta interna difícil de descrever. Você não está sozinho(a) nessa jornada; muitos carregam suas próprias guerras em segredo, lutando em silêncio contra seus próprios demônios. Busque a introspecção; a cura reside em seu ser, e a salvação vem da aceitação e do amor-próprio. Confie em Deus!
Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças
Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.
Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),
Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.
Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.
Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.
E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.
No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.
Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.
Roberval Pedro Culpi
Prometi a mim mesmo que não voltaria, nem em pensamento. Fiz essa promessa e vou cumpri-la sem lamento, porque me importo comigo.
"Tudo acontece conforme foi planeado, se der errado, é porque não foi levado em conta essa possibilidade. Lembra que até mesmo uma simples moeda tem duas faces."
Essa solidão é um eco que ressoa no vazio dentro de mim. O medo, uma sombra a dançar nas paredes da minha mente demente. A tristeza, uma chuva fina a molhar minha alma sem aviso. O desânimo, um peso a amarrar meus pés ao chão. Juntos, tudo forma uma tempestade silenciosa... cada gota carrega o sabor amargo da ausência de tudo. Mas e que bom que sempre há um 'mas'...
mesmo na noite mais escura, estrelas teimam em brilhar. Respiro fundo e lembrar que toda nuvem é passageira, mais ou menos ligeira...
e a luz, por mais tênue, nunca desaparece de verdade. Mantenho sempre um pouco de sanidade.
O salmista Davi, após cometer adultério e homicídio, reconhece essa verdade em sua oração de arrependimento:
“Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista” (Salmos 51:4).
Aqui, Davi não está negando o mal que fez a outras pessoas, mas está declarando que o pecado, em sua essência mais profunda, é uma ofensa direta ao Criador, que é Santo, Justo e Soberano.
