Eu nunca fui uma Moça bem Comportada
“Amor é diverso. É um casal de idoso no banco da praça. É a moça e o rapaz brigando porque não querem terminar, mas não sabem mais continuar. É o menino de cinco anos levando uma flor para a “amiguinha”. É o menino apaixonado pelo menino. É a menina apaixonada pela menina. E nenhuma dessas faces atrapalha a vida alheia. Nenhuma espécie de amor foi feita para não caber no mundo. Até ele, o tal do amor, depende de como se vê.”
Manifesto do amor.
Morena valente, égua bravia.
Moça simpática, corpo febril.
Donzela faceira, menina manhosa.
Gata indomada, pele macia.
Moleca sapeca, corpo no cio.
Mulher dengosa, cabrita cheirosa.
Moça sorridente, olhar de felina.
Botão de rosa, estrada do pecado.
Caminho do paraiso, destino do inferno.
Cabocla inquieta, pecado é tua cina.
Manifesto do prazer, sofrimento anunciado.
Enigma do amor, gata felina.
Moreana radiante, onça pintada.
Nega estérica, tem dó de mim.
Estou a sofrer, vivo chorando.
Quero teu corpo nu, sem nada.
Nojenta, antipática, não vivo sem ti.
Morro sem te, vivo te amando.
A Gratidão, é uma moça humilde, de vestes simples que te dá tudo que tem sem querer nada em troca... Tão bonita de se ver, que me dá até vontade de chorar!
É uma moça sem definições,
com suas próprias opiniões.
Muitas vezes chamada de anarquista,
noutras, feminista.
Mas, na verdade,
essa moça é uma infinidade de ideias,
de controversas
e de intitulações.
Amor em caixa
- Está procurando por algo especial, moça?
“Estou. Sabe um amor daqueles que a gente só vê em filme? Pronto, era por um desses que eu tava procurando... Você vende dele aqui? É que eu queria um desses pra mim... Queria um amor pra ter saudade, pra fazer os olhos rirem, pra fazer o coração pular de alegria quando o ver. Um amor pra amar. Mas acho que isso é só coisa da minha cabeça, né? O último que eu vi tava numa estante. Parado, acabado. Morreu. Eram dois, um colado no outro, como um quebra-cabeça de sentimentos... Só que um morreu, e quando isso aconteceu, o outro sentiu-se vazio. Era vazio por dentro e por fora; era vazio porque não existia mais ninguém que ele pudesse amar; era um vazio que tinha nome: tristeza. Cheio de tanto vazio, fez-se morto. Morreu junto, porque sua metade não estava mais com ele. Morreu de tanto amar. Era um amor desses que eu queria pra mim. Assim, especial. Era isso que eu tava procurando, mas deixa pra lá... Um amor assim não existe mais, não... O último desses que eu vi, acabou guardado numa caixa de lembranças”
- Não, não... Só uma blusa pra frio. Você tem?
Ela veio
Moça formosa
Me trouxe o presente
Cuidou de mim
Remendou minhas partes
Lustrou minhas asas
Queimou as correntes
Levou as desculpas
Iluminou meu caminho
Ela veio
Moça formosa
Disseram que pareço patricinha
Tenho cara de menina mimada
Que nada,
Minha cara é de moça
Moleca barbada
Rio de tudo
Faço nada.
Pois é,
Sou criança espevita
Roubo doces, cafunés
Ataco pães e bananadas
Viu,
Quando menos esperam
Tou na escada
Subo, desço
Pulo...
Tou nem ai
Se não gostam
E eu,
Sabe ?
Nem ai pra isso !
Moça!
Seja sempre linda,plena...
Você veio ao mundo para brilhar,então não se distraia no caminho...
Se tiraram o chão de debaixo dos teus pés,é porque chegou a hora de voar...
Chore. Moça, deixe suas lágrimas caírem. Permite-se. Seu coração é um jardim e ele precisa florescer....
Moça, se olha no espelho por alguns minutos. Se encara. Eu sei que dentro do teu peito pulsa um amor do tamanho do mundo. Que você não suporta gente de alma oca e está cansada de falar e ouvir de volta o eco da voz da sua alma. Moça, talvez ele não te mereça. Pense nisso. Dói, porque é muito foda se readaptar as circunstâncias desconhecidas. Mas, se olhe de novo. Viu como você é linda e interessante? Perceba, de verdade, como sua companhia é agradável. Quanta generosidade existe dentro do seu coração, moça. Então, tenha coragem. Jogue pra cima, ande pra frente. Você já tentou demais. Agora, você merece mais. Se olhe no espelho e veja. Ah, como você merece muito mais, moça...
Moça, "eu te avisei" seria um tanto óbvio para você.
Vamos dispersar os clichês da vida, a sua dor já é um deles.
Cá estamos nós de novo, nesse velho dilema entre poesia e solidão.
Eu sempre apareço quando você se esconde, sabemos bem...
Alguém tem que segurar a barra, eu uso as letras, você as lágrimas.
Ninguém precisa saber, vou te desfaçar de pedra outra vez.
Pegarei alguns papeis velhos, apontarei seus lápis antigos, e não se preocupe comigo...
Sobre estar só, eu sei.
-Monólogos com o Eu Lírico
Cuidado moça, cuidado, porque tem pessoas que passam por nossas vidas e quando vão, levam tudo. Então não deixa! Escuta moça, quem é você afinal? Quem era você antes disso tudo, me diz? É isso que você tem que se perguntar. Porque olha, você é o que importa! E tem gente, que provoca uma mudança na gente e a gente nem percebe, quando vê já deixou de ser “um” e virou um laço na pessoa, coisa besta moça! Cê é mulher, então vou te contar umas coisas que cê num pode esquecer. Respeito, antes de qualquer pessoa, você se deve ao respeito, a mais ninguém. Se você não se respeita, quem vai te respeitar? Acontece moça, que às vezes a mulher se esquece, mulher é um bicho fraco pra algumas coisas mesmo, tem horas que parece que nasceu pra ficar garrada, né? Acorda! Quando tu vê que não tá dando certo, cai fora! Mas não, né? Mulher é teimosa demais, fica ali insistindo! Ôh moça, lâmpada queimada não se acende, se troca por outra! Pra que ficar ali se queimando atoa? Vai viver sua vida! Diz que gosta do cê? Tá! Gosta tanto que tá ali te vendo sofrer e não faz nada. Que homi fraco esse que cê foi arrumar, heim? Tudo bem que tu é daqueles tipo de mulher traiçoeira, te conheço! Tu suga toda a força dos homi, deixa ele doidinho, pra depois ele ficar comendo na sua mão né? Aí o coitado fica fraco e num dá conta mais! E aí cê num aguenta as bestage dele mais. Pois é, ai cê sai pra baladinha e encontra um que te esnoba, que te pisa, e tu gosta, mas depois tu cansa e num quer mais também! Que que cê ta fazendo, muié? Me diz? Tu só ta se metendo em roubada! Oh, tudo bem que quando tu encontrar o cara certo não vai ser tudo perfeito, mas cês se acerta, pó ter certeza. E num vão se maltratar tanto assim não, porque quem gosta, moça... Quem gosta não se maltrata.
Sabe meu caro, a moça já se iludiu tantas vezes, já criou expectativas aonde não deveria criar, já depositou confiança em quem não merecia um crédito da praça, já se frustrou em relações, já se enganou com pessoas que achava que conhecia, já amou sem ser amada, já chorou baixinho em seu quarto porque não queria dividir a sua dor com ninguém, já gritou de raiva enquanto a música estava às alturas, pra que assim ninguém pudesse perceber esse momento de extravaso. Era o que ela precisava fazer no momento, para não deixar o desespero e a loucura falar mais alto.
Mas agora meu caro, com ela é diferente. Ignorou, ela manda embora. Tratou com indiferença ela te deleta da agenda e do coração. Aprendeu a usar bem o seu tempo. Hoje ela sabe que nada nesse mundo vale uma lágrima se quer.
E por fim, decidiu guardar todo amor que existe em tua doce alma para quem realmente merece de verdade.
Ela é modelo universitária
Vai cursar agronomia
Alem de ser prendada
É uma moça de boa familia
Aowww trem baooo
PSICANÁLISE: Conversa na recepção: Conversa vai, conversa vem, digo que sou psicanalista. A moça entra em pânico, temerosa de que eu tivesse poderes para ver a sua alma. “Eu já fiz terapia”, ela disse. “Mas agora estou resolvida.” Pergunto: “Quando se deu o óbito?”. Ela me olha sem entender. Óbito? Explico: as únicas pessoas resolvidas que conheço estão no cemitério.
Moça do meu sonho
Não sei quem era,
Mas tinha uma noiva
Nas areias
Do cais
Era uma virgem
Dona de um olhar
Casto, de um corpo terno
De um jeito singelo.
Não sei por que
O sonegar.
De tanto negar,
De tanto brincar.
Tinha uma marca
Danúbia
De um corpo adulto
De uma alma jovem
O vestido pesava
Mas estava só
Não sei mais onde...
Naquele altar!
Não quero ser como você, moça.
Não consigo ser essa pessoa razoável que esquece o nome do outro já no dia seguinte, ou mesmo nem pergunta qual gosto tem viver se entregando às mais variadas formas de amor. não posso ser essa pessoa que esquece a cicatriz, o gosto do beijo, a fala ácida e os centímetros da mão quando ela circula no rosto uma vontade de permanecer. não quero ser como você. que veio na minha casa, me viu nu, transformou meus medos em paráfrases sobre resistir. e mesmo assim — tendo compartilhado o peso da intimidade — foi capaz de esquecer ou tornar a experiência uma ode à lembrança mais honesta sobre nós.
Não quero.
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