Eu Gosto do Risco dos que Arriscam
Seus lindos olhos,
Da cor de mel
E seu hálito com cheiro de café
Com essas combinações,
Você consegue fazer um homem ir a onde você quiser.
Moça da pele branca,
Tão branca e sensível a luz do dia,
Tem sorte o homem que tem sua companhia.
Ao dia, sua pele fica completamente escura de tristeza e insatisfação
Mas a noite ela fica branca,
E vem com muita felicidade e emoção.
Estou na balada,
Com o copo na Mao,
Vejo jovens na pista esquecendo-se da solidão,
La dentro o que predomina é apenas diversão.
As horas passam, percebo que bebi demais,
Então algo me atrai,
Eu preciso dançar,
Assim como preciso respirar.
A noite acabou e o dia chegou,
Preenchi o vazio da minha alma,
Com bebida, drogas e música.
Leitura
Leitura boa
Leitura gostosa
Minha mente voa
Nas suas histórias
Histórias inebriantes,
De lugares longínquos.
Tenho ambição alarmante
De ler todos esses livros.
Alguns ganhei
Alguns doei
Outros comprei,
Um dia, um livro escreverei.
Quando me sinto vivo,
Poder ouvir o canto dos pássaros,
Sentir prazer ao terminar um livro.
Coisas simples e maravilhosas estão a nossa volta,
O sorriso instantâneo de quando alguém nos olha,
Um abraço apertado quando se chora,
Também um coração apaixonado batendo fortemente,
Que dá para ouvi-lo na noite mais solene.
As lindas noites de luar,
O céu estrelado,
Que são capazes de emocionar o coração mais castigado.
Subir ao cume de uma montanha,
Com o corpo muito exausto,
Sentar-me, observar e absorver,
Ficar contente com a paisagem mais genuína que se possa ver.
O suor escorrendo quente
Momento tão sublime, que se percebe cada gota escorrendo pelo corpo,
Num encontro subitamente com o vento frio,
Meu corpo sente um calafrio.
Quando sinto essas sensações é que tenho certeza de que estou vivo.
Oh povão,
Devo a ti toda minha alegria, sabedoria e humildade...
Foi onde cultivei minha arvore de amizades,
Onde cresci jogando bola no meio da rua e não parava nem na chuva.
Restinga!
Descrevo-te em só uma palavra: autenticidade
Foi aqui que aprendo que a melhor forma de viver é a simplicidade.
Povo guerreiro e trabalhador,
Levantam 6h da manhã para trabalhar, mesmo fazendo -20c, a gente vai pra luta,
Mesmo com o ônibus lotado a gente continua
E com esse longo dia a dia nada nos afunda, nada nos moribunda.
É tinga...
É a ti que devo toda a minha conduta.
Sozinho estou,
Repelindo a bolhas,
Sozinho me vou,
Envolvendo-me com pessoas aleatórias,
Sozinho continuo taciturno e me apaixono pela melancolia do mundo.
Sozinho eu chego,
Organizo o olhar,
Sozinho eu contemplo vidas padronizadas,
São tantas pessoas..., mas não falam nada
O tempo e infinito como nossos sonhos impossíveis de se realizar sonhos impossíveis que sonhamos como fosse um conto de história que sonhamos a cada segundo que se passa sem saber o que acontecerá e a cada sonhos que nos leva a milhares de mundo fantástico e imaginário que queríamos estar
Sou jovem, mas tenho minhas razões, tenho percebido que na vida existe alguns padrões e tento aprender com eles, deles tiro minhas reflexões.
Com a pouca sabedoria que tenho acumulado, das poucas falsas certezas que me fizeram escolher errado só agora que o coração saiu machucado.
Aprender tem o seu preço, nisso preciso concordar, sei que é só o começo, ainda tem muito pra caminhar e o meu maior desejo é não desistir de amar!
07/09/20
O relógio é meu amigo, o tempo anda me guiando, o destino sempre está comigo e a sabedoria é quem está me aconselhando, mas mesmo com tudo isso acabo no final errando.
Acordei nesse mundo e me deparei com uma terrível verdade, sou menos que um milésimo de segundo diante da insondável eternidade e o fim da sabedoria é um poço profundo que te faz perceber que tudo é vaidade.
Existe em mim hipocrisias que eu gostaria de me livrar, no auge das euforias deixo os sentimentos me levar, mas no fim as falsas alegrias só me fazem errar, bom mesmo é resistir às fantasias e delas se esquivar.
07/09/20
Existe algumas pessoas que se
Consideram grandes demais
Mas vale lembrar que o Titanic
Era grande e afundo-se.
O VALOR DA PAIXÃO
Dizem que a paixão não tem valor, que ela não dura como dura o amor, mas digo que todo pessoa que ama antes disso se apaixona, pois a paixão é a faísca que produz a chama, que sustenta toda a trama por trás de dois corações que se amam.
O amor depende de dois corações sempre apaixonados, que mesmo depois de anos de casados ainda se tratem como namorados, sem isso o amor é só um sentimento agarrado a felizes memórias lá do passado, que tudo suporta calado, pois afinal, é da sua natureza resistir a qualquer fardo.
12/09/20
Por aqui estamos assim, pijamas com lama e cabelos em chamas.
Estamos em quarentenas malucas entre camas e visores mas tudo nas calmas...
Por aqui 1,2, 3 meses já se foram, momentos formam fóruns entre lembranças e imaginações para discutirem, rirem, irem juntos entre outros espaços do cérebro tentando explorar espaços mais antigos onde se fazem abrigo conversas, pessoas e névoas que se tentaram esquecer mas voltam e magoam...
Por aqui tá frio, quente, o vazio em frente habita e coagita palpitações, saudades nas grades do ecrã que não permitem abraçar nem estar com os demais e mesmo que no fundo se saiba que mais do que más ideias que como grãos de areia passam pelos dedos dos pés ou perde -se na sola do sapato, resta -nos o descobrimento de capacidades ocultas, de lutas que resultam em auto-permutas divagando sobre o estado zen...
ainda assim...
Por aqui tá tudo bem
Na vida, concluiria um dia, todos têm direito a um grande amor. Uns achá-lo-iam num cruzamento perdido e com ele seguiriam até ao fim do caminho, teimosos e abnegados, até que a morte desfizesse o que a vida fizera. Outros estavam destinados a desconhecê-lo, a procurarem sem o descobrirem, a cruzarem-se numa esquina sem jamais se olharem, a ignorarem a sua perda até desaparecerem na neblina que pairava sobre o soliário trilho para onde a vida os conduzira. E havia aqueles fadados para a tragédia, os amores que se encontravam e cedo percebiam que o encontro era afinal efémero, furtivo, um mero sopro na corrente do tempo, um cruel interlúdio antes da dolorosa separação, um beijo de despedida no caminho da solidão, a alma abalada pela sombria angústia de saberem que havia um outro percurso, uma outra existência, uma passagem alternativa que lhes fora para sempre vedada. Esses eram os infelizes, os dilacerados pela revolta até serem abatidos pela resignação, os que percorrem a estrada da vida vergados pela saudade do que podia ter sido, do futuro que não existiu, do trilho que nunca percorreriam a dois. Eram esses os que estavam indelevelmente marcados pela amarga e profunda nostalgia de um amor por viver.
A arte surge quando alguém transforma um acto animal num objecto cultural que se pode tornar sublime. Ao pintar uma cena na floresta, o homem torna- se Deus porque cria numa tela a natureza, ao contar uma história num romance o homem torna-se Deus porque cria no papel a vida de pessoas, mesmo que imaginárias.
Os escritores são pessoas que têm opiniões pensadas a propósito dos mais variados temas; podemos discordar do que dizem, mas é preciso reconhecer que exprimem geralmente considerações profundas sobre a escrita, o mundo e a vida.
Aas pessoas passam pela vida como sonâmbulas, preocupam-se com o que não é importante, querem ter dinheiro e notoriedade, invejam os outros e esmifram-se por coisas que não valem a pena. Levam vidas sem sentido.
Há mais de dois mil e quinhentos anos nasceu no Nepal um homem chamado Siddharta Gautama, um príncipe pertencente a uma casta nobre e que vivia num palácio. Ao constatar, porém, que para lá do palácio a vida era feita de sofrimento, Siddharta abandonou tudo e foi para a Índia viver numa floresta como um asceta, dilacerado por uma pergunta: 'para quê viver quando tudo é dor?' Durante sete anos deambulou pela floresta em busca da resposta a essa pergunta. Cinco ascetas convenceram-no a jejuar, por acreditarem que a renúncia às necessidades do corpo criaria a energia espiritual que os conduziria à iluminação. Siddharta jejuou tanto que ficou esquelético e o seu umbigo tocou-lhe na coluna vertebral. No final, constatou que o corpo necessita de energia para alimentar a mente na sua busca. Decidiu, por isso, abandonar os caminhos extremos. Para ele, o verdadeiro caminho não era o da luxúria dos dois extremos. escolheu antes o caminho do meio, o do equilíbrio.
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