Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
(…) Levantei daquela cama naquele dia. Mas na minha mente eu sabia que seria melhor ficar ali deitada. Ouvindo o silêncio da minha alma. Sabia que se eu ficasse deitada ali, me privaria de muita coisa ruim. Mas também me privaria de muita coisa boa. Deixaria de viver coisas ruins. Mas também deixaria de viver coisas boas. Ali, dentro do meu quarto, parecia perfeito, afinal, eu estava só, ali não havia falsidade, não havia competição, não havia pessoas pra me iludir. Ali era aparentemente um mundo perfeito pra mim. Mas não. Era apenas coisa da minha cabeça. Porque eu ficaria ali dentro, se lá fora também tem um mundo bonito? Um mundo real. Mas que eu poderia torná-lo mágico e perfeito se eu quisesse. Minhas certezas não era tão certas assim. Ainda haviam coisas que eu precisava conhecer lá fora. Coisas bonitas. Coisas que me ensinariam. Coisas que me alegrariam. Ainda existiam pessoas verdadeiras naquele mundo hipócrita. Poucas, mas existiam. Olhei, então, pela janela. Sorri. Respirei fundo. E falei pra mim mesma: Lá fora tem chance pra você. “Sai daí e vai tentar. Você consegue.” E assim eu fiz. Tomei uma xícara de café bem quente. Abri a porta da quarto. Sorri de novo respirando fundo. Abri a porta de casa logo depois. Fechei os olhos sentindo o vento balançar meu cabelo e dei o primeiro passo em direção a vida lá fora. (…)
Certamente, não tente compreender o meu jeito. As vezes eu sou meia inconstante. Mudo com frequência por vezes. Não acho uma boa idéia você tentar me entender. Pode se confundir. Não espere muito de mim. Geralmente eu gosto de surpreender. Acho que você nunca vai conseguir me decifrar por completo. Mas pelo que conseguir decifrar, não tire conclusões precipitadas. Pois como já disse. Surpreender é uma das minhas armas.
O Deus que eu creio, passa a mão no meu rosto, enxuga aquela lágrima insistente e diz: "Não chora não." Eu estou aqui com você.
Eu creio em um Deus cheio de sentimentos. Um Deus que chora, sorri e da gargalhadas sacudindo os bracinhos.
Eu só queria um abraço, desses que enforcam a saudade, dos que pintam em seu rosto, a imagem da felicidade...
Eu só queria um abraço, que não tivesse fim, pra deixar de lado a solidão que teimava em ficar em mim...
Eu só queria um abraço e com ele um grande beijo, que espantasse todo frio e aguçasse meu desejo...
Eu só queria um abraço, que enrolasse todo em mim, pra mostrar que esse amor, não tem começo nem fim...
E alguma vez eu disse para quem quisesse ouvir que eu queria tudo? não, o que eu quero eu faço antes de qualquer um saber de mim.
Eu assisti o lugar do sol agonizante
O tempo parar... eu estava presente quando se fez silêncio em meio a tarde que ferveu
e fez a noite seguir
silenciosa.
Eu tenho machucados, não machucados qualquer, feridas que talvez nunca cicatrizarão. Aprendi a viver com eles, aprendi a me proteger. Não vou dizer que é fácil conviver com estas feridas, pois não é, porque qualquer coisa, qualquer arranhão, qualquer motivo podem reabrir este machucado novamente. Talvez eu sonhe ansiosamente, um sonho bobo daqueles que muda tudo, um sonho em que estas mesmas feridas forão esquecidas e cicatrizadas, um sonho onde nada me afeta, um sonho em que eu possa falar dessas tais feridas sem derramar um lágrima, com as feridas esquecidas e o coração costurado.
nem o pouco nem o mais ou menos me convence, eu gosto mesmo é do intenso, do profundo… Vivo procurando por algo que me surpreenda, algo que me faça acreditar mesmo na pior mentira, algo que me faça ter certeza que principes existem, mesmo sabendo que tudo não passa de contos de fadas, que injetem em mim toda a ilusão que for preciso para me fazer acreditar.Quero aquilo que faça o meu coração bater mais forte,aquilo que mexa com a minha mente, que a minha imaginação tome conta de mim, quero sentir o arrepio no corpo, o gelo nas mãos, quero doses de adrenalina e ao mesmo tempo de ilusão.
Eu vou estar na sua mente e no seu coração, e vou estar do seu lado quando você resolver ficar do meu!
SOU EU SÓ
Sou crepúsculo sem pôr do sol,
Sou revoada sem passarinho,
Sou jardim sem girassol,
Sou errante que perde o caminho.
Sou inverno sem chuva,
Sou tempestade sem vendaval,
Sou noite de luar sem lua,
Sou oceano sem litoral.
Sou como paixão sem amor,
Sou a oração sem perdão,
Sou lágrimas num pranto sem dor,
Sou eu só, despedaçando o coração.
Sou como música sem sinfonia,
Sou princípio de solidão sem fim,
Sou o amanhecer sem o dia,
Sou eu só, acenando pra mim.
Sou a saudade no entardecer,
Sou essa sombra em seu olhar,
Sou triste sem saber porque,
Sou eu só, sem você.
Sou mais eu
Ninguém me assusta tanto quanto eu mesmo
Nada me surpreende mais do que o que eu faço
Se desejo o belo e o bom, apenas me tenho
Se quero vencer, é fácil, basta que eu me supere
Amor nunca os procuro, pois já tenho o eu pra me amar
Ofensas? ignoro-as, nada machuca quem não está nem aí
Se querem me ouvir, eu me calo, pois o silêncio fala mais alto
Falar demais é entregar teus segredos, é perder pontos
Meus segredos me ajudam, mas se revelados podem me prejudicar
Se sou feliz? Lógico que sou, nunca me fiz do contrário
Até faria se o contrário fosse ser mais que feliz.
É, sou assim, se não me amo quem vai gostar de mim?
Aqui estou. Mais uma madrugada longa, que eu não consigo pregar os olhos e dormir. A ponta do meu lápis já está pequena, e minha borracha já não apaga mais. As páginas do meu diário se esgotaram, e a bateria do meu mp4 já acabou, de tanto ouvir a música que me lembra você.
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