Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Jogadas (in)certas
Ah tinha eu todas as jogadas certas, planejadas.
Sabia precisamente o movimento preciso das peças.
Não tinha nenhuma dúvida.
Tudo estava tão claro em minha mente.
Sabia o próximo passo...
Daqui ao infinito.
But... apareceste.
Assim do nada.
Jogaste ao vento todas as minhas jogadas tão precisamente determinada.
Uma tristeza
Eu era tão feliz.
Você a razão da minha felicidade.
O dia amanheceu.
Tudo tão triste.
Nublado.
Não há sol.
Só nuvens escuras a cobrir o céu como um véu.
Véu negro que tudo esconde... que não dilui a dor... que faz desaparecer toda forma de amor.
Com você foram-se as cores do dia.
Foi-se pra bem longe toda a alegria.
Tudo virou nostalgia.
O tempo, em protesto, não se fez de rogado.
Parou e ficou do meu lado.
Olha pra mim com olhos de terror... me diz:
“Não se machuque... não se afogue nesse copo de culpa... estou com você... serei um momento em que te farei feliz.”
Esforço-me, então, pra sobreviver.
Quero essa felicidade prometida viver.
Da solidão
A solidão era tudo o que eu tinha.
Mantinha um grito sempre aprisionado em minha garganta.
Queria chorar.
Deixar as lágrimas meu rosto lavar... minha alma acalmar.
Uma inundação...
Que tudo de ruim levasse pra bem longe de mim. E que essa dor tivesse fim.
Enfim!
Borrões do destino
Há dias em que eu sei tudo o que passa em mim.
Sei dizer sim.
Tudo é tão claro.
Minha mente é de uma lucidez tão lúcida que me fascina.
Há dias que tudo não passa de um enorme borrão.
Vivo a mais completa alucinação.
Sou apenas uma voz inaudita.
Presença maldita no meio da multidão.
Aos poucos viro pó.
E sigo, no meio da multidão, aos atropelos...
Completamente só.
Caminhos frios, decadentes, turvos.
Viro a esquina.
Do pó ressurjo.
Qual Fênix... me refaço de passo em passo.
Aos borrões do destino não me curvo.
Do destino que eu queria
Recordo-me de quando meus olhos te viram pela primeira vez.
Lembro-me do frio na espinha que senti...
Lembro muito bem que tremi...
Era frio?
Um temor enorme se apossou de mim.
Um alarme soou dentro de mim.
Era o começo do que eu já antevia o fim.
Era o primeiro passo de um caminho que eu já antecipava o fim.
Hoje, ao lembrar, eu rio...
Pobre de mim... tststs
O que está escrito... está escrito!
O que cada um tem de passar... tem de passar.
Ninguém vai ocupar o lugar de ninguém.
Cada qual seu próprio andar vai passo a passo ter de dar.
Eu sabia disso... sabia.
Sabia que o que viria pela frente iria me machucar.
Chamem de premonição... de sexto sentido... de impressão...
Não importa como se denomina... o que senti tem todo sentido.
Mas...
Porém...
Entretanto...
Todavia...
Não se preocupe, sempre soube que o que é meu vai achar um jeito de até mim chegar...
O que não é pra ser... não virá...
Pode até aos meus olhos se apresentar...
Rondar o caminho que estou a rodar.
Meu coração roubar...
Trazer dor e aflição ao meu coração...
Mas logo outro caminho vai pegar.
Mas...
Porém...
Entretanto...
Todavia...
Eu juro:
Só queria que alguém me ensinasse a convencer o destino de acertar.
Só queria que o destino se compadecesse de mim...
Só queria um pouco de complacência...
Queria o destino se coadunasse com meu querer redondinho como se tudo fosse só e somente só ciência.
Mas...
No que concerne a mim... vive o destino a se enganar... a mil voltas dar... tudo meio sem noção... divertindo-se com meu coração.
Será o Bastante?
Um "eu te amo", será que é o bastante? Você apareceu sem que eu soubesse o porquê. Já não havia mais esperança; eu já estava aceitando a solitude quando você surgiu. Dizem que o amor não existe, mas algo em meu coração me diz o contrário. Não sei como descrever tais palpitações.
Esse amor que desejo contigo quero que esteja além de algo carnal. Hoje em dia, ninguém mais fala de amor. Pessoas estão confusas, desamparadas e quebradas, umas brincando com o coração das outras em um ciclo vicioso.
Eu penso que ainda neste mundo exista amor e paixão pela pessoa que você realmente quer ao seu lado: para viver, chorar, curar e compartilhar. Se o tempo dirá, já não sei. Sei que sinto isso agora: eu amo e nada mais importa.
Esses são meus sentimentos, e eu espero, sim, que sinta o mesmo que eu.
Não estou preocupado em ganhar um debate, se eu puder ser instrumento de Deus no arrependimento e conversão de vidas à Cristo, eu me dou por satisfeito.
Eu não confio na minha consciência, nos meus sentimentos ou em mim mesmo, eu confio na eficácia da Cruz de Cristo.
Certamente o Senhor me faz forte na minha fraqueza, quando eu me achego a Ele na minha insuficiência!
Jesus é o amado da minha alma, eu o amo porque ele me amou primeiro, porque a si mesmo se deu por mim!
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