Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Trova 174
Penso naquele conserto
Quando ele ficará pronto?
Prazo claro é incerto
E eu aqui com cara de tonto
aferi
Portal
Agora eu sei
É uma mensagem
Não é o fim
É uma passagem
Quando passar
Irá voltar
Para consertar
O que não pode apagar
A morte é um portal
De volta ao tempo
Não sou imortal
Mas em você ainda penso
Assim que atravessar
E o tempo voltar
Se lembrará de mim
Viveremos juntos até o fim
O quanto te amei
Reviverei
Junto de ti
Novamente estarei
Roney
Nesta cidade velha, eu saio na rua e posso ver nossos jovens fantasmas dançando sob a luzes fracas dos postes, como se tivéssemos todo o tempo desse mundo.
Nós tínhamos.
Achamos por um momento que o amor era a melhor sensação do mundo.
Pensamos que a paixão que queimava dentro de nós era a vida.
Mas foi só por um instante.
Quando o sol apareceu não acreditávamos mais nessa paixão ardente.
Estúpidos. Éramos jovens demais para saber que tínhamos tudo.
E só depois de uma vida inteira que
percebemos que o amor era de fato a melhor sensação do mundo.
Que era a única coisa nessa existência vazia que realmente valia a pena.
Mas agora é tarde.
Você partiu e restou apenas nossos jovens fantasmas apaixonados, dançando em uma noite de verão, em um looping infinito.
Espero que em outra realidade não cometamos os mesmos erros.
E que na próxima vida sejamos mais do que dois estúpidos jovens.
TRIBUTO
Eu acato cada verso de uma poesia
Com gosto de ventura e de passado
Onde cada ritmo é um elevo sagrado
De dourado sonho e sentimental via
Bendigo o vocabulário em sintonia
A ousadia duma inspiração, ao lado
A poética que faz do bardo fadado
Ao tom intenso que d’alma contagia
Os versos são eternos, com riqueza
Da mente que tem saudade, tristeza
Também, de ser emotivo, ser amado
Sensação que torna vez em quando
A imaginação no imaginário voando
Para se tornar no aplauso venerado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 fevereiro, 2022, 15’25” – Araguari, MG
eu precisei
eu tive que ir embora
precisei te perder para me conhecer
e me amar de verdade
precisei quebrar a cara e tropeçar várias vezes
pra conseguir achar meu lugar no mundo
eu tive, tive que te perder
tive que correr de você
ir embora como se não importasse
como se não fosse nada
mas você era tudo, sempre foi tudo.
eu ainda estou me procurando
em becos e ruas sem saída
bosques e florestas fechadas
mas agora, acho que sei por onde começar
e qual caminho me trará meu próprio rosto
e acho que agora
darei de frente comigo mesma.
Deixa eu me reapresentar, prazer não sou teu ex,então meu bem,resolva suas pendências do passado,depois me procure.
Não brinca com fogo meu bem.. eu sei fazer incêndio e eu faço bem... provocou agora aguenta ..sou pimenta , forte , ardida ..sou intensa .. não nasci ontem ..nao vem com mentiras, não vem com desculpas, nao sou menina ..sou mulher...
Eu te quis tanto.. te amei tanto ..te desejei tanto ..que o tanto que eu quis foi tao demais da conta que hoje pra mim , tanto faz ...
Eu só escrevo quando dói. Antes de qualquer sensação, qualquer sentimento, qualquer faísca que seja, dói. Essa revelação imediata me veio quando, após vários dias de sol, a chuva inesperada invadiu minha janela, molhou meus móveis, tapetes, colchão. Molhou aquele velho livro do Carlos Drummond de Andrade onde ele conscientemente dizia a si mesmo que o amor é mesmo inesperado. Hoje é domingo e nem eu, nem você nem ninguém sabe o que será. Eu realmente só escrevo porque dói. Se não doesse não me faria limpar a escrivaninha, abrir o caderno e sacudir a velha caneta na esperança que saísse tinta. Sabe aquela janela? Aquela que eu esqueci aberta e permitiu que a chuva se vingasse de mim pelas tantas vezes que reclamei do sol? Ela agora está entreaberta e nela vejo um céu nublado como nunca. Nunca escrevi em dias ensolarados. Porque afinal eu só escrevo quando dói e em exatos 173 dias nunca escrevi, mas como o próprio Drummond disse, eu preciso te pedir: reserve-se todo para as bodas que virão e se não com essa flor, com outra. E ao contrário dele eu tenho certeza que virão, mas eu duvido quando ele diz que o amor no claro é sempre triste. Ah, Drummond, eu só escrevo quando dói e aquele agosto me livrou de toda a dor. Houve um príncipe em um cavalo preto que me resgatou de muitas dores. Mas você, Drummond, me alertou sobre o amor que sobe árvores e se estrepa e sangra. Sangra muito. Eu só escrevo quando dói e se dói é que estou viva, ah, hoje eu não morro, não morro porquê me sento na cadeira do cinema e espero o filme de Carlito, ah, Carlito. Eu só escrevo quando dói e me dói que não tenhamos aprendido a equação que resulta em não magoar o outro, ela me parece digna de dar o Nobel a quem resolvê-la. Mas me resta, Drummond, agradecer àquela linda alma por todos os dias de sol, por todos os dias que não escrevi, por todos os dias em que não houve chuva, nem sangramento.
Por várias vezes eu achava que conhecer pessoas era uma perca de tempo.... Mais eu descobri que precisamos fazer apenas uma coisa, saber procurar uma pessoa que vale a nossa atenção, a nossa amizade, a nossa preocupação.
Pois ainda existem pessoas que valem a pena conhecer!!
EU O AMAVA....
Sim eu amava ele de todas as formas que até eu não sei explicar,hoje em dia eu não acredito mais nesse tal amor que a sociedade fala pois simplesmente me deixei um dia me levar por esse tal amor que o mundo comenta e fala.
Por que na verdade de tanto eu dizer que eu o amava hoje em dia eu o odeio
VOCÊ SIMPLESMENTE ME DEIXOU MAS......VALEU A PENA
É realmente o que eu mais temia aconteceu, você foi embora.
Não manda mais mensagem, até me bloqueou das redes sociais e me excluiu do WhatsApp.
Sinto saudade sinto.
Mas eu percebo que já era para você ter ido.
Hoje eu precisei de voce, acordei chorando
voce era a primeira pessoa que eu queria conversar
mas me contive, a gente já não é mais como antigamente
eu não posso e nem consigo mais contar com voce
nem mesmo querendo com todas as minhas forças.
EU SINTO MUITO
Eu sinto a dor,
O horror, a ferida aberta;
Esse calor que queima,
O frio que corta,
A casca deserta.
Eu sinto a culpa,
A exaustão, o mal tão carente;
O sol que me cega,
A chuva que cai,
A alma ausente.
Eu sinto as horas,
O passado, o futuro que morre;
O presente que grita,
O silencio que abraça
- Prisão que socorre.
Eu sinto os sorrisos
Tocar-me os ouvidos,
Cobrando atenção... ;
Eu sinto saudade,
Eu tenho vontade,
Eu quero o perdão!
Eu sinto muito!
Itamar FS
O DIA QUE EU MAIS CHOREI
Quando embalsamei o meu corpo
No elixir sagrado - Vinho Panteístico
Que os deuses sorvem do ''místico''
Rebanho - salguei-me, absorto!
Chovia em todo meu ser, navalhas,
Perfurando-me o peito e os olhos;
E o mar, que chocalhava-me os ossos,
Chocalhava também as minhas falhas.
E só, no se ir das ondas, eu naufraguei
Meu barco nos corais: tanta beleza
Tinha no olhar, tanta sede; - Afundei
No azul de um céu que encontrei...
E ao beber de minha própria profundeza,
M'embriaguei, Tornei-me Deus, e me afoguei!
Itamar FS
Para quem está de fora é fácil julgar!
Eu quero ver, vestir o Branco e fazer a caridade para ao próximo. Parem de nos julgar dizendo que, só porque cultuamos o nosso Sagrado, nossos Orixás e Guias, vamos para o inferno.
Parem de brincar de ser Deus, pois somente Ele sabe das nossas lutas, fraquezas e necessidades, e também cabe somente a Ele o nosso destino. Intolerancia Religiosa é crime! Que Pai Oxalá os abençoe sempre! Axé.
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