Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

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Porque Negar?


Por que negar o seu abraço?

"Se eu quero esta sempre em seus braços.



Por que negar o seu coração?

Se eu quero ocupa- lo para sempre.



Por que negar o seu beijo?

Se o meu desejo é te beijar.



Por que negar o teu amor?

Se o amo mais do que a mim mesmo.



Se o amor fosse uma gota d' água somente

A tempestade saberia dizer o quanto"

" EU TE AMO "

Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Que me envolva todos os dias
E me traga paz!
Quero o prazer de uma boa companhia
O sorriso no rosto
Um abraço gostoso
E o resto tanto faz!
Quero o silêncio do meu quarto
A bagunça do momento
E os demais que me perdoem
Pois há dias que eu quero é dançar
Me jogar em seus braços e ser feliz!
Quero encher meu copo daquele vinho gostoso
Deitar no seu colo quando eu estiver cansada
E apenas te ouvir...
Quero adormecer em seus braços
Receber seu carinho
E saber que você é sempre parte de mim.
Islene Souza Leite

As Possibilidades Perdidas

Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.

Martha Medeiros
Crônica "As Possibilidade Perdidas", 2002.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 20 de agosto de 2002. O texto é inspirado no poema "Canção" do autor mineiro Emilio Moura.

...Mais

Vejo apenas o que quero enxergar,
se o dia está sendo ótimo é por eu ter optado em vê-lo desta forma... Só te acontecerá aquilo
que permitires que aconteça!

"Em meio a tantas frustrações desordem e falsidade, eu sempre acabo me isolando, E deixando os maus ventos passarem para que eu possa me reerguer..."

Dean: E então cara, você está comigo?
Sam: Eu estou com você.

Acabou mas valeu,
Acabou mas valeu, não faz mal, tudo bem
Eu quero ver se ela vai suportar
Todo amor que era seu eu vou dar a alguém
Que me faça feliz, que me faça viver

E agora?
Eu agora vou viver a vida
To cansado de ser enganado
Nunca mais eu quero entra em dividida de amor
Eu agora quero ser amado por outra
de verdade
Vou mudar de amor
Pra acabar de vez com meu sofrer



Eu agora vou viver a vida
To cansado de ser enganado
Nunca mais eu vou olhar dentro dos


seus olhos samanta olha de luar de mel


INSCRIÇAO - 28.37.32
Autor Moises da vitória ribeiro

Se eu Creio no Deus maravilhoso, que por mais falho que eu seja, Ele não e nunca desistiu de mim... Preciso de mais alguma coisa?
Quem me faz prevalecer é mão poderosa do meu Senhor...

Eu não sou versos da tua canção
Nem letras da tua música,
Não sou quem te toca
Mas sou quem te ama.

Talvez o útero fosse o lugar mais seguro para eu passar o resto dos meus dias até fechar os olhos e dizer adeus.

Quanto mais ela diz que a gente não vai dar certo juntos, mais eu tenho certeza de que vamos...ela é razão e eu o coração.

Se Eu Tenho Ciumes Eh Pq Te Amu Amoor

Eu pensei que fosse amor teu grito de Paixão pensei que era verdade o que era sedução,Mais meu coração ainda te quer.

Eu olhei a tristeza nos olhos e... Sorri!

Hoje eu me sinto diferente
Parei para juntar meus pedaços
Voltei várias vezes pelo mesmo caminho
Onde deixei parte desse quebra cabeça
Fiquei atenta para ouvir o que minha alma falava
E eu, não por teimosia, por simples ignorância
Não queria escutar
Não são pedaços de uma alma estraçalhada
São pedaços que me compõem
Que me trouxeram até aqui
Fizeram de mim uma "grande" mulher
Não pelo que tenho, mas pelo que sou
Pretensão? não, constatação
Sei que posso ir mais longe , ao topo
Bem pertinho do céu
Por isso agora deixo a estrada
E começo a subir a escada !

Eu estava desistindo. E eu teria desistido se uma voz não tivesse se feito ouvir no meu coração. Essa voz disse: eu não vou morrer. Eu me recuso a isso. Eu vou conseguir sobreviver a esse pesadelo. Eu vou superar esses problemas, por maiores que eles sejam. Eu sobrevivi até aqui, milagrosamente. Agora eu vou transformar os milagres na minha rotina. Cada dia vivido será maravilhoso. Eu vou me empenhar o máximo necessário. Sim, enquanto Deus estiver comigo, eu não vou morrer. Amém.

DONA DE MIM

Se der eu vou...
vou sair com ar de quem
é artista, de quem vai, ou fica
vou estar aonde quer
que você for.

Vou me trajar
de futura dama, quero
rolar contigo na relva ou na cama
quando assim eu entregar
a ti todo este amor.

Se der eu vou, vou sair
de Arlequim, ou de Pierrô,
vou até de Piolim, vou com ar
de que tudo é bacana, vou
sair sem nada aferir.

Vou tirar você do sério,
vou ver se assim eu me entrego,
sendo único dono daquela
que é dona de mim.

Alexandre d’ Oliveira

Eu corro, corro porque todo mundo me acha tão boazinha que se eu ficar um minuto a mais vão descobrir que não é bem assim que na verdade eu to pouco me lixando pra opinião de quem quer que seja, eu só tô aqui porque não queria ficar em casa hoje, está com alguém pouco me importa porque eu to surda para o mundo, porque eu to surda pra essas conversas vazias, pra essa gente cheia de conteúdo. Ninguém nunca me disse que seria assim, a vida é uma injustiça sem tamanho, você faz planos, constrói castelos, se acha dono do mundo e de você e de repente: acabou! Você é nada mais nada menos que um zumbi, que vive sobrevivendo e abrindo os olhos todos os dias ignorando tudo que já morreu por dentro. Eu só não quero sentir mais, quero acordar, trabalhar, sair, ler e pronto, por que diabos no intervalo disso a gente tem que sentir tanto? Como eu faço com esse embrulho no estômago que matou todas as borboletas que tinham aqui antes? Mas eu parei de brigar com a vida, e todos dizem: você ta tão zen... mas a verdade é que eu to sem: sem esperança, sem gana, sem saco. Cheguei a um nível que nem chorar eu choro mais, porque sofrer é tão pouco sabe, porque soluçar já não me basta, aliás nada me basta porque eu sou o próprio basta. Ninguém me entende, ninguém enxerga o tudo e o nada que corre nas minhas veias mas eu não to nem aí, que se dane esse negócio de ser compreendida, pela primeira vez na minha vida passar despercebida virou um alívio. Se essa dor vai passar eu não sei, mas com um tempo ela vai ficando, ficando e quando você vê ela se torna um braço cê se acostuma, cê acorda mais um dia e vai vivendo até achar um sentido, até se agarrar em algo ou alguém pra continuar.

Domingo sozinha em casa dá nisso: eu com saudades de você. Tentei assisti um filme, você tava lá no andar do antagonista, tentei ler um livro você tava lá no jeito que o mocinho foi embora e deixou a mocinha sofrida, decaída, pelos cantos. Depois de todas as tentativas frustradas de tirar minha cabeça de você me rendi e abri seu perfil num site de relacionamento, nada novo, você nunca foi muito adepto de rede social e não sei o que é pior: não saber de você ou saber que você está infinitamente melhor sem mim. Comecei a ler nossas conversas antigas e chorei feito uma criança birrenta e me perguntei pela milésima vez o porquê de sermos tão bacanas juntos e não estarmos juntos. Há um bom tempo não sei nada novo de você, sei que se formou e que continua no mesmo emprego, mas não sei que banda nova você anda ouvindo, qual o livro recentemente foi adicionado aos seus preferidos, nem se ainda sente falta de mim. Já era tarde e queria tanto ligar pra você, nem que fosse pra ouvir tua voz e desligar rapidinho feito uma daquelas adolescentes e suas paixões platônicas, mas ao invés disso liguei pra o carinha atual pra vê se encontrava um pouco de você e dormia em paz. Não deu certo, ele tava apressado, voltando de uma viagem e eu desliguei rápido porque a pressa dele me lembrou o quanto você sempre teve tempo pra mim, não importava a hora, nem onde ou com quem você estava, você sempre me atendia com a maior paciência do mundo mesmo se fosse só pra eu te perguntar qual cor de sapato era mais apropriado para uma entrevista. Mas acabou, prometi não falar mais de você pra minhas amigas, prometi pra mim mesma não comparar você com ninguém mais, mas ainda não consegui entrar num acordo com meu coração, pra não lembrar mais de você, pra não ressuscitar você num dia qualquer quando o vazio aqui dentro me lembrar que você é exatamente do tamanho do que falta em mim.

SONETO LASCIVO

Em um poço atroz revestido de luxúria
eu mergulho, em insanidades, todos os dias
profanando o mandamento sagrado e a carne sã...
Tornando-a despedaços, lugubremente fria.

Abro os portais para o dia funéreo
em que a lascívia corromperá os fiéis;
maldições, preces ressoam em gritos dolorosos
iniciando a sombria inversão dos papéis.

E nesta luxúria sou um impávido soberbo;
impetuoso seguidor dos prazeres da carne,
onde qualquer idólatra se torna um homicida.

"Porque tudo o que há no mundo -
a concupiscência da carne, a concupiscência
dos olhos e a soberba da vida [...]".