Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
#LEMBRANÇA
Um dia em sua vida...
Você vai olhar em volta e se lembrará...
Do que encontrou aqui...
Embora não precise de mim agora...
Embora eu tenha sido em sua vida só mais uma história...
Você se lembrará um dia de mim, de alguma forma...
Em todas suas buscas e andanças...
Pelas horas más que tens vivido, amor...
Quantos silêncios?
Quantas sombras várias?
Ilusão apenas e mais nada...
E em seus sonhos...
Desejos vagos...
Lembrará de mim...
E saberá que estou aqui...
Esperando lhe ter ao meu lado...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
#ASSIM...
Deixem-me ver a vida...
Pelos sussurros de um anjo...
Acreditando ser tudo bem mais bonito...
Para ter meus sonhos...
Onde arde um coração em melodia...
Desse acaso em existir...
Um destino a ser cumprido...
Indecifrável jornada a seguir...
Ninguém vê minhas lágrimas mas eu choro...
E tão pouco sorrio...
Mas eu muito sonho...
Com minhas mãos à procura do Eterno...
No sopro do silêncio...
Estrelas colho...
Rolando pelo mundo...
Com os passos nas nuvens...
E os pés na terra...
Escondido no vento...
Sozinho em meu jardim...
No espelho de mim...
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
.
#ESTRANGEIRO
Por mais que ande...
Não sei para onde sigo...
Minha vida vivo...
Em ouro e em vincos...
Deito-me e brinco...
Passo entre visões de cadafalsos...
De zombarias ouvidas à madrugada...
Injúrias relacionadas...
Almas tardas...
Almas abastadas...
Confidenciam-me às estrelas...
Por mim, são amadas...
Companheiras...
Em solitária jornada...
Meu jardim há flores no ar...
Que dancam ao léu nas brisas sob o luar...
Desfazendo no sereno...
Antes do arrebol chegar...
E vou cambaleando...
Expiando crimes que não cometi em tempos dantes...
Os esqueço...
Não os levo comigo...
Sigo adiante...
Haverá outra fortuna a minha espera?
Ou quem sabe um purgatório se revelará?
Tenho a impressão de ter apenas uma direção a seguir...
Sempre à frente...
Sem o mal fazer-se presente...
E eu o sentir...
Ver a vida passar às vezes faz-me tédio...
Anseio a um lugar que me abrigue do meu frio...
Apenas peço...
Sem dobrar os joelhos...
Nada sei...
Nem para onde irei...
Restará apenas o desterro?
Hoje, afinal, não sou senão daqui...
Muito embora não me entendas...
Sou na vida passageiro...
De mim mesmo...
Um estrangeiro...
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Minha vida é repleta das coisas que sinto...
E não só de momentos que hão de passar...
E aquilo que trago no coração...
O espelho reflete sem ilusão...
Meus atos de improviso...
Tecem histórias de boatos...
Os sonhos se esvaem...
Enquanto fleto com o desconhecido...
Eu... bem que tentei...
Ter o olhar compreensivo...
Ter um sorriso desinteressado...
Tal qual um menino...
Se posso ter me perdido confesso...
Não vejo meu espelho a algum tempo...
Eu ouvi falar de promessas...
Que agora jazem mortas...
Nada é medido pelo seu valor...
Ah, como sei...
Quem lhe ama...
Também causa dor...
Sandro Paschoal Nogueira
Nas veredas da vida a minha alma não cansa...
Minha paixão aos céus é grata...
Enquanto caminho sobre as pedras caladas...
E todo este feitiço e esse enredo...
Há se essas mesmas pedras falassem...
Contariam as magias, os mistérios e tantos outros segredos...
Viram o nascer e a morte...
O inocente olhar...
O puro e o perverso...
Viram a lua e o seresteiro...
A matrona e o embusteiro...
Viram as mocinhas assanhadas...
O cio dos rapazotes...
Ouviram os gritos de dor...
Sob o fragelo do chicote...
Tanto viram e ouviram...
Mas nada testemunham...
Nem mesmo o sangue...
Escorrendo pela fronte...
Se se pode gritar a Verdade...
Por que escolhida essa sorte?
Minha terra...
Onde tenho o meu pão e a minha casa…
Minha terra onde meu pai nasceu…
Aonde a mãe que eu tive e que morreu...
Minha terra que fala onde nasce o dia...
E que as noites são cantadas...
Minha terra...
Minha pousada...
Onde caminho sobre as pedras tão caladas...
Sandro Paschoal Nogueira
#DEGREDO
E o relógio dará as horas devagar...
Alheio à pressa da vida...
Enquanto ergo o cálice transbordante...
Da inveja dos olhares fulminantes...
Velhos e eternos pesares...
Que a terra já não sente...
Eu, de olhos ausentes...
As asas loucas abrindo...
Passeio entre muitos...
Indiferente...
Ah...
Quem mandou que fizesses...
Minha alma da tua escrava...
Por que não me ouvistes...
Enquanto te amavas?
Por que fugiste de mim...
E me magoavas com espinhos?
Por que não me ouvistes...
As minhas preces?
O degredo acabou...
E dele saí tão cedo...
Já não mais te quero...
E não é nenhum segredo...
Nada mais te pergunto...
Nada mais de ti quero...
O sonho acabou...
Brinca na poeira, brinca...
Já não és meu mundo...
Sandro Paschoal Nogueira
Minha vida se acomoda entre estas pedras...
E o que faço de mim é o que me fica...
Mal de amar nesse lugar de imperfeição...
Onde a lua chora junto as estrelas...
Sua solidão...
Livre como o vento e repetido...
Que Deus se lembre do meu nome...
Que o látego não me seja o castigo...
Vivo a vincos de ouro a minha vida...
Entre o luar e as folhagens...
Tenho febre e escrevo...
Revelando em poucas linhas...
Meus segredos...
Não é serenidade pelas ruas o que vejo...
Tudo em mim é desejo...
Sentir tudo de todas as maneiras...
Dizer verdades entre brincadeiras...
No mistério da vida a cavalgar...
Aprendendo na espera o inesperado...
No espaço...
No tempo...
Um menino homem...
Apenas querendo ser mais amado...
Sandro Paschoal Nogueira
Não eras para minha vida...
Não eras para os meus sonhos...
Não eras para os meus cantos...
Não foste digno de meus prantos...
Não eras o lume de meu coração...
Não eras o brilho de meu olhar...
Foste apenas decepção...
De todos os encantos...
Não quisestes fazer parte...
E hoje, sem nenhum alarde...
Vi que não fostes nada...
E nada fizestes para ser meu tudo...
Passaste em vão...
Não fostes feito para meus abraços...
Para nossos corpos entrelaçados...
Não comungamos em ardor...
Carinhos não me destes...
Não era para ser amor...
Tu nem mesmo fostes um vento...
Que em algum momento...
Beijou-me e mostrou-me a direção...
Tu foste apenas...
Para aqueles que te queriam um pouco...
Enquanto eu te quis tanto...
Hoje és sombra...
Sombra de nada...
Vulto sombrio...
Que vaga entre tantos tais como tu de alma deserta...
Meu último conforto...
Agora...
Apenas o frio...
Sandro Paschoal Nogueira
Minha vida se acomoda entre essas pedras...
Aos meus suspiros, que deitando vou...
Dá-me o vento de feição...
Flor de ventura...
Que amor me entregou...
A sede e o vinho onde tudo se esquece...
Me fazem mergulhar no fundo do sonho...
Esse que sou...
Silêncio de grito suspenso... Labirinto desfeito...
Ah como são belas – bem o sei, essas pedras...
Tais quais nos céus as estrelas...
Todas caladas...
Mas tanto amor por elas...
Sonhos meus, suaves sonhos...
Melhores do que a verdade...
Num palácio de ouro...
São elas minhas confidentes...
Meu maior tesouro...
#REENCONTRO
Do ser que tenho a viver...
Sou nesta vida um qualquer...
À ronda dos segredos ninguém conhece no fundo quem realmente eu sou...
O vento às vezes é brusco...
Leva para longe quem queremos perto...
Sem perdão e sem disfarce...
Sem deixar uma pegada...
Mas também traz...
Tirando nosso desassossego...
Que hei-de fazer senão com o retorno sonhar ?...
Esta saudade que não tinha fim...
Tenho o desejo doido de te contar...
Tenho medo...
Com o vento no arvoredo...
Das sombras...
Teimosas ao meu lado...
Do silêncio tão pesado...
Malícia do destino...
Ignorar o que vivemos...
Por dentro pressentindo...
Peço...
Volte...
Já não é tão cedo...
Pergunto por onde anda a minha vida...
Já não sei mais a diferença...
Sem você..
Tudo é ausência...
O medo conta os vinténs...
Fazendo-me seu refém...
Busco a luz e a encontro...
É você...
E ninguém mais...
Sandro Paschoal Nogueira
Deus quer...
O homem sonha...
A vida imita a Arte...
E a obra nasce...
As tormentas passam...
O mistério se cria...
Finda a noite...
Aurora se anuncia...
O homem é pequeno...
Sua alma divina...
Os sonhos alguns haverão de ter...
Enquanto outros põe tudo a perder...
Da sorte incerta...
Manda a vontade...
Do destino que é dado...
Tudo vale a pena...
Se a alma não é pequena...
Quanto mais o tempo passa...
Mais me afasto da razão...
O amor é um feitiço...
Mostrando-nos coisas tão sortebelas...
Até que se conheça a traição...
Não tente apagar toda a dor do mundo...
Outros haverão de ter...
O que houvermos de perder...
Porque nisso está a verdade...
Até para quem não quer ver...
Nós podemos viver alegremente...
Não sei que abismo temo...
Mas sei que não podemos perder a nossa fé no Supremo...
Imenso e fundo...
Desta meia vida...
Olhando o mundo...
Não põe fé...
Ao que observa e recolhe...
Em busca do que sonha...
Ou no que pensa que é...
Nu...
Sem cárcere e sem véu...
Em que tudo é força e calma...
Por obra da misericórdia...
Agarra-se a Deus...
Vida...
Em pedaços repartida...
Entre chegadas e partidas...
As saudades abrem as feridas...
Amarras...
Loucuras...
Perto ou distante...
Reconhece e inventa...
Nas palavras que diz...
Sua ventura...
Onde é que dói este ferimento mortal?
Passa perto...
Passa longe...
Entre o bem e também o mal...
A luta é apenas uma espécie de regresso...
Um sopro...
Um alento...
A terra que não muda...
Dá a vida e devora...
Apenas segue...
Entre as perdidas horas...
E de súbito...
Na rua que segue, tropeça...
Ri da noite embebecido...
Afinal o ocorrido...
É apenas mais um tropeço...
Dos sonhos e enganos...
Do menino desconhecido...
Vê...
Que aida há pouco...
O vento limpara o céu anoitecido...
E assim no tempo de não sei quando...
Às estrelas confessa o teu tédio...
De ver o longe tão perto...
E não achar-se reconhecido...
É só um vagar...
Entre uma lágrima...
E um sorriso...
Sandro Paschoal Nogueira
Todo esse tempo que lá vai...
Vejo passar a minha vida...
Em preto e branco...
Em branco e preto...
Por alta noite...
Quando não ouço um pio...
Os meus amigos onde estão?
Que batam à porta...
Façam-se chegar...
Mas apenas espero você...
Por onde andarás?
Vem...
Destruir o silêncio...
Levantar os panos...
Limpar o espelho...
Que de tanto o fitar...
Preto no branco ...
Cinza está...
Deixada sobre a mesa...
Cheia de negra poeira...
A estrela por ti colhida...
Se empequena...
Tudo está lá fora...
E tanto aqui dentro quero...
Sentado...
Aqui espero...
E ponho-me a olhar suspirando...
Aguardando que se abra a porta...
E eu, que não sou mais do que isso...
É só isso o que me importa...
Tendo idéias e sentimentos por os ter...
Do que julgo que sou…
Do que anseio ser...
Sei que nada sou...
Quando estou longe de você...
Sandro Paschoal Nogueira
Vamos ambos pensar positivo, afinal, a vida não é matemática para negativo com negativo dar positivo.
A vida é cheia de relevos,
tudo bem, dá pra superar,
o problema são as depressões,
as vezes elas são muito profundas.
Toda a beleza e encanto que o universo um dia possuiu , acabou-se quando o primeiro sopro de vida humana fora escutado.
O quanto amei...
Acordei,
a cortina de frente dos meus olhos afastei,
pra minha vida olhei.
Parei..
estou indo, estou partindo...
deixando tudo pra trás...
o bem que você me fez,
o mal que você me faz.
Parei
cansei,
pro outro lado olhei,
todo o oceano cruzei...
e olha que tentei...
"Say something I'm giving up on you." (Chistina Aguilera)
A pouca experiência de vida me ensinou que ninguem é dono de nada, tudo é ilusão - e isso vai dos bens materiais aos bens espirituais. Quem já perdeu alguma coisa que tinha como garantia (algo que já me aconteceu tantas vezes) termina por aprender que nada lhe pertence.
E se nada me pertence, tampouco preciso gastar meu tempo cuidando das coisas que não são minhas; melhor viver como hoje fosse o primeiro (ou o último) dia da minha vida.
A vida é baseada em relacionamentos, e esses relacionamentos podem ser atacados. Antes de aceitar passivamente o que os outros dizem, é importante questionar. Muitas vezes, aqueles que tagarelam de boca cheia nem mesmo sabem o motivo real por trás do que estão dizendo.
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