Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Sobre livros e leituras...
"Nave melhor do que um livro, para viajar longe, não há."
Emily Dickinson
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Somos autores da nossa própria história e as páginas brancas de nosso livro ainda estão sendo preenchidas. Cuidemos para que o final possa ser útil e belo!
Quando acontece a libertação, entramos em uma nova percepção da realidade, porque não captamos as coisas tal como são, mas sim tal como somos.
Sair da rotina, melhorar uma relação e reinventar-se são alguns dos vários benefícios que ser criativo nos proporciona.
Você é capaz de criar a partir de espaços criativos. Pode criar beleza e amizade. Pode implantar alegria e bom humor. Pode criar reconciliação e paz. Pode estabelecer harmonia e felicidade. Também pode criar rancor e ódio. Pode gerar repúdio e abandono. Pode criar uma selva ou um jardim. Pode gerar espinhos ou flores. Pode ser perfumado ou cheirar mal. Pode distribuir e amar generosamente ou mendigar carinho e atenção.
Se não segurarmos firmemente o leme da nossa vida, as correntes, as ondas e os ventos continuarão a nos dominar.
Destruímos a harmonia nas nossas relações porque estamos no estado de pedir, necessitar e querer que o outro satisfaça nossas necessidades e desejos. Quando o outro não é como gostaríamos que ele fosse, destruímos a harmonia, gerando um profundo mal-estar.
Devemos ser claros e não nos perdermos embelezando a imagem para aparentar algo que não é. Refinemos o talento e a habilidade.
A criatividade lhe dá forças, impulsiona e ajuda a sair da caixa que não lhe permite voar. Dá a energia e a inspiração necessárias para reinventar-se e renovar-se.
Buscamos estímulos externos para sair da rotina e assim nos distraímos, porém continuamos adormecidos. Para estimular o intelecto de maneira que se compreenda, é preciso ser introspectivo: ver no interior.
Muitas vezes achamos que certas histórias de vida, sejam elas alegres ou tristes, só são vividas, sentidas e narradas pelos outros... mas quantas vezes esquecemos que Nós também somos os Outros!!
Segredos de Uma Vida de Poesia (Patrícia Arnaut Mendes
POEMAS (soneto)
Navego os poemas, linha a linha
Ergo mastros, porta e tal janela
Por ela, os devaneios donzela
Em nudez, trespassam, asinha
Nesse instante imaculado, vela
O verbo e, que no senso avinha
Onde velejo com a alma sozinha
Que esmoe olhar e dor em tutela
Nesta maré anino, e gavinha
A solidão na ilusão que fivela
Cada estória na história minha
Então, faço versos tal caravela
Navegante e, tal qual grainha
Na vinha, germino em aquarela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março, 2017, 05'02"
Cerrado goiano
“É sobre a sintonia das nossas almas
A guerra dos nossos egos
A forma como a gente se machuca e se ama
Em proporção parecida
É sobre viver
Ferir
E ser ferido
É sobre o pedaço do meu coração
Que pertence a alguém
Que não sou eu.”
Os artistas são como imperadores da originalidade, reinando sobre um reino de singularidade e excelência.
Eles desprezam o comum, encontrando prazer apenas na grandiosidade do diferente.
Suas obras são monumentos à superioridade criativa, desafiando os padrões estabelecidos com uma arrogância sublime.
Diante de suas criações, os mortais comuns se curvam em admiração, reconhecendo a supremacia dos artistas sobre a mediocridade.
a minha avó
um dia parei para pensar
como será sem minha avó?
aquele arroz gostoso aonde vou comer?
seu cheiro sereno aonde vou sentir?
depois que ela se foi, pra longe de mim
o eco da sua voz ainda estou a ouvir
e em cada situação, vovó passa a existir
a minha avó ( Maria do Socorro Moreira in memorian)
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