Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Sobre mim
Me vi perdida,
Sem ninguém pra conversar,
Sem ninguém que eu pudesse contar.
Só era eu e meu abismo sem fim,
Essa escuridão, já sei que tudo acabará assim.
É, eu aceitei os fatos,
Já se espalharam os boatos...
Aqueles que dizem dos meus cortes.
Não é mais só nos braços,
são pernas,
Barriga,
Calcanhar,
Na nuca,
Nos punhos,
Mas o principal é no meu coração.
No meu galinho.
O pior pesadelo
E lá estava eu,
perdida,
Vazia,
Sozinha,
Afinal, você se foi.
Lá você estava,
Tão, tão, tão longe,
Tão perdido,
Assim como eu.
Vc estava do outro lado,
Claro, na parte escura de lá,
E eu? Eu estava na parte escura de cá.
Vivi cada segundo,
Segundos que viraram minutos,
Minutos que viraram horas,
Horas que viraram dias,
Dias que viraram semanas,
Semanas que viraram meses,
Meses que viraram anos,
Anos que viraram a eternidade.
Eternidade de dor,
Eternidade de sofrimento
E de vazio por não ter-te por perto!
Acredite,
eu morri,
Minha alma morreu com isso!
Ela toda se foi,
Sabe o que restou?
Só o corpo.
Espirito e alma se foram.
O que restou foi só um ser existente,
Um ser sem alma,
Coração,
Vontade de viver,
Prazer em sorrir,
prazer em nada.
Mais uma vez, um ser vazio!
O que até esse vazio estava por um fio.
Sabe o que foi isso?
O pior pesadelo de todos,
Pesadelo de dias,
Pesadelo que não tinha fim,
Pesadelo que você ia e todos os meus sentimento bons que estavam lá por você, iam embora juntamente contigo!
A diferença?
A diferença é que lá estava você, morto e sangrando,
Havia sangue para todo lado
E eu, como a covarde de sempre,
Só sangrava,
sangrava aos poucos,
Ou seja, de pouquinho em pouquinho que eu vou morrendo.
De pouco em pouco eu vou deixando de sentir coisas boas pra sentir a maior dor que eu poderia sentir.
Bem, era um pesadelo,
Daqueles de bagunçar o cabelo
p.o.e.s.i.a
eu poderia viver sem a p.alavra feito bicho o.dioso,
intratável e e.goísta, mas não abriria mão
(essa acostumada às nuvens) do s.ilêncio,
que me escuta, da i.lha, que me abraça, e das a.lturas,
que me cobram comp.a.i.x.ã.o
Por vezes pensei nos muitos finais que essa história poderia ter..Mas em nenhum deles eu e você terminamos na mesma frase.
Eu vejo você
Além do olhar. Além do teu olhar consigo ver a significância de cada gesto. É esse brilho que existe nos teus olhos que me toma a atenção, o que transforma meu foco, que me encanta, me fascina. Não sei, nem ouso tentar decifrar o que é isto, simplesmente sei que, basta um olhar para que se inicie um diálogo. Um diálogo sútil, direto, intenso...Sem a utilização de nenhuma palavra conseguimos dizer ao outro o que transborda em nós. A momentânea, porém clara e centrada troca de olhares só torna mais certo o fato da existência de tão grande e forte conexão. Não compreendo como, nem tampouco acredito em um elo mais natural e instantâneo. "Eu vejo você", é mais do que uma frase...Conheço todas as tuas partes, e me divirto ao descobrir uma nova. Na tentativa falha de te caracterizar em palavras, te faço poema, verso, rima...Tudo isso pra um pouco te ter em mais uma versão das mil que possui.
Em um campo de visão limpo, observar todos os teus detalhes e perceber todos os singelos pontos que te fazem único me leva à crer que somente a genialidade e supremacia de Deus poderia dar origem a um ser tão brilhantemente planejado.
Focar nas características que te circundam e notar que cada uma delas me fazem te amar cada vez mais...Soltar um sorriso de satisfação todas as vezes que me pego pensando em você, já é uma regra...Imaginar esses belos olhos castanhos e lembrar o quanto sou apaixonado por eles, o quanto meu coração palpita quando estou perto de ti e a sensação pela qual sou tomado. Inebriam-se os olhos, tontos de encantamento por vislumbrar o ser que tem meu foco.
Passo minutos pensando na sorte que tive quando você me permitiu fazer parte da sua história.. Fico perplexo com o cuidado da vida ao me presentear com alguém que eu, sinceramente, não mereço.
Me perdi no teu sorriso, mergulhei no mar dos teus olhos e agora me encontro no teu abraço.
Minha visão míope, de maneira distraída, te achou. Bati os olhos em você e foi perda total, em um acidente que eu não quero me recuperar.
Se até o homem mais forte do universo veio a Terra com um proposito. Eu, que sou filho dele, também tenho o meu. Você
Eu crio asas ao sentir a brisa do vento
Por isso sinto e ressinto lembranças antigas
E assim vivo e vivão, ando com alucinações
Criando e escrevendo razões
Por isso vivo de ilusões.
Vidah,
Olha pra mim, você já sabe o que eu sinto não é mais um segredo. Eu sempre quis alguém assim, pra me amar e cuidar de mim. Eu prometo, vou te retribuir, tudo aquilo que tem feito por mim. Eu prometo te fazer mais feliz, e ser tudo que você sempre quis, Quando você chorar,eu vou estar aqui pra te abraçar, Palavras nem sempre vão adiantar, mas você verá escrito no meu olhar
Que jamais deixarei você!
20/03/14
Vidah! "S2"
Quando te encontrei algo mudou em mim, eu sei, não da pra explicar esse meu jeito de amar. Você é tudo que eu sonhei tudo que um dia eu imaginei, na poesia da canção, quero tocar o teu coração, quero te abraçar, quero te Amar, sem correr o risco de voce não me aceitar. O perfume desse amor está pairando no ar,esse amor é como o vento a me tocar, quando olho nos teus olhos vejo a luz do teu olhar , esse brilho a me guiar você é mais do que eu queria é tudo que eu sonhei um dia. Eu não me canso de dizer que esses versos que eu componho são todos feitos pra você!
Eu te amo!
21/03/14
Vidah,
A paixão explode quando eu te vejo...
Nosso sobrenome sempre foi desejo.
Uma intimidade que eu nunca tive.
Uma liberdade de um voo livre.
O mais perfeito encontro.
Do horizonte com o mar.
Eu acredito que pra sempre,
Eu sempre vou te amar!...
Te amo!S2
09/04/2014
Vidah,
“Não existe um dia se quer em que eu não acorde pensando em você. E quer saber? Não há pensamento melhor, se não pensar em você.”
Tão Romeo quanto Juliet
I
Eu perdi, mas foi você quem explodiu dentro de mim
Eu morri, mas será você quem ficará para sempre
repetindo nossa canção de ninar, viu, Juju, Juliet?
II
Eu esqueci, mas você é quem cuidará do nosso
elefante branco
Aprenda com ele, “tão curto o amor e tão longo
o esquecimento”!
Aprenda com ele, tão leve o amor e tão pesado
o envolvimento!
Aprenda com ele, tão doce o amor e tão amargo
o sofrimento!
Coração idiota. Sempre fazendo besteira. Eu disse pra você parar de amar. Olha agora. Tá ferido outra vez.
Você é lu-z
eu troco o dia pela noite
o certo pelo duvidoso
a borboleta pelo corvo
Você é lux-o
eu troco o Olimpo pelo
tomara que caia
o fio transcenDENTAL...
Jan(eu)ce é intertextual
Não sei se você reparou, mas, volta e meia, eu lanço mão do recurso da intertextualidade… Ele me é muito caro.
Com efeito, essa fixação boa (diga-se de passagem) de dialogar com a tradição e, também, com a modernidade, só tem feito bem à poesia zarfeguiana… e à poesia em geral.
Você há de convir comigo que, hoje, a essa altura dos acontecimentos, é pouco conveniente o indivíduo bater no peito e sair por aí apregoando originalidades… Como ser original quando já se falou sobre todos os assuntos, já se escreveu sobre tudo? Isso não significa que, por causa dessa totalidade de discussões (a internet veio para intensificar esse processo), a gente vá se apegar à mesmice e ao comodismo literário e, pior ainda, intelectual… Nada disso. Até porque ainda é possível ser criativo…
Isso posto, Jan, digo com todas as letras: a intertextualidade só me faz bem, só enriquece, imprimindo leveza e atualidade a meu fazer poético… O poema “Abuse, pero no mucho” [do livro “Sutil, pero no mucho”, 2011] comprova bem isso.
Se você prestou um pouco mais de atenção ao poema, deve ter notado a presença desse diálogo com outros nomes do cenário literário nacional e internacional…
Aliás, logo no título, há uma mistura de idiomas, o que, convenhamos, já sinaliza o que virá adiante… Paulo Paes, Edgar Allan Poe, Tolstoi… os quais, de maneira direta (“Nunca mais”) e indireta (“Descansa em paz”) vão dar sustentação ao discurso poético que, no texto, não deixa nenhuma dúvida quanto ao seu tempo, autor e temática. Trata-se de um poema deste tempo, desta época. Não é mesmo, Jan?
Se não bastassem essas referências autorais, outro aspecto de natureza mais estrutural e formal que sobressai em “Sutil, pero no mucho” é o metalinguístico. A saber, essa capacidade que o texto literário (não necessariamente literário) tem de dialogar consigo mesmo, numa relação dinâmica em que a língua (o código) se torna objeto da própria língua. Essa é, sem dúvida, uma das características marcantes dos textos modernos (Drummond – Alguma Poesia) nem tão modernos (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas), e por aí vai.
“Poesia é epifania: / Intuir de noite e de dia” ou “Poesia é alquimia: / Criar de noite e de dia…“
Esses versinhos… tem coisa mais metalinguística do que isso, Jan? Tem: você, uai!
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