Eu Aprendi que ser Boazinha
“Fora de mim”
Já não sei quem sou
Sinto-me mudado.
Já não sou mais eu,
Sinto-me alterado.
Meus passos são sem direção
Meus caminhos são incertos
Ando sem destino
Minha jornada parece ser em vão.
A cada hora sinto-me diferente
Um mutante em constante alteração
Minha face! Vejo-a desfigurada
De mim, estou ausente!
13/08/2010
Eu queria.....
Eu queria te dizer que não queria te amar,
Eu queria te dizer que não posso te amar,
Eu queria te revelar que não tenho forças suficientes para resistir a teu encanto,
Eu queria poder dizer-te: resisti a tua sedução!
Eu queria poder acordar e não lembrar que você existe,
Eu queria ir dormir sem pedir a Deus que tu tenhas o melhor,
Eu queria poder passar por uma ótima situação sem querer que você estive junto a mim,
Eu queria poder não sentir seu perfume,
Eu queria não me alegrar com as suas histórias,
Eu queria não chorar quando você não vem me ver,
Eu queria não ter a necessidade de sentir suas mãos em meu corpo, em minha cintura,
Eu queria não desejar a eternidade de seu beijo,
Eu quero, na verdade, que nada mude, quero que tudo permaneça como está.
Que o fogo de seu corpo, o beijo aterrador, a ânsia de viver, o segredo velado, o amor escondido, a face de Deus e do amor escondidos em cada um de nós.
Eu quero que você esteja comigo sempre, quando possível, algum dia, mas quero que pelo menos, em seus pensamentos, eu possa ficar para sempre
Quem sabe?
Quiser eu mergulhar no oceano
Dos sonhos teus, dos teus pensares,
Descobrir em ti quais teus luares,
E fazer-te não um engano.
E caminhar os passos que caminhares,
E dar-te vida sem ser insano,
E festejando qual novo ano,
Tornar-me a planta a respirar teus ares.
E num outono, ao final do dia,
Descansaremos celebrando a vida,
Olhando nuvens de serenidade.
Serás meu eu, uma só poesia,
Uma estrada, nova e florida,
E mais real, ó liberdade!
Ely
Eu nunca poderia imaginar que cheguei onde cheguei,eu nunca imaginei isso ,ninguem nunca sonha com objetivos ,ninguem avança porque quer .
Acne
No queixo ou no nariz
Isso me deixa infeliz
Lá vou eu me embrabecer...
No advento
Que lamento!
Ela teima em doer
Quando madura
Que tortura!
Não me atenho sem espremer
Dizem que o mal é da idade,
Mas dessa mocidade
Eu não quero ascender.
Para que eu tentar explicar algo, que você não faz questão de entender?? isso se chama perder meu tempo.
Você disse beba do teu próprio veneno ... e eu bebi;
Você só não contava que eu conseguiria trocar as taças
de lugar antes que você percebesse o movimento.
Para mim um sutil vinho, para você um amargo veneno, o preço da sua ousadia,da sua autosuficiência de mim, não é divertido perder o seu próprio jogo ?
" Eu não tive pais perfeitos e um cachorro para passear, será que é por isso que talvez hoje eu saia por aí tirando o lixo e jogando-o fora da sociedade? "
Quem sou eu....
Eu sou aquela que realmente o seu cérebro demonstra em imagens... porque não cabe a mim modificar a imagem que ele constrói....
cabe a você compreender e assimilar o conteúdo por trás da imagem....
Quando foi que eu te vi tão linda quanto à lua cheia?
Será que na primeira vez que olhei em seus olhos e descobri que existia um segredo!?
E seu sorriso, quando é que pude notar?
Talvez tenha sido quando você tentou desfaça sua timidez.
Seu perfume, quando é que eu senti!?
Na primeira vez, acho que você nem estava tão perto de mim para me dar essa possibilidade.
É tão simples amar que se torna incrível pela nossa capacidade de perceber o seu calor, pois o amor tem vida, uma vida que gera vida em nos e hoje posso sentir e provar dessa vida, pois essa vida me fez perceber que só é limitado o que colocamos limites, descobri que assim como o amor é a poesia, tem inicio mas não tem fim...
Eu quero morar num farol,
amor antigo esse meu,
curiosidade que aflora a imaginação,
diante da imponência próxima,
da pequenez distante,
do medo.
Eu quero morar num farol,
lá deve ter o mais belo pôr-do-sol,
e o melhor espetáculo do anoitecer,
lá as ondas quebram agressiva e carinhosamente
sobre as pedras,
como se as tentasse tirar do caminho
pedindo permissão.
Eu quero morar num farol,
lá tem mar e luz,
eu quero ver o sol e a lua,
de cima do farol.
Eu quero morar num farol,
isolada de tudo,
com histórias pra contar
dos temores e mistérios
daquele grandioso mar.
Eu quero morar num farol,
e cessar essa tristeza,
que vem me acompanhando
e sem querer tira a beleza
De tudo que eu já vi.
Descaminhos
Marcas vazias, carimbos no nada...
O que posso eu esperar dos temporais, além da fúria devastadora por onde passam e o cheiro da morte no ar?
E do homem? No coração, a vingança; sobre a cabeça, um manto de luto...
Eu te conheci por acaso mas não foi por acaso que você é hoje a coisa mais importante que me aconteceu!!
Eu poderia ficar acordada só para ouvir você respirando: Meu corpo estava queimando, apenas arranquei de meu corpo as minhas vestes: meu casaco, minha calça e minha blusa. E me encolhi, o vento gelado batera em meu corpo com força. Mas já era tarde demais para pegar meu casaco agora jogado ao chão.
Senti seu corpo mover-se ao meu lado, na cama. Foi até mim, a pequena luz que eu tinha em mãos me mostrou os traços belos e atraentes de seu rosto – incomparável e encantador. Seu corpo era maravilhoso, estava vestindo um pijama.
Ela apoiou-se com os braços na cama, ficando acima de meu rosto. Nossos olhares se fixaram por um momento. Ela contornou sua mão quente pelo meu corpo agora gelado, escorregando em linhas. Ela girava as unhas levemente subindo e descendo em círculos na minha barriga e sorria ao ver meu corpo arrepiar-se. Ela direcionou seu rosto ao meu, fitou-me.
Ela caiu ao meu lado na cama, virei para ela, tirei seu cabelo dos olhos: esses eram verdes, atraentes, cativantes e sedutores. Eu continuava a fitá-la;
- Eu te amo!
E disse as palavras, elas estavam pesando sobre mim, sufocando minha voz. Minha voz foi suave, rouca e tentadora. Eu parecia confiante. Os dedos de minha mão direita se fecharam em seu cabelo cor de bronze, minha mão esquerda segurou seu rosto na divisão de sua bochecha e seu pescoço – sua face logo ficou corada e ela abaixou o rosto – levantei o rosto dela com a mão esquerda e suas mãos afagaram meu rosto. Desci meu rosto em direção aos seus lábios. Consegui tocá-los – não acordei ainda, pensei – sorri para mim, interrompendo-a, ela suspirou. Seu hálito doce – frio, delicado e delicioso banhou meu rosto. Eu a puxei de volta contra meu corpo, sentia seu coração bater com força e a beijei novamente.
Ela enterrou sua cabeça em meu ombro, ela estava perfeitamente aconchegante, desci meu braço escorregando-o sobre o dela, envolvendo-a. Encostei minha cabeça na sua e fez-se silêncio. Desta vez o silêncio foi mais prolongado. Tinha uma certeza naquele momento, ela estava protegida, e estaria enquanto eu estivesse ali. Fechei meus olhos enquanto torcia para não acordar ainda, claro, se eu estivesse mesmo dormindo.
Preciso saber isso agora, ela poderá me contar a verdade. Desta vez, foi um sonho novamente?
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