Eu Amo Minha Família

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Não consigo imaginar nada mais brutal do que dizer para um filho: “Tua mãe não te ama”. O mesmo vale para mães que dizem isso aos filhos a respeito dos pais. Quem faz essa covardia com uma criança é quem verdadeiramente não a quer bem. Usar o sentimento de inocentes a fim de atingir um cônjuge que passamos a odiar é de uma agressividade tão letal quanto uma injeção no pescoço, tão dolorido quanto um soco de um brutamontes.

Nem todos que agem assim o fazem por maldade. Muitos o fazem por ignorância. Mas até ignorantes deveriam possuir alguma sensibilidade para entender que uma criança necessita de segurança emocional e não de ser envolvida nas brigas de um casal que um dia resolveu se unir, e que mais adiante resolveu se separar. Casamento não precisa ser para sempre, mas a responsabilidade parental, sim.

Crianças não conseguem processar direito o que vivenciam. Assumem culpas que não possuem, fantasiam abandonos, se responsabilizam pela infelicidade dos pais, e pior do que tudo, se sentem desprotegidas em um lar briguento. Crescem e se tornam homens e mulheres paranoicos, inseguros, acovardados diante da vida.

É uma tecla insistentemente batida, mas pouco escutada: criança precisa ser amada. Não precisa de um iPhone aos nove anos, não precisa ir a Disney antes de ser alfabetizada, não precisa de um guarda-roupa de estrela de cinema. Precisa ser amada. Sai de graça. Só custa caro quando é educada por duas criaturas mais infantis do que ela.

O amor e o ódio são irmãos. Mas o ódio é um irmão bastardo.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Escrever, Bertrand, 2001

Nós não o conhecemos, mas sentimos: existe um irmão barco para a nossa vida que leva uma rota completamente diferente.

LUÍZA, A MULHER QUE NOS ENSINA

Luíza é o seu nome. A dor que sente não tem nome. Brota das razões mais secretas da alma. Coisa de mãe, coisa de gente que soube recriar o mundo a partir do próprio ventre. A maternidade coloca as mulheres numa parceria invejável com Deus!
Luíza contou-me rapidamente sobre sua dor. Eu não pude ver os seus olhos, mas pude escutar sua alma.
O seu filho de 30 anos, médico, oficial da marinha estava morto. Vítima de uma fatalidade, perdeu a vida ao atravessar um cruzamento em Florianópolis.
Depois que ouvi Luíza eu fiquei pensando no mistérios das perguntas que nos rondam, toda vez que a dor vem nos visitar.
Fiquei tentando entender o quanto deve ser difícil para uma mulher ter que protagonizar a imagem da Pietá, a virgem que segura o filho morto nos braços, aos pés do calvário.
Recolher o filho do chão, aconchegá-lo ao colo e despedir-se dele definitivamente.
A crueza da cena é uma proposta ao silêncio. Arranca-me do mundo das palavras, das respostas prontas e faz-me sentar ao chão, ao lado da mãe, para que eu possa ouvir sua respiração ofegante de dor.
Arranca-me dos meus livros, da minha Teologia sistematizada e convida-me a sujar-me na terra do calvário, onde o sangue do filho mistura-se às lágrimas da mãe.
Mistura diferente daquela que o trouxe à vida, quando o seu sangue circulava dependente do sangue da sua primeira mulher.
Lágrimas diferentes de tantas outras já derramadas. Lágrimas de alegria por ver o filho dar os primeiros passos; lágrimas de preocupação em noites em que ele demorava voltar pra casa. Lágrimas de vitória, quando em noite especial e de gala, aquele garoto crescido, que até tão pouco tempo lhe confiava os joelhos esfolados de futebol, de quedas de bicicleta, agora estava pronto para medicar as dores do mundo.
Um filho especial, como ela mesma me confiara.
Luíza e sua dor. Luíza e suas saudades. Luíza e suas lições.
Fiquei pensando nas minhas pequenas reclamações. Nos cansaços diários que me desiludem e que me despregam da alegria. Pensei no coração de Luíza e quis deixar de reclamar da vida.
O meu sofrimento perde a sua força quando eu o coloco ao lado dessa mulher. E nisso já está a ressurreição do seu filho. Esta dor nos ensina e nos coloca no rumo da sabedoria. Da mesma forma que Maria nos aponta para o sofrimento de Jesus, para que entendamos o nosso sofrimento.
Maria e Luíza são mulheres parecidas nesta hora. Ambas embalaram o filho morto nos braços. Canções de ninar secretas foram entoadas nos silêncios dos lábios. O choro de mãe é oração que tem o poder de mudar o mundo. Só precisamos parar para ouvir...
Hoje, no silêncio de sua dor, pare pra pensar no sofrimento de Luíza. Exercite-se na proeza de esquecer o que lhe aflige, e recorde-se dessa mulher que desconhecemos o rosto, mas conhecemos a dor. Ela tem muito a nos ensinar. Ela é um livro que pode ser lido sem palavras. Ela é um testemunho vivo de que na vida, mesmo nas perguntas mais doídas, há sempre uma esquina que pode nos dar outras opções, além da morte.
Na prece silenciosa que essa mãe nos desperta, permaneçamos.
Amém.

Se um dia, já homem feito e realizado, sentires que a terra cede a teus pés, que tuas obras desmoronam, que não há ninguém à tua volta para te estender a mão, esquece a tua maturidade, passa pela tua mocidade, volta à tua infância e balbucia, entre lágrimas e esperanças, as últimas palavras que sempre te restarão na alma: minha mãe, meu pai.

Um amigo é como um irmão que não é filho do seu pai e da sua mãe, mas que você ama tanto como se fosse!

Você já amou? Não estou me referindo a pai, mãe, filho, irmão...Já amou?
Se respondeu que sim, nunca amou, pois amor nem deveria ser conjugado no passado, é a palavra mais próxima do eterno.
É incrível como atualmente o sentimento maior está tão banalizado. No primeiro mês de namoro, “eu te amo”, no segundo, “te amo para sempre”, no quinto mês, o lindo romance chega ao fim. Estas pessoas que se dizem amar tanto, por que não falam “eu te amo sinceramente”? Simplesmente porque não amam.
Eu admito, nunca amei. Não por incapacidade, pelo contrário, por capacidade de classificar meus sentimentos e acreditar na verdadeira força do amor. Não pense que nunca disse a tal frase, mas a bendita é teimosa, involuntariamente é expelida pela boca nos momentos de euforia e paixão, e nada seria da paixão sem o “eu te amo”, perderia sua impulsividade e encanto.
Como julgo saber tanto se nunca o senti? Pois desejá-lo é filosofar diariamente sobre seu poder, e concluir que tal é o que há de mais completo e bonito. Intenso, sem deixar de ser constante, e nunca cego, a paixão é cega, o amor nos permite ver as qualidades e defeitos, aceitar e gostar de conviver com ambos. É uma luz que emana da alma.
Repito, se passou, não é amor. Não tenha pressa e não se esqueça de querer amar, mas jamais menospreze o real sentido de TUDO que o amor representa.
E quando realmente encontrar o dono do seu “eu te amo”, primeiro diga “eu te amo sinceramente, e ai sim estará pronto para dizer: “eu sempre te amarEI”.

O medo de ser pego é melhor do que a sensação de fazer o errado, mas os dois juntos é a união perfeita.

Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.

Bíblia Sagrada
Salmos 133:1-2

Amizade é mais do que uma palavra, é mais do que uma união, é mais do que um sonho, é mais do que a realidade, é mais do que confiança, é mais do que sentimento, é mais do que defender, é mais do que proteger, é mais do que querer, é mais do que estar, é mais do que os olhos podem ver, é mais do que o coração pode sentir, é mais do que minha felicidade pode transmitir, é mais e maior do que tudo e só uma amizade verdadeira é capaz de passar por tudo e por tudo juntas, porque quando a gente tem um amigo, a gente nunca está sozinho e o que era dois vira um.

O casamento ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua. Essa união reflete as Leis Divinas que permitem que seja dado um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, um coração para outro coração ou vice-versa, na criação e desenvolvimento de valores para a vida.

Vida afora a gente sente a dor da ingratidão chegar de diferentes corações, mas nada dói tanto como sentir a ingratidão de um filho. É sentir que fracassamos, que todo o amor e dedicação foram em vão. Dói, é verdade, mas mesmo assim luto contra a frustração e jamais vou desistir. Enquanto me restarem vida e forças, terei esperança em que seu coração enxergará. Todos atravessamos diferentes fases na vida, todos erramos, uns mais, outros menos, e eu quero que você saiba, meu filho, que quando quiser, estarei aqui. Você é meu filho. Ontem, hoje e para sempre, e é para o bem e para o mal, assim como meu amor por você é incondicional!

Aos meus pais
Obrigada por vocês existirem e por serem quem são: mais que apenas pais biológicos.
Obrigada pela dedicação, pela amizade, pelo companheirismo.
Obrigada pela vida e pelo orgulho que é ter nascido de vocês.
Obrigada pelos ensinamentos, pelos sermões, pelos castigos, pelas palmadas e, principalmente, pelos exemplos.
Eles são valiosíssimos.
Obrigada pelos agrados e principalmente pelos desagrados.
Assim, eu pude ver que na vida nem tudo é como a gente quer. Aprendi a ter limites, a ser mais “gente”.
Obrigada pelas preocupações. Sei que muitas vezes fui (e ainda sou) causa de inapetência e insônia.
Obrigada pela caminhada, pela luta, pela lida.
Aprendi com vocês a ter coragem, a não desanimar, a saborear a vitória.
Obrigada pelas mãos entrelaçadas na minha, doando-me confiança, na certeza de estar indo por caminhos seguros e na certeza de que terei sempre onde amparar caso eu tropece.
Obrigada por tudo que vocês planejaram e fizeram, por tudo que planejaram e não fizeram, e pelo que fizeram sem planejar.
Obrigada pelas renúncias.
Perdão por tudo que fiz, por tudo que não fiz e pelo que pensei em fazer.
Deus abençoe vocês
E me abençoe também
Dando-me a alegria de tê-los por muito tempo ainda.
Adoro vocês.

Quando sou boa, sou muito boa, mas quando sou má, sou melhor ainda.

Mae West
Filme "Santa Não Sou", 1933

Entre dois males, escolho sempre aquele que nunca experimentei.

Mae West
Filme "Klondike Annie", 1936

Não há boas meninas que deram errado – apenas meninas más que foram descobertas.

Ama teu próximo. E, se ele for alto, charmoso e bonitão, vai ser muito mais fácil.

Errar é humano, mas faz você se sentir divino.

Mae West

Nota: citada em "Cash in!: funding and promoting the arts", Alvin H. Reiss - Theatre Communications Group, 1986

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Observa o teu culto a família e cumpre teus deveres para com teu pai, tua mãe e todos os teus parentes. Educa as crianças e não precisarás castigar os homens.

As obras e fundações mais nobres nasceram de homens sem filhos.

Francis Bacon
BACON, F., Essays, 1625

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