Eu ainda tenho Tempo pra Sonhar

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Monólogo de uma sombra

Sou uma Sombra! Venho de outras eras,
Do cosmopolitismo das moneras...
Pólipo de recônditas reentrâncias,
Larva de caos telúrico, procedo
Da escuridão do cósmico segredo,
Da substância de todas as substâncias!


A simbiose das coisas me equilibra.
Em minha ignota mônada, ampla, vibra
A alma dos movimentos rotatórios...
E é de mim que decorrem, simultâneas,
A saúde das forças subterrâneas
E a morbidez dos seres ilusórios!


Pairando acima dos mundanos tectos,
Não conheço o acidente da Senectus
— Esta universitária sanguessuga ,
Que produz, sem dispêndio algum de vírus,
O amarelecimento do papirus
E a miséria anatômica da ruga!


Na existência social, possuo uma arma
— O metafisicismo de Abidarma —
E trago, sem bramânicas tesouras,
Como um dorso de azêmola passiva,
A solidariedade subjetiva
De todas as espécies sofredoras.


Com um pouco de saliva quotidiana
Mostro meu nojo à Natureza Humana.
A podridão me serve de Evangelho...
Amo o esterco, os resíduos ruins dos quiosques
E o animal inferior que urra nos bosques
E com certeza meu irmão mais velho!


Tal qual quem para o próprio túmulo olha,
Amarguradamente se me antolha,
À luz do americano plenilúnio,
Na alma crepuscular de minha raça
Como uma vocação para a Desgraça
E um tropismo ancestral para o Infortúnio.


Aí vem sujo, a coçar chagas plebéias,
Trazendo no deserto das idéias
O desespero endêmico do inferno,
Com a cara hirta, tatuada de fuligens
Esse mineiro doido das origens,
Que se chama o Filósofo Moderno!

Eu te amo mais que ama a flor
eu te amo e como é forte e meu amor.
Eu te amo e sempre vai ser assim
eu te tenho e nunca vai ter fim

Eu não sei mais dormir sem você

No antro de minha insônia eu penso em ti. Em quando tu te deitas, apaga as luzes, e a constelação fosforescente das estrelas de teu quarto invadem o cômodo. Da mesma forma, eu deito, apago as luzes, e um clarão invade o cômodo pela brecha da janela mal fechada. É uma dicotomia essencialmente marcada pela distância. Um trecho simples, superavel. Mas ainda
assim, capaz de fomentar em mim saudades inimagináveis.
Eu me perco na imensidão de tuas demonstrações mais profundas de amor, como se eu fosse o próprio banhista que suscita Heráclito, mas caísse sempre no mesmo rio e nadasse até chegar cada vez mais fundo. Somos essencialmente mutáveis amor, mas nossa essência de dois casais que se beijam escondido, amam baixinho e se tem por inteiro é fixa, prática, estática. Meu rio, meu mar, oceano, ilha e arquipélago. Tu és tudo além do que eu sou capaz de definir.
Teus detalhes aspiram em mim os nados mais profundos no âmago do teu ser.
Quero te conhecer muito além do que tu és capaz de compreender. O que te move amor? O que te anima em teus dias mais vazios? Amor, felicidade, tristeza, instinto. Não idealizo nosso amor. Reconheço a fluidez dos casos matinais, a correnteza de rios rasos e a passagem da vida pelos romances acumulados. Eu quero você, e se eu amo é tu, então a gente aproveita cada nado que fazemos nesse rio. Agora que estamos aprendendo a nadar, tudo contigo me torna experiente o
suficiente pra saber que só sei nadar com você.
Tu me guia, eu sou tua guia. Tu é o alívio de meus dias, eu te trago pros sons mais relaxantes possíveis que te permitam respirar. Tu tocas para mim, eu danço a música do amor que só tu sabes tocar.
É no interior de meus sonhos eu penso em ti, é quando eu te sinto deitar ao meu lado, a cama é fria, teu corpo, quente. Tu tocas em meu corpo e meus arrepios são ocasionais. Eu sinto teu abraço, de quem protege e só quer dormir bem, é aí que nós dormimos entrelaçados. Quando eu acordo, sozinha, com o conforto que somente um golfinho de pelúcia é capaz de me
proporcionar na tua ausência. Onde estás tu agora, além de aqui dentro de mim?
Dentro de mim tu encontra o breu, entende meus medos e desfaz cada pequeno erro meu. Amor, tu suscitas em mim a alegria que somente deuses seriam capazes de alcançar. A pura ataraxia aristotélica. Meus medos encaixotados dormem enquanto teu beijo me trás pra
superfície das constelações do teu quarto, onde eu queria estar agora.
É dentro de tuas mensagens onde reside o meu amor. Exatamente agora tu me falas em frase pra descansar bem e amanhã te mandar um sorrisão. Eu lembro bem dessa pronúncia, de te pedir um sorrisão assim nas escadas do colégio, de tu me beijar nessas mesmas escadas há dois anos atrás. Aquele frio na barriga, aperto no peito e o desejo quente de te beijar ainda permanece em mim. Como se todo beijo teu sempre fosse o primeiro. Saudade de teu beijo amor, do teu sorrisão, do teu abraço, teu cheiro, das tuas mãos, teus olhares, teus elogios matinais, até das nossas brigas que se perdem quando tu me beija no sofá da sala.
Nunca a inconstância foi tanta pra nós. Mas também, nunca foi tão bom sentir isso e saber que apesar das dificuldades, existe o nós. Eu lembro de olhar bem pra ti enquanto tu tocas. É quando eu te admiro. Imagino aquele menino que ainda aprendia a tocar, me pergunto se ele sabia que eu entraria na vida dele para reparar em cada nota que movimenta seus dedos. Penso no homem que ele se tornou, no jeito intenso e na calmaria que ele tem. É inegável que ele me tem. Que seus medos agora são os meus. O que te move em teus dias mais vazios move a mim. É tudo sobre o que sinto por ti. Sobre como a vida é melhor ao teu lado. Como eu passei a sentir o que é a felicidade de verdade. É tudo sobre o que tu faz em mim. O amor que deixei guardadinho pra reconhecer somente em ti. A nossa conexão de quem ama e admite, escreve,
declama, toca e sempre, no fim, só quer amar. Só quer amar. Só quer amor.

Ok, você não gosta de mim (ponto)
-E eu com isso?
Responda pra si, por que eu te afeto tanto?

Perdi-me dentro de mim,
Porque eu era labirinto.

Não importa o que eu diga a você!
Você sempre vai fazer o que acha que é melhor para a sua vida!

⁠A prioridade agora é você se amar, se cuidar, cuidar acima de tudo do seu eu interior, se blinde, nesse mundo, a gente precisa estar cada vez mais forte, cada vez mais preparado, para os desafios da nossa caminhada.

Não sou espelho, não reflito, não repito. Sou um bom livro, páginas envelhecidas e uma boa história.

Moça, "eu te avisei" seria um tanto óbvio para você.
Vamos dispersar os clichês da vida, a sua dor já é um deles.
Cá estamos nós de novo, nesse velho dilema entre poesia e solidão.
Eu sempre apareço quando você se esconde, sabemos bem...
Alguém tem que segurar a barra, eu uso as letras, você as lágrimas.
Ninguém precisa saber, vou te desfaçar de pedra outra vez.
Pegarei alguns papeis velhos, apontarei seus lápis antigos, e não se preocupe comigo...
Sobre estar só, eu sei.

-Monólogos com o Eu Lírico

O café era tudo o que tinha, mas até isso não me sobrou.
Minha experiência se resumia á fazer chá, servir e talvez conversar.
Tudo aconteceu rápido demais, o emprego se foi e com ele se trouxeram problemas.
Á procura de trabalho fui, era pra ser passageiro. Mas tornou-se algo permanente, assim como meu amor por ele.
A amizade veio lentamente mas o tal do amor já estava se instalando em ambos os corações.
Eu o entendia, eu virei a luz na vida dele mas apesar disso, não seria eu sua salvação, não seria eu a quem ele escolheria para viver.
Ele se foi e com ele meu coração.
A luz que antes brilhava com sua presença, hoje se apaga com sua ausência.

Hoje o mundo será Eu, você, o colchão e a noite!

Quem sabe eu já não seja o mesmo
Quem sabe eu já não ligue para feridas
Quem sabe eu já esteja acostumado
a ser calado e fingir que nada machuca

Eu sei o que me faz bem
Eu sei que você não se preocupa
Eu sei que um dia isso acaba
e eu deixo de lado essa culpa.

E terno...

Se eu te amo?
Houvesse outras vidas,
Seriam poucas.

Eu já escrevi tanta coisa pensando em você,e você nem sabe disso ..

E Se Eu te Dizer que SIM ?
Sim, Eu te perdoo !
Sim, Eu te dou outra chance !
Sim, Eu quero você !
Sim, Eu te amo !

Você, Saberá me valorizar ?
Você, Não me magoará mais ?
Você, Ficará comigo pra sempre ?

Quero ficar com você
E é tão fundo que eu posso dizer
Que o fim do mundo
Não vai chegar mais

Todos sabem que sou alegre, dizem até moleque: eu me divirto. Sucede-me incessantemente, em meus textos, entregar-me a brincadeiras que não são do agrado dos universitários. É verdade. Não sou triste. Ou, mais exatamente, só tenho uma tristeza, naquilo que me foi traçado de carreira: é haver cada vez menos pessoas a quem eu possa dizer as razões de minha alegria, quando as tenho.

Jacques Lacan
Outros Escritos, p. 361

É tanto tudo todo dia que eu tô até tonto...

Já disse "eu te amo" hoje pra alguém? Não? Então como quer que alguém te diga em retribuição.

Eu sou assim!
Assim como?
Assim!
Assim?
Sim, Assim mesmo!.
Da forma que você me enxerga.

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