Estado de Alma
Sentir!
Sinto saudades
Mas nunca te vi
Sinto seu cheiro
Mas nunca te abracei
Sinto seu beijo
Mas nunca te beijei
Como explicar ?!
O arrepiar do corpo
O sangue que ferve
O desejo que brota
Os sentidos falam
Através de vozes
Vozes de inspiração
Sentidas pelo coração
Transmitidas pela alma
Assim surge o sentir
Assim surge a poesia
Assim surge o poeta.
Expurgo
Cabiam mais e mais de mim neste papel amassado, mas não havia pretensões de certezas na escrita que teimava cicatrizar. Era vontade de desaguar, arder, rasgar o que se fazia pesado aqui dentro. Não tinha mais palavras para serem arrancadas, dilaceradas e amputadas em partes do meu corpo.
Eu agonizava entre os rascunhos já amontoados há dias. Pulsava entre os arrematados sinais de pontuação, entre vírgulas que me deram náuseas. Jamais imaginaria que a pausa traria a presença do desconforto. Uma ponte foi desmanchada e não cresciam em mim as possibilidades de um verso extasiante. Nem um acento, um ponto de exclamação. Era vazio, papel em branco, folhas rasgadas, tela de computador aberta.
Eu estava calcificada, vítima de completo limo, de letras que escorregavam e não previam uma frase, talvez um esguicho de sonoridades, fonemas que se converteriam em um discurso, mesmo que tosco ou maldito, mesmo que vago ou cheio de pontas.
Nada era o que tinha. Nada era a palavra que cantava para minhas mãos, agora, febril, trêmula, desfocada. Nada era o que me convertia e desafiava.
Nada era minha prestação de contas ao papel, era o que me causava repulsa e me violentava.
Tantas cabiam nos versos de amores mal ditos, muitas se intitulariam nos poemas de conveniência e de falta de justiça. Daria para que partes não fragmentadas pousassem nas lâminas daquelas palavras de avesso, de duas faces ou de significados abomináveis.
Várias se venderiam aos poemas mais sórdidos, às juras de amor não declaradas ou anestesiadas. Algumas não se importariam em servir de rima para os mistérios da alma, do mundo anunciado aos quatro cantos. Alimentariam sua poesia de dor mal curada ou emoção de parto não sentenciado.
Eram tantas que habitavam nos meus corpos amanhecidos e de lua. Eram as que pretendiam morar no poema que não tive, no poema que abortou outros que não vieram. Não tive suas companhias. Nem tive caso mal amado. Meu papel e todas as lacunas mantiveram o estágio letárgico, de plena depuração.
É distinguível dois estados da alma humana: o prazer (movimento suave do amor) e a dor (movimento áspero do amor).
Mente vazia
Coração ferido e alma perturbada
Eu já não sinto e não quero mais nada
Viver é ilusão
Ninguém te estende a mão
Sozinha está
Esperando a morte vir lhe buscar.
Sou uma pessoa de extremos, nada de morno ou é gelado ou pegando fogo. Quando eu amo eu amo enlouquecidamente, quando me irrito fico louca, quando estou em paz sou um Buda. Não sou uma equação simples. Me entender requer anos de esforço, estudo, experimentos e principalmente alma.
A fluidez da vida vem da verdade da alma, da prosa que alegra, dos instantes captados com o coração.
Do riso fácil, das notícias que encantam.
Enfim, tem gente que faz um bem danado para nosso coração.
Poucos compreendem o que os seus olhos falam, os outros tantos estão surdos e ocupados demais para ouvir a alma do próximo
O pior tipo de choro não é aquele que todos vêem. Aquele choro de lamentação, doído. E sim o choro da alma. Não importa o que os outros façam por você, não há conforto. A ferida oculta, que assim como o choro, não demonstra a cicatriz formada. Minha alma tem mais cicatrizes que a minha própria vida.
Quando a alma gêmea vai embora, chora o coração. Desesperadamente sofre, sem saber se outra alma gêmea lhe tirará da solidão.
Lapide sua aura a cada amanhecer.
Derrube as muralhas impostas pela sociedade.
Solte as correntes, saia da jaula. Liberte-se da escravidão mental,
do preconceito, do racismo, do egoísmo e do pré-julgamento.
Não permita-se apenas respirar, sinta a vida e viva.
A alma é livre, abra as asas e voa.
No encontro do corpo com a mente flutuará serenamente.
Diz não gostar de pessoas
por suas falhas
mas é só um desabafo
de um coração vazio
imerso no lago obscuro
rodeado de miséria e dor
da própria alma
olhando o reflexo.
Vidas
Em outra vida
Eu te amei como jamais amei ninguém.
Em outra vida
Você foi o meu sol, girassol.
Em outra vida
O nosso abraço nunca teve um fim.
Nesta vida
Amor nosso, desencontros.
O senso da ausência fere o sonho
O coração dispara quando em foto
Os meus olhos encaram os teus.
Nesta vida
Resta-me a esperança
dos nossos versos se cruzarem
Em uma só rima.
A dor é minha composição principal depois do amor. O sofrimento é um elo do meu externo para o interno. É um tapete para a minha caminhada efêmera.
Já cai muitas vezes ,mas
nunca permaneci no chão.
sofri humilhações e hoje
me sinto de alma lavada.
Tentaram mudar meu carácter,
mas não conseguiram.
Muitas vezes precisei de
braços amigos, mas me
ofereceram pontas de lanças
empurrando-me ao desfiladeiro.
Me deixaram só e acreditaram
abater-me, pura ilusão.
Assim aprendi a ser forte.
Me jogaram aos lobos pensando
que me devorariam, mas cheguei
"liderando a matilha"
Vez em vez, fico namorando suas fotos no espelho de sua alma, e assim tenho a plena certeza que estou tão vivo quanto minha lucidez.
° ೋ ♡ ೋ ° Cada detalhe do cotidiano é um carinho , um afago , um encanto divino que chega sutilmente para nos abençoar... com paz ... serenidade e felicidade ! ° ೋ ♡ ೋ °
Quando o coração é leve
a alma flutua.
Quando o coração flutua
a alma voa.
Quando o coração voa
a alma dispara.
Quando o coração dispara
a alma ama.
Quando o coração ama
a alma encontra abrigo.
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