Espiritualidade

Pela nossa própria mente nos amaldiçoamos, mas também pela nossa mente nos glorificamos como deuses que somos.

A"igreja" deveria ser um pomar de fruto do espírito, porém, parte da mesma mais se assemelha a uma plantação de cactos, sem folhas e cheia de espinhos.

Não devemos viver na sombra do sofrimento da Cruz de Cristo, mas sim na Luz da Glória de Sua Vitória sobre ela.

Nada mais confortante para a Alma Humana quanto nos sentimos cuidados.

É vida desde o princípio, pois ali se acionou o mecanismo de "pedido" de uma vida para a Natureza.

Nossas energias nos revelam ... basta observá-las, elas nunca mentem.

A intolerância religiosa é a mais pura demonstração da falta de amor ao próximo.

Se pudéssemos observar melhor as energias das pessoas, passaríamos a ter mais cuidado ao escolher com quem iremos trocar as nossas próprias energias, pois elas nunca mentem e nelas estão definidas nosso ponto de equilíbrio.

Aquele que te ama com toda a sua alma não te conta fábulas, ele te faz viver.

Gratidão é um estilo de vida. Pratique!

O jejum demonstra a vontade do ser e a força do espírito.

"Se existes porque me sinto só?
Já não Te sinto em mim.
Zango-me tantas vezes Contigo.
Mesmo assim, não Te sinto.

O vazio é já enorme.
Não Te sinto no vento, nem nos riachos,
Nem nos animais que acasalam,
Nem nas pessoas que me distraem...
Simplesmente não Te sinto.

Ali aquelas pétalas cheiram a quê?
Já nem apetece tocá-las.
E o rio, porque não tem peixes?
E as pessoas porque não sorriem ou não respondem quando cumprimento-as?
Se existes, porque não Te sinto?

Faz-me sentir-Te.
Busco-Te nas palavras, nos meus sentidos e no silêncio…
Não Te encontro.

Então, abraça-me.
Ou vem-me buscar para eterna felicidade.
Sinto a Tua falta.
Olha para mim, o que vês?
Um pequeno fraco que quer mostrar força e coragem.
Mas chora por …
Faz com que eu não me sinta só, se assim O quiseres."

Búzio do Coração (abril, 2014)

Nada como a ausência de tudo e o excesso de nada.

Devemos sim agradar à Deus, mas também devemos alcançar o coração das pessoas com simplicidade e espiritualidade.

Não são as atitudes dos maldosos que devem causar mais espanto, mas sim a indiferença dos bons diante delas.

Para os porcos, viver na lama é natural, divertido e agradável, pois se acostumaram desta maneira, e assim é com muitos humanos que naturalizaram viver uma vida desregrada no submundo da sociedade e já não mais percebem a lama em que se encontram como algo tão ruim.

Vivemos distraídos pela vaidade das vaidades e o que realmente importa deixamos quase sempre para depois ou culpabilizamos o mundo pela sua ausência.

Se você amarga uma grande dificuldade, não reclame. Há quem enfrente, simultaneamente, múltiplos obstáculos, como desemprego, dívidas, problemas conjugais, saúde debilitada e ainda vive distante do amparo de mãe, pai, irmãos e tios, haurindo forças, unicamente, no trabalho voluntário e na fé viva na providência divina. Seja nos pequenos ou nos grandes desafios, precisamos manter a serenidade e guardar a certeza que tudo passa.

Do ponto de vista de Deus, amar é muito mais importante que ser amado, mas somos criaturas tão egoístas, que nos propomos amar apenas na condição de recebermos algo de volta, seja gratidão, seja reciprocidade. Amor que tem, como pano de fundo, vaidade ou egoísmo, pode ser qualquer outra coisa, mas não é amor.

O humor é a coisa mais sincera que existe. (considerações após ouvir Allan Watts)