Espero
Amar…
espero, enfim, poder amar
aquele amor que seja meu refúgio,
como os contos sussurrados
nos lábios dos meus avós.
Que me abrace
como o calor suave do entardecer,
onde cada toque se transforma
num verso silencioso
e cada olhar, numa promessa eterna.
Que eu me perca e me encontre
em cada gesto seu,
mergulhando nas profundezas
do tempo, da memória,
num instante onde o mundo se desfaz
e só restamos nós
entre sonho e realidade.
Aquele amor
que não se mede em palavras,
mas se sente na respiração
compartilhada de um silêncio
repleto de desejo e paz,
onde me entrego por completo
e meu ser se guia
na dança sutil da paixão.
Ah, aquele amor…
um amor que é vida,
um amor que é nós.
Comboio com ódio.
Me Deito à Porta
E espero o comboio
Passar
Cada órgão
De
Nosso corpo
Funciona
Maravilhosamente
Bem
Para si
Para
Os demais
Nenhum
Subsiste
Isoladamente
Assim
Também
Os países
Ou
Entendemos
Isso
Ou...
Menina confusa, eu espero por ti,
A você, eu não sou capaz de mentir.
Tem meu coração, não posso omitir,
Quem é você? É o que eu vou descobrir.
Irreal é o tempo com você ao lado,
Próximo a você, não me sinto abalado.
Se o amor é que me causa queimadura,
Incendeio por você, que é tão pura.
Não tenha medo, vou me aproximar,
Eu não tenho medo de me queimar.
Mas me afastarei, se assim desejar,
É você quem eu devo respeitar.
É tão complexa mas também tão bela,
Se eu insistir, você me daria trela?
Sou insistente, mas também desistente,
Até quando irá me deixar carente?
" Cansei desta loucura de tentar
Provar a verdade do que digo e
Por isso espero que não haja
Dificuldades em entender que
Sua opinião não me importa por
Ser sua necessidade e não minha.."
FILÓSOFO NILO DEYSON
Como posso te amar?
Não posso.
Mas amo?
Acho que não. Espero que não.
Não é medo, é incerteza.
Compatibilidade de almas, incompatibilidade de corpos.
Não é uma miragem vivida,
é apenas uma realidade estendida—
como se o tempo fosse o mesmo para nós.
Mas não é.
Há uma vida de distância.
Talvez mais do que uma.
O que devo fazer em meio a essa realidade assustadora?
Nunca cheguei nessa parte.
Não sei ao certo pelo que me apaixonei,
se é que me apaixonei.
Seria seu riso doce, seu olhar de abrigo,
seu tom de intimidade, sua escuta ativa?
Talvez eu tenha me apaixonado pela forma
como me vi pelos teus olhos—
como se meu coração pudesse bater
e, pela primeira vez,
não houvesse nada de errado nisso.
Mesmo que não seja platônico,
preciso que seja!
Preciso ser como a Branca de Neve,
mas sem o príncipe.
Que ele nunca me beije.
Que eu nunca acorde.
Que isso fique aqui, onde é seguro:
dentro do meu próprio sonho.
(Para Bruno Alves, falecido de forma trágica em 2017)
“Bruno!” – Espero que ainda dê tempo de minhas palavras lhe alcançarem nesse grande mar.
Nessa turba de ondas de além, deixo-as ir em paz contigo, não há distâncias no Infinito; toda palavra é infinita e tu olhas assustado o grande mar revolto enquanto atravessa-o forçosamente. Uma pequena cabeça que insiste em não submergir, um grande coração na imensidão escura – a noite é só um pano de fundo; melancólico.
Atentos estão os seus conservos – no grande mar; nos fortes ventos
No horizonte que se aproxima enfim de ti.
No pequeno barco de papel, vem te receber o profeta – E de Gentileza te acolhe – o nosso barqueiro é mais gentil; sem moedas, sem espólio, sem alforge.
Até que tu te avistas – com a grande mãe dalém do grande mar; – “Salve Anastácia, rainha” – a mãe eterna dos pretos e pobres livres. Acolha este guerreiro forro em Aruanda; e me acolha junto – parte de mim ficou também no mar.
Hoje me expresso pela escrita. Amanhã me expressarei pela fala. E um dia espero poder me expressar pelo silêncio.
Eu espero de verdade que você se dê mal. E morra sozinho. Sofra tudo o que tem que sofrer por tudo o que já fez os outros sofrerem. Você dá os piores exemplos pros seus filhos e netos (sim, no plural, incluindo os que você nunca irá conhecer) porque você se comporta como um adolescente bobinho e irresponsável de 15 anos. Amanhã a gente vai rir, enquanto você chora. Sozinho, velho, abandonado, fraco, cancelado da nossa memória e da lembrança de que sequer um dia já existiu para nós. TODAS as portas estão fechadas pra você. E não adianta carregar crucifixo no pescoço, rezar para Deus antes de dormir, porque todo o mal que você tá fazendo, todas as suas atitudes irresponsáveis, você irá receber de volta de uma forma tão violenta que não vai adiantar clamar por piedade pra nenhuma divindade ou força celestial. Repito: amanhã a gente vai rir, enquanto você chora. Sozinho, velho, abandonado, fraco, cancelado da nossa memória e da lembrança de que sequer um dia já existiu para nós. TODAS as portas estão fechadas pra você.
Se algum dia eu não puder falar tudo o que eu quero, espero que pelo menos seja porque eu estou errado, e não porque eu não posso.
Dia 33
Lembra de domingo?
Sempre é o dia mais triste sem ti,
Espero de braços abertos,
Acordei sonhando contigo,
Tem tantas histórias ainda pra viver,
Eu só quero te dar a mão,
Sair por aí nos lugares mais lindos,
Sem máscaras,
Sem muletas,
Somente a alegria do ser,
E nos ter,
Em cada fagulha de vida, em cada toque, cada afago, cada respiro.
Quero parabenizar o Tocantins pelo aniversário de sua pequena capital. Espero que a cidade ganhe uma boate e faça sua população mais feliz. A música eclética agradece, Palmas!
"Respiro fundo e espero algum vento.
Vejo para onde sopra
essa brisa de vida,
que me abraça e me leva."
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