Espera
A vida não espera por você, ela te lança no caos para que você se torne mais forte. A dor prova que você está vivo, o medo mostra que está avançando. No fim, você vai entender: cada dificuldade era parte do caminho.
A vida não te pede diploma nem passaporte ela só espera que você seja gentil.
Mesmo que você não seja bem alfabetizado, seja você mesmo e ninguém poderá te julgar…
PauloRockCesar
Ninguém sabe ao certo o que nos espera no futuro, se por acaso o que nós queremos tanto acontecesse:
Um relacionamento que não deu certo,
O emprego que você não conseguiu,
O transporte que você perdeu,
O atraso por alguns segundos.
O universo conspira para que tudo dê certo.
Nem sempre o que achamos que foi uma falta de sorte, seria a melhor coisa em nossas vidas se desse certo
Que longa espera,
minha esperança
há de consumir.
Não havia como presumir,
estava fora do meu alcance.
Não consegui,
seu coração atingir.
O tempo de Deus não é pressa,
é propósito.
Enquanto você espera,
Ele prepara.
Enquanto você ora,
Ele age.
Tem coisas que acontecem no invisível…
antes de florescer no visível.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
A vida não atrasa.
Ela só espera o coração estar pronto.
Tem bênção que só chega
quando a gente aprende a confiar
no tempo de Deus —
e não no nosso relógio.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
DESPREZO (soneto)
Quão dor eu sinto, pelo desprezo
onde espera palavras num abraço
olhar no olhar enleado por um laço
e por vezes se tem o pesar aceso
Procuro então respirar, assim faço
nesta incisão, sair dali sendo ileso
do que cortês nele eu me ver adeso
ferindo o ser dum conforto escasso
Se leve ou reles, nos faz indefeso
é crueldade que só traz embaraço
Será que sabes deste agravo teso?
É complicado todo este compasso
do afeto em luta e ao bem coeso
quando o amor no amor é fracasso
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
TOCAIA (soneto)
Dói-me esta constante tal espera
do que já não mais tem donde vir
que o desejo insiste em querer ir
aguardando na ravina da quimera
Doí-me uma dor insana, há existir
a cada alvorecer duma primavera
da ausência, da saudade, sem era
e do que não se tem, e quer pedir
Dói! O tempo a passar, eu quisera
poder nele estar e ali então devir
chorar, alegrar... ah! se eu pudera!
Como eu não sei como conseguir
a tocaia no peito se torna megera
e a alma romântica se põe a fingir
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 15 de julho
Cerrado goiano
VOZ DO SILÊNCIO
O silêncio brada vazios inconfessos
Num linguajar da emoção em espera
Desatados da tribulação tão megera
Tecendo sensos selvosos e travessos
No silêncio escoa solidão em esfera
Soprando suspiros turvos e espessos
Dos enganos emudecidos e avessos
Do tormento, ásperos, tal uma tapera
É no silêncio que se traga a memória
Desfolhados das sílabas da estória
Do tempo, despertando os momentos
Tal o vento, o silêncio é uma oratória
Que verborreia o pensar em trajetória
Nos lábios lânguidos, frios e sedentos
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro de 2017
Cerrado goiano
Ir-se
Escandalizo a tal sorte
Afetação cruel e triste
Espera, alma e morte
Do gabo nada existe
Mesmice reescrevo
E o passo aí, passa
Na saudade relevo
Nos olhos fumaça
Nasci pra renascer
Das cinzas ressurgir
Morro e tento viver
Afeito. Outro partir!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
REMORSO II (soneto)
Às vezes, um poetar me espera
E os amores e temores infando
Me padecem, doem, até quando?
E assim, em branco vai a quimera
Inspiração, emoção, vou sufocando
N'alma, sem a doce ventura sincera
Oh! Como este gozo no poetar quisera
Mais suspirar, viver e amar trovando!
Ah! Quão dura é a vera realidade
Desespera, ao encarar a vetustez
Te traz remorso e tira a suavidade
Das paixões que deixei por talvez
Da timidez do olhar na oportunidade
E dos versos quererem só a lucidez!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
28/08/2019, 06'55"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
CAMINHANTE (soneto)
Há no tempo um momento de grandeza
que é o de espera e de um saber bendito
tudo passa, e a alma não mais fica presa
voa, e o sentimento regressa ao infinito
Um tal mistério do viver e de surpresa
estala a felicidade, do outrora tão aflito
rasga-se o amanhecer em ventura acesa
e da dor sentida, esvaem-se em um grito
Há no amor outra chance aos amantes
cada dia é mais um dia a um novo dia
e a sensação de perda se torna em vão
porque, entre desencontros soluçantes
terá aquele olhar tão cheio de harmonia
que irá trazer o esquecimento ao coração...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/01/2020 – Cerrado goiano
MAL DE DOR
Toda poesia de agonia, por mais que doa
Na prosa de espera encontra recompensa
Toda aquela situação que causa sentença
Muda-a poeticamente em composição boa
A rima que fere, a inspiração que agrilhoa
Emoções não são que o tempo não vença
Apreço transforma em luz a penúria densa
Em um verso com sentimento nada magoa
Ai do poeta que sente, sem ter proposta
Escrevendo o mal de dor e de amargura
Negando o sim, e poetizando que gosta
Noutra parte, em vão, busca a ternura
Em um coração partido, sem resposta
Pois, somente com amor a dor se cura!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 maio de 2023, 14’16” – Araguari, MG
TAL UMA BOCA QUE DESEJA
Vês? Não sentiste meu soneto amável
Poetizado com a sensação em espera
Somente o desinteresse, em ti impera
Deixando à emoção: tristura inevitável
E, neste poetar de uma paixão sincera
Um amor, aberto, ao coração palpável
Vindo d’Alma, do sentimento inevitável
Uma necessidade, de doce atmosfera
Agora, resta o pranto, o silêncio bizarro
A dor cortante, afastamento, o escarro
Quem um dia amou, todavia, apedreja
Se o meu verso causa inda poética saga
Tu o vês insignificante, ele, que te afaga
Beija, ameiga, tal uma boca que deseja!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 maio de 2023, 18’24” – Araguari, MG
*soneto que dialoga com "Versos Íntimos" de Augusto dos Anjos
Uma simples conversa após dias de espera. Só de ouvir sua voz, minha alma sorriu e já como consequência inevitável, um belo sorriso surgiu. A menina sorriu, a mulher suspirou. Você, sem saber o quanto me traz paz e alegria, mesmo que não seja meu de fato, revigora meus dias. Você é um mundo em uma pessoa para mim. Um mundo de possibilidades de sermos felizes.
"NÃO SUBA NO BANQUINHO OU CADEIRA -- presenciei uma senhora gritando de dor na sala de espera de um hospital particular, --- QUERO MORRER -- para trocar uma lâmpada, ao invés de utilizar a escada (preguiça de apanhar), subiu no banquinho que escorregou causando a queda da senhora e quebra de ossos. Se você tem 4 a 80 anos, que sirva de alerta; precisando subir em algum lugar para fazer pequenos reparos, não utilize Banquinhos ou Cadeiras, há um alto índice de acidente e muitas vezes deixa a pessoa sem utilidade"
Lá no fundo a gente sempre espera ser recompensado de alguma forma pela vida, pelo cansaço e soterramento do dia a dia...
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