Escola Poema de Rubem Alves

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Momentos

Há momentos de sorrir e de chorar.
Há momentos em nossas vidas que são inesquecíveis.
Há momentos em que não acreditamos na existência da felicidade e do amor.
Mas em certos momentos pessoas entram em nossas vidas e nos faz acreditar que desistir de nossos sonhos não vale a pena.
Há momentos que o coração não consegue se conter de alegria e bate forte ao estar do lado de quem te faz feliz.
Há momentos que não esquecemos jamais, como o encontro de alguém tão especial que de certa forma mudará a nossa vida.
Há momentos onde deixamos de lado o medo e vivemos o que o coração pede.
Há momentos que acreditamos mesmo que a esperança é a última que morre, pois encontramos pessoas que nos mostra o caminho que ela está trilhando.
Há momentos que para sempre ficarão em nossos corações, assim como o dia em que te encontrei no meu caminho.
Você com esse jeito de simples de ser.
Esse jeito de ser você mesmo, não se importando com os demais.
Você que é tão sincero, tão meigo, tão lindo...
Você que me faz sorrir mesmo não estando presente.
Você que a partir de um dia que já estava escrito, não sai mais dos meus pensamentos.
Você que em tão pouco tempo mudou a história.
Não há nada a fazer, apenas viver o momento de agora, o momento em que nossos corações pulsam no mesmo compasso da canção, a qual a letra somente nós dois sabemos.
Você é mais que especial... por quê?
Se eu encontrasse nos mais lindos poemas e palavras para lhe dizer, eu lhe diria...
Mas neste momento apenas lhe digo...
Você não sai dos meus pensamentos e a sensação que sinto ao lhe ver, não tem definição.
Simplesmente algo dentro de mim me faz ver seu olhar, seu sorriso todas as vezes que fecho meus olhos.
Algo dentro do meu peito bate forte por você.

O unico motivo de alguém me odiar
é a inveja de ñ ser igual a mim...
Pois antes de me odiar tente me
superar porquê
a força da tua inveja é a
velocidade do meu SUCESSO...

..Se alguém te disser que eu fui embora sem mencionar seu nome...
Acredite!
Pois saiba que eu cansei de esperar por alguém que eu sei que ñ VIRÁ...

Um alguem-você
Uma esperança- nós dois
Um mundo- o seu
UM segredo-amar-te
Uma duvida-o amor
Uma cor- a dos teus olhos
Um sabor-seu beijo
um medo-perder você
Um conselho-nao me deixe
Um pedido-me ame como eu te amo
Um sonho-viver com você para sempre...

1 mistério? os sonhos!

1 jogo? a vida!

1 dilema? as escolhas!

1objetivo? a felicidade!

1 caminho? a esperança!

1 segredo? VOCÊ É ESPECIAL PRA MIM...

Regues uma planta e ela te presenteará uma bela flor;
Cultives uma amizade e terás um porto seguro;
Promovas a bondade e alcançarás, como fruto, a mão de Deus.

A preservação do meio ambiente
começa com pequenas atitudes diárias,
que fazem toda a diferença.
Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo.

Ah, menino
Que acontece com você?
Tão carinhoso e guarda essa mágoa toda?
Não fique triste com as minhas loucuras
Brincadeiras inconsequentes de uma jovem insegura
Meu coração fica apertadinho com a indiferença que lançastes
Ah, menino doce, fala comigo, o que te aflige?
O que te deixa tão amargo?
As desculpas não foram aceitas, eu sei, um erro tão grave, não é?
Não tem perdão
Gentileza gera gentileza
Grosseria gera indiferença
Indiferença daqueles que são incapazes de tal atitude
Eu realmente mereço o que causei
Sinto muito

Ouviram num boteco um berro mágico
De um bêbado, um pedido refrescante
A Skol da liberdade em raios fúlgidos
Brilhou na mão do dono nesse instante
Se o Senhor tiver vontade
Vem beber com a gente até ficar de porre
Copo cheio e liberdade
Aprecie este líquido a vontade
Ô Skol amada, idolatrada,
Salve, salve
Bebendo todo dia desse líquido
Tem vezes que parece, a terra desce
Meu Deus do céu, só penso nesse líquido
Não existe nada mais que me interesse
Gigantes depois de três, que beleza
Chorão depois da décima e tristeza
No dia seguinte dor de cabeça
Skol dourada
Entre outras mil, és tu Skol
Cerveja amada.
Dos filhos deste bar és mãe gentil
A Skol do Brasil!
Hui, hui!

Frente a frente, a mirar,
Vendo seja o que for,
Pelo fogo do olhar...
só pode ser o amor.
Amor que se adivinha,
Após o primeiro beijo
Lábios colados que dizem
Eu te amo... eu te desejo...
Num abraço apertado,
corações se unem,
descobrindo o amor,
nos sentimentos que surgem.
Nessa descoberta do amor
Corpos ficando nus
Pulsação acelerando
Desejo aumentando
Fusão dos corpos, num
delírio supremo, a compor
com loucura que alucina,
uma poesia de amor.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.

Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.

Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.

O Engenheiro

A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).

A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.

A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.

Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Teixeira de Andrade

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Fernando Pessoa.

Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.

Machado de Assis
Assis, M. Obra Completa de Machado de Assis. vol. II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994.

Nota: Conto "Verba Testamentária" da obra "Papéis Avulsos" de Machado de Assis.

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