Escola Poema de Rubem Alves
Poema sobre o Dia das Mães
Um ser especial, sem igual, sem comparação, sem imitação.
Não tem como descrever em simples palavras
Um significado que uma mãe tem na vida de alguém.
Vive intensamente para ver seus filhos felizes,
Sempre interessada em ajudar.
Luta contra o bem e o mal, se for preciso, mesmo às vezes sendo decepcionada, ela é capaz de perdoar.
Pois só ela tem o amor verdadeiro, incondicional...
Sentimento único.
São verdadeiros exemplos para seus filhos.
Chorando, esperando, amando, vivendo...
Para ela não importa, só o que interessa é a
Felicidade das suas crianças.
Dias escuros não passam de um simples
Nevoeiro perto delas...
Pois a escuridão não tem vez,
Perto do brilho de uma mãe.
Te amo para sempre, mãe!
Criar uma criança é fácil, basta satisfazer-lhe as vontades. Educar é trabalhoso.
Como dizia o poeta
Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão
O amor é difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz é para poucos!
Nota: Trecho do poema "Hoje quero falar para os apaixonados", de Ercília Ferraz de Arruda Pollice. É muitas vezes atribuído de forma errônea a Cecília Meireles.
...Mais— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
Mais isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem falo
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.
Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.
(Morte e Vida Severina - Introdução)
Os rios
Os rios que eu encontro
vão seguindo comigo.
Rios são de água pouca,
em que a água sempre está por um fio.
Cortados no verão
que faz secar todos os rios.
Rios todos com nome
e que abraço como a amigos.
Uns com nome de gente,
outros com nome de bicho,
uns com nome de santo,
muitos só com apelido.
Mas todos como a gente
que por aqui tenho visto:
a gente cuja vida
se interrompe quando os rios.
Como aceitara ir
no meu destino de mar,
preferi essa estrada,
para lá chegar,
que dizem da ribeira
e à costa vai dar,
que deste mar de cinza
vai a um mar de mar;
preferi essa estrada
de muito dobrar,
estrada bem segura
que não tem errar
pois é a que toda a gente
costuma tomar
(na gente que regressa
sente-se cheiro de mar).
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu meus cartões de visita
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minha dieta
O amor comeu todos os meu livros de poesia
O amor comeu meu Estado, minha cidade
O amor comeu minha paz, minha guerra, meu dia e minha noite
Meu inverno, meu verão
Comeu meu silencio, minha dor de cabeça
O meu medo da morte
Poema em linha reta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
(Heterônimo de Fernando Pessoa)
Nota: Poema presente no livro "Poesias de Álvaro de Campos", de Fernando Pessoa (heterônimo Álvaro de Campos). Link
...MaisA consciência é meu guia.
A paz é meu abrigo.
A experiência é minha escola.
O obstáculo é minha lição.
Mulher...
Sempre amável e adorada
Doce encanto da morada
Doa-se toda ao amor
Mulher...
Dádiva do criador
Sensibilidade de uma rosa
Mas tem a força de uma rocha
Quando ama é sincera
Mas se magoada é uma fera
Mulher...
Anjo indômito da sabedoria
Fada mãe luz da devoção
Deu a vida a humanidade
Mulher...
Fonte humana da criação
Levada eu... sou apenas aprendiz!!!
Sou uma bruxa que se preza
Sempre sou muito sapeca
Prego peça em muita gente
Pois sou muito inteligente
Sempre entro em enrrascada
Pois eu sou muito levada
Dou valor pra liberdade
Sempre digo a Verdade
Meus olhinhos violeta
Que me dão muita defesa
Me ajudam a fugir
Quando querem me punir
Posso não ter muito juizo
Mas não levo prejuizo
Tenho o dom de ser feliz
Sou apenas uma aprendiz
Anjo Protetor
Estou a procura de um anjo
que não sei onde encontrar
Eu escuto seu sussurro
mas procuro ele não esta
Sua voz é muito doce
e seu toque é uma brisa
Fecho os olhos e imagino
como esse anjo seria
Sei que esta sempre ao meu lado
me protege a cada passo
É um anjo protetor
que me guia com amor.
Pedaços de mim
Meu coração sangra
Sofre sem você aqui
Vive apagado aos pedaços
Não há colagem que o faça se unir
Há pedaços de mim
Por todo o meu quarto
Meu coração em cascalhos
Todo jogado esfarelado
Triste composição
De minha vida e o amor
Não sei viver sem você
Mas acredito friamente
Que não quero mais você
Superação...
É a palavra chave para o meu coração
Unirei os pedaços
Viverei em constante falsidade
Fingindo ser feliz enganando a mim
Sufocando meu coração
Vou ser assim
Sempre juntando
Pedaços de mim
Beija-flor
Flores em meu jardim vou cultivar
Para o beija-flor aqui vim pousar
E do mel vim provar
Ele traz alegria ao ambiente
Faz do meu jardim
Um lugar atraente
Não tenho muitas flores
Apenas jasmim e rosas
Mas o beija-flor não se importa
Todos os dias ele volta
Quando anoitece ele entristece
Não gosta de ver o jardim se apagar
Mas quando amanhece a alegria o aquece
Ao ver o jardim novamente brilhar
Não quero ser otimista
Sei que aqui ele sempre ira pairar
Não há jardim mais belo
Que o fará mudar
Eu
Não quero ser conduzida
A uma seqüência de erros irreparáveis
Vou levantar a cabeça e seguir em frente
**
Não olharei mais para os lados
Meu foco será apenas um
“Eu”
**
Cansei de ser comparada
Cada um tem seu próprio estilo
Seu modo de pensar... De falar
**
O meu é um
Não vou mais mudar só pra te agradar
Já mudei muito
Já deixei muita coisa pra traz
**
E o que eu ganhei com isso!
**
Mentiras traições
Comparações de tirar o sossego
Não tenho paz
Meu mundo se martiriza em mim
**
O que sou hoje!
Nada
**
Perco-me nas escritas
Sem sair nada da mente
O que escrevo não era realmente o que eu queria
Fica incompleto... Falta sempre um pedacinho
O fim
**
Fico coagida presa na mentira
Quem sabe assim
Ninguém realmente ira me reconhecer.
**
E eu mesma possa esquecer de mim
Não é preciso palavras
Para definir quem sou
Basta olhar-me nos olhos
E me reconhecerá.
Nunca tive duvidas
De que era verdadeiro
A muito e muito tempo
Roubaste-me por inteiro.
Não preciso de dó
Não mereço
Tal sentimento
Sei que o amor que sinto
É energia pura
Que carrego no peito.
Seus olhos poderiam guiar
minha vida?
Sua boca poderia ser meu
único vicio?
Seu corpo minha perdição?
Você poderia ser meu?
Não...
Você não pode me ver
Não pode me ouvir
Não estou aqui pra você
Não...
Seria errado
Seria sujo
Seria nojento
Você me odiaria
Iríamos para o inferno
Não...
Você nunca o faria
Não me ve de tal forma
Simplesmente não sou
importante
Não...
Não vou mentir não sentir
Não te desejar
Pois bem, amo-te.
