Escola Poema de Rubem Alves
Eu queria escrever um poema que falasse da vida, sua complexidade, mas eu queria falar mesmo de felicidade. Sim, hoje o meu dia foi feliz, encontrei meus familiares, amei e me senti amada. Dias assim a vida não precisa de sentido, precisa apenas ser sentida. Compartilhar. Ser importante para alguém. Sentir que minha vida importa e que minha ausência seria sentida. É mais do que ego. É um sentimento humano ao se relacionar e sentir que pertence a algo mais. Coração em paz. Sentimento de plenitude. Dá vontade de cantar, mas está tarde e para não incomodar os vizinhos, eu canto debaixo da coberta. É uma cena meio esdrúxula. Mas sinto vontade de cantar. Dizer ao universo que eu estou bem. Que meu dia foi bom. Sei que a vida não é retilínea, dias alegres e tristes se revezam. Mas hoje não quero pensar em tristeza. A tristeza hoje me parece uma velha corcunda, sempre reclamando da vida. Hoje a felicidade me encontrou e sinto que quero vive-la imensamente. Por isso me recuso a dormir. Não quero perder nenhum segundo desse sentimento. Então canto, canto. E o meu canto é uma reverência ao universo, diriam os ateus talvez, mas eu canto para Deus, ainda que músicas profanas. Em minha pequena jornada de fé, descobri Deus em meu coração. Não tenho religião, mas cada sofrimento superado eu agradeço humildemente a Deus, esse Deus ainda tão frágil em minha alma, mas a quem me entregou profundamente. Em um poema anterior eu pedi a Deus que me desse a sua paz. Hoje estou em paz. E sinto que Deus me ouviu.
O meu amor por você é um poema inacabado, com versos escritos em segredo, mas a história nunca terá um final feliz.
Escrevo um bom poema para se ler da vida que eu tenho em minhas mãos, às vezes, faço rimas perfeitas e há horas em que nada parece se encaixar, mas escrevo, pois escrever é minha cura, a chave para me libertar.
Nildinha Freitas
Um breve poema sobre a Carretera Austral:
A Carretera Austral é mais do que uma estrada; é um poema esculpido pela natureza. Seus caminhos serpenteiam entre montanhas majestosas, florestas que sussurram histórias e rios que dançam livres. A cada curva, o vento carrega segredos gelados de glaciares e o céu reflete o azul profundo dos lagos infinitos. É um convite à contemplação, onde o tempo desacelera e o coração pulsa em harmonia com a vastidão da Patagônia. Viajar por ela é permitir que a alma se misture ao silêncio e à grandeza da terra austral.
Eternamente gravado nas estrelas, o nosso amor é um poema celestial, escrito pelo próprio Deus no firmamento das constelações do Universo.
Descer o olhar nas surpresas contidas na rede de frases de um poema: é subir raciocínios para a mente assim malhamos o pensamento...
Que este poema seja um lembrete de que a pior prisão é aquela que aceitamos dentro de nós. Mas em Cristo, há liberdade plena.
Será que existe poema sem dor? Será que o seu tudo parece ser nada para alguns? E se para alguém o seu nada for tudo que ele tenha? E se o talvez fosse nossa única certeza? Todas as canções seriam suficientes e ao mesmo tempo , voláteis demais…E mesmo assim, cantaríamos, dançaríamos, vislumbraríamos a luz, aquela luz que ilumina o fim do túnel , e nossos olhos seriam unos com todo o universo… O vento, o ar em movimento, é claro que sopraria, se ao sabor do acaso ou não , quem poderia ousar dizer? Mas sim, acreditamos, e estamos sedentos para bebê-lá, a tão sonhada é água da vida, e esta afogaria toda nossa “dor”!
Se me tocares: ouvirás a tua música preferida. Se me folheares: irás ler o poema que guardas nos teus olhos.
Se me abraçares: irás sentir que a vida está sempre a começar. Se me amares: terás todas as minhas profundidades.
Aila era apaixonada pela arte, tinha o dom de escrever, escrevia poema e poesia, Aila também admirava as cantigas compostas por melodias harmoniosas que os trovadores cantavam nas vielas tocando seus alaúdes, suas flautas e os seus tambores, ela fabricava cerveja, vendia sua cerveja aos comerciantes e aos muitos viajantes que iam até a casa de pedra comprar a cerveja, a moça apreciava e admirava a natureza, ficava horas sentada na beira do riacho contemplando cada detalhe das plantas, das árvores e dos bichos que ali habitavam.
Um poema rabiscado pode parecer imperfeito, suas linhas tortuosas fugindo da simetria. Palavras fora do lugar, letras que se perdem na pressa de quem escreve. Mas, ainda assim, ele carrega a essência do que realmente importa: o sentimento. Não é a caligrafia limpa que toca a alma, mas a verdade cravada entre as linhas, por mais desordenadas que sejam. Cada rascunho, cada verso mal arranjado, guarda uma sinceridade bruta que, de alguma forma, encontra o caminho para o coração. Afinal, o que é um poema, senão uma expressão da alma? Mesmo rabiscado, ela (você) é poesia.
Órfão por sua terra, maldito poema sobre o vazio de minhas escritas derrama o sangue da minha alma angústiada que sobre ela carrega as frustrações de uma alma perdida
A beleza de um poema não está no que foi dito, está no que não foi dito, está no charme dessas palavras clandestinas que se insinuam nas entrelinhas.
Todos nós somos como versos soltos de um poema, que somente nos olhos certos podemos ser vistos em nossa real essência
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