Erros
ERROS
Meus erros, o fado e seus enganos
Má ventura, estão no meu legado
Numa perdição, no destino calado
Onde a sorte, bastava, ser planos
E na dor, as lágrimas, estive culpado
Tentei no querer, ter bons atos ufanos
Mas a vida, no acaso, teve olhos tiranos
E neste infortúnio cascalhou o passado
Errei todo o traçado dos meus anos
Cosi do avesso ao invés de adornado
Os valimentos os concederei profanos
Na admiração não tive o tal agrado
Os amores, sobejaram os insanos
E agora na rudeza eu sou castigado
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
Erros
Vou pelo tempo e que no tempo aflito
A prosa sentimental, tropega, suada
Poesias que tagarelam com o espírito
Das faltas, vou indo pela madrugada
Poética, sofrente, fincada no infinito
Escrito no rigor de uma rima pesada
E nos meus enganos o olhar contrito
Colocando a minha alma pendurada
De tudo que finda, a vida que passa
A passo largo a ilusão que escassa
Assim, gerando nas causas, aterros
Então, equívoco e acerto o destino
Ferino autor... num quase desatino
Saturando o fado com infindos erros
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 19, agosto, 20’14” – Araguari, MG
Entre erros e acertos…
Há momentos na vida em que somos convocados a sermos vilões em histórias que não escrevemos. É curioso perceber como, às vezes, sem intenção ou consciência, nos transformamos no espelho onde outros projetam suas dores, frustrações e carências. Não importa o quão genuínos sejam os nossos gestos, o quão sinceros sejam os nossos atos: algumas pessoas precisarão nos moldar em algo que justifique suas próprias narrativas. E isso não diz sobre quem somos, mas sobre o que elas precisam enxergar.
Aceitar esse papel é, antes de tudo, um exercício de liberdade. Não a liberdade que agrada, que se curva, que busca validação a qualquer custo, mas aquela que nos mantém íntegros, mesmo quando o mundo à nossa volta insiste em nos julgar. É melhor ser autêntico e incompreendido do que perder-se no labirinto de expectativas alheias. Porque, no fim das contas, agradar a todos é um jogo injusto — e o preço é sempre a nossa essência.
As opiniões que os outros formam sobre nós são, quase sempre, reflexos deles mesmos. Quem nos detesta sem conhecer, quem nos julga sem buscar entender, está, na verdade, lidando com suas próprias feridas, não com a nossa verdade. Não cabe a nós corrigir percepções equivocadas, muito menos abrir mão da nossa paz para justificar quem somos. Afinal, se alguém tem algo a resolver conosco, que nos procure. E se não nos conhece o bastante para isso, será mesmo que vale a pena carregar esse peso?
Entre erros e acertos, sigo aprendendo. Já tropecei, já decepcionei, mas também já amei, edifiquei e cresci. E, nesse constante aprendizado, a lição mais valiosa tem sido ser justo comigo mesmo: permanecer fiel ao que acredito, respeitar meus limites, e, acima de tudo, cultivar a paz que nasce do autoconhecimento. Que a minha autenticidade incomode, se for preciso. Porque a tranquilidade de viver sem máscaras vale infinitamente mais do que a aprovação de quem nunca enxergará além das suas próprias sombras.
Ao assumir seus erros para o mundo hoje, ninguém mais vai poder aponta-los amanhã, pois o jornal que foi publicado ontem não tem mais público amanhã.
Celebram os acertos dos que muito erra, e os erros dos que muito acerta. É o instinto humano lutando para que não haja rejeição entre os membros da própria espécie.
"Os pais que ENCOBREM OS ERROS DOS FILHOS, estão permitindo que o mal se perpetuem na vida deles e sigam por um caminho sem retorno. Combatam os erros; mesmo que não tenha sucesso, é sua obrigação'
"DEVEMOS APLICAR UMA PUNIÇÃO EM NOS MESMO PELOS NOSSOS ERROS VOLUNTÁRIOS: IMITA: Mahatma Gandhi: certa vez ele bateu em sua mulher; e a noite, muito fria, para pagar a sua dívida, foi dormir no banco da praça, ao relento, sem coberta. Porém antes açoitou o seu corpo com uma vara ao ponto de sair sangue. Ele mesmo lhe impôs um castigo; servindo de exemplo para nunca mais bater em sua mulher. imponha a ele
sofrimento"
"É melhor sermos alertados em relação a prática de erros, do que praticamos o erro, mesmo que involuntário, e causar prejuízo aos outros e a ele; porém muitos não gostam e se ofendem"
"Às pessoas não tem obrigação de ficar sensibilizada com os nossos ERROS, nem tão pouco com os acertos. Procure, antes de tomar às decisões analisar, dependendo, nós podemos parar no céu ou no inferno"
Ao longo dos milênios, só conseguimos prosperar em todos os sentidos, por erros cometidos na busca do esperado acerto. Portanto, podemos dizer que os erros são pilares de sustentação dos nossos acertos, sucessos e êxitos.
Saber que alguém pensa na gente, que nos gosta apesar da distância, dos nossos erros, do mau humor, dos defeitos e problemas, enche a alma de paz, de serenidade. Renova o espírito!
Quando compartilhamos experiências, erros, aprendizados e até dúvidas, criamos pontes, e não muros. E o mais bonito é perceber que, ao ensinar, também aprendemos — sobre o outro, sobre nós mesmos, sobre o Direito e sobre a vida.
07/12
O desejo de ter razão
é a verdadeira maldição
do livro dos erros
da História da Humanidade,
O ideal de verdade
é aprender a ter coração.
É mais fácil amar o desconhecido do que ao conhecido. Do conhecido conhecemos os erros, dos desconhecidos apenas seus acertos.
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