Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)
Eu me desnudo sem medo de cair, sem rede de segurança, sem véus para esconder. Minha alma é um abismo, profundo e escuro, onde apenas a verdade pode respirar.
Eu me exponho, como uma ferida aberta, sem curativos, sem disfarces, sem medo de sangrar. Meu coração é um grito, um berro de silêncio, um sussurro que ecoa, sem palavras para dizer.
Eu sou a minha própria sombra, a minha própria luz, a minha própria verdade, sem filtros, sem disfarces. Eu me desnudo, para me encontrar, para me conhecer, para me amar. Sem máscaras, sem véus, apenas a minha essência.
Eu me exponho, como um rio que flui, sem margens, sem fronteiras, apenas a corrente da minha alma. Meu ser é um espelho, que reflete a verdade, sem distorções, sem sombras, apenas a luz da minha existência.
Eu sou a minha própria criação, a minha própria destruição, a minha própria redenção, sem culpa, sem pecado. Eu me desnudo para me libertar, para me soltar das correntes que me prendem, das sombras que me cercam.
Eu sou a minha própria liberdade, a minha própria prisão, a minha própria escolha, sem medo, sem arrependimento.
(“Nudez”, de Douglas Duarte de Almeida)
Não guardo beijos, não economizo abraços, não raciono sorrisos, não controlo os olhos. Meu peito é um espaço aberto à intensidade, onde cada batida é um convite à entrega total.
A liberdade é sentir o que arde dentro. É deixar que as chamas da paixão consumam o medo.
Não sou avarento com o amor, não sou mesquinho com o desejo, eu dou tudo, eu me dou em tudo, sem calcular o preço.
Meu coração é um território sem fronteiras onde o amor é a única lei, a única verdade. Eu sinto o que preciso sentir, eu amo o que preciso amar, e nessa entrega, encontro a verdadeira liberdade.
(“Desperdício de Alma”, de Douglas Duarte de Almeida)
A angústia surge quando a pessoa desliga-se da sua própria existência. É uma espécie de alienação do eu. Não há outro caminho para lidar com a angústia, senão através do autoconhecimento.
Seria incrível se pudéssemos mudar um ciclo como o da vida. Pra mim já é maçante a ideia de nascer, crescer, reproduzir e morrer. Na prática não é tão simples assim, os intervalos entre esses momentos são assustadoramente complexos. Algo que me sufoca, além de me deixar com uma sensação de incapacidade, é ouvir que a vida é breve. Mas é fato, então vamos simplificar - sugiro tornarmo-nos ainda mais limitados. Já que não se pode ter mais de uma vida, vamos dividir os dias em vidas. O sol me inspira a fazer isso. Vou dar-me a chance de nascer, crescer, brilhar, diminuir e morrer todos os dias. Se assim fizer, a pureza e a inocência sempre me acompanharão. Se assim fizer, descobrirei coisas novas todos os dias. Se assim fizer, serei sempre o melhor, o maior. Se assim fizer, nunca deixarei de notar o brilho dos outros. Se assim fizer, colocarei todos os dias, a sete palmos da terra, as coisas que não me fazem bem. Nunca vi o sol “triste” por ter morrido no dia anterior. Às vezes ele até se esconde atrás das nuvens, mas está sempre lá, vivo um dia após ter morrido. Nunca percebi a soberba do sol por estar acima de todos – talvez porque ele já tenha experimentado estar por baixo. E ele não permite que essa “instabilidade” atrapalhe o seu brilho-de-cada-dia. Parece que temos muito que aprender com o sol.
Casa de vó
Não é possível. Ainda não acredito que me peguei pensando em desistir das coisas. Aos 18 anos. A tecnologia tem me assustado tanto, os valores mudaram de tal forma, que me peguei pensando em desistir. Mas acordei. Esse quadro mudou. Bastou um minuto em silêncio, a sós com Deus, na casa da minha avó para tudo mudar.
O período sombrio passou, mas dele sobraram sequelas. A indiferença é uma delas. Quase nada me assustava, muito menos me encantava. Mas naquele mesmo minuto de silêncio, esse quadro também mudou.
Sei que a minha vida é controlada por Deus, mas as coisas que faço enquanto vivo sou eu quem controla. Então me analisei dos pés, a cabeça. Vi que precisava de um banho para tirar a sujeira que eu não enxergava enquanto vivia na sombra. Vi também que joguei fora algumas coisas que ainda me eram úteis. Mas dos problemas, o menor. Consegui recuperar algumas dessas coisas, outras não, mas já nem importa.
Naquele mesmo minuto, consegui estraçalhar uma muralha que estava entre o meu olhar, e as coisas que realmente são incríveis. Quando ela foi ao chão, consegui observar coisas velhas, de maneira nova e nobre. Perdi as contas de quanto tempo fiquei com os olhos vendados, sem enxergar as preciosidades que me cercavam quando ia à casa da minha avó.
Estou deslumbrado! É como se eu olhasse na janela, e enxergasse coisas que só são possíveis enxergar da janela da frente da casa da minha avó. Daqui de dentro, tudo parece mais puro, como se eu tivesse voltado no tempo onde as pessoas eram cúmplices umas das outras. Voltado à época, onde a felicidade estava nas menores coisas, e a riqueza, nas coisas mais simples. Quando chego aqui e sinto esse cheiro suave de calmaria e tranqüilidade, que se misturam ao das flores, arranco de mim a ansiedade e me permito observar tudo, cada detalhe, cada objeto que guarde em si histórias de uma vida. Engraçado essa sensação de paz, se eu fosse místico, diria que ao redor daqui existe um campo iluminado de proteção e boas vibrações.
Parece que aqui, na parede direita da cozinha, lá no cantinho, ficam penduradas todas as chaves que eu procurei a vida inteira para abrir os cofres onde estão guardadas as respostas dos meus maiores conflitos.
É incrível como o amor pode ser expresso de inúmeras formas. Consigo enxergar o amor até no alimento posto à mesa. Posso ouvir uma música que fala de amor só de olhar "praquele radinho" antigo no aparador da sala de jantar. E as fotos... Ao olhar as fotos, naquela parede de madeira envernizada, me tele-transporto para um lugar absurdamente lindo, que nem sei o nome. Na verdade, fisicamente ele não existe. Existia na minha mente, antes de descobrir o quanto é difícil ser gente grande.
Até fiquei tonto. Quanta coisa em apenas um minuto. Não sei se naquele minuto o tempo congelou, ou se horas se passaram e eu ainda não voltei para o lugar chamado realidade.
Visto-me de poesias, meu corpo é feito de sangue e palavras, de sonhos e desejos. Cada verso é uma veia que pulsa, cada rima é um coração que bate.
Meus braços são estrofes que se abrem, meus olhos são rimas que se encontram. Minha pele é um poema que se escreve, meu sorriso é um verso que se liberta.
Visto-me de poesias, e sinto-me vivo, sinto-me completo, sinto-me infinito. Cada palavra é um passo que dou, cada silêncio é um suspiro que inspiro.
Meu corpo é um livro que se abre, minha alma é um poema que se revela. Visto-me de poesias, e encontro-me,
encontro a essência que me faz ser. Visto-me de poesias, e sou eu mesmo, sou a verdade que me faz viver. E nessa verdade, encontro a liberdade
de ser apenas: EU.
(Douglas Duarte de Almeida)
Ninguém tem o direito de ocupar um espaço maior em sua vida do que deve. O amor vale apena , mas não tem o direito de te sufocar !
Frase de Islene Souza
O ganancioso não enxerga o outro como pessoa amiga ou parceira. Ele apenas consegue ver aquilo que é de seu interesse e a maneira como irá tirar vantagens a seu favor.
Pobre coitado vive em meio a mentiras e não percebe o quanto sofre com suas escolhas , o tempo passa e a solidão é a única companhia existente.
Eu sou assim mesmo : um encanto , mas posso ser um pesadelo dependendo da situação . Goste ou não eu vivo o que sou e não me preocupo a não ser que valha muito apena .
Eu tenho vários motivos para querer te conquistar , mas prefiro que conheça o meu mundo e se encante com o que encontrar.
Desejos vem , desejos vão ... Mas será que aguenta tanta pressão ? Chega o momento em que acorda afrouxa e o escudo desmorona.
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