Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Hoje me senti um estranho neste mundo,
alguém que se perde nos becos da alma.
Não pertenço a nada, nem a ninguém,
sou uma marca na areia
que a maré apaga sem pressa.
Ontem, me perdi entre o que sou e o que sonho ser,
sem saber quem sou,
nem para onde vou.
Meu coração é um aterro,
um amontoado de sentimentos despedaçados,
palavras que ficaram presas na garganta,
presas na rotina que me apaga,
me mata devagar,
sem trégua,
mas com a certeza silenciosa
de que o tempo me consome.
Hoje, menti a mim mesmo,
e menti a você também,
disse palavras que não calavam,
disse que amava,
disse que me importava,
mas eram palavras vazias,
como promessas que o vento levou.
E, perdido nas memórias,
senti a saudade como um desconforto na alma,
algo que não se explica,
mas se sente,
como a dor do que nunca se teve.
Ontem, lembrei de você...
Hoje, olhei o celular e encontrei sua foto,
como quem encontra um pedaço de infância
escondido no fundo de uma gaveta.
Hoje, senti saudades…
E a dor, que já era minha amiga, voltou,
mais forte, mais intensa,
como um amor que nunca se vai.
Que estranho é existir. Ou, antes, que grotescamente familiar é ser arrastado por esta existência, como um fardo que não se pode abandonar, mas que igualmente não se consegue suportar. Levanto-me todas as manhãs com a mesma dúvida insuportável: Por que continuo aqui? O que é esperado de mim? Para onde vou, se é que vou para algum lugar? As perguntas — essas eternas acompanhantes — não encontram respostas. Há dias em que me pergunto se sou eu quem vive, ou se sou apenas um intruso em minha própria pele, um espectador de algo que se desenrola sem meu consentimento.
Os outros parecem tão certos de sua existência. Eles caminham como se estivessem indo para algum lugar. Para onde? Não sei. Mas eles sabem. Ou fingem saber. Seguem uma linha invisível, uma espécie de mapa que os guia, enquanto eu fico perdido, como se o mundo tivesse virado de cabeça para baixo e só eu notasse. Como se o simples fato de estarem em movimento fosse suficiente para justificar sua razão de ser.
Há algo profundamente errado em mim, algo que não consigo nomear, mas que se manifesta em cada respiração, em cada batida do coração. Uma estranheza desconcertante que me corrói. Minha prisão é feita da minha própria carne, desta carne que me reveste e me nega, que me trai a cada gesto, a cada movimento, a cada palavra.
Cada parte de mim parece se rebelar contra o restante, como se eu fosse um amontoado de estranhos compartilhando o mesmo corpo. Meu corpo, minha mente, minha alma… todas essas instâncias que deveriam formar uma unidade estão agora em conflito constante, como peças de uma máquina que nunca foi montada corretamente e, ainda assim, insiste em funcionar.
Cada gesto, por mais banal que seja, perde todo o significado. Comer não alimenta, dormir não descansa, sorrir não alegra. Tudo o que faço é insípido, como se o próprio ato de existir fosse uma farsa. O que me resta, então, senão esta estranha sensação de vazio, que persiste em mim, mas que jamais me deixa preencher? A solidão não é apenas o estado de estar só, mas a sensação de ser um refugiado sem pátria — nem mesmo a do meu corpo.
Sexta-feira, 11 de Abril de 2025 São Paulo, SP
Você foi embora num dia qualquer. Eu não pude fazer nada.
Finjo que também não estou aqui.
É mentira (mentiras são amargas como remédio para enxaqueca).
Saudade é isso: um vício idiota como cassinos online.
Ainda olho o celular esperando uma mensagem sua.
O tempo não muda nada.
Hoje, fui até a janela...
E lá estava ela,
tão perto, mas tão distante,
entre o vidro e a luz que entra pela fresta.
A vi. Jovem, bonita,
como quem não quer ser vista,
mas é vista.
Sorriu. Acenou.
Acenou para mim, ou talvez para alguém
que eu não sou,
alguém que ela inventou,
ou apenas imaginou
do outro lado da rua,
junto a tantos outros que não significam nada.
Quantas janelas existem, e quantas são abertas?
E por um momento, me vi em outra vida:
um homem com coragem,
um homem que caminha até ela,
que diz o que nunca sei dizer.
Talvez um "como vai?",
ou apenas um olhar —
silencioso, sem palavras, sem promessas.
Mas não sei.
Nunca soube.
Eu sou só o homem do outro lado da rua,
um qualquer, um ninguém.
Quantos outros existem,
em cada janela, em cada lado, em cada rua?
E ela, tão real quanto o impossível,
como o céu, como as estrelas,
como esta metafísica que nos envolve,
que permeia o que somos e o que vemos,
mas que jamais entenderemos.
Como o mistério das coisas,
que olhamos e pensamos entender,
mas que nunca saberemos.
E eu, o estranho do outro lado da rua,
sem coragem de atravessar,
sem palavras, sem ousadia de ser:
um ninguém.
E ela, com aquele sorriso,
me vê por um segundo.
Mas será que me vê de verdade?
Ou será que me inventa,
como todos inventam a si mesmos,
como eu invento o que sou?
Então ela se vira.
Ela se vira e vai embora.
E com ela, meus pensamentos,
meus sonhos, minha vida.
E eu, aqui,
do lado de cá da rua,
vendo a vida passar —
a vida vivida e sonhada —
sabendo que nunca farei parte de nada disso.
Nunca farei parte de nada disso,
nem daquilo outro.
Nunca farei parte.
Não são os erros do passado que definem o futuro, mas a coragem e o amor com que os transformamos em aprendizado e cuidado.
🌞 Bom dia!
Comece o dia com fé, vista-se de coragem e caminhe com elegância rumo aos seus sonhos.
A vida sorri para quem escolhe brilhar, mesmo nos dias nublados. ✨
Você é luz, força e inspiração!
Tenha um dia abençoado e cheio de conquistas! 🌻💼
Trabalhe com propósito, não por reconhecimento.
Expresse a sua verdade, não tente impressionar.
Não busque ser notado...
Construa um valor tão forte que sua ausência faça falta.
Lembre-se: o verdadeiro legado não é o que você mostra,
mas o que permanece quando você não está.
Francamente? No princípio eu não encarava com seriedade uma IA, mas hoje, depois de um longo tempo, descobri que podemos nos divertir com elas. Por exemplo: pergunte quantas possibilidades reais há na frase “eu vejo uma linda moça com os meus binóculos na praia”. É impagável.
Se deus te der uma chance de encontrá-lo na nova Jerusalém qual a primeira coisa que vc diria para ele?
07/06/2025.
Eu caminhei em um campo de rosas.
Linda, eu pensei que seria para sempre feliz,
Com muita beleza…
Até que eu caí e me machuquei nos espinhos da flor.
Dói, mas continuo correndo.
Está doendo.
Eu sinto meu coração chorar
Vendo aquela rosa que me machucou.
Mas eu a amo tanto…
Por que ela me machucou?
Eu estou aqui, vagando no meio do meu vazio.
Você o iluminou, fez ele brilhar
Com seu amor e carinho.
Eu sinto sua falta…
Estou me perdendo na escuridão.
Eu preciso de você.
A chuva esconde minhas lágrimas por você.
Onde está você?
Eu te amo tanto.
Você me prometeu um “felizes para sempre”.
... sempre
considerei a frase:
"... o inferno são os outros!" de
Jean-Paul Sartre, como um argumento
carregado de singela ironia - uma vez
que, na imperiosa saga destinada ao aperfeiçoamento do espírito - não
serão permitidas acusações,
desleixos; sequer impunes
'saídas à francesa'!
... ao
confundir
'valor' com 'preço',
incorremosnum lastimável
aceno para que nada,
absolutamente,
prospere!
... por certo,
a inepta apatia de
muitos, tende a diluir-se,
quando questões sensíveis
a sua subsistência lhes forem
usurpadas - sejam seus bens,
bolsos - ou pior: a sua
liberdade!
Uma vez alicerçados na justiça de Deus, estamos seguros para viver a exuberância da vida - com a satisfação de uma missão cumprida, em harmonia com a retidão. Essa é a trilha segura que dissipa nossos disfarces e estabelece pontes: uma conexão viva entre nós e o Pai.
“Entusiasmo é Alma em Estado de Voo.”
Sentir-se entusiasmado ou engrandecido é... Deixar aflorar sentimentos em nós, sobre algo que dão significado a nossa vida...
"Não é... Tornar-se maior que os outros, mas tornar-se mais próximo da plenitude do que fomos criados para ser."
O entusiasmo imprime à vida, excelência e grandeza...
Como foi a atitudes da Samaritana após o seu histórico encontro com Jesus e a virada de cento e oitenta graus na sua vida.
Após aquele encontro, exultante, eufórica, ela deixou o seu cântaro aos pés de Jesus, e voltou correndo para a sua aldeia, para contar e convidar todo mundo - venham conhecer um homem que me disse tudo quanto eu já fiz na vida? Será que este não pode ser o Messias? Então o povo veio da aldeia correndo para ver Jesus - Evangelho de João 4.
Julmar Caldeira de Sousa - Uberlândia-MG
Quem eu não queria ser se tornou a minha maior lição
Uma vida inteira fugindo de me tornar quem eu mais temia
Me tornou alguém muito pior
E agora o nó não sai
A lágrima se recusa a cair
Porque eu não quero admitir que eu errei
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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