Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
O coração da mulher é assim, parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece
Talvez seja só a metade
Procuram tanto a explicação
Que qualquer dia desses passarão por ela
Querem uma conclusão
Não poderia ser exatamente como uma teoria.
Se não existe verdade,
Porque pensarmos nas manhãs que virão?
Porque lamentar os dias em que não o são...
De um tempo pra cá
Tudo se tornou tão escasso que não sei mais o que é real
Não sei o que quero
Nem me lembro do que quis
Se é que eu quis
Tudo me faz sentir uma coisa
Que soa como um toque invisível
Essas coisas, esses dias, essas andanças.
Por essas minhas andanças
Vi vários caracteres
Andei por dentro, no meu dentro.
Várias musicas estavam lá
Ocupavam o espaço
Eu disse a mim:
Sou vazio e som
Respondi-me
Talvez não, talvez seja só metade.
Porque a outra você ainda não conhece...
Pela Solidão
É como se faltasse alguma coisa,
um pedaço de não sei o quê,
uma saudade por descaso esquecida,
uma dor indefinida,
necessitada,
o rastro molhado de uma lágrima perdida,
na hora incerta vertida,
desolada, solitária,
quase não percebida,
no rosto vincado,
muito mais pela idade,
pela solidão
do anonimato da multidão,
de dois sem comunhão,
de um, só, de mim,
procurando o que falta,
às vezes brincando,
às vezes sério até demais,
mas sempre, sempre em vão.
Não é choro nem drama
Não é novela ou desespero
Talvez angustia ou duvida
É o que sinto por aqueles pra quem eu já pensei em dizer que amo
Onde está aquele amor?
Onde está aquele amor verdadeiro, daqueles que nunca se acaba e que cresce independentemente da distancia?
Aquele amor que nasce do nada e que une pessoas tão diferentes que até parece desafiar a lógica e parece não buscar razão para existir. Minha angustia é saber onde encontro esse amor, aquele amor dito clássico, singelo. Um tipo de amor que impulsiona,mas não só nos primeiros dias ,um amor que se impulsiona através dos oceanos.
Como me contentarei com essas migalhas de paixão esses beijos tão vulgares cobiçados apenas por aqueles que procuram encher um vazio. Um vazio enorme, fundo, e às vezes imperceptível aos olhos do próprio desamado.
Meu caro leitor.Será amor isso tão pequeno, algo tão rápido?Onde está aquele amor duradouro lindo contado pelos grandes poetas. Aquele amor intrínseco a alma e muito maior que o entendimento dos homens.
Ajudem-me tenho sede de achar esse amor. Esse amor que não diz eu te amo gritando ,esse amor que olha,sorri e acorda murmurando em silencio e no silencio se diz: eu te amo,eu preciso te fazer feliz.Já me disseram eu te amo,mas não foi de verdade ,se alguma vez foi amor verdadeiro porque não seria amor verdadeiro agora?Amor com validade não é o que eu preciso.
Como saber
Se vou aprender
A viver
Sem o seu amor
Que não me dar valor
Mas vou sorrir
Para pedir
Aquele amor
Que não me dar valor
Será que sou capaz
De pedir para aquele rapaz
O seu amor.
Se eu me calar de repente ou não souber mais o que falar, por favor olhe nos meus olhos. Pois muitas vezes o meu olhar diz o que não consigo descrever em palavras.
Não vou continuar a caçar e correr atrás das borboletas como todos os outros. Mas vou cuidar do meu jardim para que elas venham até mim e queiram ficar. Tenho certeza que fazendo isso eu não vou achar quem eu tanto procuro, mas vou achar quem estava me procurando.
Deveria existir um processo cirúrgico para retirar do coração, as lembranças de tais amores inacabados.
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