Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
A inculturação abrange grande parte das sociedades desorganizadas e pobres, reinando a dominação prepotente de outros povos.
Quando o homem descobrir todo o cosmo, respeitando a criação, não haverá distância em ano-luz no sistema solar.
Traição
Uma das grandes fraudes no amor é uma traição. E quem os pratica, não assume os seus próprios erros e defeitos.
CLÉSIO COELHO CUNHA – CANTO REAL DUM JUIZ
Um certo dia, um raio cruzou a “Cidade Esperança,”
Levando uma tarja d’ouro quão reluzente!
Nascia o menino n’Alto Turi sem tardança,
Da pátria de Zé Doca se fez diligente,
Levantou balizas n’ alegria familiar,
Confiou as lições com a mãe sem abreviar,
Erigiu-se n’alma dum homem corajoso,
Abriu os doces sonhos com arco ditoso,
Do Maranhão improvisou a sua nobre canção,
Altivo Juiz que o povo quer: é talentoso,
Um julgador cordial e tem bom coração.
Foi na cidade de Zé Doca com bonança,
Onde Vicente e Isabel erguera’ o Progresso,
Labutas com ardor fizeram a mudança,
N’anfiteatro da Grécia foi um grande sucesso,
Da pecuária e educação saiu o homenageado,
De Promotor ao cargo de Juiz é confiado,
No baluarte da magistratura ’o Poder,
É reto nas decisões e faz ’contecer,
No judiciário maranhense em cada ação,
É ele: Fruto imparcial dos deuses comprazer,
Um julgador cordial e tem bom coração.
Tão radiante tem a luz do sol na confiança,
E por ser um árbitro virtuoso e excelente,
Leva no cerne a modéstia numa balança,
Duma nascente majestosa é competente,
Por onde passa com humildade faz brilhar,
Com carisma detém a força de ajudar,
Nem os ventos incautos chateiam: é atencioso,
Brioso nos costumes o que faz ser honroso,
E o chão Gonçalvino abraça com adoração,
A nobreza deste herói muito valioso,
Um julgador cordial e tem bom coração.
E nesta aptidão de senso crítico é aliança,
Compassivo na cátedra é benevolente,
Agita-se em favor do fraco com mestrança,
Ato humanístico que realça decente,
Num lampejar merecido para ofuscar,
E são sementes de afeto sem demonstrar,
Porém, todo mundo sabe quem é ele: airoso,
Alteia com riso democrático e rendoso,
Fala com todos e abre as portas com distinção,
Democrático por natureza é lustroso,
Um julgador cordial e tem bom coração.
E analisa contemplando o mund’em mudanças,
Das alçadas que leva a vida nesse expoente,
O Juiz Clésio Cunha atua com perseverança,
E na trilha do trimilênio é promovente,
Erguendo no ritmo diário faz laborar,
Com afeição os anseios dos humildes n’olhar,
É uma missão d’alma que enobrece e custoso,
Na margem jovial será sempre caloroso,
Induz na mais quieta e imutável atenção,
Produzindo ato de pura jurisdição,
Um julgador cordial e tem bom coração.
Ofertório
Faz jus a oblação do canto real primoroso,
Por ser um grande magistrado conceituoso,
Adição qu’enobrece nesta posição,
És tu Clésio! Operante da justiça atuoso,
Um julgador cordial e tem bom coração.
Sua atitude me atingiu como um tiro de grosso calibre...Infelizmente minha carne continua intacta, pois a unica vitima foi minha alma que se encontra em pedaços graças a tamanha covardia.
O Episódio
Foi de repente, não esperava, senti como se uma espada estivesse atravessando minha alma, no auge da minha juventude, no auge da minha virilidade masculina aconteceu aquele que podia ser considerado o pior episódio da minha tão recente vida, o ódio e o rancor invadiram meu ser, pensei, logo eu, que sempre cultivei o amor sem limites a essa pessoa, não mereço tal ingratidão, tal crueldade, como pôde? Como pôde? Ser tão imunda? Tão baixa? Tão cruel? Sumir do mundo era minha solução imediata, entrar no seminário, quem sabe? Talvez fosse uma saída... Já não tinha vontade de me alimentar, tudo perdeu o sentido, e quando pensava naquele episodio, a ânsia de vômito e o nojo causados por tanta mentira dominavam meu corpo da cabeça aos pés. E nada tirava do meu pensamento que tudo não passou de uma ilusão adolescente, aquele, aquele episódio me atingiu tal qual um cão feroz atinge sua vitima, cheio de garras afiadas, depois de curada a ferida exposta, pude entender, que todo amor que habitava meu coração, se transformou em puro desprezo e repúdio.
O Episódio
Foi de repente, não esperava, senti como se uma espada estivesse atravessando minha alma, no auge da minha juventude e da minha virilidade masculina aconteceu aquele que podia ser considerado o pior episódio da minha tão recente vida, o ódio e o rancor invadiram meu ser, pensei, logo eu, que sempre cultivei o amor sem limites a essa pessoa, não mereço tal ingratidão, tal crueldade, como pôde? Como pôde? Ser tão imunda? Tão baixa? Tão cruel? Sumir do mundo era minha solução imediata, entrar no seminário, quem sabe? Talvez fosse uma saída... Já não tinha vontade de me alimentar, tudo perdeu o sentido, e quando pensava naquele episodio, a ânsia de vômito e o nojo causados por tanta mentira dominavam meu corpo da cabeça aos pés. E nada tirava do meu pensamento que tudo não passou de uma ilusão adolescente, aquele, aquele episódio me atingiu tal qual um cão feroz atinge sua vitima, cheio de garras afiadas, depois de curada a ferida exposta, pude entender, que todo amor que habitava meu coração, havia se transformado em puro desprezo e repúdio.
RONDÓ DE UM BEIJO SÓ
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Foi um prazer no sertão,
Quando por lá anoiteceu.
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Hum... Ainda sinto o prazer,
Que não desapareceu.
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Com a luz do sol brilhando,
Nas palmeira` é um apogeu.
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Enfeitou mais o cocal,
E desse amor floresceu.
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Estremeceu! Minha deusa,
Nada, nada se perdeu,
Hum... Ainda sinto o prazer,
Hum... Ainda sinto o teu afeto,
Que não desapareceu.
TRAVESSIA PARA O AMOR
Quando o inverno se perdeu nas paredes do teu sorriso,
Eu gritei o teu nome entre cinco mil jardas no horizonte,
E deplorei a lamentação que não voltou no meu paraíso,
Seguindo os confins de olhar a tua alma na minha fonte,
Carreado na velocidade da minha imaginação sem aviso,
Numa dobrada de meditações que sugestiona um monte,
E vou te procurar nas estrelas desse manto azul todo liso,
Nem que seja preciso erguer entre nós uma grande ponte,
Uma e somente uma travessia de amor, será bem preciso.
Mesmo assim, eu levarei flores do meu sertão com emoção,
De poder entregar nesta sedução que faz uma única paixão.
Arquejando a flor do teu coração
Se a delícia é sentir as tuas carícias,
Derramando sobre o meu corpo,
Apertando nos elos da tua vida
Eu sou o teu único navegador,
Arquejando a flor do teu coração,
Da emoção que pula na atração.
Se as palavras voam e se perdem,
Pelo menos as minhas tiveram sorte,
Com suporte e sem corte, cruzaram,
O rumo dos teus beijos no norte,
Entre a luz infinita do longo destino,
Arqueja nos lábios tão ofegantes.
Eu provei com a flecha lançada no ar,
O rumo certo e reto do teu coração,
Com animação e amor fizera ebulição,
Descortinada numa flor toda amarela,
Será sempre amor com sublimação,
Acobertando abraços numa aquarela.
Porém, o que me importa é confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida mais ninguém
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