Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
O presente ou somente um sorriso, é a melhor dádiva que o coração encomenda na noite de Feliz do Natal.
Quando os sinos dobrarem à meia-noite, todos se lembrarão do nascimento de Jesus Cristo há milhares de anos até mesmo os incrédulos.
As luzes, os brilhos e as árvores enfeitadas não há quem não se desperte para compartilhar dessa festa. Tudo é natalino.
NÃO TENHAS MEDO DE AMAR
Não terás medo de amar na travessia do lago,
Quando tu tiveres enlameada no meu amor,
Verás que o temor é menor que o meu afago,
Aceitando a necessidade com o meu labor.
Que jamais rejeita o teu fracasso anterior,
Enxugando a tua desvalorização agüentada,
Da execrável auto-estima que por lá ficou,
Agora, eu só quero fazê-la toda bela e amada.
Tu. Alteza de todos os campos perfumados,
Vês que até o sol aceso tem lá os seus dias,
Outrora nasce e morre por trás dos alambrados,
É preferível excesso de amor do que a flor do ódio.
Amor! Vamos nesse galope açoitando as nuvens,
Assim, dar-te-ei proteção abundante por toda a vida,
Afastando-te desse cálice as meras frustrações,
Aonde penetras nas minhas águas sem decepções.
Solte e liberte nas asas dos meus ventos o amor,
Abolindo a timidez que aprisiona todo o teu “eu”,
Sem riscos e experiências fraquejadas não amarás,
Fluindo a insegurança pessoal, tu serás incapaz.
Não terás medo de amar os novos lábios que beijam,
Que tu esqueças as lembranças sofridas do passado,
Não poderás alinhar os teus olhos tristes nos meus,
Afinal de contas, eu sou outro que ainda não te amou.
Se tu pudesses abrir a janelinha da oportunidade,
Tu verias que amo de tal forma que ninguém não amou.
Serei o primeiro e único de todos os continentes,
Para abarcar sem fôlego o beijo que ainda não ajoelhou.
Se eu nasci para amar e apreciar o teu rio de rosas,
Não. Não me comparas com a velha embarcação,
Onde navegaste e afundou no duelo sofrido do desamor,
É...é isso mesmo. Eu só quero é viver contigo fazendo amor.
O TEU RISO É O MEU JARDIM
Plantarei as sementes no doce dos teus lábios,
Aguardando no amanhecer o belo desabrochar,
Atrativo com a voz que brama sem o meu vazio,
Das pétalas róseas que um dia, sei que vou amar.
Dentre o riso leal que percorre em cada estação,
Da alma encantadora outrora hás de me encontrar,
Nos botões de alegrias que unem nos olhos o coração,
Erigindo no despontar dessa luz que me faz aceitar.
No macio e longo dos teus cabelos irás me arrastar,
Tão leves que eu vou imediatamente me apaixonar,
Abrindo o jardim com rosas vermelhas pra dulcificar,
Nos teus suntuosos lábios, eu vou amar e muito beijar.
Adornando a face meiga e gentil dos olhos ardentes,
Franqueando nas minhas palavras as melhores locuções,
Arraigadas entre as estrelas que iluminam o nosso amor,
São retratos que não se perdem nestas douradas emoções.
Franca. É Francy que vislumbra com delicadeza e charme,
Una mujer bella no colorido da mais linda Cidade Verde,
Com pupilas encantáveis relampejando dentro de mim,
Por isso, não há outro jeito de trazê-la para o meu jardim.
GAROTA VERÃO
Não é magia sentir a tua beleza,
É formosura em plena estação de verão,
Cintilando nas pupilas a cor azul do céu,
Graça nos cabelos cor de fogo perante o sol.
Face lisa, macia num admirável sorriso,
O vento balança e retoca os finos cabelos,
E refresca o biquíni nas areias da praia,
Onde as ondas do mar banham o teu perfume.
Ó garota verão! Levas mais uma estação,
O dia será mais festivo com a tua vinda,
Que se abre no tempo com coloração,
Advindas com tangas e luminosos sutiãs.
Estampas florais guarnecem com brilhos,
A brasilidade desse corpo todo homogêneo,
Detalhes vivos atraem num look fashion.
Com pulseiras e braceletes é o tom,
Afagando todo o meu panorama,
Tão versátil é espelho com bela nuança,
Na face lisa, macia com um esplêndido riso.
Preparo-me meditando nas circunstâncias adversas do tempo e espaço, observando o mundo na virada do Ano Novo.
ÁFRICA – SEM FREIOS
Novos ciclos demarcam os eixos da sobrevivência humana na dura passagem de Ano Novo, e o homem ainda trilha nas faces angustiadas das crianças africanas no monopólio das maiores mazelas duma pobreza.
Na contagem regressiva do Ano Velho, este trará ramificações em novas culturas, e o povo acenderá nas aspirações uma catedral de verdades e ilusões.
Enquanto uns se glorificam com as suas plenitudes e conquistas outros perdem mares de lágrimas nas maiores dores – A guerra.
BRASIL – TRICAMPEÃO MUNDIAL – COPA 1970
DIA 21 DE JUNHO DE 1970
Quarenta anos vão se passando,
E a consagração mundial marcou,
O Brasil no berço do futebol Mundial.
A emoção que cobriu toda a nação,
E o planeta assistiu pela primeira vez,
O Brasil ser o tricampeão mundial.
Dia 21 de junho de 1970, bradou!
O povo brasileiro chorou de alegria,
Trazendo pra casa a Taça Jules Rimet
Foi ali no México onde os pés de ouro,
Fizeram o maior espetáculo da terra,
Na corrente pra frente que o Brasil deu a mão.
E no destaque brilhoso o Rei Pelé,
Marcou o memorável gol de cabeça,
Triunfando no gramado azteca a multidão.
Com um salto heróico e um forte soco no ar,
Pelé consagrou o Brasil no melhor futebol,
E todo o gigante plácido verde e amarelo.
E o escrete de ouro do Brasil continuou,
Com Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto – Capitão.
Enfileirando quatro gols na Itália.
Foi ali no México onde os pés de ouro,
Fizeram o maior espetáculo da terra,
Na corrente pra frente que o Brasil deu a mão.
Placar da final da Copa de 1970
Brasil 4×1 Itália
Gols: Pelé, aos 18, aos 37 minutos do primeiro tempo; Gérson, aos 20, Jairzinho, aos 27, e Carlos Alberto, aos 42 minutos do segundo tempo.
Brasil: Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Técnico: Zagallo
Hino: Pra frente Brasil
Composição: Miguel Gustavo
"Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil
Do meu coração
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil
Salve a Seleção!
De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo o Brasil deu a mão
Todos ligados na mesma emoção
Tudo é um só coração!
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil, Brasil
Salve a Seleção!
NEGUINHA DA ILHA DO AMOR
Naquela tarde com o raio de sol no mar,
Quebrando todas as ondas do meu sorriso,
Decompondo as tristezas do meu paladar,
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
Dividindo as formosuras que me rodeiam.
É no meu caribe transatlântico que vagueia,
No raio azulado verde vão as minhas pupilas,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Com mil encantos naturais dos olhos da gata,
Ata em brilhos de fogos que assim se desdobra,
Na razão primitiva de ser uma luxuosa mulher,
É ela que chega rebolando na Ponta da Areia,
A minha Neguinha africana da Ilha de São Luís,
Do Maranhão é ação que me faz e me ponteia.
Ela viaja o mundo dos meus sonhos em poesia,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Mitigando transcendência que enfeitiça o tempo,
Ela vem como as palmeiras do meu ouro verde,
E flutua no rio perene Itapecuru da Ilha do caju,
Minha Neguinha da Ilha do Amor é mais esplendor,
Rebola, remexe e se sacode na via da Litorânea,
Na Ponta da Areia na cabeceira do meu Atlântico,
É a minha Neguinha africana da Ilha de São Luís.
No calorismo que abafa a avenida dos olhos,
Lubrifica e trafega na alma o meu reggae roots,
De todo o litoral afro norte do meu terno Brasil,
Luzindo o conjunto de minhas ilhas oceânicas,
Lá vem ela pisando macio nas areias da praia,
Sorrindo na Ponta da Areia do bumba meu boi,
Altera a cor da mãe lua no sotaque da matraca,
Faz a terra vibrar da minha Jamaica Brasileira,
Dançando agarradinho faz a camisa tremer.
Do coração que não para da América do Sul,
Do azul do céu da água pura azul verde mar,
É aqui o apogeu todo espiritual do reggae,
Da minha majestosa Neguinha da Ilha do Amor,
Das dunas que encobrem o céu dos azulejos,
Dance, vem rebolando por todo o meu litoral,
Com intrincas verdes, vermelhas e negras,
Colorindo o fim da tarde entre o sol e o mar,
Nesse temporal e visual vai me enlouquecer.
Em versos únicos obra que sei bem fazer,
É a Neguinha do meu Maranhão uma flor,
Tocando as areias com os pés macios é clamor,
Saia colorida da minha, tua única Jamaica,
Do Forte de Santo Antônio vou sempre te olhar,
Manuel Beckman é ordem e o herói do povo,
Revolucionou do Maranhão até em Lisboa,
Esse foi o cara que fez do seu povo o coração,
Neguinha africana de São Luís do Maranhão.
Desfila com sua negreja bela de uma rainha,
Padre Vieira sorrir com o teu manto de cor,
Viajando nas delicias dos sermões do vento,
Cortando a seiva da inverdade portuguesa,
Falava tão alto que se ouvia em toda a Europa,
Pena reluzente do nosso torrão Jamaicano,
Peixe da água doce e salgada com reflexão,
Padre Vieira chamava de ar em movimento,
Timbre que nomeou as ações do coração.
Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
É reggae que viaja no dia e entra no anoitecer,
Furacão de som nas ondas caribenhas do amor,
Sacudindo e estremecendo as paredes do sol,
E a lua enamorada diz que aqui é a Jamaica,
Onde o céu todo azul se encontra com o mar,
Da Ponta da Areia é reggae roots do Atlântico Sul.
Vislumbra a Ilha num toque de uma boa batida,
Atiça todo o horizonte com as melhores pedras,
É território de mar aberto pra quem quer navegar,
Minha! Minha Neguinha beleza da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
É aqui o azul do céu da água pura azul verde mar,
Vem Neguinha, dance que eu vou sempre te amar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Maranhão guerreiro das tribos e tantos encantos.
Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
É o Reviver patrimônio dos teus olhinhos,
Bailando do Calhau aos meus e teus brincos,
Bob Marley rir o tempo todo dos requebrados,
Dos quadris maneiro tão leve como as espumas,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.
RONDÓ DE UM BEIJO SÓ
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Foi um prazer no sertão,
Quando por lá anoiteceu.
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Hum... Ainda sinto o prazer,
Que não desapareceu.
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Com a luz do sol brilhando,
Nas palmeira` é um apogeu.
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Enfeitou mais o cocal,
E desse amor floresceu.
Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Estremeceu! Minha deusa,
Nada, nada se perdeu,
Hum... Ainda sinto o prazer,
Hum... Ainda sinto o teu afeto,
Que não desapareceu.
TRAVESSIA PARA O AMOR
Quando o inverno se perdeu nas paredes do teu sorriso,
Eu gritei o teu nome entre cinco mil jardas no horizonte,
E deplorei a lamentação que não voltou no meu paraíso,
Seguindo os confins de olhar a tua alma na minha fonte,
Carreado na velocidade da minha imaginação sem aviso,
Numa dobrada de meditações que sugestiona um monte,
E vou te procurar nas estrelas desse manto azul todo liso,
Nem que seja preciso erguer entre nós uma grande ponte,
Uma e somente uma travessia de amor, será bem preciso.
Mesmo assim, eu levarei flores do meu sertão com emoção,
De poder entregar nesta sedução que faz uma única paixão.
