Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
MASSAI – O FILHO NEGRO DA MÃE ÁFRICA
É na geração dessa grande raça Massai,
Que corre o meu grande sangue africano,
Aos passos duros do meu colorido Quênia,
Vão-se as ilusões e vibrações do meu corpo,
Despindo a alma no solo agonizante e sem paz.
O meu espírito e pele gemem por amor e reinado,
Duma África esquecida e marcada por cicatrizes,
É duro não poder descansar no leito da minha vida,
Que não abastece as minhas distâncias que cruzo,
Sozinho, e com o meu Deus, eu não quero guerra.
Nem mesmo o meu cajado se levanta mais no alvorecer,
E a minha lança não domina as minas, bombardeios e fuzis,
São apenas ferramentas de conhecimento e cultura,
Que vão ao longo do mundo sem qualquer serventia,
Aos gritos do filho da tribo Massai que foge ao além.
Seria aqui o meu território com extensas lágrimas?
Onde a modernidade não alça por aqui socialmente,
Apenas escraviza a minha alegria de não sorrir,
E vou andando por aí, a procura de um novo céu,
Onde as nuvens do meu Deus me guiam na solidão.
É nesta caminhada com aflição que rumo ao horizonte,
Sem entardecer envergo os pés no único solo materno,
Da mãe África aberta com veias e sangues inocentes,
Não... Ali não soa mais o tambor da minha aldeia,
Até parece que o espírito guerreiro me abandonou.
Da caçada humana deflagrada pelos homens brancos,
A minha boca estremece de medo e sem qualquer cobiça,
E as lágrimas já não escorrem no meu rosto como dantes,
Mesmo assim, sou filho da África da grande tribo Massai,
Guerreiro solitário do meu povo, eu vou andando sem fim.
E vou subir no Monte Kilimanjaro e observar a minha vida,
Falar com o meu Deus e pedir o sangue dos antepassados,
Que correm nas minhas frágeis veias no ápice desse espírito,
Perdoando com os olhos negros o silencio que voa no vento,
Levando a cada instante o meu louvor sem um tostão no bolso.
Eu sinto que a montanha branca também se despede,
Do coração de toda a África derramando as suas lágrimas,
Talvez seja o aquecimento global imputado aos brancos,
Do mais belo paraíso que satisfaz todos os africanos,
De onde eu posso gritar do seu topo o meu Adeus.
Porém, revejo que as esperanças são vencidas pela força bélica,
E minha lança já ultrapassada é a minha ferida que adormece,
Não une esforços com a modernidade que me sacoleja,
Do leste Africano, trago as lembranças do meu Éden,
Que se perdeu nas longas influências dos tiranos.
Não sou mais um guerreiro que luta em defesa,
O imperialismo das grandes nações sufoca-nos,
Absorvendo nos olhos a exploração capitalista,
Na corrida multimilionária da riqueza natural,
Marginalizando a minha cultura milenar.
Isto é o capital avarento de benesses pra perdoar dívidas,
Do qual o povo Massai e outras tribos não constituíram,
Por isso, vou subir no Kilimanjaro e rever a minha vida,
E peço-lhes que não façais do povo Massai o sacrifício,
Assim como Ruanda que emanou sangue como fel.
Eu acho que do alto do Monte Kilimanjaro, o sonho acabou,
Para cada lado que olho, vejo em cada fronteira um absurdo,
Da Etiópia, Somália, Oceano Índico, Tanzânia, Uganda e Sudão,
Vejo que não me resta nem mesmo o Lago Victória, tão longe,
Talvez, este poderia afagar o meu tormento nas profundidades.
O mundo não é mais o mesmo dos meus ancestrais,
A guerra, a fome, as pestes são frutos do homem branco,
Invadindo o meu ser que espanca a minha liberdade,
E saiba que eu não conheço outra forma de viver sem o gado,
Que campeiam nas gramas desérticas do meu coração.
Eu sou o homem negro abatido na minha própria África,
Porém, revejo que a esperança é vencida pela força bélica,
E minha lança já ultrapassada é a minha ferida que adormece,
Vejo que nem o meu cajado se levantar mais no amanhã,
E a minha lança afiada não vence as minas e nem os fuzis.
Deixe-me amar cada vez mais
Quando o inverno chegar, vou lhe procurar,
Pra cantar as alegrias do nosso bem estar,
Ao lado da tua aclarada silhueta maravilhosa,
Sei que ficarás ociosa pra amarmos até cansar.
Naquele tempo frio, coladinho no teu corpo,
Sem contorno, abraçar-te-ei até no pescoço,
Fazendo trajeto sem pensar em qualquer objeto,
Eu fico ereto, abrangendo-te com tantos afetos.
A chuva cairá de mansinho em nosso telhado,
Todo espelhado com o meu coração prateado,
De tantas emoções que jorrarão espalhados,
No limiar das goteiras que fazem o meu meado.
Eu quero te ver mulher donzela, pois, ela é só pra mim,
É toda assim, uma bela que não tem sequer um fim,
Até parece o fundo do universo em meus frágeis versos,
Que adormecem em profundos beijos feitos de jasmim.
Eu te quero completa na minha eterna alma exigente,
E por aí vai contente com o balançar dos lindos cabelos
Afogando o meu pensamento que voa tranquilamente,
E quando o inverno chegar saiba que eu vou lhe procurar,
Pra ficarmos unidos e deixar rolar essa feição que vou dar.
O AMOR É INSUPERÁVEL
Quando a noite vem chegando,
Prateando com o brilho do luar,
Eu posso mergulhar os olhos,
Na vastidão desta distância,
Mirando no alto da cordilheira pra te amar.
Mesmo que seja uma brincadeira,
De palavras transformadas em versos,
Modificadas no clarão do luar,
Invadindo a abóbada celestial,
Lá... Vão... Letras no teu nome.
Seguindo as latitudes do meu coração,
Decifrando a coloração dos teus olhos,
Amarelos e belos com tanto fulgor,
São os horizontes onde busco,
Com primazia a tua imaginação com ardor.
Retrato guardado na minha mente,
Que floresce num piscar de olho,
Logo, eu vejo a minha... Valéria,
Majestosa com muitas vivacidades,
É a Deusa do meu encanto varonil.
Sorriso que cativa um mundo de alegrias,
Adornando nas minhas palavras e versos,
O verdadeiro doce de uma mulher linda,
Passeando na mente do seu poeta.
Não. Não haverá jamais distâncias,
Entre a lua que brilha na terra,
E os meus longínquos pensamentos,
Que atravessam rios, mares e montanhas,
E vão à certeza do meu direcionamento.
Nem mesmo o céu é tão infinito,
Quando avalio em ti, a tua alma brasileira,
Abrindo a doçura do teu sorriso,
Que encanta a minha paz,
Versando ao teu lado vários poemas.
Assim, posso cantar nos teus charmosos olhos,
A brandura de um poeta maranhense,
Que sabe navegar na pureza desses atrativos,
Longos, leves, soltos e cabelos amarelados.
Na formosura e perfeição de uma mulher.
Nem mesmo o tempo é capaz de deslembrar,
Ou talvez apagar nos porões da vida,
Esse verdadeiro sentimento de amizade,
Que viaja sozinho e invisível nos ares,
Batendo à tua porta com este poema.
É a chama forte que nem os ventos,
Ou talvez com ciclones violentos,
Não serão capazes de mudarem a direção,
Com carinho, vão essas sementes de amor,
Que eu escrevo somente pra ofertar.
Fazendo-te feliz ma magia do sorriso,
Que vibram como cordas de um violão,
E batem intensamente no meu coração,
Sempre desejando trilhões de aleluias,
Felicitando aos lábios de uma diva.
Nem mesmo o sol, a estrela maior,
Será capaz de queimar esse sentimento,
E nem por fogo será assim destruído,
Levando nas asas o nome eternidade,
Que bate agora em mim a saudade.
Latitudes do nosso amor
Em cada sorriso há uma canção nos lábios,
E olho a tua face afundar na minha vid’ assim,
Vou medir essa estrela com um astrolábio,
Do belo horizonte será ’mor sem fim,
Embalados no mistério sem assobio,
Os beijos serão as pérolas do nosso jardim.
NO CUME DESSE AMOR
O que existe entre nós é maior que uma montanha,
Tão imenso que se perde na cordilheira de emoções,
Será sempre neste céu continental uma campanha,
Dos meus anseios imponentes fazendo elevações.
Amor! Sinta a minha altitude ofuscar sem façanha,
Entre os beijos culminantes que içam nas variações,
No cupido com valores que invade o corpo e banha,
E fortalece a cada segundo com claras vibrações.
Saiba que eu sou o teu caudaloso rio sem manha,
Amando-te nas margens dos desejos com promoções,
Serás o jasmim que floresce no cume e não se arranha,
Dos meus bons anseios imponentes fazendo elevações.
Neste conjunto de afeto e beleza, leva-me, e ganha,
O auriverde da minha vida que sai com mil paixões,
É tudo o que posso ofertar com zelo e sem artimanha,
Dos meus anseios imponentes fazendo elevações,
No pico fervoroso que incendeia, eres mi Valéria,
No cupido com valores que invade o corpo e banha,
Fortalecendo a cada segundo com claras vibrações.
O TEU SORRISO
Sonhar contigo é sempre um começo,
Que se refaz no cotidiano amoroso,
Pulsando em novos caminhos de paz,
É algo que mexe com o meu destino.
Antecipo mais esse carinho e meiguice,
Que ventila e bate no meu coração,
Quando falo contigo tudo é emoção,
Embebendo no entusiasmo da alma.
E quando te vejo e observo o belo rosto,
Tudo muda e meu amor é constante,
Na virada de minutos, sobressai o riso,
Da minha Nina que aparece em instantes.
SENTIMENTO QUE INFLAMA
É vivendo com a sintonia do teu perfume,
Jorrando luzes que refletem a bela imagem,
Faz sublimar a fragrância com tanto lume,
E não será miragem sentir a tua personagem.
A noite vai chegar com o vento soprando,
Em teus macios e robustos cabelos loiros,
Com estilo rapunzel vai, vai balançando,
Para o lado que o vento dá na cor de ouro.
Com charme e sensualidade abres a sedução,
Dos meus olhos que não apagam as chamas,
E o meu olfato capta o teu aspecto na emoção,
Transformando essa química na mais bela dama.
DUAS QUADRAS DE AMOR
Eu preciso lhe contar o quanto vale amar,
Experimentando as delícias vou encontrar,
Beijando a flor dos teus lábios sem parar,
Vou abrigar os teus abraços até aclamar.
Dentro do meu coração, irás sempre ficar,
Ladeando o teu corpo, eu vou te acariciar,
Neste consórcio amoroso posso até confiar,
Pois é tudo o que mais tenho pra te apreciar.
EU VOU SEMPRE TE AMAR - VALÉRIA
Nessa gaiola do meu coração,
Brama o único e convicto nome,
Brotando o cerne da minha paixão
Eterna calmaria do cálido desejo,
Que adorna o teu corpo e ama,
Contracenam os acertos da simpatia,
Enlouquecidos no eco dessa eclosão,
Elimina a vetustez que não chega.
Esse apego lindo é todo declinado,
Fluente e florido são os teus lábios,
Graduado na era e por mais valorizado,
Inato, que vibra e sacode com emoção.
É a interconexão amorosa desse além,
No sexto mês de cada ano vai tão bem,
Fazendo-te juras com flores e lances,
Passando e perolando o brio desse riso.
Vai permanecer aglutinado ao teu corpo,
Sugado na arte de embelezar no conforto,
Assentamento que cativa a alma é meu porto,
Que faz do amor o paladar sem contragosto.
Belo fruto incolor de todos os nossos desejos,
Na prontidão dos espíritos em verdadeira locução,
Primando no vértice calorífico dos fortes abraços,
Prendendo cada vez mais o meu e o teu coração.
UNIDOS DA TIJUCA 2010 – CAMPEÃ SEM SEGREDOS
O meu limiar se estende no coração da Unidos da Tijuca,
Do samba enredo faz o melhor paraíso do Rio de Janeiro,
No estandarte brota a luz com inovação que não machuca,
É campeã do carnaval de dois mil e dez durante o ano inteiro.
No colorido Azul e amarelo é campeã sem qualquer arapuca,
Vem! Com o riso estrelado no sambódromo, ali é o picadeiro,
Do samba que enaltece a alma, Vem! Vem!Unidos da Tijuca,
Com a mais honorífica comenda no minuto derradeiro.
O povo aplaude. É a sua vez pra deixar muita gente lelé da cuca,
Eis a maior prova de amor ao samba no carnaval de Orfeu,
Com alegria espalhada dos tijucanos vai sair no ar até peruca,
Pois a festa é de arrombar nos corações de quem não ofendeu.
Do colorido Azul e amarelo é campeã sem qualquer arapuca
Do samba enredo faz o melhor paraíso do Rio de Janeiro,
É campeã do carnaval de dois mil e dez durante o ano inteiro.
Merecida acolhida que vai patentear todo o mês de fevereiro.
Nenhum homem é humilde o bastante de perdoar um irmão sinceramente de imediato, sem deixar uma marca se quer de uma certa magoa.
Se as conduções das grandes nações estivessem nas mãos das mulheres, o mundo dos homens seria mais doce.
Nenhuma mulher jamais tomou o papel do homem, e o seu ministério é o mais augusto e sensível entre os homens.
DEIXE-ME AVENTURAR NO TEU BALANÇAR
Eu sei que não esperavas a minha chegada,
Mas, o amor é assim: surge sempre do nada,
E vem como uma onda gigante sem barricada,
É quão uma enseada deixando a alma atada,
Dourada e desfolhada numa chama espalhada,
Encobrindo as distorções, às vezes na namorada.
Esse tal amor perverso e doce, é globalmente amável,
E não saberei explicar a sua atuação em cada cantada,
E pode ser: falada, sentida, escriturada ou gesticulada,
Contudo, o amor é assim: surge sempre do nada, e, nada,
Fortalecendo na fonte o anseio e contragosto da amada,
É uma viajada boa amar, gostar e tu persistirás apaixonada.
Nessa entravada ternura que inflama toda improvisada.
Eu sou como esses versos vão dando vida sem palavrada,
Aumentando em todos os caracteres que tu és a cortejada,
Galanteada e orada no meu íntimo com fina flor rosada,
Espero ter acertado de cheio numa inusitada pincelada,
Eu exoro que não tenhais o amargo da tristeza indelicada,
É como um trovão que relampeja durante a madrugada,
Em dúvida: Pense em mim e não se afaste da minha vida,
Sou seu. E o amor será destarte: surgindo sempre do nada.
Eu espero ter acertado de cheio numa inusitada pincelada,
O eixo central do teu coração batendo forte em disparada,
Será agudo demais, pois, eu sentirei onde estiver essa sacada,
Da minha cara metade amada integralmente pura e endeusada,
E tranquilamente, eu sei que tu não esperavas a minha chegada,
Como um trovão que relampeja e chameja durante a madrugada,
E vai germinando numa olhadela essa minha inclinação danada,
De ambicionar esse teu amor todo verdadeiro na noite ilustrada,
E não me pergunte o que deverás fazer em prol da minha pegada,
Eu estarei na tua existência como a haste duma flor bem regada.
LYA – UM SORRISO NO OLHAR
É nas coroas dos rios Poti e Parnaíba,
Nos bancos de areias torrente do Piauí,
Com belas praias fluviais temporárias,
São os melhores pontos de hobby e lazer.
Na capital dos Raios vive uma musa,
Que não é a Imperatriz Tereza Cristina,
Uma jovem talentosa e apreciável, Lya,
Arraigada com belezas é una bella muchacha.
Cabelos negros ventilados pelas auras,
Com charme, amor é uma delicadeza,
Traduzindo performance de uma deusa,
Atributo impecável sobressai com leveza.
Teresina uma capital toda planejada,
Por isso o poeta caxiense Coelho Neto,
Então batizou a minha Ciudade Verde,
Onde floresce o romantismo e poetas.
Partilhando da Curva de São Paulo,
Eu vou ao Jockey Club rever a Lya,
Elegante, carinhosa e mui amiga,
Presente que Deus lhe deu - Noélya.
Agradeço-lhe o brilhantismo encantado,
Duma jovem num encontro inesperado,
Surpresa que renasce com o teu sorriso,
É você Lya uma rainha das águas.
Serás sempre aplausível como as águias,
Louvando nos teus lábios és majestade,
Andando nas ruas com real juvenilidade,
Teresinense com arraigados atributos.
(*)L(*)Y(*)A(*), contigo breve vou poetar,
Entre as margens da Frei Sarafim,
Um grande poema eu vou ofertar,
No próximo encontro pra te alegrar.
Do Rio Poty Hotel será toda uma primazia,
Degustando no Restaurante “Le Jardin”,
Os teus suaves encantos de uma princesa,
Com sorriso e muita delicadeza, é poesia.
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