Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
E quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito, Clarisse sabe que a loucura está presente e sente a essência estranha do que é a morte.
Mas saiba que dói quando a loucura passa. O intervalo da loucura é a verdadeira tortura. A lucidez é uma jaula.
Alguém ousou dizer que o proibido é pecado, que paixão é loucura, que amar é bobagem... só esqueceu de lembrar que sem sentimentos somos apenas corpo que se chama máquina!
Não é loucura caminhar com as próprias pernas. Loucura é se deixar levar pelo “rebanho”, sem nunca questionar o percurso.
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
E loucura pensar que um homem pode mudar o mundo, o mundo so ira mudar quando cada um começar a pensar no proximo
Foi apenas loucura?!
Aquilo que vivemos, os sorrisos, as conversas, os olhares incessantes que um dia tomaram nosso tempo, ou apenas um sonho que insiste em me seguir, trazendo de volta seu sorriso que por alguma razão nunca consegui esquecer, seu olhar fantasmagórico que assombra as minhas noites e tenta me lembrar de tudo que passamos, talvez seja apenas uma mente corrompida que busca um lugar seguro pra voltar, aquele tempo em que eramos felizes, mas o destino não se importa com o que queremos ou sequer com quem amamos, no fim, os únicos que poderiam fazê-lo eramos nós, mas esse tempo se foi, nos mudamos e por alguma razão desistimos de tentar, nos afastamos um do outro pelo simples medo de tentar, por fim a culpa que assola minha alma cobra seu preço, e persiste em trazer aquele tempo de volta a mim, mas no fim tudo que resta são as lembranças, de uma vida que se foi e não pode mais voltar.
A loucura só é possível na felicidade. Às vezes o que nos parece insano é completamente compreensível aos olhos do outro.
Loucura é quando não sabemos mais diferenciar para quem estamos fazendo o que fazemos. Se para Deus, ou para nós mesmos.
Loucuras Incabíveis
O início da loucura...
Pessoas unidas numa casa,
Amigos, conhecidos, desconhecidos
Uma dupla, um trio, um quarteto...
alguém só...
mas todos juntos...
Líquidos unem pessoas.
Vontades soltas e contidas ...
definem a consequência dos fatos...
ir ou não ir?!
eis a questão imposta...
Ficando ou não
os líquidos permanecem a unir pessoas....
apenas o círculo aumenta...
cresce e se amplia para a cidade.
Mas junto com este crescimento do espaço unido,
as vontades aumentam...
sem saber alguns que este é apenas um prólogo...
O que esta por vir,
nem os líquidos de uma louca noite anterior conseguiram impedir.
Uma loucura desmedida..
que a aparência do ânimo tentava criar a ilusão...
mostrando um desanimo que não existia.
Segue-se caminho rumo a liberações e desprendimentos de vontades,
vontades imersas em líquidos abundantes...
vai, não entra, volta...
são as convenções...
ninguém quer ser o primeiro a adentrar o cenário,
volta, liquido e vai
agora já esta liberado o cenário...
e tudo começa a acontecer....
o ar começa a incomodar...
o corpo a se movimentar
e a multidão se une...
são tantas loucuras sem cabimento...
sou incapaz de descrevê-las
pois assim me contradiria,
se realmente coubessem aqui...
O tempo começa a enlouquecer ...
começa a correr como um insano...
se esquece das vontades...
das chaves perdidas...
chaves que abrirão e permitirão o abandono do cenário...
Mas há ainda no cenário uma louca perdida...
Líquidos nas mãos em vidro.
A chave faz cessar o choro,
numa casa vizinha...
porque o cenário deixou de existir...
Entram duas....
estranhamente entram dois...
Conhece-se um ...
desconhece-se outro...
mas nada impede a vontade até então...
Liquido, fumaça, corpo, fogo, pensamento...
são os simples elementos que compõem
aquele universo...
Mãos perdidas, dentes soltos....
um problema...
uma explosão...
o sol cega, esquenta e já não dá para ficar parado...
o toque do compromisso mais uma vez adiado insiste em incomodar...
Dois expulsos....
Largados e abandonados ...
Em plena cidade acordada...
um modo de comunicação entregue...
vai e volta ...
e já não mais dois
já não há mais liquido...
só resta a insonia e as lembranças...
loucuras contidas...
e a tentativa de compreender algo que não pode ser compreendido...
só restava saber algo...
que a louca perdida na festa estava agora amarrada...
numa cama de hospital...
sem lenço, sem documento....
sem sapatos
e que um desconhecido...
descia do ônibus,
para um encontro com céu e mar...
🔥 Já são mais de 4.000 pessoas transformando seus dias com reflexões que provocam mudança.
Junte-se ao canal do Pensador no WhatsApp e dê o primeiro passo rumo a hábitos mais conscientes.
Entrar no canal