Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Solidão é um sentimento intenso de falta dos outros. Sentimento tão forte que anestesia a falta que você faz para você mesmo(a).
Quando estamos na solidão, o futuro parece um paraíso distante. O passado, um paraíso do qual você foi expulso.
Tempo é uma sensação imune ao nosso domínio, mas que mesmo assim conseguimos transformar em mercadoria. Pensamos que nós o dominamos e muitas vezes, nós imploramos para que ele não siga o seu próprio ritmo.
O ser humano confinou o tempo em relógios. Por sua vez, o tempo confinou os pensamentos humanos em:
Excesso de arrependimento ou de saudades (passado);
excesso de esperança ou de temor (futuro),
e por fim...
...Ausência de vida (presente)
Quem estuda deixa de ser mero receptor dos acontecimentos da realidade, para ser um criador de experiências na realidade.
Quando estudamos, expandimos as nossas opções de viver, conviver, transformar e eternizar nossas marcas no espaços e nas vidas dos outros.
A ARTE DO ACASO
Outrora, avesso ódio sentia,
Só podes Odiar o que amastes um dia,
Expressarei amargo em um papel,
Que amassarei e remessarei ao léu,
Do que vale lágrimas incompreendidas?
Borrando a imagem do que sonhei um dia.
Outrora, avesso amor sentia,
Não podes amar o que não se conhecia,
Expressa e amarga poesia,
Que foi lida sem nenhuma alegria,
Do que vale pessoas incompreendidas?
Borrando o desenho de nossas vidas.
Tíbio Entardecer
O Sol se põe tímido,
Em mais uma tarde de uma semana fria,
E eu tentando lembrar,
O que eu esqueci de fazer durante o dia?
O carro esta "na reserva",
Eu estou quase sem bateria,
E eu tentando esquecer,
O que eu deixei de fazer ao longo do dia,
Mais um trago na fumaça,
A nicotina de graça, para alegrar o dia,
Mais um gole na cachaça,
Uma bebida amarga, para as amarguras da vida,
Mais um trago na fumaça,
A poluição de graça, vida urbana que o diga,
Do horizonte a diante,
Um olhar distante, os pensamentos à deriva,
O Sol se põe tímido,
Em mais uma tarde de uma semana fria.
Relíquia
Ferrugem,
O Sangrar do Ferro,
A Morte do aço,
A Escuridão, As Trevas,
A Imensidão do Espaço,
Esqueça-me!
Deixe-me empoeirar,
O Meu verdadeiro valor,
Algum dia,
Alguém ei de dar...
"Panela de barro que cozinha nosso alimento, que prepara nossas refeições, que mostra nossas origens e que em nossa mesa participa de nossas orações.
Abençoa Sagrado Coração de Jesus as nossas panelas de barro, para que elas nos ofereçam o nosso pão de cada dia, o fruto do nosso trabalho e dai-nos saúde e força para continuar trabalhando pela sobrevivência".
MÃE ZUZA (1914-1990)
"Ao laçar um garrote e ao tirar do leite de uma vaca, o vaqueiro mostra o valor de seu trabalho árduo no campo, cuidando do gado e lutando com coragem pela vida de sol a sol".
MARIA DA SAÚDE DE ARAÚJO, MÃE ZUZA 1914-1990.
"Nos balaios de cipó carreguei a palma para o gado, descasquei as espigas de milho e botei as vagens de feijão de corda que colhi na roça. Eles são de serventia para o meu trabalho no campo”.
Mãe Zuza (1914-1990).
Cortei os cipós do mesmo tamanho e fiz dois montes, botando em forma de cruz com as mesmas quantidades. Entrelacei os dois montes no meio da cruz, deixando-os bem preso.
Partindo do meio dessa cruz, comecei a entrelaçar cada cipó, um a um, passando cada um deles por baixo e por cima, dando o formato arredondado ao fundo do balaio.
São esses os balaios de cipó que uso na lida no campo todos os dias.
Mãe Zuza (1914-1990)
"Santa Ana, santíssima mãe da virgem Maria, amorosa avó de Jesus Cristo, rogai por nós”
Mãe Zuza, 1914-1990.
"Trabalhando de sol a sol, o nosso esforço diário é abençoado como a Flor da Palma Forrageira”
Mãe Zuza, 1914-1990.
Beata e escritora Markenciana
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