Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura

Cerca de 120189 frases e pensamentos: Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura

⁠É curioso pensar em quantos lugares incríveis existem no mundo, aqueles cantinhos que a gente nunca vai ver nem mesmo ouvir falar. Lugares que estão ali, silenciosos, vivendo suas próprias histórias. Existem praias isoladas, templos antigos esquecidos, florestas que abrigam segredos que nem a ciência ainda compreende. Lugares que guardam histórias que nunca serão contadas, belezas que nunca serão vistas e detalhes que permanecerão eternamente desconhecidos. Às vezes penso nisso e me perco por alguns minutos

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Frendship with Amanda

Dizem que amor é sempre brando, macio como nuvem ao amanhecer. Mas o que temos é trovão trocando farpas, é tempestade que insiste em não ceder. Dizem que amor é feito de calmaria,
mas o nosso laço é furacão. Não tem flores na varanda, mas tem raízes fincadas no chão. Elas são a prova de que, mesmo em solo instável, pode emergir uma relação incomparável. Gritamos, não por raiva, mas por querer ser ouvido, ferimos, não por mal, mas para proteger o que é vivido. E no fim, cansados da guerra travada, voltamos ao riso, prontos pra renascer. Não somos perfeitos, nem queremos ser, só sabemos que aqui é o nosso lugar. Entre gritos, risos e tempestades, sempre voltamos a nos encontrar. O amor por uma pessoa também é isso: encontrar beleza nas rachaduras, e ainda assim chamar de lar. Aos outros, a nossa relação parece estranha, um labirinto ou um enigma, sem razão ou caminho, quem observa de longe não enxerga a montanha que construímos juntos, no silêncio e no destino. Pemanecemos, não porque é fácil, mas porque sabemos, no fundo do peito, que o telhado pode vazar, as paredes podem rachar, mas a casa que temos ainda é lar. E assim seguimos, com baldes e panos, consertando o que dá, deixando o resto pra depois. Porque o amor por uma pessoa também deve incluir isso: aceitar as goteiras de seu telhado, e ainda assim escolher ficar, debaixo do mesmo teto. Brigamos, nos distanciamos, mas sem querer. Cada batalha é um lembrete do quanto ainda queremos entender. No caos, em meio ao grito e ao rancor, escolhemos seguir, mesmo sem saber onde dói a dor. Brigamos, nos afastamos, mas sempre voltamos, porque é no caos que nos encontramos. Nossos corações, que se chocam e se quebram, se refazem, se curam, e se entregam. Nos tornamos mais fortes, mais próximos, e mais íntimos, laços que a alma tece em ritmos. Um amor que não se ressente, que se acolhe, se escolhe, que se compreende, que juntos um alicerce. E o que sentimos, mesmo sem palavras, é o reflexo de algo mais profundo, que não se vê, mas se sente, um amor que se faz forte no meio do descompasso, no que é imperfeito, mas é eternamente presente. E mesmo nos momentos mais escuros, nos encontramos, iluminados pela certeza de que juntos, somos inteiros. Mesmo nas tempestades, sempre há a promessa do sol, e a certeza de que juntos podemos enfrentar qualquer clima, qualquer adversidade. Justamente nesse mistério que encontramos nossa magia, no jeito único que só nós dois entendemos, forte o suficiente para resistir ao tempo, essa é a nossa verdade. A vontade de cuidar permanece, e nos move, mesmo nas horas de dor, como um farol que nos guia ao amor. Mesmo quando o mundo ao nosso redor treme, sabemos que temos um ao outro para nos sustentar, porque é no perdão, nas pequenas reconciliações, que o nosso amor se renova e cresce, sem parar. Mesmo nos dias mais difíceis, sem desanimar, o amor nos leva a seguir, sempre a caminhar. E o que nos torna indestrutíveis, na verdade, não é a ausência de dificuldades, mas a lealdade. A nossa capacidade de nos curar e abraçar, independente do que aconteça, um ao outro amparar. Não se trata de corações em chama, nem de juras ditas ao luar. É o falar suave que acalma, um olhar que sempre vai se encontrar da maneira mais bela. O tipo de amor que é para sempre, sem cautela. Sentimentos se entrelaçam sem fim, é amizade que faz o mundo, e transforma cada momento em jardim. Perguntam, mas não entendem o segredo, é o carinho que vai além do amor, o medo de perder algo de imensurável valor. Seus pensamentos, sua dor, seus medos e risos não estão à vista, mas são meus quando você escolhe os pronunciar. Presença não é só corpo, é o eco que fica no ar, é a lembrança que acende quando o outro está a milhas a mar. Há outras formas de tocar: um verso, um riso, um suspiro. Há outras formas de amar: um nome escrito no mar, um suspiro compartilhado em segredo, um sorriso que brilha mesmo no medo. Em um falatório que organiza a mente, em um silêncio que cria ambiente, em um gesto simples e a alma a tocar, tudo que se forma um lar, aquela pausa que você pode descansar. Intimidade é isso: um fio invisível que tece, ligando almas, corações, onde o tempo se esquece. E assim, mesmo longe, extremamente presente: na palavra que acolhe,no afeto que aquece a gente. Qualquer um pode dizer que te ama, mas eu? Aaah, eu te poesio!

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Há uma certa grandiosidade trágica em declarar que se morreria por alguém. É uma afirmação que soa a sacrifício final, a coragem absoluta. No entanto, a verdadeira prova do amor talvez não esteja no gesto extremo da morte, mas nos atos modestos e repetidos da vida: Você viveria por mim? Cuidaria de si por mim? Faria as pazes com a existência por minha causa? Destruir é fácil. Qualquer um pode arruinar, abandonar, ferir. A verdadeira arte está na reparação, na paciência, na insistência em permanecer quando tudo em nós pede fuga. O amor, em sua essência, é um convite à vulnerabilidade. Ele nos tira do centro de nosso próprio universo e nos coloca diante de um paradoxo: só encontramos a nós mesmos quando nos esquecemos de nós. As visões narcisistas do amor, aquelas que buscam no outro apenas um espelho, um confirmador de nossas fantasias, são, no fundo, formas sofisticadas de solidão. Quem ama de verdade não está à procura de um admirador, mas de um ser humano completo, com suas falhas e suas dores. Amar é aceitar o risco de ser transformado, de sair do controle. E talvez sejam os solitários os que melhor compreendam isso. Eles passaram tanto tempo observando o amor à distância, estudando seus movimentos como um astrônomo estuda as estrelas, que, quando finalmente amam, o fazem com uma intensidade que os mais sociáveis mal compreendem. Eles sabem que amar é um ato de coragem, não a coragem do heroísmo vazio, mas a coragem de acordar todos os dias e escolher, outra vez, permanecer. No fim, a pergunta que define o amor não é "Você morreria por mim?", mas sim "Você viveria, pacientemente, imperfeitamente, ao meu lado?". E essa é uma pergunta muito mais difícil de responder.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠um dia vamos
colher rosas
e andar no campo

eu sei que vai acontecer
só não sei quando

Inserida por rizdeferelas

⁠fantasmas das avenidas
dos corações partidos
mostrem-me um amor,
um amor no qual eu acredito

Inserida por rizdeferelas

⁠você é uma âncora
e eu estou afundando
por gostar de você

Inserida por rizdeferelas

⁠a estrela mais distante do universo
é a estrela na qual eu mais penso

Inserida por rizdeferelas

⁠tão bom em encaixar
peças e consertar engrenagens
resta consertar seu
próprio coração

Inserida por rizdeferelas

⁠É uma alegria ler um poema, sim, mas quem o lê com verdade sabe que por trás de cada verso há um abismo. O poeta canta porque não pode calar a dor; ri, porque não suporta chorar sempre. A sua alma criativa é um reflexo da crise, um espelho partido que devolve a luz em estilhaços de beleza. Que importa que o poema brilhe, se foi forjado nas trevas? Que importa que a palavra dance, se quem a escreveu mal se sustenta em pé? A obra é a fuga, o grito abafado, o sorriso que se desfaz no rosto antes de chegar aos olhos. Lemos e sentimos o êxtase da criação, mas esquecemos que o criador muitas vezes se consumia na chama que nos aquece. A arte é o suicídio adiado, o último suspiro antes do naufrágio. E, no entanto, quanta luz brota dessa escuridão! O poema é alegre porque a tristeza, quando pura, já não sabe nomear-se. E nós, leitores ingênuos, bebemos do veneno como se fosse mel, sem perceber que a doçura vem do mesmo fruto que envenenou o poeta. Mas não importa. A obra está acima do autor, e a beleza sobrevive ao caos que a gerou. Ler um poema é conversar com um fantasma que ainda não sabe que está morto, e, nesse diálogo, ambos, vivo e espectro, encontram uma paz que a vida lhes negou.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠quando o sol se puser em seus olhos
eu estarei lá com você

Inserida por rizdeferelas

⁠a mesma força
que faz a galáxia girar
está dentro de nós

Inserida por rizdeferelas

⁠de migalha em migalha
me tornei furacão

Inserida por rizdeferelas

⁠Vivemos sob a sombra de uma vida que nunca chega a começar, perseguindo um ainda não que se desloca infinitamente. A sensação de estar atrasado não é fruto da escassez de tempo, mas da impossibilidade de habitar o presente, sequestrado pelo fantasma das possibilidades não realizadas. A gente vive com a impressão de que está sempre correndo atrás de algo que sequer começou direito. Um atraso crônico para uma vida que nunca nos foi entregue por completo, apenas esboçada, nunca habitada. O sujeito contemporâneo não sofre por falta de liberdade, mas por seu excesso, uma liberdade que se transformou em obrigação de otimizar, experimentar, abraçar infinitos eus potenciais. O problema não é a quantidade de opções, mas a crença de que precisamos experimentar todas elas para ser felizes. Essa exigência nos fragmenta. Cada possibilidade que se abre exige um eu que se adapte, que performe, que justifique. Estamos esgotados não pela escassez, mas pela abundância. A ilusão da autonomia absoluta esconde uma verdade mais cruel: escolher não é sobre ganhar, mas sobre perder. Cada decisão é um luto pelas vidas alternativas que não serão vividas. Escolher não é decidir o que se quer, é aceitar o que se vai deixar para trás. É reconhecer que cada caminho traçado é um adeus silencioso às paisagens não percorridas. Mas estamos nos tornando incapazes de dizer esse adeus. Temos medo de fechar portas. Só que quem vive tentando manter tudo aberto, não entra de verdade em lugar nenhum. A multiplicidade de opções não nos liberta; nos paralisa. O menu infinito não amplia a existência, mas a esvazia. Por trás do fetiche pela experimentação total, há um pavor mudo ao compromisso, à irreversibilidade da escolha. Tem algo em nós que desejaria não decidir, como se a não-escolha nos protegesse da dor do arrependimento. Mas isso vai nos matando aos poucos, com uma overdose silenciosa de tudo. Porque, no fim, o excesso não nutre; entorpece. O neoliberalismo nos vendeu a ficção de que podemos (e devemos) ter tudo, mas a realidade é que a felicidade só emerge quando aceitamos os limites, quando nos permitimos ser finitos. Essa sociedade produz não vencedores, mas perdedores glorificados, indivíduos que interpretam a hesitação como sabedoria e a acumulação de possibilidades como libertação. Mas estamos criando, na verdade, uma geração de perdedores, de pessoas para quem a vida é uma porta fechada. Não por falta de chaves, mas por excesso de entradas possíveis. A overdose de opções é um sintoma da miséria espiritual de nossa época. O arroz com feijão do cotidiano, o ordinário, o repetitivo, nos apavora porque exige entrega, exige que paremos de correr atrás do próximo estímulo. Feche o outro cardápio. É só outra versão do mesmo prato, apresentado com verniz gourmet. No fundo, é a vida pedindo presença. Mas estamos ausentes, de nós, dos outros, do mundo. Quem insiste em manter todas as portas abertas condena-se a ser eterno espectador de si mesmo, um turista da própria existência. Uma vida cheia de possibilidades, mas sem entrega, acaba rasa. A verdadeira liberdade não está em ter infinitos caminhos, mas em caminhar por um deles, e pagar o preço. No fim, quem vence não é quem tem mais opções, mas quem consegue escolher... e bancar essa escolha.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠eternas luzes do norte,
onde está meu coração

Inserida por rizdeferelas

⁠*O coração que ama e não é amado*

Sofre, geme e chora
O coração que ama e não é amado
Vive sozinho e amargurado
Abandonado pelo seu amor, peregrino e sofredor
Sentindo sempre uma grande dor.

Dor que só é aliviada com uma linda canção
Canção que vai ao íntimo do coração
Tirando toda a tristeza
Trazendo de volta a beleza
E a paz a este pobre coração.

Coração que um dia já sofreu
E que bastante viveu
Amando e não sendo amado
Sofrendo e sendo humilhado
Vivendo como o culpado de viver nesta solidão.

Mas o verdadeiro culpado
Foi aquele amor do passado
Este sim, deveria ser condenado e maltratado
Por quem tanto ele humilhou
E também maltratou
Para saber como é doloroso
Sofrer por um grande amor.

Inserida por marilia_lima_4

⁠Sempre quis beijar a boca de uma professora de latim
para saber o sabor que tem uma língua morta

Inserida por joaquimcesario

⁠Vou pintar de azul o céu da noite
para passar um dia inteiro acordado

Inserida por joaquimcesario

⁠"Você não veio ao mundo apenas para existir, mas para expandir."

Inserida por thiago_sousa_6

⁠"A verdadeira riqueza está em cada despertar da consciência, não nas cifras acumuladas."

Inserida por thiago_sousa_6

⁠"Libertar a mente é abrir a porta da alma para horizontes infinitos."

Inserida por thiago_sousa_6

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