Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura

⁠Turbulentos, débeis e dilacerantes
estes momentos que vivemos,
cuja dor, nos sonega este sol
que se veste deste inverno,
tardio em retirar-se, resoluto
em permanecer, na expressão sôfrega
das nossas almas apoquentadas
por este vírus.
Visto-me de silêncio, para agasalhar
as palavras que guardo, para que não morram
e arranco à memória alguns sorrisos,
para enfeitar os dias desta aflição.
Há choro na voz da esperança,
morte a circundar-nos, pelos soluços
que nos invadem, nestes resquícios cancelados.
Bebo a água de todas as dores
e fervo uma oração de ventre rasgado,
abandonada aos teus pés Senhor.
Desço às águas tranquilas, que nascem
na claridade dos dias, na quietude
do sopro matinal e abandono-me
inundada pela Tua Luz.
Permaneço aonde os passos caminham
em compasso, na mesma direção,
acompanhando todo o batuque do ritmo
desta vertente sintonia.
Adormeço a dor do peito, limpo a chuva
de todas as lágrimas caídas no chão da alma,
para renascer no corpo de uma flor cujo viço
revigora e me presenteia a vida com o milagre
de todas as esperas.
E para sempre haverá de renascer na bravura dos dias
um eco de esperança que permanecerá em uníssono
no imprevisto e todo o nosso existir.

Alice Vaz De Barros

⁠Somos um mundo em dor,
um país em sofrimento.
Somos amor e liberdade,
somos a força da união
dentro da raiz do amor
vestida de esperança.

⁠Sinto a voz do egoísmo desenhada
nos umbrais das janelas dos olhos,
Vontades insanas que prevalecem
no arrepio da ignorância, prepotência
e vazio na arrogância das palavras dos dias.
Depois da insubordinação dos dias
de Dezembro, trago o luto a gritar-me
por dentro, vagueio pelo pensamento
das gentes, e amordaço vontades negligentes.
Olhos tristes, saudosos e vazios, buscam apenas
um toque no fluir das palavras, que substituam
gestos de amor não adiados.
Veste-se a pele dos dias num abraço longínquo
que sacia a alma neste agasalho dos sentidos,
em dedicação, conforto, cuidado e consciência.
O amor, este doce agasalho que cresce e alimenta
de sensibilidade os dias.
A ternura verte alinhada na espera, nesta respiração
ofegante, neste peito que dilata quimeras
e sorrisos com as vestes da esperança.
Estendo a esperança, no lençol de todos os rios,
para tocar as almas sem nome que passam,
e apenas deixo no umbral da porta da minha alma,
as palavras que me trespassam...
Abraço a tua e a minha vida, em consciência.

Alice Vaz De Barros

⁠O universo só faz sentido se existir as pessoas que amamos

Que seja dado ao réu, o amplo direito
de defesa e do contraditório, e que o pendão altruísta da justiça, seja manifestado pelo
peso e medida, do necessário rigor da lei.⁠

⁠E importante saber interpretar as entrelinhas pois, são elas que fornecem a verdadeira realidade do mundo. As linhas gerais fornecem uma visão embaçada sobre a realidade.

⁠Distanciamento
A pior de todas as partidas
Não é aquela que parte para outro plano.
A pior de todas as partidas
Sem dúvida é quando alguém deixa-te para trás!
Segue outro caminho!
Na distância mesmo que a pessoa nunca.
Soube, você viu a partida.
Viu quando subiu no caminhão.
Viu quando foi embora.
Não podia fazer nada a não ser olhar.
Tem partidas que ninguém entende.
O porque a pessoa vai embora.
É mesmo com anos e anos.
A vida faz lembrar, nada nem ninguém.
Faz esquecer um grande sentimento!

⁠⁠A pessoa vai embora!
Deixa um vazio que mesmo com passar do tempo.
Não tem preenchimento
A vida segue,
mas a saudade fica!
Shirlei Miriam de Souza

⁠Hoje acordei filosofando
No meio do caminho
romantizei a vida!
Quem dera, que os
sonhos fossem reais.
O mundo poderia ser igual.
Mas a minha vida seria sem igual!

⁠O mundo da volta quando você depara com o inevitável.
O que fazer?
Não, a nada fazer a não ser esperar os próximos capítulos.
A vida nos surpreende!

⁠ ⁠Não importa se você é de "direita" ou de "esquerda", não importa se você gosta de política ou é um fiel militante da mesma, não importa se você é cristão, católico, ateu ou algum religioso qualquer. Importa sim o seu caráter, o seu desejo de ajudar os mais pobres, os doentes, os carentes e os injustiçados,
Esta é a verdadeira política, a verdadeira religião, a verdadeira filosofia, a verdadeira e pura verdade. Brigas e discussões políticas, filosóficas e/ou religiosas, não levam a nada, é um desperdício, uma perda de tempo e uma tolice.

⁠Talvez não tenham reparado, mas ao olhar minha temiline descobri que o focebook está excluindo quase tudo que compartilho e deixando apenas de uns 20 dias prá cá. O que sobram são apenas os meus comentários e a publicação evapora sem deixar rastros.

⁠O pior castigo para um sujeito vaidoso é ser ele tantos homens num só, e tão poucos o quererem por perto.

⁠Me alegro, pois o que está em mim é muito maior do que todos os problemas. Afinal, tudo passa!
Um dia, até eu passarei!
Tudo é vaidade, aqui tudo tem validade!

⁠GÊNESIS - UM SINAL?

A devassidão se alastrou na face Terra. Esqueceu-se do criador.
Deus passou a ser deboche por muitos, ofendido e menosprezado sua própria existência e toda sua criação, Família, Costumes e Fé, mais uma vez desapareceram dos homens.

Uma força maligna se implantou, tomando conta de todos, sem que percebessem, corrupção, roubos, prostituição até com crianças, drogas e tantos outros crimes se tornaram uma rotina aceita por muitos, renegando aqueles que se opunham a tudo isso.

Quando vamos conseguir ver a sociedade em que nos tornamos?

GÊNESIS é hoje a única novela em nosso país. Um mero acaso ou um sinal para refletir se é isso mesmo que queremos para nossas vidas, ou será que devemos novamente nos encontramos com Deus?

⁠Assim eu fui criado, se estivesse com bermuda ou camiseta, nem perto eu chegava do que era sagrado...

Com boné, nem pensar, pois seria um absurdo entrar na Igreja assim para rezar...

Uma reverência eu fazia, me curvava com respeito e devoção, mostrava apenas meu olhar, isso quando não me lembrava de alguma oração...

Tempos de fé e de emoção, de pedir a benção ao Padre, de dar valor em receber a Santa Comunhão...

Ao passar em frente a uma bela Igreja, em sinal de respeito, fazia um poderoso sinal com a minha mão, pensando em Cristo e em seu sagrado manto, em formato de Cruz: Pai, Filho e Espírito Santo.

⁠Honramos os mortos contando histórias e mantendo vivo o “wailua” deles, o espírito deles, com “aloha”.

⁠Quando o sol se pôs e a chuva caiu, fomos abrindo caminho.

⁠Nós vivemos o “aloha”. “Aloha” é como nos tratamos, como ajudamos os outros, como sabemos qual deve ser nosso lugar nesta vida.

⁠Ele está morto. E os mortos não são donos de nada.