Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura
Pensamentos
Meus pensamentos, minhas sensações, meus sentimentos.
Que em meu Ser, afloram e se proliferam.
São ávidos por liberdade, pois quando se aprisiono um ou outro.
Estes apodrecem e causam-me envenenamento.
E são essas dores angustiantes causadas pelo envenenamento.
Que me lanço à escrita, “Ela” que é o antídoto do veneno.
Meu punho e minha caneta tornam-se instrumento dessa “Cura”.
E através de minha escrita, curo-me e liberto todos os “moribundos” de suas senzalas.
Revitalizo e os torno “Vivos” em linhas de páginas.
Que podem até, nunca virem a ser lidas.
Mas ainda assim serão livres e vivas.
A Jornada
(Um micro-conto surreal)
Empreendi uma jornada.
Uma jornada para dentro de mim mesmo.
Uma jornada para conhecer meu Ser.
Quando entrei em Mim, arrepiei-me.
Não sabia que Eu era tão sombrio.
Escuro, cheio de corredores e portas.
Estátuas... Ruídos... Vultos.
Que isso? Um choro?
Espiono por detrás de uma pilastra.
E eis que Me vejo sentado, abraçado aos joelhos, chorando convulsivamente entre soluços.
Não sabia por que, não me lembrava daquela cena.
Olhei por mais um tempo, me comovi.
Continuei andando, vez por outra me assustava com os ruídos e os vultos que eram constantes.
Meio perdido neste labirinto de Mim mesmo.
Ouvi gargalhadas... algazarra...pilhérias...
Muito curioso fui observar o que era.
Em uma sala pequena e abafada, com um ar avermelhado e opaco.
Estava Eu, a inebriar-me com cânhamo e muito vinho.
Rodeado de mulheres despudoradas e devassas.
Promiscuidade... inferninho...ebriedade...
Fiquei com asco de Mim mesmo, sai correndo.
Correndo...correndo...corren...
Parei, estava cansado, sentei-me num canto.
Que como tudo por aqui, também é escuro
Cochilei, fui desperto por umas batidas violentas.
Fui procurar de onde viam, viam de perto.
Aproximei-me, as batida se intensificaram.
E Eu com muito medo perguntei:
Quem está ai dentro?
- Me solta!!! Me solta!!! Me solta!!!
- Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!!
- Ninguém Me entende??? Só quero Ser livre!!!
Reconheci-me de imediato, em um dos meus piores momentos.
Não, Eu não queria ficar ali, sai correndo novamente.
Fugindo de Mim mesmo dentro de Mim mesmo.
Quando parei de correr, percebi que estava em um lugar diferente.
Havia uma tênue luz de tons lilases, e o ar cheirava a jasmim.
Até que em fim! Um lugar que não seja tão sombrio.
De repente, ouço vozes, elas discutem.
Fiquei escondido em um canto, só a observar.
Era um casal, espera ai!!! Sou EU e Ela!!!
- Não, não dá mais Guto!!!
- Por que não???
- Você é muito confuso, tem muitos altos e baixos, hora está deprimido hora está eufórico!!!
- Mas você sabe que não é culpa Minha, é culpa da Bipolaridade!!!
- E não é só isso, você com esse negócio de Espiritualidade, de Intelectualismo, sem falar que você vive Filosofando e fazendo Poesias, você vive no Mundo da Lua não no Mundo Real, pra mim chega, eu não quero esta Vida para mim!!!
- Mas, mas como, você sempre gostou do Meu jeito!!!
- Pode ser que no inicio sim, mas cansei, para você tudo é motivo para Filosofar... Blá..Blá...Blá...chega eu quero é vida “Real”, Adeus, não me procure que não vou te atender!!!
E Eu ali observando, de repente as nuances lilases sumiram dando lugar as mais densas trevas, e o aroma de jasmim deu lugar a um cheiro putrefato.
Fiquei triste, melancólico, sai dali me arrastando ouvindo os ecos de Meu próprio choro.
Andei... andei...and...Por dentro de Mim mesmo, uma Jornada.
Andando pelos corredores, me deparei com algo que Eu lembrava mas não queria lembrar.
Eu estava sozinho em um quarto, com uma idéia fixa, “Vou me matar”.
Sim, Eu me lembro bem, esta idéia fixa e meio litro de soda cáustica.
Em um impulso irrefletido... Glup...Glup...Glup...foi-se a soda cáustica.
Vômito, estava vomitando a Mim Mesmo, Minha carne, Meu sangue.
Queimava, ardia, arrependera-se, mas é tarde, vai morrer!!!
Não, lembro-me de ter sido socorrido a tempo.
Fui salvo por cinco minutos, cinco minutos me separaram da Morte.
Basta, não quero mais lembrar, isto é passado!!!
Continuei minha viagem pelos corredores.
Acho que vaguei por horas Me explorando.
Quando cheguei a determinado lugar, percebi uma luz alaranjada.
Segui em direção luz, que aumentava de intensidade de acordo com minha aproximação.
Cheguei ao que me pareceu ser uma câmara, estava toda iluminada de luz laranja.
De repente, tudo virou Fogo, Fogo vivo.
E o Fogo falou:
- Gutemberg ouça-me!!!
Neste momento entrei em pânico, ajoelhei-me, prostrei-me ao chão
- Eis-me aqui Meu Senhor!!!
Sua voz tinha a potência de um trovão, era com o rolar de mil cachoeiras
- Entre em Mim, que sou Fogo Consumidor
Mais que depressa obedeci, levantei-me e entrei no Fogo, enquanto estava ali, sendo consumido pelo Fogo, Ele dizia:
- Eu sou o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim... Eu sou o Verbo Divino, eu sou a Palavra, por meio de Mim é que fostes criado, e saiba que és conhecido desde o ventre de sua Mãe, agora seja consumido pelo Fogo de Ruach HaKodesh e renasça, renasça para uma vida nova, tiveste coragem para se aventurar em você Mesmo, mas há muito mais a ser desvelado, por hora basta, já encontraste-me, Tu me aceitas???
- Oh, sim Meu Senhor eu o aceito de todo Meu Coração!!!
- Então vá, endireite tuas veredas e Nunca se esqueça de quem sou!!!
- Eu Sou o Que Sou...
...YESHUA HÁ MASHIACH...
O unigênito de...
...YHWH ELOHIM SABAOTH ...
Medo de Mim mesmo???
(Um micro-conto surrealista.)
Estranha sensação de estar andando por horas a fio, sem perceber paisagem alguma. Não havia nada. Não há nada para ser visto?
Que estranho!!!
E repentinamente o tudo se faz.
O ar é pesado, o céu num misto surreal de cinza e laranja, e a frente um sem fim por caminho. Andando, andando, andan...
Uma pedra? É sim, é a minha pedra. Corro em sua direção, quero descansar na pedra. Aquela que fica no meio do caminho....
Sentei, agora estou seguro, protegido. Mas do que mesmo? Também não sei. Ah deixa pra lá, OK?
De repente a pedra se agiganta, monte, montanha. Agora estreita-se, e ergue-se tal qual um obelisco e sobe aos céus tal qual a Torre de Babel (Babel= Rebelião). Eu aqui de cima vejo tudo, vejo abismos colossais. Não, não são abismos, não passam de rachaduras no solo, meras ranhuras no solo árido. Rios, é isso são rios, olhe os corpos em curso. Corpos de que mesmo? Tanto faz, são só invólucros, apenas casulos de algo maior. Ou será que não? Hum?
O que? Eu falando? Ah sim, as estrelas, são realmente belas. Quais? As do mar? Ou as do firmamento? Que diferença faz? Se Eu quiser alcançar as do mar, lanço-me ao profundo mergulho. Se for as do firmamento lanço-me ao destemido vôo. De qualquer forma será uma bela experiência.
Este céu, este céu me amedronta, me oprime, mas também me conforta, me acolhe, gosto de estar sozinho, perdi o medo e o vento quente é gostoso.
Eu não estou bem, acho que estou alucinando!
Surgem três luzes piscantes, inicialmente muito tênues, mas logo se firmam, e começam a se movimentarem freneticamente no céu alaranjado.
O medo voltou, quero correr, mas para onde, minha pedra me traiu se Eu me mexer caio em queda sem fim...
As luzes! Elas pararam, agora rolam sobre si transformando-se, de círculos pequenos em linhas horizontais e paralelas, duas em cima lado a lado e uma logo abaixo.
Três riscos no céu, que se abrem e rasgam o firmamento. Os dois de cima assumem formas de olhos, gigantescos olhos. O de baixo assume a forma de uma boca que acompanha a proporção dos olhos, não ouso me mover, não consigo nem respirar, não tenho noção de mais nada, nem sei se estou vivo. Que horror!!!
Encarando esses olhos que me encaravam, Dês’javu. Sim Eu os conheço, são os meus olhos, meu olhar. Minha cabeça gira, estou tão confuso, onde estou mesmo?
- O que teme tanto homenzinho tolo?
A bocarra falou, e falou num coro de três vozes em uníssono. Uma grave e profunda, gutural, uma suave e aveludada, a última seca, metálica e gelada. Três vozes em uma só voz que saia de uma boca que percebi ser a minha boca. E repetiu a pergunta, tirando-me dos devaneios e me assustando novamente.
- O que teme tanto homenzinho tolo?
- Você, eu temo você, não sei o que é e me assusta.
- A sua ignorância o faz temer a si mesmo.
- Como posso temer a mim mesmo?
- Pois ainda não percebeu que sou você?
Quero acordar, me tirem daqui, estou ficando louco. E ainda não dá para fugir. Sumiu? A pedra sumiu, caindo,caindo, cain...
Minha feição voltara a ser riscos, que voltaram a ser círculos luminosos, que acompanhavam minha vertiginosa queda, em um espiral de luzes e Eu em seu centro.
Senti um impacto, mas não doeu, acho que nem senti, apenas percebi.
Levanto-me e procuro-me, as luzes sumiram. Sem roupas? Que vergonha! Estou nu! As luzes voltaram, surgem a minha frente, do nada, uma bem a minha frente, uma a minha direita e uma a minha esquerda. Tomam formas humanas, e atrás deles tronos formam-se a partir do solo.
Sentam-se, e de cabeças baixas permanecem. Eles vestem apenas uma túnica negra que lhes cobrem por inteiro.
Não conseguia ver seus rostos, nem seus gestos, pois não se moviam.
Toda essa situação continuava a ser assustadora, não havia nada entre nós a não ser o vazio, não saberia dizer se Eu estava de cabeça para cima ou para baixo, e essa situação causava-me caos. Por quê? Por que causa confusão e angústia viver uma situação onde não conseguimos nos situarmos nem ter certeza de nossa posição!
- Ouça-nos.
E mais uma vez sou tirado de meus devaneios com susto. A voz que havia falado era diferente, era uma única, era a mais grave e profunda, nesse momento quase soou paternalmente.
- Ouça-nos e guarde-nos.
A voz pertencia ao ser que estava a minha frente, sim, era a minha voz que eu ouvia, sim era a minha voz mesmo, mas bem diferente.
- Ouça-nos e guarde-nos, você precisa entender que....
- Acorda!!! Guto!!! Acorda!!!
- Hã, o que foi, o que aconteceu???
- Você desmaiou e ficou um tempão desacordado.
- Mas, mas e agora!!! Como vou saber o que Ele ia-me dizer?
- Ele? Ele quem? Será que você bateu a cabeça ao cair?
- Quer saber??? Deixa para lá você não entenderia nem acreditaria!!!
São tantas as coisas q passam nessa vida, mas o que nunca passará serão as recordações, as palavras ditas, não ditas, os sorrisos trocados, a companhia.. Somos no fim de tudo parte da mesma essência, filho do mesmo Pai, por vezes, não temos os mesmos defeitos, mas certamente cheios de outros.Embora todos com os mesmos objetivos... Alcançar a felicidade plena. Rá de Oliveira
Se por vezes falassemos a metade das coisas boas que sentimos, teríamos pessoas melhores a nossa volta. Rá de Oliveira
As vezes só é preciso mudar o foco, mesmo que seja seguir na mesma direçao. Pois, o importante não é o caminho traçado, mas sim o caminho andado. Rá de Oliveira
A maior parte do mundo buscar compreender o que é amor, mas pouco se preocupa em como transmiti-lo. Rá de Oliveira
O sorriso é como o espirro, involuntário e contagioso! Por isso, sorrie e contamine todos a sua volta.Rá de Oliveira
Se reservássemos apenas 15 minutos de nosso dia para nós mesmos, talvez compreenderíamos coisas que a nossa mente reluta em nos dizer! Rá de Oliveira
Enquanto idealizarmos a ânsia de acertar, seremos escravos de nossos próprios pensamentos. É por isso, que cada passo certo que damos, serão sempre transformados em suspiros de um grande alívio. O Acerto está na leveza e na simplicidade de andar. Rá de Oliveira
As vezes as pessoas se enganam comigo, elas pensam que sou aquela pessoa que conta tudo pros outros, q pessoa que realmente se abre com os outros, eu prefiro me expressar aqui com as palavra do que com as pessoas. O tempo passa e as pessoas não vão te entender, as pessoas acham que eu não cresci, não percebem que não sou mais uma criança e que os meus problemas não são mais aquelas briguinhas com as amiguinhas, nem aquele tombo que levei brincando. As coisas mudaram, o tempo passou e eu não sou mais a menininha que todos mandavam e que não sabia dizer não as pessoas. Ninguém nota que preciso de um pouco de liberdade, preciso de privacidade e há coisas que passam em minha vida, que ninguém precisa saber, eu só quero aquele abraço apertado e nada mais, não gosto que me julguem, ninguém é melhor que eu para me julgar. Se me perguntar algo e eu não responder não significa que quero esconder isso, mais as vezes falar nesse assunto não me faz bem. Ouça o que eu disser mais quando eu disser que acabou não insista, pois, eu não direi mais nem uma palavra, isso pode te magoar, mais assim será. E ficaria feliz se todos compreendessem a minha decisão de me calar. pense bem ;)
Quando penso, lembro do que perdi
Do que nem cheguei a ter
De tudo aquilo que por medo
não tentei
Arrepender - me de nada vai adiantar
Agora o que me resta
É olhar para frente
Fingir que estou feliz
da maneira que deixei minha vida
Fingir que não tenho passado
Esquecer de tudo
e de todos que decidiram sair da minha vida!
A vingança de um artista que sente dor
Manifesta-se no desejo de construir,
Afirmando ter aquilo do que não é detentor,
Simplesmente para em meio às suas lágrimas fazer alguém sorrir.
Eduardo de Paula Barreto
Eu vou te encontrar!
Você pode correr, tentar se esconder, fugir pra qualquer lugar do mundo, pode ser milionário ou pobre, mas eu vou chegar até você.
E eu pego todos, não só as pessoas, mas tudo.
Alguns eu pego logo que nascem, e outros até antes de nascer, pode ser de qualquer idade, de 0 a 100 anos ou até mais, e ninguém no mundo escapa de mim.
Não sei quando, e nem você sabe, mas um dia vamos nos encontrar, pode ser daqui a 1 minuto ou daqui a 70 anos, pra mim não importa, o que importa é que ningém no mundo deixa de me encontrar!
Vim deixar marcado o nosso encontro, só não sei o dia, nem o ano e nem o horário.
Eu sou a morte.
Até o nosso próximo encontro!
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